Um dia após o anúncio oficial da ITF (Federação Internacional de Tênis) a respeito dos wild cards concedidos para a disputa dos Jogos Olímpicos de Londres, a entidade manifestou-se tamb&ém sobre a decisão de convidar Thomaz Bellucci, tenista número 1 do Brasil, para jogar a chave de simples e duplas, ao lado de Andr&é Sá, que tamb&ém foi convidado pela organização.
De acordo com Nick Imison, da equipe de comunicação da ITF, o fato de o Brasil ser o país sede da próxima edição dos Jogos Olímpicos pesou na decisão, bem como a posição de ambos no ranking da ATP, considerada próxima daqueles que classificaram automaticamente.
“Sim, levamos em consideração que o Brasil receberá as Olimpíadas em 2016. Achamos que isso seria positivo para os dois jogadores (Bellucci e Sá) esta experiência, al&ém de que Bellucci e Sá estavam com rankings próximos da lista de corte”, declarou Imison a Tennis View, direto da sala de imprensa de Wimbledon.
Na visão da ITF, o Brasil com 4 representantes nas Olimpíadas – Marcelo Melo e Bruno Soares classificaram nas duplas sem a necessidade de convite – torna “a modalidade tênis” ainda mais popular entre os torcedores brasileiros para 2016. “De certa forma, você acaba promovendo o evento tênis no Brasil para a próxima Olimpíadas”.
Variedade importa
De uma forma geral, o interesse da ITF, ao conceder os wild cards, &é de tornar o torneio de tênis nos Jogos Olímpicos mais rico na diversidade de países representados nas chaves, pr “Concordamos que o torneio fica mais atraente aos olhos do público, teremos 45 países diferentes disputando as chaves de simples e duplas”.
Ao lado de Bellucci, na chave de simples, a ITF premiou mais seis tenistas com convites: Adrian Ungur (Romênia), Malek Jaziri (Tunísia), Sergiy Stakhovsky (Ucrânia), Somdev Devvarman (Índia), Blaz Kavcic (Eslovênia) e o campeão na grama de Wimbledon Lleyton Hewitt (Austrália).
Por Renan Justi, em Londres
(foto: RJ)