Mais uma temporada do tênis vai começar e muitos brasileiros já estão se preparando para os primeiros torneios do ano, culminando, pelo menos para os melhores colocados do ranking, no Australian Open, primeiro Grand Slam do ano, que em 2017 terá a chave principal sendo disputada a partir do dia 16 de janeiro.
Em 2016, Thomaz Bellucci, Feijão, Rogerinho, Teliana e companhia também chegaram no início de janeiro cheios de expectativas, mas alguns deles não conseguiram os resultados esperados, enquanto outros se deram melhor.
Você confere agora como foi esse início de temporada dos principais tenistas brasileiros, comparando com o atual momento que eles passam, visando 2017, começando com os homens simplistas:
Thomaz Bellucci
Bellucci encerrou o ano de 2015 no top-40, mais precisamente no 37º posto da ATP e, diferente do que fez em outras temporadas, começou 2016 disputando um torneio já na primeira semana, o ATP 250 de Brisbane, na Austrália, no qual parou na primeira rodada, diante de David Goffin.
Na sequência, jogou o ATP 250 de Sydney e mais uma primeira rodada, perdendo para Alexandr Dolgopolov.
No Australian Open, conseguiu sua primeira vitória no ano, sobre o local Jordan Thompson, sendo eliminado na segunda-rodada pelo norte-americano Sam Querrey.
Em 2017, Bellucci, que fecha esse ano como 67º do mundo, vai jogar apenas na segunda semana, no ATP 250 de Sydney, e está a uma desistência de conseguir vaga na chave principal. Caso não aconteça, vai disputar o qualifying. Será a segunda vez na carreira que o paulista joga o torneio.
Thiago Monteiro
O cearense, vale relembrar, fechou 2015 apenas na 463ª colocação do ranking, fazendo uma temporada excelente e fechando como 82º do mundo.
Com esse ranking, Monteiro começou 2016 disputando Challengers no saibro. Na verdade, o quali do Challenger de Mendoza, na Argentina, chegando às quartas de final do torneio.
Depois, mais um Challenger na Argentina, em Buenos Aires, parando na segunda rodada do qualifying. Na terceira semana, foi a vez do Challenger do Rio de Janeiro, no qual foi semifinalista, perdendo para o argentino Facundo Bagnis, sua primeira boa campanha do ano.
Em 2017, mudança de ares. Monteiro vai começar logo na primeira semana, jogando a chave principal do ATP 250 de Chennai, na Índia. O brasileiro ainda deve jogar o quali do ATP 250 de Sydney ou de Auckland, na segunda semana, antes de embarcar para Melbourne, para a disputa do Slam australiano.
Rogerinho
Rogério Dutra Silva fecha 2016 na 98ª posição do ranking ATP, um pouco melhor que o 125º posto, do final do ano passado.
Neste ano, Rogerinho, fora do top 100, optou por fazer quase o mesmo calendário de Thiago Monteiro em janeiro. Inclusive, perdeu para o compatriota na estreia em Mendoza. Depois, fez semifinal em Buenos Aires, perdendo para o local Facundo Bagnis.
No Challenger do Rio de Janeiro, outra derrota para um brasileiro, desta vez, Guilherme Clezar, nas oitavas. Fechando o mês, foi superado na primeira rodada do Challenger de Bucaramanga, pelo chileno Hans Podlipnik-Castillo.
Na próxima temporada, Rogerinho também vai começar jogando um ATP 250 em quadra dura, também em Chennai, na Índia.
Na outra semana, ele, por enquanto, está como alternate e a quatro desistências do quali do ATP 250 de Sydney. Com vaga garantida no Australian Open, Rogerinho segue para Melbourne na sequência.
Feijão
João Souza foi outro que teve ascensão no ranking, em comparação ao ano passado. O paulista fechou 2015 como 143º da ATP, e encerra 2016 como o 123º do mundo.
Em 2016, Feijão entrou em quadra apenas na segunda semana, perdendo para o francês Maxime Hamou nas oitavas de final do Challenger de Buenos Aires e depois para o eslovaco Andrej Martin, na estreia do Challenger do Rio de Janeiro.
Em 2016, Feijão também vai começar a temporada em um Challenger, mas no piso duro de Happy Valley, na Austrália, já buscando adaptação para o qualifying do Australian Open, disputado na segunda semana do ano.