Se você um dia quiser vir ao US Open, ou já está em New York e quer viver de perto o ambiente do Grand Slam, mesmo fora de Flushing Meadows, encontrar com um tenista no meio da rua, ou num café, circule na Lexington Avenue, entre as ruas 42 e 50 e trombará com um jogador na certa.
A região de Midtown Manhattan é onde ficam os hotéis oficiais dos jogadores, jornalistas, juízes, da USTA e de muitos fabricantes de material esportivo.
É de Midtown que saem os ônibus para o Corona Park. Todos usam este meio de transporte para ir e vir. Até mesmo jogadores que já foram eliminados e não tem mais direito a pedir um carro exclusivo, ou tenistas que não conseguiram marcar o carro, ou já pararam de jogar. Ontem mesmo Juan Carlos Ferrero estava no ônibus. Guga pegava o transporte várias vezes, especialmente para voltar do US Open, quando a fila do carro era longa.
Capitães de Copa Davis, técnicos, agentes, preparadores físicos, todos também usam o ônibus com jornalistas, pessoal de staff e todo mundo que possa imaginar que esteja de alguma maneira trabalhando ou seja convidado do US Open.
O ônibus sai de 3 lugares de Manhattan. Da frente do Hotel Grand Hyatt, o hotel oficial da USTA – juízes, staff, jogadores juvenis e imprensa costumam se hospedar lá, que fica na 42ª com a Lexington; o outro ônibus sai da frente do Hotel Intercontinental, na 48ª com a Lexington. O Intercontinental é um dos hotéis onde ficam jogadores e está quase ao lado do Waldorf Astoria, o hotel oficial da ATP e do outro lado da rua fica o W, outro hotel bastante popular entre os jogadores e onde está localizado o bar Whisky Blue. É comum encontrar jogadores e gente do tênis no bar do W à noite, tomando um drink.
Entre estes hotéis fica ainda o Roger Smith. Mais antigo e menos luxuoso que os outros, mas com quartos enormes, foi o hotel escolhido durante muitos anos pelo Guga para se hospedar em Manhattan e tem um bar temático de tênis durante o Grand Slam americano. Entre o Roger Smith e o Intercontinental fica um café, meio lanchonete com mercado, o Longwood, onde muitos tenistas costumam tomar café da manhã ou comprar um lanchinho quando voltam do US Open.
A região da Lexington Avenue ficou tão popular que a Prince resolveu fazer uma pop up store na esquina com a 47. Até a lojinha que vende bebidas alcóolicas fez uma vitrine com Grey Goose, com tema de tênis.
São nestes quarteirões que os jogadores também recebem o material para jogar o US Open: roupas e raquetes. adidas, Head, Prince, Wilson, entre outras, todas tem seus escritórios temporários em quartos destes hotéis. É comum encontrar tenistas andando com malas, caixas de roupa e muitas raquetes na mão.
A terceira parada do ônibus fica em frente ao Hotel Parker Meridien, o hotel oficial da WTA, algumas ruas mais para cima, na 56ª bem perto da 5ª Avenida.
São 14 quarteirões para andar por Manhattan e encontrar um tenista pela frente!
Diana Gabanyi