ASICS lança GEL-Resolution 9, modelo para a prática de tênis, com alta tecnologia e foco na estabilidade

ASICS apresenta o GEL-RESOLUTION™ 9, nona versão do modelo criado especificamente para prática de tênis e que já está disponível no Brasil. Redesenhado e aprimorado para oferecer uma experiência de melhor estabilidade e conforto com alta tecnologia, apresenta a atualização da tecnologia DYNAWALL™ – que oferece capacidade de proporcionar uma melhor frenagem – fazendo com que ofereça 4,4% a mais de força de frenagem dinâmica do que o modelo anterior, permitindo passos dinâmicos e recuperação mais rápida ao longo da linha de base. 

Além disso, a presença do DYNAWALL™ na entressola que agora vai até o calcanhar, permite dar mais estabilidade em movimentos laterais, e combinada com a sola externa com maior área de contato com o piso, também ajuda a fornecer aterrissagens mais estáveis.  

“O GEL-RESOLUTION™ 9 é o nosso principal modelo para a prática de tênis e não lançávamos uma nova versão desde 2020, quando iniciamos diversos testes e pesquisas no ASICS Institute of Sports Science (ISS), no Japão, para que as diferenças fossem realmente impactantes. Hoje, nossos principais atletas de tênis usam esse modelo, então nosso compromisso é de sempre desenvolver novas versões que deem segurança para eles no jogo, por isso focamos na estabilidade. É um tênis utilizado pelos profissionais, que os amadores também podem aproveitar os benefícios”, explica Daniel Costa, diretor de produtos e inovação ASICS na América Latina. 

Entre outras tecnologias que se destacam estão a sola com maior área de contato, o DYNAWRAP™ nos ilhós que foi estrategicamente recriado para proporcionar um melhor ajuste ao pé durante os movimentos, contribuindo principalmente nos momentos de transições rápidas; o solado em AHARPLUS™ e na ponta o protetor PGUARD™ proporcionam maior durabilidade; e o cabedal feito em mesh DYNAFIT™ impacta em uma maior respirabilidade. 

Já a tecnologia GEL™ na parte da frente e no calcanhar garante absorção de impacto e uma sensação de passada mais macia. E falando em sustentabilidade, esta versão conta com palmilha produzida com processo de tingimento que reduz o uso de água em aproximadamente 33% e as emissões de carbono em aproximadamente 45%, se comparada às tecnologias de tingimento convencionais. 

O GEL-RESOLUTION™ 9
feminino e masculino já estão disponíveis no e-commerce da ASICS pelo valor de R$ 999,99. 

Instituto Próxima Geração completa quatro anos com 500 crianças atendidas

Com a meta de gerar oportunidades e gerar transformação através do tênis, o Instituto Próxima Geração completa nesta primeira semana de outubro seu quarto ano de atividade como sinônimo de sucesso. Ao longo do período, já atendeu mais de 500 crianças e adolescentes de 8 a 18 anos.

“O propósito tem sido plenamente atingido”, festeja o ex-profissional Mauro Menezes, criador do Instituto. “A auto-estima que o esporte proporciona trouxe benefícios sociais, tanto na quadra, como na escola ou no núcleo famililar. Uma das nossas virtudes foi iniciar o trabalho muito bem estruturados, graças à força do BV, nosso patrocinador desde 2018”.

“Começamos de forma modesta, com 60 alunos, mas sabíamos que o IPG iria crescer continuamente”, avalia Douglas Santana, coordenador técnico. “Um dos marcos foi incluir quatro alunos do IPG no ensino superior, um deles fora do Brasil, no Qatar”.

O programa Próximos Campeões, que enfatiza a prática do tênis como mecanismo de inclusão social, oferece orientações de nutrição e aulas inglês aos alunos, é acompanhado permanentemente por preparador físico e psicóloga, fornece cursos paralelos como arbitragem e encordoamento de raquetes, mas acima de tudo age como pilar à educação, incentivando a presença na escola e a melhoria nos boletins.

