O torneio de Indian Wells não para de crescer (confira aqui), mas no coração dos brasileiros o Sony Ericsson Open ainda &é o preferido. Tennis View conversou com uma s&érie de viajantes que já tiveram a oportunidade de ir ao torneio e eles mesmos explicam por quais motivos o Masters 1000 de Miami, que neste ano acontece entre 21 de março e 3 de abril, &é a Disney do tênis.
O tenista Ricardo Mello, que já disputou o Masters 1000 de Miami por 6 temporadas, tentará passar do qualifying este ano. Quando vai ao torneio, o brasileiro tenta usufruir de todas as facilidades e estrutura da cidade, uma das favoritas para a maior parte dos tenistas. O torneio &é jogado em um lugar muito bonito, a cidade &é excelente e o público comparece desde o primeiro dia do qualifying, entre eles, muitos brasileiros costumam ir torcer”, explicou. Fora das quadras, Mello dá dicas aos torcedores que viajarem at&é Miami.
Fora das quadras, Mello, que costuma ficar hospedado na casa de um amigo em Coral Gables, dá dicas aos torcedores que quisererem badalar em Miami.”Pra fazer compras, tem um shopping por ali e outras várias lojas. Se quiser jantar em algum lugar mais agitado, South Beach &é bem legal!”
Confira o relato de quem já viveu esta experiência:
Miami &é especial pela proximidade com os jogadores. Mesmo as feras, como Nadal, Federer e Nole (Djokovic) treinam bem perto do público. Os jogadores muitas vezes estão circulando, muito simpáticos, distribuindo autógrafos. Outra coisa, chegar cedo significa assistir treinos das feras, na beira das quadras. E muitas vezes durante as tardes, nas quadras do fundo, eles estão lá, treinando.
Durante o torneio, geralmente aproveito para ficar at&é o ultimo jogo. Por&ém, sempre vale a pena ir ao Tennis Plaza (6112 S. Dixie Hwy (US 1) e aproveitar para almoçar ou jantar no restaurante japonês que fica no Plaza ao lado. Comida maravilhosa, baratíssima e farta. O zoológico (coral) e o Sea Aquarium (fica no caminho do torneio, em Key Biscayne ) são passeios muito legais, para adultos e crianças.
Roupas de marca e com preços bem baixos, você encontra nos Marshall’s e Ross. Bolsas, malas, roupas, cintos, perfumes e sapatos. Peça a Deus que lhe dê paciência e sorte, se jogue. Você perde uma manhã ou tarde. É garimpo. As araras são divididas por tamanho e tipo de roupa (saia, short…) e por tamanho. Você encontra roupa de cama, mesa e banho e coisas para casa, muito baratas, e se der sorte ainda acha uns cremes e cosm&éticos. Gláucia Taricano, 47 anos, jornalista (RJ)
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“Fui a primeira vez em 2010, foi o meu primeiro torneio internacional. A quadra central &é a minha preferida. Mas tamb&ém &é muito interessante passear pelas demais quadras do complexo durante as rodadas iniciais do torneio, que oferecem visão privilegiada e permitem ao espectador observar de perto os golpes, as reações e as manifestações dos jogadores. Aliás, uma das melhores coisas do torneio &é poder assistir aos treinos bem de perto. Fiquei hospedado no hotel Conrad, perto da Brickell Avenue e alguns dos principais jogadores tamb&ém ficam lá.” Marcelo Quadro Soares, 41 anos, advogado (BH)
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“Já estive no US Open e no Sony Ericsson Open. A Miami fui quatro vezes seguidas. Para mim &é como se fosse um Grand Slam só que as partidas são melhor de três sets, o que o torna mais interessante e com a oportunidade de ver mais jogos no mesmo dia. Aliás, prefiro os jogos diurnos, pois tem mais partidas e dá para passear mais pelo Crandon Park. Você pode assistir bem de perto os melhores jogadores treinando nas quadras auxiliares que são de acesso livre. Existem vários pequenos shows, desfile de moda e entrevista com os jogadores, etc. Às vezes at&é acontece de você cruzar com um destes tops andando pelo parque e muito mais. Sempre &é bom visitar e comprar algum artigo de tênis nas diversas lojas do evento. Outro divertimento &é percorrer a exposição de carros novos espalhados pelo parque.
Com muitos brasileiro no torneio, fica agradável ver os jogos com pessoas que você pode comentar esta ou aquela jogada, pois a nossa turma (clientes da Faberg Tennis Tour) &é grande e de vários estados, ficando bem divertido.
Al&ém dos jogos e do torneio, Miami &é uma cidade bonita, agradável e muito latina e sempre reservo um dia para passear e fazer compras em Miami. Nos últimos anos nos hospedamos no JW Marriott, um dos hot&éis oficiais do evento, onde ficam jogadores tamb&ém, com excelente localização, conforto e bem perto do restaurante argentino Novecento, onde vão muitos tenistas tamb&ém.” Fabio Clementino, empresário, 59 anos (BH)
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“Já fui a muitos torneios, como Roland Garros, US Open, Madri, Newport e em Miami estive várias vezes. Gosto do clima do evento. Os jogadores ficam mais informais com o público, a cidade &é próxima do Brasil, se comparado com os torneios da Europa, e de fácil locomoção. Na primeira semana pode-se comprar ingressos na porta. É jogado em três sets e a temperatura &é amena.
