Nascido e criado na comunidade da Gardênia Azul, no Rio de Janeiro, Patrick Oliveira sempre foi “fominha” por tênis, esporte que começou a jogar por influência do pai, professor de tênis.
Depois de competir por anos, desde muito pequeno, nos torneios estaduais, Patrick teve a oportunidade de assistir uma palestra que mudou o seu rumo de vida. Apaixonado pelo projeto apresentado naquela oportunidade, de jogar o circuito universitário norte-americano, decidiu embarcar nesta jornada, com o apoio do Daquiprafora, umas das principais empresas no assessoramento de atletas e estudantes para universidades nos Estados Unidos, e da Fundação Lemann, reconhecida por auxiliar tenistas, entre outros, a irem para os Estados Unidos jogar o circuito universitário em várias modalidades esportivas. E garante: “Foi a melhor escolha que já fiz na minha vida.”
Confira um pouco da sua História!
Quando e como surgiu a oportunidade de ir para os EUA?
A oportunidade de ir para os EUA surgiu no final de 2013, quando em uma palestra, no Rio de Janeiro conheci o Felipe Fonseca e a Leticia Cunha (ambos do Daquiprafora). Sempre tive a ideia de estudar e jogar nos EUA, mas ainda não tinha certeza. Essa dúvida mudou depois da palestra, quando me apaixonei pelo projeto e tive certeza de que era isso o que eu queria fazer.
Em qual lugar você nasceu e morava aqui no Brasil? Como era sua vida jogando tênis aqui?
Eu nasci e cresci no Rio de janeiro. Comecei a jogar tênis por influência do meu pai, que é professor de tênis. Desde pequeno sempre fui muito “fominha” pelo tênis. Sempre adorei passar horas e horas na quadra. Comecei a competir com 10 anos, nos torneios estaduais, que aconteciam toda semana, e com o tempo fui elevando o nível dos torneios.
Eu fui criado na Gardênia Azul e morei lá até meus 15 anos, quando me mudei para os alojamentos da Tennis Route (academia de tênis no Rio de Janeiro). Dessa maneira, eu ficava bem mais próximo do treinamento e evoluí muito meu tênis treinando dois períodos.
Qual foi a universidade escolhida? O que você cursou ou está cursando?
A universidade escolhida foi a Augusta University onde estou cursando Business Management. Desde o primeiro dia me apaixonei pelo campus, que tem uma estrutura fora do normal. Um local onde eu posso me desenvolver tanto no esporte quanto no acadêmico, com suporte em tudo o que eu precisar. Georgia (local da universidade) é uma cidade com muita tradição no golf. É uma cidade tranquila e com muita natureza, que foi um dos fatores que me fez vir pra cá.
Qual era a sua expectativa quando partiu para os EUA?
Nunca tinha visitado os EUA antes e só tinha uma ideia como era tudo pelos filmes e pelo que os meus amigos me falavam. Desde o primeiro dia, me encantei por toda a infraestrutura e cultura do lugar. Minha expectativa era de dar o meu máximo nos estudos e nas quadras, para que eu possa garantir o meu futuro.
Como foi a saída do Rio de Janeiro e a chegada nos Estados Unidos?
A saída de casa foi difícil pelas responsabilidades a mais e pelo fato da minha mãe não ter concordado no começo, pela saudade, mas no final ela entendeu que isso era bom pro meu futuro.
Quais foram as principais dificuldades? Já sabia falar inglês fluentemente?
A principal dificuldade foi o impacto da língua. Vim para cá com um bom nível de inglês, mas você só vê isso mesmo quando coloca em prática com os nativos. Tive muita dificuldade nas aulas do primeiro semestre, quando não entendia algumas coisas nas aulas e pelo nível acadêmico que é bem forte. Depois de um semestre de muito estudo e prática, meu inglês evoluiu bastante.
Você teve algum apoio de alguma instituição para essa empreitada?
Tive o apoio da Daquiprafora e da Fundação Lemann, que bancaram e me orientaram em todo o meu processo de ida ao EUA. Serei eternamente grato por tudo o que eles fizeram e ainda fazem por mim, em busca do meu sonho. Com certeza, eles mudaram a minha e a vida de muitos outros atletas e estudantes que sonham em vir para os EUA. Além deles, durante muitos anos tive ajuda de amigos pessoais e da academia Tennis Route, no Rio de Janeiro, que é um dos melhores centro de treinamento do Brasil, que também foram muito importantes nessa caminhada.
Além do tênis, o que você faz atualmente?
Além do tênis, eu estudo, administrando todo o meu tempo entre aulas e treinos com o apoio da faculdade.
Você pretende seguir trabalhando com o tênis ou pretende fazer outra coisa?
No futuro, eu pretendo me desenvolver e criar uma ótima carreira numa empresa de negócios.
A experiência de jogadores profissionais que chegaram a jogar o circuito universitário, como o John Isner e Mike Bryan, serve de inspiração?
Você recomenda a experiência de jogar nos EUA aos jovens?
Recomendo e muito a vinda de jovens ao EUA. Vivendo em um país de primeiro mundo, conhecendo pessoas do mundo todo e conhecendo como cada cultura pensa. Além de poder conciliar o tênis com os estudos. Com certeza, foi a melhor escolha que já fiz na minha vida.