Alcaraz bate Djokovic em 5 sets e conquista seu 1º título de Wimbledon

Carlos Alcaraz chegou. Chegou e ganhou naquele que é considerado o torneio de maior prestígio do tênis. O jovem espanhol é campeão de Wimbledon.

Na final deste domingo, Alcaraz mostrou seu tamanho. E já é grande o espanhol. Muito grande. Um dos gigantes do tênis espanhol.

Na grama, enfrentou outro gigante. Estava lá Novak Djokovic, buscando seu oitavo título em Londres e abrindo larga vantagem no primeiro set para vencer por 6/1. Era considerado favorito antes e ratificava essa condição.

Porém, Alcaraz foi, mais uma vez, fora de série. Fez o que poucos fazem, diante de um adversário tão qualificado. O espanhol foi buscar a virada jogando um tênis não só belo, mas de muita coragem. Foi pra cima e, depois de pontos incríveis e mais de quatro horas de jogo, triunfou no 5º set.

É a História sendo escrita. É “apenas” o segundo título de Grand Slam do espanhol número 1 do mundo, depois do US Open do ano passado, mas é difícil não pensar que, em algum tempo ele não esteja fazendo o que outro espanhol muito conhecido também fez: acumular conquistas nas quadras mais importantes do mundo.

Foto: AELTC/David Gray

Alcaraz e Berrettini se enfrentam nesta 2ª feira, valendo vaga nas quartas de Wimbledon

Nesta segunda-feira, será concluída a fase de oitavas de final da chave masculina de Wimbledon, terceiro Grand Slam da temporada, disputado na grama de Londres, na Inglaterra.

E a quadra central terá um jogão, entre o número 1 do mundo, o espanhol Carlos Alcaraz, que vem de vitória sobre o chileno Nicolas Jarry, e o italiano Matteo Berrettini, que está novamente em boa fase depois de lesão e que não perdeu set para o alemão Alexander Zverev.

Vale lembrar que Berrettini foi vice-campeão em Wimbledon, em 2011. Os dois já se enfrentaram três vezes no circuito, com o espanhol vencendo duas, sendo uma delas no Rio Open do ano passado.

Depois de passar com surpreendente tranqüilidade pelo norte-americano Frances Tiafoe, o búlgaro Grigor Dimitrov terá pela frente o dinamarquês Holger Rune, que precisou de cinco sets para superar o espanhol Alejandro Davidovich-Fokina.

O grego Stefanos Tsitsipas é o favorito diante do norte-americano Christopher Eubanks e seu forte saque, enquanto o russo Daniil Medvedev também parece ter vantagem diante do tcheco Jiri Lehecka.

Foto: AELTC/Simon Bruty

Bia Haddad passa por romena e enfrenta Rybakina em oitavas de final inédita em Wimbledon

Beatriz Haddad Maia segue fazendo história. Na manhã deste sábado, a número 13 do mundo superou a romena Sorana Cirstea num duplo 6/2 e 1h30 de duração, sendo a primeira brasileira em simples, entre homens e mulheres, a atingir as oitavas de final de Wimbledon em 21 anos.

O último brasileiro a fazer oitavas em simples no Grand Slam da grama foi André Sá, em 2002. Maria Esther Bueno, que conquistou o torneio em cinco oportunidades, parou nas quartas de final em 1976, sendo a última vez entre as mulheres.

A próxima adversária de Bia pode ser contra a atual campeã do torneio. A cazaque Elena Rybakina enfrentará a britânica Katie Boulter, com a vencedora enfrentando a brasileira valendo uma vaga nas quartas de final.

“Hoje eu venci mais um jogo contra uma jogadora perigosa na quadra de grama. Fiz um jogo muito consciente, muito firme. Saquei bem, consegui devolver bem e fiz bons rallies de fundo. Em relação ao tênis eu saio satisfeita e preparada para seguir firme no torneio. Ainda não sei quem vai ser a minha adversária. Vou agora descansar, cuidar do corpo e me preparar para a próxima rodada,” disse a brasileira.

Em um dia longo em Wimbledon, Bia também triunfou nas duplas. Ao lado de Victoria Azarenka, com quem foi campeã no WTA 1000 de Madri, a tenista superou a dupla de Bucsa/Ninomiya em 6/4 e 7/5. O próximo time adversário será Zvonareva/Siegemund.

