Mais uma vez, Gustavo Kuerten, o Guga, marcou presença no Rio Open, maior torneio da América do Sul, disputado no saibro, no Rio de Janeiro.
Neste ano, o ex-nº 1 do mundo será homenageado de uma forma diferente: a quadra central do torneio será batizada de Guga Kuerten, honraria recebida por ele de forma divertida e emocionada:
“Vim aqui todos os anos e acho que perceberam e sentiram minha vontade de jogar (risos). A partir de agora, vou poder jogar até o último jogo. É uma situação (a homenagem), que foge até do imaginário da pessoa.”
Guga não deixou de falar do circuito atual, principalmente sobre o líder do ranking, o sérvio Novak Djokovic, que vive uma grande fase no circuito, além de Rafael Nadal, que chega ao Rio depois de uma semana com atuações abaixo do esperado em Buenos Aires:
“O Djokovic é impressionante fisicamente e continua evoluindo tecnicamente. Hoje em dia, é difícil imaginar alguém que possa se aproximar dele. (Sobre o Nadal) A gente tem que esperar tudo de um cara desses. No mesmo ano que ele se lesionou, voltou a ser número 1 do mundo. Nós temos que esperar o impossível do Nadal.”
Quando foi perguntado sobre a possibilidade de jogar exibições em breve, depois de todos os procedimentos no quadril, Guga foi realista:
“Esse cenário ainda está um pouco distante. Investi bastante em fisioterapia no ano passado, mas meu parâmetro de expectativa é muito grande.”, concluiu.