Thiago Wild foi eliminado na primeira rodada do ATP 250 de Metz, na França, torneio que é disputado no piso duro coberto.
Nesta terça-feira, o brasileiro fez um confronto equilibrado diante do italiano Fabio Fognini, que usou bem sua experiência pra salvar set-points e vencer em dois tiebreaks, com parciais de 7/6(3) e 7/6(9).
Com isso, Wild acumula quatro derrotas seguidas no circuito. Além de Metz, ele foi superado na rodada final do quali do ATP 500 da Basiléia, na primeira rodada depois de entrar como lucky-loser e na primeira rodada do quali do Masters 1000 de Paris.
Thiago Wild segue embalado e conquistou neste domingo o seu título de seguido, vencendo o Challenger de Gênova, Itália, torneio que é disputado no saibro.
O brasileiro, que já havia sido campeão do Challenger de Como há alguns dias, venceu na final o local Fabio Fognini, em sets diretos, com parciais de 6/2 e 7/6(3).
Com o resultado, Wild vai subir no ranking e muito provavelmente aparecer nesta segunda-feira como número 76 do mundo, que é sua melhor marca da carreira até o momento, chegando pela primeira vez no top-80 do ranking da ATP.
O tenista brasileiro João Fonseca está na final do US Open juvenil. Com 17 anos recém completados, o carioca derrotou o italiano Federico Cina por 64 36 64 em uma partida que foi interrompida duas vezes por causa do calor e da chuva em Nova York.
Neste sábado ele enfrentará o americano Learner Tien, 13o. no ranking da ITF, pelo título do US Open e também pelo posto de número um do mundo na categoria.
Cinco anos atrás o paranaense Thiago Wild foi campeão juvenil do Grand Slam americano e em 2010 Tiago Fernandes foi campeão do Australian Open junior.
Entre os brasileiros que chegaram ao posto de número um do mundo no juvenil tivemos Tiago Fernandes, no mesmo 2010 e Orlando Luz em 2015.
Seu apelido não é «Guga», mas ele merece ser chamado assim. Thiago Seyboth Wild, um brasileiro de 23 anos, impressionou o estádio principal de Roland Garros na terça-feira ao derrotar um dos maiores nomes do tênis, o russo Daniil Medvedev.
Vinte e seis anos atrás, a caminho de seu inesperado primeiro título do Aberto da França, Gustavo «Guga» Kuerten também enfrentou um Medvedev, o russo Andrei Medvedev, a caminho da Taça dos Mosqueteiros. Kuerten venceu aquela partida das oitavas de final, Seyboth Wild venceu essa partida da primeira rodada. Déjà vu em Paris?
Seyboth Wild, classificado em 172º lugar no ranking mundial, nunca
esteve sequer entre os 100 melhores do mundo, mas sua exibição na
Philippe Chatrier foi a de um jogador entre os dez melhores, exceto em
um momento-chave, quando ele tinha a partida nas mãos para vencê-la mais
facilmente: uma vantagem de um set e uma vantagem de 6-4 no tie break
do segundo set.
Naquele momento, Seyboth errou um forehand no meio da quadra e um smash que deu o set ao número dois do mundo. Mas o brasileiro se recompôs e, em uma tarde levemente quente na primavera parisiense, eliminou o recente campeão do Aberto da Itália por 7-6 (7-5), 6-7 (6-8), 2-6, 6-3 e 6-4 em quatro horas e 15 minutos de jogo eletrizante.
O brasileiro, campeão júnior do US Open em 2018 e campeão do ATP Viña
de Santiago do Chile em 2020, derrotando o norueguês Casper Ruud na
final, é um jogador que vivia na sombra, mas isso não será mais o caso.
Seu tênis impetuoso, porém elegante, sua potência e a exibição que
mostrou na terça-feira o colocarão de volta aos holofotes internacionais
para ouvir a mesma pergunta com frequência: por que ele não está mais
alto no ranking, por que não é um dos principais jogadores do circuito?
Problemas pessoais – um relacionamento tempestuoso com uma
influenciador que incluiu denúncias à polícia – lesões e uma atitude
talvez nem sempre tão profissional pesaram na decolagem do brasileiro,
que, ao vencer o ATP 250 de 2020 no Chile, tornou-se, com o 182º lugar
no ranking mundial, o mais jovem jogador de seu país a triunfar nesse
nível.