Foto: WTA/Jimmie48

De virada, Djokovic bate Kyrgios e conquista o hepta de Wimbledon

Novak Djokovic mostrou mais uma vez um dos motivos de ser considerado um dos maiores jogadores da História do tênis, ao conquista o título de Wimbledon, terceiro Grand Slam da temporada, disputado na grama de Londres, na Inglaterra.

Neste domingo, o sérvio saiu atrás, viu o australiano Nick Kyrgios, que fazia sua primeira final de Grand Slam, vencer o primeiro set por 6/4. Porém, como costuma fazer, Djokovic foi se adaptando, elevando seu nível, game a game, até consolidar a virada, com parciais de 4/6 6/3 6/4 e 7/6(3).

Com a conquista, o sérvio se iguala ao espanhol Rafael Nadal, com 21 troféus dos quatro maiores torneios da temporada. Federer vem logo depois, com 20 títulos.

“Acho que administrei tudo muito bem hoje e ele jogou talvez alguns pontos soltos, dupla falta, iguais, começou a falar com seu box. Senti que era o momento em que poderia quebrar o saque dele, o que aconteceu. Aquele game de iguais (no final do 2º set) eu não ganhei; ele perdeu com seus erros não forçados. Eu apenas fiquei lá e o levei ao limite, e recebi a recompensa.” Afirmou.

Djokovic chegou ao heptcampeonato de Wimbledon, sendo o 4º título seguido, mostrando o quanto gosta da grama e o quanto é dominante no piso hoje em dia, mesmo com os desfalques de alguns adversários, como Daniil Medvedev, proibido de jogar o torneio, assim como todos os bielorrussos e russos, em virtude da guerra da Ucrânia.

E esse foi o último torneio que o sérvio poderia conquistar esse ano, já que ele não deve jogar o US Open, que exige a vacinação contra Covid-19. Como essa não foi a opção de Djokovic, ele vai ficar de fora do segundo Grand Slam da temporada, depois de ter sido impedido de jogar o Australian Open.

Como Wimbledon não valia pontos, ele não avança no ranking e segue na terceira posição, em lista que é liderada justamente por Medvedev.

Foto: AELTC/Site Wimbledon

Rybakina entra pra História ao vencer Jabeur e conquistar Wimbledon

O sábado de escrever História em Wimbledon, com a conquista inédita da cazaque Elena Rybakina, que ficou com o título do terceiro Grand Slam da temporada, disputado na grama de Londres, na Inglaterra.

Na grande final, Rybakina viu a favorita do dia, a tunisiana Ons Jabeur, sair na frente, mas não se entregou e reagiu, vencendo de virada, com parciais de 3/6 6/2 e 6/2.

Curiosamente, em um ano em que russos e bielorrussos ficaram de fora do torneio, proibidos pela organização em virtude na guerra na Ucrânia, uma tenista da Rússia fica com o troféu. E de forma bem inesperada. Não apenas neste sábado, quando não era a favorita, mas antes de começar ela não estava entre as mais cotadas e era a cabeça de chave número 17. Porém, pouco a pouco, foi construindo sua campanha de forma sólida.

Antes da final, só havia perdido um set ao longo das duas semanas. Quietinha, como uma boa russa, sem muito alarde e até uma aparente “frieza”, demonstrado até mesmo depois da conquista do título, sem tanta vibração em quadra, Rybakina foi elevando seu nível até triunfar na grama da centenária quadra central de Wimbledon.

Depois do jogo ela foi mais clara com suas emoções, explicando, ou pelo menos tentando, o que estava sentindo naquele momento:

“Estou sem palavras porque estava super nervosa antes da partida, durante a partida e estou honestamente feliz por ter terminado. Eu nunca senti algo assim. Eu não esperava estar na segunda semana em Wimbledon. Para ser uma campeã, é simplesmente incrível. Não tenho palavras para dizer o quanto estou feliz.” disse Rybakina, que ainda fez questão de enaltecer a adversária da final, que vive grande fase do circuito:


“Quero parabenizar Ons pela grande partida e tudo o que você conquistou. É incrível e você é uma inspiração, não apenas para os jovens, mas para todos. Você tem um jogo incrível e não acho que tenhamos alguém assim no circuito. É uma alegria jogar contra você. Corri muito hoje, então acho que não preciso mais me exercitar, honestamente.” afirmou.

