O ATP Finals não é apenas o último torneio do ano e o evento que reúne os 8 melhores jogadores da temporada. Ele é diferente de todas as outras competições do circuito, trazendo uma emoção a mais para a Arena 02 em Londres, com a disputa no sistema Round Robin.
Para começar, Novak Djokovic, Roger Federer, Andy Murray, Stan Wawrinka, Marin Cilic, Tomas Berdych, Milos Raonic e Kei Nishikori jogam, no mínimo, três partidas. É uma chance raríssima de assistir os tops três vezes, em duelos contra os melhores, em um período de cinco dias.
Dos quatro jogadores de cada grupo, dois se classificam para a semi. É aí que entra a emoção, a confusão e a incerteza.
Murray, integrante do Grupo B, com Federer, Nishikori e Raonic, perdeu o primeiro jogo para o japonês, mas ganhou o segundo contra o canadense. Raonic, por sua vez, perdeu as suas duas partidas. Havia sido derrotado por Federer no domingo.
Com a vitória desta terça diante de Raonic por 6/3 7/5, Murray manteve as esperanças de se classificar para a semi. Precisa ganhar de Federer, para começar. Mas, se perder, tem que torcer para Raonic, que jogará antes, ter vencido Nishikori e aí contar com a matemática para fazer cálculos de saldos de sets e eventualmente de games. Federer é o único com duas vitórias. Ganhou de Nishikori por 6/2 6/3.
No outro Grupo, Djokovic e Wawrinka começaram arrasadores. Venceram, respectivamente Cilic e Berdych pelo mesmo placar, duplo 6/1 e agora se enfrentam na quarta-feira. Cilic e Berdych fazem o outro duelo na Arena 02.
É interessante ver como funciona o formato da disputa em uma semana do ano. Já tentaram levar o sistema para o circuito regularmente e a experiência não deu certo. Foi na época do CEO sul-africano Etienne de Villiers. Depois de alguns torneios, desistiram de aplicá-lo regularmente.
Diana Gabanyi