“Em 2022, o IPG iniciou um novo desafio, que foi a promoção de torneios de nível future, que são o primeiro degrau do tênis profissional, com o objetivo de facilitar a transição de carreira das novas gerações e, além do sucesso na organização, ainda fomos premiados com os títulos de Mateus Alves em Campos do Jordão e Gabriela Cé no Rio de Janeiro”, conta Menezes.

O Instituto mira expansão para 2023, tanto no alcance do seu projeto social na busca de atingir novas localidades, como na promoção de novos torneios futures.

“Tem sido uma honra apoiar a iniciativa desde a concepção da ideia e é prazeroso ver quatro anos depois o amadurecimento do projeto e a forma com que é gerido e seu impacto gratificante”, afirma Tiago Soares, head de sustentabilidade e marketing do BV. “Que o IPG se torne cada vez mais referência aos projetos que o próprio BV apoia e também a todo o esporte brasileiro. Parabéns ao Mauro Menezes e ao Douglas Santana pela gestão próxima, carinhosa e profissional do projeto”.

O IPG tem sede no Parque dos Príncipes, na Zona Oeste da região metropolitana de São Paulo, e seu projeto social conta com a parceria do banco BV, do Grupo GPS, do Dr. Peanut, de Klabin, de Pátria Investimentos e do Instituto Cyrela, com apoio da Wilson e Double Leal, através da Lei de incentivo ao Esporte, Secretaria Especial do Esporte e Ministério da Cidadania.

Mesmo com situação indefinida, Djokovic aparece como favorito no Aberto da Austrália, ao lado de Medvedev

No calendário do tênis, o Australian Open é o primeiro Grand Slam da temporada. Em 2022, o torneio tem previsão de início para o dia 17 de janeiro, mas uma polêmica chegou antes, com o atual líder do ranking masculino e vencedor das três última edições do torneio, o sérvio Novak Djokovic, impedido de entrar no país por não apresentar às autoridades locais o comprovante vacinal contra a Covid-19. Na internet, o episódio valeu ao tenista um novo apelido: “NoVax” (não à vacina, em tradução livre).

Nesta última segunda-feira (10), o atleta conseguiu a apelação na justiça local que garantiu sua permanência no país, porém o governo australiano ainda pode retirar o pedido e deportar Djoko, impossibilitando de buscar seu décimo título no Aberto da Austrália.

Segundo análise da Betfair, o cenário da probabilidade para vencer o campeonato mudou desde os prognósticos de 1º de dezembro de 2021. Djokovic possuía 40% de chances de conquistar o Grand Slam, já Daniil Medvedev, atual segundo colocado do ranking, estava com 31,3%.

Nesta semana, em meio às indecisões da permanência de Djokovic no torneio, o russo Daniil Medvedev entrou na briga pela conquista Grand Slam ao igualar com Djokovic em 43,3% as de chances de conquistar o Aberto da Austrália. Os tenistas foram finalistas na edição de 2021, e o sérvio levou a melhor sobre o russo, vencendo por 3 sets a 0. Medvedev deu o troco no final do ano, ao vencer o Aberto dos EUA e tirar de Djokovic a chance de conquistar um raríssimo Golden Slam (vencer os quatro maiores torneios do tênis mundial no mesmo ano).

Outros atletas acabaram vendo subir suas chances de vencer o torneio. O alemão Alexander Zverev, número três do mundo, aparecia com 16,7% em dezembro, neste mês subiu para 29,4%. Já Rafael Nadal, subiu de 8,3% para 10% de chance de vencer na Austrália, conclui a análise da Betfair.

Roger Federer, o tenista detentor do recorde de 310 semanas como número um do mundo e seis vezes vencedor do Australian Open, não participará do torneio de abertura da temporada por conta de uma lesão. 

Novak Djokovic é o principal vencedor do torneio australiano com 9 títulos e está na briga com Rafael Nadal e Roger Federer para definir quem encerra a carreira com mais títulos de Grand Slam na história, cada um deles possui 20 conquistas nos quatro principais torneios de tênis do mundo.

Torneio feminino

Naomi Osaka, a primeira japonesa a conquistar um Grand Slam de simples, quer chegar ao tricampeonato após vencer em 2019 e 2021. Ela terá como principais concorrentes a alemã Angelique Kerber, a polonesa Iga Swiatek, a tcheca Karolina Pliskova e, principalmente, a jovem australiana, líder do ranking WTA, Ashleigh Barty.

