Bruno Soares venceram mais uma e seguem como principal esperança de medalha do tênis brasileiro nos Jogos Olímpicos Rio 2016, que é disputado no piso duro.
Nesta terça-feira, os mineiros venceram a forte dupla sérvia formada por Novak Djokovic e Nenad Zimonjic, em sets diretos, com um duplo 6/4.
Nas quartas de final, eles terão pela frente os romenos Florin Mergea e Horia Tecau.
Também nesta segunda-feira, Thomaz Bellucci e André Sá perderam nas oitavas de final da chave de duplas.
A dupla brasileira, que no dia anterior havia feito uma grande partida contra os irmãos Andy e Jamie Murray, cabeças de chave 2, perderam oportunidades e deixaram escapar a segunda vitória na competição, sendo superados pelos italianos Andrea Seppi e Fabio Fognini, por 5/7 7/5 e 6/3
“Acabamos errando um pouco mais, principalmente no primeiro saque, não conseguimos em nenhum momento nos impor um pouco mais e isso acabou fazendo a diferença pra eles”, lamentou Bellucci.
O tenista número 54 do mundo volta à quadra nesta terça-feira para a disputa da segunda rodada da chave de simples. Bellucci enfrenta o uruguaio Pablo Cuevas, 21º da ATP. Os dois já se enfrentaram seis vezes ao longo da carreira, com quatro vitórias do uruguaio, mas o brasileiro venceu o confronto mais recente, no piso duro do Masters 1000 de Montreal, no ano passado.
Depois de ter vencido na estreia o italiano Thomas Fabbiano, Rogerinho não resistiu ao jogo do francês Gael Monfils, número 11 do mundo, e perdeu por 6/2 e 6/4.
O vento mais uma vez prejudicou a atuação dos jogadores. “Hoje as condições também estavam difíceis para jogar por causa do vento, os dois estavam lutando com o que podiam. Não foi um jogo muito bonito de se ver. Óbvio que não posso culpar o vento, estava jogando contra um cara que em condições normais era muito difícil de ganhar. Acho que atrapalhou um pouco para o público e para nós, eu e ele não estávamos nos sentindo muito confortável em quadra”, observou Rogerinho.
Rogerinho deixa as Olimpíadas feliz e motivado: “Foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida estar nos Jogos Olímpicos em casa, poder ganhar um jogo. Saio de cabeça erguida, muito feliz pelo que apresentei e tudo o que significou para mim, coroou toda a batalha que venho tendo diariamente nos últimos anos. A torcida gritando “eu acredito”, não tem preço que pague. É uma coisa que vai ficar marcada para sempre, para o resto da minha vida. Um dia vou poder contar para a minha baixinha (sua filha Luísa) que eu joguei uma olimpíada em casa. Foi muito emocionante”.
O brasileiro, nº 95 do mundo, volta a sua preparação para o circuito profissional, jogando o ATP 250 de Winston-Salem e o US Open.
Foto: Cristiano Andujar/CBT