Seyboth Wild, que chegou à chave principal do torneio ao vencer três
partidas no qualifying, mostrou no saibro parisiense um saque muito
potente, um forehand furioso com o qual sempre comandou e um backhand de
duas mãos. O festival de golpes brilhantes na quadra central foi uma
reminiscência da descoberta de Kuerten em 1997, exceto pelo detalhe de
que o ex-número um do mundo jogou com um backhand de uma mão.
Qual foi a tática dele hoje, perguntou o ex-tenista francês Fabrice Santoro a Seyboth Wild após a partida.
«Procurar os ângulos, usar meu forehand contra o dele… funcionou
muito bem, heh», disse o brasileiro de 185 centímetros com um sorriso.
«Estou muito feliz com a maneira como estou jogando. Se você trabalha
duro, é recompensado.
Além do fato de ambos terem se livrado de um Medvedev, há outros
paralelos com o avanço de Kuerten em 1997: ambos os jogadores são do sul
do Brasil; Kuerten do estado de Santa Catarina, Seyboth Wild do estado
do Paraná.
Se em 1997, Kuerten era representado pelo peruano Jorge Salkeld, 26 anos depois, Seyboth Wild também está trabalhando com ele.
Essa história da década de 1990 se tornou uma lenda, com Kuerten somando mais dois títulos em Paris e alcançando o topo do ranking em 2000. Seyboth Wild, três anos mais velho do que o Kuerten de 1997, acabou de entrar em ação, mas não há ninguém ou nada que possa lhe tirar a maior alegria de sua carreira.
O Brasil terá três tenistas na chave principal de simples de Roland Garros. Além de Thiago Monteiro e Beatriz Haddad Maia, já garantidos no Grand Slam francês, Thiago Wild conquistou a sua vaga ao passar pelo disputado qualifying.
Nesta sexta-feira ele derrotou o alemão Dominik Koepfer, atual 102 do mundo, por duplo 6/1, para disputar a chave principal em Paris, pela primeira vez na carreira.
O outro Thiago, Monteiro estreará contra o francês Benjamin Bonzi e Bia jogará contra a alemã Tatijana Maria. Wild ainda aguarda o adversário de estreia.
Felipe Meligeni e Laura Pigossi, que chegaram à última fase da classificação em Paris, perderam no 3o. set.
Em sua terceira edição, a Maria Esther Bueno Cup, torneio que reúne oito jovens promissores do tênis brasileiro, está com a lista dos tenistas que disputarão a competição definida. Valendo uma vaga direta na chave principal do Rio Open, o torneio será disputado no Rio de Janeiro Country Club entre os dias 6 e 11 de dezembro. Ingressos gratuitos em quantidade limitada (2 por CPF) estarão disponíveis para o público a partir de 29.11 no www.eventim.com.br/mebcup, para todos os dias da competição.
A Maria Esther Bueno Cup contará com os seguintes tenistas: 1. João Lucas Reis (22 anos, 314º do mundo) 2. Pedro Boscardin Dias (19 anos, 348º) 3. Thiago Wild (22 anos, 372º) 4. Gustavo Heide (20 anos, 420º) 5. Mateus Alves (21 anos, 440º) 6. Eduardo Ribeiro (24 anos, 489º) 7. João Fonseca (16 anos, melhor brasileiro no ranking juvenil) 8. Gustavo Almeida (16 anos, wildcard)
Para
estar elegível à competição, o tenista precisa ter até 24 anos
completos em 31 de dezembro de 2022. O formato da Maria Esther Bueno Cup
consiste em oito tenistas divididos em dois grupos de quatro, como o
ATP Finals e a ATP NextGen. Os dois melhores de cada grupo avançam para a
semifinal, com os vencedores seguindo para a grande decisão.
Nomeada
em homenagem à maior tenista brasileira da história, campeã de 19 Grand
Slams, a Maria Esther Bueno Cup é uma iniciativa do Rio Open para
incentivar a nova geração do tênis nacional. O campeão da competição
recebe um convite na chave principal do ATP 500 brasileiro, enquanto o
vice-campeão se garante no qualifying. O Rio Open acontecerá entre os
dias 18 e 26 de fevereiro no Jockey Club Brasileiro e já tem o número 1
do mundo, Carlos Alcaraz, e o número 3, Casper Ruud, confirmados no
line-up.