Jogando em casa, a australiana é a favorita na conquista do Australian Open com 25% de chances segundo a Betfair. Naomi Osaka aparece em segundo com 15,4%, na sequência Iga Swiatek e Garbine Muguruza estão com 7,7% de chances. As irmãs americanas, Serena e Venus Williams estão fora da disputa deste ano por motivos de saúde.

Foto: Tennis Australia

Luisa Stefani ganha premiação do melhor ponto de duplas do ano da WTA

A paulistana Luisa Stefani, número 10 do ranking mundial, ganhou a premiação do melhor ponto de duplas da temporada da WTA, a Associação das Tenistas Profissionais. O ponto escolhido foi durante a disputa no WTA 500 de San Jose, na Califórnia, nos Estados Unidos. Ao lado da canadense Gabriela Dabrowski, Luisa enfrentou a dupla da australiana Ellen Perez e da tcheca Kveta Peschke. A eleição foi feita por votação dos fãs da internet.

“Muito legal essa premiação. Foi um ótimo ponto. Fico feliz que a galera tenha votado em nossa dupla e saber que tenho muitos fãs”, disse Luisa, patrocinada pela Fila, CBT, HEAD, Saddlebrook Academy, Tennis Warehouse e Liga Tênis 10.

Luisa teve um grande ano em 2021, com seu maior título no WTA 1000 de Montreal, no Canadá, vice-campeonato no WTA 1000 de Cincinnati, finais em Miami, Adelaide, Abu Dhabi, San Jose e a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Tóquio, ao lado de Laura Pigossi. Ainda fez semifinal no US Open, onde precisou abandonar após lesão no joelho, rompendo o ligamento cruzado anterior, o qual vem tratando desde o começo de setembro e passou por uma cirurgia no fim daquele mês.

Resultados em 2021: (59 jogos – 40 vitórias)– semifinalista : US Open (Grand Slam) – com Gabriela Dabrowski
– vice-campeã : WTA 1000 Cincinnati – com Gabriela Dabrowski
– campeã : WTA 1000 Montreal – com Gabriela Dabrowski
– vice-campeã : WTA 500 San Jose (EUA) – com Gabriela Dabrowski
– Medalha de bronze : Jogos de Tóquio – com Laura Pigossi
– vice-campeã : WTA 1000 de Miami – com Hayley Carter
– vice-campeã : WTA 500 de Adelaide – com Hayley Carter
– vice-campeã : WTA 500 de Abu Dhabi – com Hayley Carter

Copa dos Projetos Sociais tem etapa final em São Paulo

Com apoio da Confederação Brasileira e  pontos válidos pelo ranking paulista e UTR (Universal Tennis Rating), algumas das principais entidades que usam o tênis em seus projetos sociais irão promover a etapa final de sua Copa a partir desta segunda-feira.

O Projeto Bola Dentro, sediado no Parque Villa-Lobos, na zona Oeste de São Paulo, será o promotor do torneio, que é dedicado exclusivamente a estudantes participantes de projetos sociais,bem como boleiros, rebatedores de bola e auxiliares de professores.  

A Copa Entre Projetos Sociais oferecerá à entidade campeã o Troféu Mário Covas. Os jogos serão disputados em duas quadras e seguirão diariamente até 17 de dezembro, com rodadas entre 8 e 17 horas.

Além do Bola Dentro (unidades Parque Villa-Lobos e Parque Gabriel Chucre), participam Instituto Ace para a Vida, Instituto Primeiro Serviço, Projeto Play Tennis e Instituto Próxima Geração, totalizando 110 inscritos. Serão disputadas as categorias de 11, 12, 14, 16, 18 e 19-29 anos, masculino e feminino.