Foto do texto: AETC/Jed Leicester

Foto do banner: AELTC/Florian Eisele

Nadal supera Fritz e muitas dores para ir à semifinal de Wimbledon e enfrentar Kyrgios

Depois de Novak Djokovic, Rafael Nadal foi mais um que foi ao extremo pra lutar por cinco sets e garantir sua classificação para a semifinal de Wimbledon, terceiro Grand Slam da temporada, disputado na grama de Londres, na Inglaterra.

O espanhol saiu atrás, lutou muito, viu o norte-americano Taylor Fritz abrir 2×1, mas não desistiu. Como sempre, aliás. Foi buscar a virada, que só aconteceu no match-tiebreak do 5º set, confirmando a vitória com parciais de 3/6 7/5 3/6 7/5 e 7/6(10-4).

Nadal superou não só o excelente norte-americano, que já havia superado espanhol na decisão do Masters 1000 de Indian Wells deste ano, mas também uma lesão abdominal, que o fez comentar depois da partida:

“Amanhã vou fazer mais alguns testes. Mas é difícil saber. É óbvio que sou um jogador que teve muitas coisas na minha carreira no tênis, então estou acostumado a ter coisas e a suportar a dor, a jogar com problemas. Sabendo que quando senti algo como o que senti, é porque algo não está indo bem no abdômen.” afirmou Nadal.

O adversário de Nadal na semifinal será o australiano Nick Kyrgios, que nesta quarta-feira precisou de apenas três sets pra bater o chileno Cristian Garin, que teve até uma boa oportunidade no terceiro set, quando liderou o tiebreak. No fim, vitória com parciais de 6/4 6/3 e 7/6(5).

Nadal e Kyrgios já possuem um retrospecto interessante, com nove confrontos diretos entre eles e vantagem do espanhol, que saiu com a vitória em seis desses confrontos.

Dois deles, aliás, foram em Wimbledon. O primeiro deles, nas oitavas de final de 2014, acabou com vitória de Kyrgios em quatro sets. O segundo, na segunda rodada de 2019, acabou com vitória de Nadal, também em quatro sets.

Assim como Novak Djokovic e Cameron Norrie, Nadal e Kyrgios se enfrentam na sexta-feira.

Foto: AELTC/Jonathan Nackstrand

Com virada incrível, Djokovic bate Sinner e encara Norrie na semifinal de Wimbledon. Nadal e Fritz se reencontram nesta 4ª feira

Novak Djokovic faz cada vez mais o que é pelo menos improvável para a maioria. Nesta terça-feira, ele deu mais uma demonstração disso ao vencer sua partida pelas quartas de final de Wimbledon, terceiro Grand Slam da temporada, disputado na grama de Londres, na Inglaterra.

O italiano bem que tentou, começou bem, mas não conseguiu impedir a vitória do sérvio, que chegou a ficar com dois sets de desvantagem antes de reagir e buscar a virada com parciais de 5/7 2/6 6/3 6/2 e 6/3, em pouco mais de 3h30min de jogo.

E depois, mais um jogo de cinco sets definiu o adversário de Djokovic. E será o tenista da casa, Cameron Norrie, que também saiu atrás do belga David Goffin antes de confirmar sua virada com parciais de 3/6 7/5 2/6 6/3 e 7/5.

Djokovic e Norrie já se enfrentaram uma vez ao longo da carreira, no ATP Finals do ano passado, quando o sérvio venceu por 2×0.

O outro confronto de semifinal será definido nesta quarta-feira, começando pela partida do australiano Nick Kyrgios, que é considerado o favorito diante do chileno Cristian Garin, em partida que será disputada na quadra 1.

Na quadra central, Rafael Nadal também tem o favoritismo diante do norte-americano Taylor Fritz. Porém, vale ressaltar que o espanhol e o norte-americano se enfrentaram há alguma semanas, na final do Masters 1000 de Indian Wells, em partida que acabou  com vitória do jogador da casa.

Foto: AELTC/Florian Eisele

Jabeur confirma o favoritismo, bate Mertens e vai às 4ªs de Wimbledon. Niemeier e Maria vencem e fazem confronto alemão por vaga na semi

Os primeiros confrontos das quartas de final da chave feminina de Wimbledon foram definidos neste domingo, após as primeiras quatro partidas válidas pelas oitavas de final do terceiro Grand Slam da temporada, disputado na grama de Londres, na Inglaterra.