CAMPEÕES DA MARIA ESTHER BUENO CUP 2019 – Felipe Meligeni 2018 – Thiago Wild
A Maria Esther Bueno Cup é uma promoção da IMM com realização do ICT.
Está tudo pronto para o início da 12ª edição do Campeonato Internacional de Tênis nas quadras de saibro da Sociedade Hípica de Campinas. A chave de simples foi definida e já reserva um duelo brasileiro logo na primeira rodada. Neste domingo (2), o evento se inicia com disputa do qualifying que reserva seis vagas para o quadro principal. O torneio conta com o patrocínio do Santander Brasil e distribui US$ 53,1 mil em prêmios. A entrada é gratuita ao público.
Como manda a tradição, o ATP Challenger de Campinas testemunhará uma chave equilibrada desde o primeiro dia. O alemão Daniel Altmaier, 96º do ranking da ATP, foi designado como cabeça de chave 1 e estreia contra adversário vindo do quali. Do outro lado, o peruano Juan Pablo Varillas, 100º do mundo e campeão na Hípica em 2019, faz seu primeiro jogo contra o português Gastão Elias, vencedor há cinco temporadas.
Semifinalista em 2020, o campineiro Felipe Meligeni Alves aparece como 6º favorito ao título e estreia diante do italiano Luciano Darderi. O atual 143º do ranking conta com o apoio da torcida na Hípica e tem chances de duelar com o também local Matheus Pucinelli nas oitavas de final.
O jovem de 21 anos estreia contra um qualifier e busca aproveitar o melhor momento de sua carreira. Há uma semana, Matheus foi vice-campeão do Challenger de Braga, em Portugal, e alcançou sua melhor classificação – a de 190º – no ranking da ATP.
Campeão das etapas de Recife e Brasília do Brasil Tennis Classic, em agosto, o gaúcho Eduardo Ribeiro tenta valer seu convite para a chave em Campinas em confronto caseiro com o paranaense Thiago Wild, que também recebeu wild card. Ex-top 110 e campeão do ATP 250 de Santiago há dois anos, Wild vem de ótimo resultado no Challenger de Buenos Aires, onde furou o qualifying e parou nas quartas de final.
Por fim, o experiente Daniel Dutra da Silva, em sua sétima participação em Campinas, duela contra o espanhol Por Martin Tiffon na estreia. Se confirmar na primeira partida, o paulista de 34 anos tem grandes chances de cruzar com Daniel Altmaier, principal favorito, para tentar superar seu melhor resultado na Hípica – as oitavas de final em 2013.
Neste domingo, a partir das 10h (horário de Brasília), o qualifying dá seu pontapé com 12 jogos. O Brasil será representado por 12 jogadores, com destaque para o alagoano José Pereira, em sua sexta participação no ATP Challenger de Campinas, o pernambucano João Lucas Reis e o paulista Mateus Alves, talentos da nova geração do país.
Neste domingo, o Campeonato Internacional de Tênis dá sua largada com o qualifying, em que 24 jogadores buscarão seis vagas para a chave principal na Sociedade Hípica de Campinas. E a lista para a disputa promete duelos bastante equilibrados na luta por um lugar no torneio mais tradicional da série Challenger do Brasil no circuito. O evento conta com o patrocínio do Santander Brasil e distribui US$ 53,1 mil em prêmios.
Em
busca de lugar no quadro principal, o Brasil conta até o momento com
cinco representantes na fase qualificatória, com destaque para o
paranaense Thiago Wild. Ex-top 110 e campeão do ATP 250 de Santiago em
2020, o jogador de 22 anos vem de boa campanha no Challenger de Buenos
Aires, em que saiu do qualifying e alcançou as quartas de final. Em sua
quinta participação em Campinas, o atual 374º do mundo buscará superar
as quartas de 2018.
Além de Wild, o
Brasil vai ser representado pelos paulistas Pedro Sakamoto e Mateus
Alves, o alagoano José Pereira e o pernambucano João Lucas Reis, esse
último que foi vice-campeão da etapa de Recife do Brasil Tennis Classic,
em agosto. Aos 31 anos, o experiente José Pereira vai para sua sexta
participação, tendo alcançado as quartas de final em 2017 após furar
exatamente o qualifying.
Encabeça a
lista do qualifying o peruano Nicolas Alvarez, número 297 do ranking. No
ano passado, o jogador de 26 anos passou pela fase classificatória e só
parou no campeão Sebastián Baez, hoje top 50. O experiente Nicolas
Kicker lidera a armada argentina com mais sete compatriotas,
especialmente após o título no Challenger de Villa Maria, há uma semana.