Eu gosto mesmo de ver jogo na quadra Grandstand. Ali você sente o calor do jogo e da torcida.
Durante o torneio, al&ém de jogar tênis, dá para andar de bicicleta e a noite tomar bons vinhos com os amigos, fazer compras e comer a torta de chocolate Godiva da Cheesecake Factory, ou ir ao Houston’s ou o Carpaccio, no Bal Harbour.”
Jairo Garbi, empresário e proprietário da Tennis Pro Shop Jairo, 53 anos (SP)
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“Vou ao Sony Ericsson Open pela segunda vez. Estive no US Open em 2009 e há dois anos em Miami. A proximidade com os jogadores, poder ver os grandes tenistas treinando nas quadras auxiliares, e encontrar com outros circulando pelo torneio - encontramos (e falamos) com a Justine Henin, que estava andando pelo complexo -, a facilidade de comprar ingressos nas primeiras filas, a excelente comida e atendimento do Collectors Club e o próprio clima da cidade de Miami, fazem com que a gente queira voltar. Sempre frequento as duas sessões, diurnas e noturna, mas apesar da noturna ser mais agradável, pois não tem o sol forte, &é restrita a poucas partidas, e corre-se o risco de ver partidas pouco interessantes ou muito rápidas, por isso prefiro a diurna.
Fora do torneio gosto de passear pela Lincoln Road em South Beach. É uma rua de pedestres, com grandes lojas, e ótimos restaurantes, como o Quattro – Gastronomia Italiana. Quem gosta de arte pode visitar o ateliê do artista Romero Brito. A praia está a poucas ruas ao lado, e merece uma visita. Vamos com a Faberg e ficamos no JW Marriott na Brickell Avenue, que está muito bem localizado, com fácil acesso ao Crandon Park e muito boa estrutura.” Sidney Tinoco, empresário, 61 anos (SP)
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“Já estive em alguns torneios, como o US Open, Roland Garros, Masters Cup e ao de Miami já fui dez vezes, pois acho o mais completo, confortável, conta com os melhores do ranking e a Flórida &é incomparável em clima e beleza. Este ano vou de novo e tamb&ém irei ao torneio de Buenos Aires.
Gosto de ir com a Faberg, pois o grupo &é simpático e ainda nos proporciona um bate-bola, duas vezes na semana, com prêmios aos vencedores.” Jerson Pacchioni, Industrial, 66 anos (SP)
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“Estive no torneio de Miami em quatro oportunidades. Já fui a Buenos Aires, Roland Garros e ao US Open. Mas volto a Miami porque o clima nessa &época do ano &é muito agradável, tem a facilidade de locomoção dentro do torneio, as quadras são muito próximas e de fácil acesso, o torneio &é muito organizado, em geral todas as estrelas do circuito comparecem e a proximidade que você assiste os jogos &é seguramente superior a qualquer outro torneio que eu já visitei.
O lugar do torneio em si, o Crandon Park, &é um local com muitas lojas e de boa qualidade, que estão ali todos os anos, contando ainda com uma praça de alimentação bem agradável.
Al&ém disso, adoro Miami. Acho uma cidade espetacular para se passear. Conta com excelentes hot&éis, boa praia, parques, bons restaurantes, compras…Tem tudo que qualquer brasileiro gosta.
Costumo viajar por conta própria e com amigos. Gosto de ficar no Marriott Biscayne Bay, &é próximo do torneio, e muitos atletas ficam nesse hotel. O Four Seasons &é tamb&ém uma excelente opção pelos mesmos motivos, por&ém com um custo mais alto.”
Celso Augusto Sanseverino, cirurgião-dentista, 47 anos (SP)
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“Estive no torneio de Miami em 2009. Já fui a Roland Garros, mas em Miami o clima &é muito legal e existe um contato maior com os profissionais que parecem mais disponíveis neste torneio.
Al&ém dos jogos, gosto de visitar as lojas, os estandes, almoçar, ver gente bonita e alegre, encontrar outros brasileiros. Conheci pessoas muito interessantes, relacionadas ao meu ramo de negócio que &é construção de quadras de tênis.
Costumo viajar por conta própria e ir aos restaurantes do Shopping Bal Harbor, ao Aventura Mall e me hospedar em Miami Beach.” Sergio L. Susskind, empresário, 60 anos (SP)
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“Esta &é a quinta vez que irei ao torneio de Miami. Já estive em Indian Wells, no US Open e em Roland Garros, mas em Miami jogam todos tenistas tops, &é fácil de assistir qualquer jogo, as partidas são em melhor de três sets e a cidade &é excelente. Viajo por conta própria, com amigos e costumo ficar nos condomínios na ilha de Key Biscayne mesmo.”
Hugo Eduardo Passarelli Scott, Engenheiro Civil, 50 anos
*Respostas reproduzidas da edição 111 da Tennis View