A britânica Heather Watson entrou na quadra central com a torcida da casa, mas não conseguiu ter muitas chances diante da alemã Jule Niemeier, número 97 do mundo, que triunfou com parciais de 6/2 e 6/4.

Em um confronto entre duas jogadoras não cotadas, Nimeier vai encarar nas quartas a compatriota Tatjana Maria, que passou pela letã Jelena Ostapenko com parciais de 5/7 7/5 e 7/5.

A tunisiana Ons Jabeur teve muito trabalho, mas superou a belga Elise Mertens em sets diretos, com parciais de 7/6(9) e 6/4. Nas quartas, sua adversária será a tcheca Marie Bouzkova, que bateu a francesa Caroline Garcia por 7/5 e 6/2.

Outros quatro jogos das oitavas serão disputados nesta segunda-feira e o mais esperado do dia será o segundo da programação da quadra central, entre a espanhola Paula Badosa e a romena Simona Halep.

Na quadra 1, a cazaque Elena Rybakina enfrenta a croata Petra Martic, enquanto a norte-americana Amanda Anisimova joga no mesmo local contra a francesa Harmony Tan.

Depois de superar a polonesa Iga Swiatek, a francesa Alize Cornet joga na quadra 2 contra a australiana Alja Tomljanovic.

Foto: AELTC/Florian Eisele

Bruno Soares e Jamie Murray vencem e avançam às oitavas em Wimbledon

Bruno Soares e Jamie Murray venceram mais uma em Wimbledon. Neste sábado, o mineiro e o britânico, cabeças de chave 9 do torneio, derrotaram Cacic/Vavassori em 6/4 7/6(4) 7/5 e 2h02 de duração, se garantindo nas oitavas de final.

“Foi um jogaço hoje. Fomos super firmes no saque e isso fez muita diferença no jogo. Eles tiveram pouquíssima chances quando a gente estava sacando. Conseguimos botar muita pressão e bastante bola em jogo. Hoje eu estava muito inspirado na devolução, entrou muito bem. Acho que jogar bem o tie-break no segundo set e abrir 2-0 foi muito bom. O jogo estava começando a ficar muito complicado, com eles sacando muito bem, e estava muito no detalhe. Felizmente conseguimos matar no terceiro. O placar foi 3 a 0, mas foi complicadíssimo”, analisou Bruno, que deve ser mais uma ilustre presença nas quadras do Jockey Club Brasileiro, em fevereiro de 2023, em mais uma edição do Rio Open, maior torneio de tênis da América do Sul.

Na próxima rodada, Bruno e Jamie enfrentarão John Peers e Filip Polasek, os cabeças de chave 7 de Wimbledon. Além das duplas masculinas, o brasileiro segue nas duplas mistas. Ao lado de Beatriz Haddad Maia, Bruno voltará em quadra já neste domingo para encarar a dupla de Peers e Gabriela Dabrowski.

Foto: Getty Images

Cornet surpreende, encerra série invicta de Swiatek e garante vaga nas oitavas de Wimbledon. Halep e Badosa vencem e marcam encontro

Enfim, acabou a grande sequência invicta de Iga Swiatek. Depois de 37 vitórias, ela foi superada na terceira rodada de Wimbledon, terceiro Grand Slam da temporada, disputado na grama de Londres, na Inglaterra.

Neste sábado, a polonesa foi surpreendia pela experiente francesa Alize Cornet, que entrou muito bem na partida pra aproveitar a oportunidade logo no começo e fechar em 6/4.

No segundo, parecia que a número 1 do mundo reagiria, abrindo 2/0. Mas foi só. Cornet não perdeu mais nenhum game na partida e triunfou por 6/2 para fechar a partida em 2×0, garantindo sua vaga nas oitavas de final.

Sua adversária será a australiana Alja Tomljanovic, que passou pela tcheca Barbora Krejcikova, de virada, com parciais de 2/6 6/4 e 6/3.

A romena Simona Halep confirmou seu favoritismo diante da polonesa Magdalena Frech e venceu por 6/4 e 6/1, enquanto Amanda Anisimova levou a melhor no confronto norte-americano contra Coco Gauff, de virada.

Em outra partida muito esperada no dia, a espanhola Paula Badosa levou a melhor contra a tcheca Petra Kvitova, em sets diretos, com parciais de 7/5 e 7/6(4). Badosa e Halep devem fazer um belo jogo valendo vaga nas quartas de final do torneio.

Foto: AELTC/Jonathan Nackstrand