A
chave do qualifying e a programação do primeiro dia do ATP Challenger
de Campinas serão divulgadas neste sábado (01). A organização do evento
ainda vai anunciar quatro convites para a fase classificatória. São
necessárias duas vitórias para entrar na chave principal, que tem início
na segunda (03). O Brasil já está garantido com cinco representantes no
quadro: Felipe Meligeni Alves, Matheus Pucinelli, Daniel Dutra da
Silva, Eduardo Ribeiro e Matheus Bueres.
Serviços: Campeonato Internacional de Tênis 2022 – ATP Challenger 80 Data: 02 a 09 de outubro – Entrada Gratuita Sede: Sociedade Hípica de Campinas Rua Buriti, s/no (Estrada de Souzas) – Jardim das Palmeiras Campinas/ SP
Está definida a ordem dos jogos entre o Brasil e a Alemanha na Copa Davis. Nesta sexta-feira, o paranaense Thiago Wild enfrenta o alemão Alexander Zverev no primeiro duelo do confronto, a partir das 16h. Na sequência, o cearense Thiago Monteiro encara Jan-Lennard Struff. Sediada no Rio de Janeiro (RJ), as partidas são realizadas no Parque Olímpico da Barra.
Além das duas partidas de sexta-feira, são previstos até três duelos no sábado, começando às 14h. O primeiro jogo é entre as duplas, com o Brasil representado por Bruno Soares e Felipe Meligeni. Do outro lado, os europeus contam com a parceria de Kevin Krawietz e Tim Pütz. Na sequência, Monteiro e Zverev se enfrentam. Havendo a necessidade, a partida de desempate é entre Wild e Struff.
A ordem das partidas foi definida no sorteio realizado nesta sexta-feira, no Centro Olímpico de Tênis. O nome de Thiago Wild foi o primeiro retirado do pote de sorteio, o que o colocou logo no duelo de abertura.
“Agora a gente já conhece a ordem dos jogos. Independente de quem iniciasse, serão jogos bem acirrados, bem apertados. Temos que entrar com o máximo de energia possível, passar força para o Thiago Wild na primeira partida, e colocar em execução aquilo que treinamos ao longo de toda a semana”, declara Thiago Monteiro, número 1 do Brasil.
“A gente já sabe que todos serão jogos duríssimos contra a Alemanha, eles são os favoritos. Mas sabemos muito bem como é a Copa Davis, e o favoritismo só vale até o jogo começar. Na hora que começa, tem que conquistar isso dentro de quadra. Teremos o estádio lotado, vamos transformar isso num caldeirão, e temos que usar isso a nosso favor para igualar e buscar a vitória”, completa Bruno Soares.
A Copa Davis by Rakuten no Brasil tem o patrocínio de Light e Secretaria de Esporte e Lazer do Governo do Estado do Rio de Janeiro. Apoio de BRB – Banco de Brasília, Federação Internacional de Tênis (ITF), Confederação Brasileira de Tênis (CBT), Associação Tênis RJ, Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania.
Ordem dos jogos
Sexta-feira, a partir das 16h
Thiago Wild vs. Alexander Zverev
Thiago Monteiro vs. Jan-Lennard Struff
Sábado, a partir das 14h
Bruno Soares / Felipe Meligeni vs. Kevin Krawietz e Tim Pütz
Dois brasileiros entraram em quadra no primeiro dia do qualifiyng do Australian Open, primeiro Grand Slam da temporada, disputado no piso duro de Melbourne.
A primeira a jogar foi Laura Pigossi, que não teve muitas chances diante da sérvia Nina Stojanovic, sendo superada em sets diretos, com parciais de 6/1 e 6/2.
Já na madrugada de segunda-feira, no horário de Bra´sília, Thiago Wild enfrentou uma dura partida contra o italiano Thomas Fabbiano, mas sentiu dores e abandonou a partida quando perdia por 6/7(7) 7/5 e 3/1.
Na noite desta segunda, por volta das 20h, Carol Meligeni entra em quadra para fazer sua estreia no quali diante da húngara Dalma Galfi.
Já na madrugada de terça-feira, também no horário de Brasília, Felipe Meligeni joga diante do argentino Juan Pablo Ficovich.