Dezembro, geralmente, com poucos jogos (apenas Futures continuam sendo disputados), é época de retrospectiva, revivendo um pouco do que de melhor aconteceu na temporada do tênis em 2017.
Vamos começar com um resumo dos primeiros meses da ATP, que contou com a volta triunfante de Roger Federer.
Logo no primeiro Grand Slam da temporada, o suíço e seu grande rival Rafael Nadal puderam escrever mais um capítulo da bela História entre eles. Em uma grande final em Melbourne, Federer triunfou em cinco sets e levou pra casa o seu 18º título de Slam, os quatro maiores torneios da temporada, sendo o primeiro em cinco anos. Um momento mágico!
E ele não parou! Mantendo um tênis vistoso, muito eficiente e com a velha agressividade de volta, ele embalou com a conquista de mais dois Masters 1000 pra sua coleção, com Indian Wells e Miami, entre março e abril.
Sem dúvida, os primeiros meses de 2017 foram dele, Roger Federer, um dos maiores da História, que aos 35 anos continuava escrevendo linhas e mais linhas da sua bela contribuição ao tênis.
Ao mesmo tempo, Novak Djkovic e Andy Murray davam mostras, já nos primeiros torneios do ano, da temporada difícil que teriam pela frente.
O sérvio, com a eliminação ainda na segunda rodada em Melbourne, diante do uzbeque Denis Istomin, em cinco sets.
Já o britânico, sendo superado pelo jogo de saque e voleio do mais velho dos irmãos Zverev, Mischa, em quatro sets, nas oitavas.
Djokovic chegou a vencer o ATP de Doha, na primeira semana do ano, e Murray triunfou no ATP 500 de Dubai, mas a eliminação do primeiro nas oitavas de Indian Wells e do segundo ainda na primeira rodada, pelo canadense Pospisil, indicava que estava difícil de embalar.
Enquanto isso, no saibro sul-americano, na sua primeira edição sem Rafael Nadal como grande estrela, o Rio Open se saiu muito bem, sendo premiado com uma final entre Dominic Thiem e Pablo Carreno Busta, vencida pelo austríaco.
Não se imaginava que em alguns meses os dois fechariam o ano no top-10, e agora já com presença confirmada para o torneio em 2018.