Enquanto a juvenil brasileira Bia Maia era eliminada na quadra 7 do complexo All England Club, exatamente na quadra ao lado estava jogando Marcelo Melo e o parceiro croata Ivan Dodig. A dupla tinha pela frente seu segundo compromisso na chave de Wimbledon, a parceria alemã formada por Martin Emmrich e Michael Kohlmann.
Ao longo da 1h53min de jogo, em momento Melo e Dodig tiveram o serviço quebrado ou mesmo ameaçado com break-points a favor dos rivais alemães. Com uma exibição mais uma vez sólida, de poucos erros não forçados (foram 4), a vitória não demorou para acontecer: parciais de 6/3 6/7 (4) 6/3.
O próximo desafio da dupla, que neste já foi vice-campeão do ATP 500 de Memphis e quadrifinalista de Roland Garros, será o tcheco Radek Stepanek e o indiano Leander Paes, dupla campeã do Australian Open, do Masters 1000 de Miami e que atualmente defende o posto de número 3 do ranking mundial, atrás apenas de Mirnyi/Nestor, nº 1, e dos irmãos Bryan.
“Quase fixo”
Para Melo, &é interessante que ele cada vez mais jogue ao lado de Dodig, um parceiro quase fixo do brasileiro já que o croata &é um jogador de simples e, quando os calendários de ambos se cruzam, a parceria &é formada. “É questão de tempo e entrosamento para termos resultados de conseguirmos um grande resultado em torneios grandes, acho que temos plenas condições”, disse.
O fraco início de temporada, quando perdeu na estreia dos três torneios disputados na Oceania, &é uma &época que ficou para trás na cabeça de Melo. “O importante &é saber que eu estou evoluindo ranking, que eu estou melhorando desde o início do ano, fazendo bons pontos ao lado do Ivan. Tudo isso me deixa feliz, sinto que posso correr atrás dos meus objetivos”, disse Melo.