No dia 3 de dezembro de 2000, há 21 anos, Guga vencia Agassi pra conquistar a Masters Cup e se tornar nº 1 do mundo

Brasileiro é o primeiro vencedor da Corrida dos Campeões

Guga acabou com a hegemonia dos norte-americanos, que desde 92, terminavam o ano como número um do mundo

Gustavo “Guga” Kuerten entrou para história mais uma vez, neste domingo, ao conquistar a Copa do Mundo de Tênis, a Masters Cup, em Lisboa, derrotando o norte-americano Andre Agassi, por 3 sets a 0, parciais de 6/4 6/4 6/4, em 2h06min de jogo. Com a vitória, Guga tornou-se o primeiro brasileiro a terminar o ano como número um do mundo, e além disso é agora o primeiro jogador da história e vencer a Corrida dos Campeões.

Tranquilo, como acordou neste domingo, Guga entrou na quadra central do Pavilhão Atlântico, sem parecer que o jogo valia o título de campeão do mundo e de número um também. Logo no primeiro game quebrou o saque de Andre Agassi, ex-número um do mundo, campeão do Grand Slam e campeão deste torneio em 1990. A vantagem foi suficiente para Guga fechar o primeiro set em 6/4, lutando muito a cada game e salvando break points inúmeras vezes, com aces e jogadas fantásticas. Na segunda série, Guga manteve a mesma calma, vibrando com seus familiares e com a torcida luso-brasileira, que lotava as arquibancadas do Pavilhão. A quebra desta vez veio no quinto game e com um ace, no 5/4 Guga fez 2 sets a 0.

No terceiro e que veio a ser o set decisivo, Guga quase perdeu seu serviço no segundo game, mas conseguiu outra vez se sair de uma situação difícil e no quinto game veio a quebra, que deixaria Guga com vantagem somente precisando controlar os nervos para vencer a partida. Na hora de sacar para o campeonato, Guga não titubeou e com uma bola fora de Agassi comemorou o seu primeiro título em quadra rápida coberta, o seu primeiro título de Campeão do Mundo e a chegada ao topo do ranking.

“Nem posso acreditar no que está acontecendo,” dizia Guga, logo após a vitória. “Se me dissessem, quando o torneio começou e depois ainda de passar aquele aperto no início, que para ser campeão eu teria que vencer o Kafelnikov, o Sampras e o Agassi, em três dias seguidos, não acreditaria. Mas fui indo aos pouquinhos, ganhando jogo por jogo, crescendo na confiança e hoje entrei com tudo na quadra,” contou Guga. “Estou realmente muito feliz. Fechei o meu ano com chave de ouro e terminei, este domingo, uma semana de sonhos.”

O técnico de Guga, Larri Passos, muito emocionado, contou que minutos antes do jogo começar, decidiu com Guga, ir para o ataque. “Optamos por ir para o ataque. Foi uma estratégia de risco, mas que felizmente deu certo. Estou muito contente e emocionado. O Guga realmente mereceu esta vitória, porque ele trabalhou muito para chegar onde chegou. Além disso, tirei um peso das minhas costas, porque fui muito cobrado no início. Agora posso desfrutar e aprendi a aproveitar os bons momentos.”

Logo depois de deixar a quadra, ovacionado pela torcida, em que agradeceu a todos os fãs, familiares, técnico e dedicou o título à mãe Alice Kuerten, Guga se dirigiu ao vestiário, que em Lisboa é pessoal de cada jogador e foi recebido, por amigos mais próximos e familiares, com champagne, caipirinha e um bolo com formato de número 1. “É estranho, realmente não acreditava que poderia ser número um. Talvez isso tenha sido bom, porque não me pressionei e quando entrei em quadra, estava muito tranquilo, como se fosse um jogo estadual. Foi um ano de muito sucesso para mim, para a ATP, com todo mundo querendo ganhar e depois de vencer o Kafelnikov, o Sampras e o Agassi, acho que realmente mereci ganhar este título. Mas, também, se tivesse perdido e o Safin ficado com o número um, não teria me importado, sei que estaria em boas mãos. O Safin foi a grande estrela desta Corrida e “brigamos” até o último momento para isso acontecer.

É muito grande para mim, é uma sensação indescritível.”

