Os brasileiros Orlando Luz e Igor Marcondes estão nas semifinais do 45º Banana Bowl, realizado nas quadras de saibro do Associação Esportiva São José – Clube de Campo Santa Rita. Os jogos acontecem neste sábado e a entrada para o público é gratuita.
Com o apoio da torcida local, Marcondes, que treina em São José dos Campos, teve mais uma grande atuação. O canhoto derrotou o japonês Yosuke Watanuki, por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/2.
“Entrei bem mais tenso que nos outros jogos. No começo, nós dois estávamos sacando muito bem e sem muitos erros. Mas passei a devolver melhor e botei pressão no saque dele. Minha chave foi continuar sacando bem. Hoje, consegui jogar muito bem”, comemorou Marcondes.
“A torcida foi muito boa, vibrando junto comigo, me colocando pra cima e isso me deu mais força”, comentou.
Por uma vaga na grande decisão, Marcondes desafiará o peruano Juan Jose Rosas, cabeça de chave nº 7, que derrotou o português Felipe Cunha Silva por 7/5 4/6 e 6/0. Este será o terceiro favorito que Igor enfrentará no torneio.
Atual campeão do Banana Bowl, Orlando Luz segue sua caminhada para a defesa do título conquistado em São José do Rio Preto. Depois de dois jogos complicados, o gaúcho venceu o japonês Sora Fukuda por 6/2 e 6/3.
“No segundo set, ele acabou abrindo 3/0. Pensei que teria que jogar de novo um 3º set, mas era só uma quebra. Tentei manter o equilíbrio mental, foi isso que tentei. Todo mundo está aqui para brigar e não vai ser fácil tirar vitória de ninguém”, acrescentou Luz.
Na semifinal, Orlandinho terá mais um japonês pela frente, Renta Tokuda, que eliminou o argentino Geronimo Busleiman por 3/6 6/1 e 6/0.
“Sempre é um jogo duro contra asiático, ainda mais com japonês. Sabendo que amanhã é um destro pelo menos. Hoje era um canhoto, então é diferente jogar com canhoto, é efeito contrário, não é legal”, afirma.
Em 2014, a final foi disputada com dois brasileiros, entre o gaúcho e o mineiro João Menezes. A possibilidade se repetir existe e anima o atual campeão.
“Agora são dois brasileiros, um japonês (e um peruano), foi meio diversificado. Ano passado a gente sabia que tinha já um brasileiro na final e esse ano já não é certo. Vamos tentar brigar, se depender de mim e do Igor, com certeza a gente vai tentar chegar na final para fazer outra final brasileira”, finalizou.
Foto: Leandro Martins/Divulgação