As duplas mistas voltaram a ganhar visibilidade para o torcedor brasileiro graças aos recentes e bons resultados conquistados em Roland Garros, com a final de Marcelo Melo há três anos e semifinal de Thomaz Bellucci, al&ém das quartas-de-final de Bruno Soares no Aberto da Austrália.
Os fãs da modalidade terão a oportunidade única de acompanhar os tenistas tops dos rankings da ATP e WTA jogando entre si graças ao retorno das duplas mistas no programa olímpico dos jogos de Londres 2012, de 27 de julho a 12 de agosto, a serem disputados em Wimbledon e com ingressos já esgotados.
As duplas mistas estrearam nos Jogos Olímpicos de 1900 em Paris e só houve a disputa nos jogos de 1912 (Estocolmo), 1920 (Antu&érpia) e 1924 (Paris). Depois de 88 anos ausente no programa olímpico, a modalidade volta a ser incluída graças ao esforço da ITF (Do inglês, International Tennis Federation) junto ao Comitê Olímpico Internacional.
A chave mista não representa o aumento do número de atletas e por essa razão torna a competição ainda mais interessante, pois &é provável que os jogadores tops se unam na luta por medalhas para seus países.
A chave de duplas mista poderá contar com duas duplas de qualquer país e será formada com apenas 16 parcerias. No total, 12 duplas entram direto na chave com base no ranking de 11 de junho e quatro duplas serão convidadas pela ITF. Para poder participar das duplas mistas, os tenistas devem estar inscritos nas chaves de simples ou duplas do torneio olímpico.
Se a torcida brasileira não poderá contar com representantes na dupla mista por conta do baixo ranking das tenistas do País, por outro lado, &é tentador pensar nas diferentes parcerias que podem ser formadas. A notícia que deu o que falar, foi a de que o suíço Roger Federer poderia tirar a ex-número um Martina Hingis da aposentadoria, mas a tenista o aconselhou a se dedicar as simples e duplas acabando com o sonho suíço.
Radek Stepanek (foto: Divulgação)
At&é então, apenas Petra Kvitova e Radek Stepanek, pela República Checa, já chegaram a um acordo. Mas que tal se os s&érvios Novak Djokovic e Ana Ivanovic estiverem do mesmo lado da quadra? A Revista Tennis View apostou na brincadeira e levantou algumas possibilidades para a chave de duplas mistas dos Jogos Olímpicos 2012.
Que país formará a dupla mista mais interessante?
- Serena Williams, pelos Estados Unidos, flerta com Andy Roddick, mas &é “assediada” por John Isner at&é por mensagens de celular
- Andy Muray: o britânico pode jogar com Laura Robson ou Elena Baltacha?
- Sania Mirza: a indiana fará parceria com Leander Paes, Mahesh Bupathi ou Somdev Deverman?
- Os espanhóis Anabel Medina Garrigues e Fernando Verdasco repetirão a dupla formada na Hopman Cup? Ou Rafael Nadal entra na briga?
- Pela Austrália, a explosão de Bernard Tomic e a experiência de Samantha Stosur, ou a bela e a fera, com Jarmila Gajdosova e Lleyton Hewitt?
- Pura garra: os hermanos Juan Martin Del Potro e Gisele Dulko
- Será que at&é a definição da lista de jogadores, Marion Bartoli fará as pazes com a Federação Francesa para jogar com Jo-Wilfried Tsonga? A segunda francesa &é Pauline Parmentier, que ocupa a posição de número 59 no mundo.
- Maria Sharapova ao lado de Mikhail Youzhny, Nikolay Davydenko ou Alex Bogomolov Jr?
- A veterana japonesa Kimiko Date Krumm se junta ao jovem Kei Nishokori?
- Kim Clijsters escolhe qual dos baixinhos? Steve Darcis ou Olivier Rochus?
- E a polonesa Agnieszka Radwanska, vai jogar com qual dos especialistas: Maryusz Fyrstenberg ou Marcin Matkowski?
Por Leonardo Stavale*
(foto: Chynthia Lum)
*mat&éria publicada na edição 119 da revista Tennis View