Após comer o bolo, estourar champagne, abraçar os familiares, Guga passou horas na sala de entrevista, atendendo a imprensa do mundo todo, sempre sorridente e exibindo, com orgulho, os seus troféus de campeão do torneio e o de número um do mundo. “Sempre estive na frente, no jogo. Depois de conseguir o break, me soltei e fiquei super motivado. Todo mundo sabe que eu tive problemas físicos e que eu tinha que ganhar da maneira mais rápida possível. Minha cabeça estava funcionando perfeitamente hoje, tudo estava dando certo e eu fiz uma partida incrível. Acho que acordei hoje, realmente para fazer isso. Estou muito orgulhoso de mim mesmo e de ser brasileiro. Tenho certeza que fiz um domingo feliz para todos e para mim. É o dia mais feliz da minha vida,” disse Guga, na coletiva. O brasileiro continuou a entrevista, dizendo que admirava muito Pete Sampras e Andre Agassi, que eles realmente haviam dominado o tênis na última década e o jogador e que terminar o ano desta maneira é incrível, fantástico.

E o jogador, que no passado completou o Grand Slam, ao vencer Roland Garros e terminou 99 como número um do mundo, foi pessoalmente ao vestiário de Guga, cumprimentá-lo e felicitar o técnico Larri Passos, e a família do campeão. “Só queria dizer parabéns ao Guga, pelo excelente ano, pela conquista e nos vemos na Austrália,” despediu-se Agassi.

Guga (Banco do Brasi l/ Diadora/ Head/ Globo.com/ Motorola) agora entra de férias, volta a treinar dentro de duas ou três semanas e inicia a temporada 2001, no Australian Open. “Foi sem dúvida o melhor ano da minha vida. Quero agora comemorar muito com os meus amigos e a minha família. Foi muito importante ter os meus familiares comigo aqui, todos reunidos. Eles me deram muita força a semana toda.”

Juliana Munhoz luta por 3h, mas vitória escapa contra a principal favorita na Copa Feminina de Tênis

A paulista Juliana Munhoz fez “um dos melhores jogos da vida”, como ela mesma definiu, e esteve muito perto de eliminar a principal favorita ao título da Copa Feminina de Tênis nesta sexta-feira. Depois de 3h de partida e seis match-points salvos pela argentina Victoria Bosio, a jovem de 17 anos acabou superada nas quartas de final em Piracicaba, com parciais de 6/4 5/7 7/6(4).

O torneio, que conta com a chancela da Federação Internacional de Tênis (ITF), distribui premiação de US$ 15 mil e dará 10 pontos à campeã. O patrocínio é do Santander Brasil, por meio da Lei Federal de Incentivo ao Esporte da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania.

Última brasileira ainda na disputa, Juliana equilibrou as ações desde o início, mas não teve quebra de saque de vantagem até o fim do segundo set. A argentina esteve a dois pontos da vitória em sets diretos em dois games, antes da reação da paulista. No set decisivo foi Juliana quem abriu vantagem, liderando por 5/2 e criando match-points em três games, em um total de seis oportunidades de fechar o jogo.

“Estou muito feliz com a minha performance, realmente foi acima do que eu estava esperando, um dos melhores jogos da minha vida. Acho que foi muito no detalhe. Eu tive vários match-points, mas não é que eu joguei mal naqueles momentos. Ela jogou muito bem, subiu o nível. Eu fiz tudo que pude, é frustrante não sair com a vitória, mas é uma experiência que eu vou levar”, analisou a paulista.

Este foi apenas o primeiro torneio profissional de Juliana, que no circuito juvenil é a segunda melhor brasileira no ranking da ITF atualmente. A atleta do Instituto Tênis eliminou uma cabeça de chave logo na estreia, somou seu segundo triunfo nas oitavas de final e vai levar o aprendizado desta sexta-feira para a carreira.

“Eu levo muita experiência, aprendizado de como ela lidou com situações adversas e também de como eu consegui lidar. Ela estava sacando em 5/4 no segundo set, 30-0, eu consegui virar e botar muita energia e acho que tudo soma para o aprendizado”, comentou sobre a algoz de 27 anos e 446ª do ranking da WTA.

