Está definida a grande final feminina do US Open, Grand Slam disputado no piso duro de Nova York e, neste ano, sem a presença do público.
Foram duas semifinais de três sets, com equilíbrio. Primeiro, quem garantiu sua vaga foi a japonesa Naomi Osaka, que além do tênis, vem se destacando também por seus atos de apoio ao movimento Black Lives Matter.
Nesta quinta-feira, ela bateu a norte-americana Jennifer Brady, com parciais de 7/6(1) 3/6 e 6/3, e agora vai em busca do seu segundo título no torneio, depois da conquista de 2018.
“Significa muito para mim. Eu meio que considero Nova York a minha segunda casa. Eu realmente amo a atmosfera, embora, infelizmente, não haja ninguém aqui (público). Eu realmente acho que esta quadra cai bem em mim” disse a nº 9 do mundo.
Depois, no confronto das mamães ex-nº 1 do mundo, Victoria Azarenka levou a melhor sobre Serena Williams, de virada, vencendo com parciais de 1/6 6/3 e 6/3.
“Estou muito grata por jogar com alguém tão grande nas semifinais” agradeceu a bielorrussa, completando em seguida: “Eu saí de um grande buraco que ela me colocou no primeiro set. Tive que escalar pra sair de lá. Estou muito feliz por ter conseguido dar a volta por cima.”
A final de sábado vai marcar o 4º confronto entre Osaka e Azarenka. A bielorrussa levou a melhor no primeiro jogo entre elas, na terceira rodada do Australian Open de 2016. Depois, a japonesa venceu os dois jogos seguintes. Primeiro, no saibro de Roma, em 2018. Depois, em Roland Garros, no ano passado.
Foto: Simon Bruty/USTA