Com a definição das semifinais, quatro países estarão representados em Piracicaba neste sábado: Argentina, Alemanha, Estados Unidos e Itália. A adversária de Victoria será a alemã Luisa Heide, cabeça 3, que eliminou a norte-americana Madison Bourguignon, por 6/0 6/3. A jogadora de 19 anos vem de um título na Espanha e está à vontade no interior paulista.

“Eu gosto do clima, das quadras, das condições aqui no Brasil. Acho que se encaixam bem com o meu jogo. Estou feliz por alcançar a semifinal, sigo tentando ir jogo a jogo, ganhar o maior número possível de jogos e continuar melhorando para estar pronta para torneios maiores. Eu ganhei o meu último torneio, a semifinal aqui já é um bom resultado também e estou ansiosa (para amanhã)”, afirmou Heide.

Do outro lado da chave, Sabastiani Leon venceu o duelo norte-americano contra Tara Malik, por 6/2 6/3. Sua adversária será a Italiana Miriana Tona, que aplicou duplo 6/1 sobre a chilena Fernanda Astete. A rodada começa às 11h.

PROGRAMAÇÃO DE SÁBADO

Quadra central – 11h

[1] Victoria Bosio (ARG) vs [3] Luisa Heide (ALE)

[4] Sabastiani Leon (EUA) vs Miriana Tona (ITA)

Não antes de 16h

[1] Sabastiani Leon (EUA)/Luisa Heide (ALE) vs [3] Heydi Doldan (PAR)/Susan Doldan (PAR) ou Fernanda Astete (CHI)/Victoria Bosio (ARG)

RESULTADOS DE SEXTA-FEIRA

Quartas de final

[1] Victoria Bosio (ARG) d. [WC] Juliana Munhoz (BRA) 6/4 5/7 7/6(4)

[3] Luisa Heide (ALE) d. [7] Madison Bourguignon (EUA) 6/0 6/3

[4] Sabastiani Leon (EUA) d. [6] Tara Malik (EUA) 6/2 6/3

Miriana Tona (ITA) d. Fernanda Astete (CHI) 6/1 6/1

Duplas – Semifinal

[1] Sabastiani Leon (EUA)/Luisa Heide (ALE) d. [4] Julia Klimovicz (BRA)/Julia Konishi (BRA) 6/3 6/4

Foto: João Pires/Fotojump

IPG completa 3 anos e festeja sucesso do ‘Tênis 360º’

O Instituto Próxima Geração está em festa. Criado no dia 1º de outubro de 2018 pelo ex-profissional Mauro Menezes, o IPG se solidificou em apenas três anos e, através de uma metodologia própria, atinge números relevantes de progresso de seus alunos-atletas nas áreas básicas: esporte, educação e nutrição.

“Começamos o programa Próximos Campeões, que utiliza o tênis como ferramenta de inclusão social, com 64 estudantes e praticamente dobramos de tamanho, já que entramos em 2021 com 120 crianças”, destaca Menezes. “São três anos de uma história linda e de sucesso. Temos uma equipe multidisciplinar fantástica. Além do trabalho especializado de quadra, integramos ao time nutricionista, psicóloga, preparador físico”.

O ‘Tênis 360º’ propõe enxergar a criança não somente na parte técnica e tática, mas olhar também a humana. “Ao longo dos 30 anos de experiência do Mauro e dos três anos do Instituto, desenvolvemos uma metodologia que incentiva a educação, acompanha o histórico escolar, preza a parte nutricional e emocional, ou seja, busca uma visão a longo prazo de cada aluno-atleta”, explica o coordenador Douglas Santana.

O IPG oferece cursos profissionalizantes dentro e fora do tênis, aulas de inglês e até de orientação financeira. “O desafio é fornecer grandes possibilidades e gerar o máximo de oportunidades”, enfatiza Menezes. “Um dos exemplos mais impactantes da filosofia 360 graus foi ver a melhora do índice de massa corporal. Em 2018, 41% das crianças estavam abaixo do desejável, fator que despencou para 12% no ano seguinte e hoje caiu para 5%”.

Superação de desafios
O sucesso do IPG é evidente também com a raquete na mão. “Já conquistamos 200 títulos em nível estadual e nacional pelo grupo de alto rendimento, mas não menos relevante é o fato de que o índice de evasão escolar da nossa garotada é zero ao longo desse tempo todo”, contabiliza Santana.

Uma das integrantes dessa área competitiva é Fernanda Lopes Barbosa, de 14 anos, que começou no educacional sem qualquer histórico anterior com o tênis e subiu rapidamente para o alto rendimento: “Minha mãe trabalhava na lanchonete da academia e eu ficava lá, vendo as pessoas batendo bola. Foi aí que começou o IPG, entrei no grupo de iniciantes e três anos depois me tornei a primeira a evoluir para o alto rendimento”, conta. “Foi uma oportunidade e tanto que mudou minha vida e só posso agradecer a todos que vêm batalhando no Instituto para oferecer isso às crianças”.

Já para Cícera Janaína Silva, que tem dois filhos no Próximos Campeões, o surgimento do Instituto foi valioso por questões médicas. “Foi o tênis, os treinamentos, os exercícios que ajudaram meu filho a se livrar de uma cirurgia na coluna”, revela. “Só a gente sabe como é gratificante uma coisa dessas, a maneira que o tênis e o esporte contribuíram com o tratamento. Sou grata todos os dias pelo trabalho do IPG”.

Entre tanto saldo positivo, o IPG também se tornou apto a trabalhar com as leis de incentivo ao esporte, aumentou a base de apoiadores e se prepara para subir mais um degrau em 2022, na promoção de seu primeiro torneio internacional de nível ITF. “Superamos a pandemia de forma madura e consciente, com muito empenho e compreensão dos alunos e pais, e a retomada dos treinamentos presenciais hoje é um verdadeiro sonho”, afirma Menezes. “Temos de agradecer muito aos nossos patrocinadores e apoiadores, aos amigos pessoais que fazem doação. Vamos jogar, viva o tênis!”

Tiago Soares, Gerente de Marketing e Sustentabilidade do banco BV, cumprimentou o Instituto pela data:  “Em três anos o Próxima Geração realizou diversas ações que impactaram diretamente a vida de centenas de pessoas. Desde as aulas para as crianças até a ajuda no pior momento da pandemia, o banco sempre esteve ao lado do projeto que é um de nossos primeiros parceiros no esporte. É com prazer que vemos Mauro, Douglas e toda equipe prosperarem e completarem essa data marcante. Que venham muitos mais anos pela frente fazendo a diferença na vida das pessoas”.

O Instituto Próxima Geração é um projeto social realizado em parceria com o banco BV, do Grupo GPS e da Klabin, com apoio da Wilson, através da Lei de incentivo ao Esporte, Secretaria Especial do Esporte e Ministério da Cidadania. O site oficial é institutoproximageracao.org.br.

Instituto Guga Kuerten premia pessoas que realizaram ações especiais na pandemia

18ª edição do Prêmio IGK – A Grande Jogada Social ficará na memória de todos que fizeram parte. Em um evento intimista e muito especial, realizado na última semana, na sede do IGK, em Florianópolis, foram conhecidas as cinco histórias, que de alguma forma contribuíram para a transformação da sociedade e levaram o Prêmio. De diferentes cidades catarinenses, personagens únicos trouxeram à tona histórias que fizeram a diferença na pandemia da Covid-19 para encher os olhos de lágrimas e o coração de esperança.

Uma manhã pra ficar na história! Alice Kuerten, presidente do Instituto Guga Kuerten, trouxe no discurso de encerramento a alegria de, em mais um ano, fazer parte desse momento que é tão importante na vida de cada um. “Queremos que ações como essas contaminem outras pessoas a realizarem coisas boas.” finaliza Alice.

Em busca de histórias instigantes e inspiradoras, o IGK atua em 187 municípios e 560 projetos dentro de instituições que atendem pessoas com deficiência. O Instituto mantém o legado oferecendo apoio à 500 crianças/adolescentes em projetos que utilizam o esporte como ferramenta educacional.

Conheça os vencedores da 18ª edição do Prêmio IGK – A Grande Jogada Social:

1 – Pai que pedala 28 km para buscar a lição dos filhos

Personagem: Edenilson Wielgosz

Com os três filhos em casa, devido à pandemia, Edenilson pedala 28 km uma vez por semana em busca das lições escolares dos filhos. Sem acesso à Internet onde moram, a única opção é buscar as atividades pedalando. “Não quero que eles parem de estudar, quero que tenham um futuro bom e por isso faço o que faço.” diz Edenilson. 

2 – Avó aprende a ler com o neto na pandemia por meio de aula virtual

Personagens: Marlene e Eduardo Hinckel

Durante a pandemia, devido às restrições e necessidade de aulas on-line, o neto Eduardo Hinckel, 7 anos, ensina a avó Marlene, 63 anos, a ler e escrever. A alfabetização com amor uniu ainda mais essa família. “Eu estava no fundo do poço, vim lá do interior, de chinelo, trabalhei na lavoura e hoje estou aqui, recebendo esse prêmio. Foi na pandemia que eu me realizei e aprendi aquilo que eu mais queria: escrever e ler. Nunca é tarde para aprender.” comenta Marlene.

3 – Adolescente de SC faz crochê para complementar a renda da família

Personagem: André Luiz Müller

Aos 13 anos de idade, André aprendeu crochê com a avó e a Internet para complementar a renda familiar. “Além de ser uma arte muito bonita, ela é uma terapia, você se desestressa e coloca todo o teu sentimento nela.”, comenta André. Um hobbie que desde o ano passado ajuda a trazer dinheiro para dentro de casa, onde a mãe, Luciane Aparecida Simão, que teve Paralisia Infantil tem dificuldade para conseguir emprego. “Eu sinto muito orgulho do André e tudo que ele faz pela nossa família.” diz Luciane.

4 – Geladeira Solidária

Personagem: Gustavo Aguiar dos Santos

Gustavo, de apenas 7 anos, criou uma geladeira solidária que une quem pode ajudar a quem precisa de ajuda. A geladeira foi instalada às margens da Avenida Getúlio Vargas, em Araranguá. “A melhor parte é sempre de poder ajudar as pessoas.” comenta o pequeno.

5 – Crianças vendem limonada para ajudar hospital de Santa Catarina

Personagens: Alice Weiss e Davi Santana

Duas crianças de apenas 8 anos tiveram a ideia de promover uma ação para ajudar financeiramente o hospital de Campos Novos, no meio-oeste catarinense. Os primos Alice e Davi venderam uma jarra de limonada em 4 horas e destinaram os R$38 arrecadados ao hospital. Mesmo sendo um valor simbólico mostra a grandiosidade da ação dessas crianças.

Torneios profissionais em São Paulo têm inscrições abertas

São Paulo (SP) -Com o impedimento de se realizar torneios internacionais válidos pelo ranking mundial, norma que continua em vigor na Federação Internacional para o Brasil, o Instituto Esperança do Amanhã irá promover dois eventos femininos e um masculino nos meses de julho e agosto para dar ritmo de competição a uma série de jogadores que ainda não conseguiram normalizar seus calendários no exterior.

Cada competição das mulheres dará premiação total de R$ 7.500 e acontecerá nas semanas de 19 a 25 de julho e de 2 a 8 de agosto, com chaves de simples e duplas. Já o torneio dos homens terá premiação de R$ 10 mil e será realizado entre 26 de julho e 1º de agosto, também com chaves de simples e duplas. As inscrições seguem abertas e devem ser feitas no site da Confederação Brasileira de Tênis.

O local dos três torneios será confirmado nos próximos dias, porém por precaução todos eles acontecerão sem a presença de público. Os protocolos de higiene e de prevenção à covid-19 serão respeitados para os tenistas participantes.

“Há uma série de jogadores brasileiros que ainda não conseguiram reativar seus calendários de torneios válidos pelo ranking mundial devido à pandemia e à falta de patrocinadores. Assim, o Instituto acha importante abrir espaço para que eles retomem o melhor o ritmo de competição e também obtenham premiação que ajude na retomada das carreiras”, afirma José Mauro Wasserfirer, diretor dos torneios.

Este série de eventos acompanhará os quatro torneios que a própria Confederação programou para julho, todos eles também voltados para jogadores nacionais.

Foto – divulgação Instituto Esperança do Amanhã