Na noite desta segunda-feira, a norte-americana Danielle Collins entra em quadra pro jogo mais importante da sua carreira até o momento, encarando a experiente compatriota Venus Williams, em busca de uma vaga na semifinal do WTA Premier de Miami.
Ao longo da semana, a jovem de 24 anos surpreendeu jogadoras como Coco Vandeweghe e Monica Puig, colocando-se definitivamente como mais um talento do tênis norte-americano.
Por enquanto, ela vai subindo 27 postos do ranking da WTA, superando sua melhor marca, que é a atual 93ª posição, entrando no grupo das 70 melhores do mundo.
Porém, nem tudo é surpresa na carreira de Danielle, que fez uma carreira bem sólida e vitoriosa no circuito universitário norte-americano. Graduada em Estudos de Mídia, em 2016, pela Universidade da Virgínia – depois de começar seus estudos na Universidade da Flórida, mas não se adaptar aos treinadores – a natural de São Petersburgo, na Flórida, foi bicampeã do circuito universitário do país, sendo apenas a sétima mulher a conseguir tal feito.
Inclusive, o bicampeonato, em 2016, rendeu um convite para a chave principal do US Open, quando perdeu na primeira rodada para a russa Evgeniya Rodina.
A História de Danielle Collins é só mais um exemplo, entre tantos, dos benefícios que podem ser oriundos de um circuito cada vez mais concorrido e de alto nível, como é o universitário dos Estados Unidos.
A Tennis View, ao longo de todos os seus anos de existência, já mostrou exemplos práticos de brasileiros que foram para os Estados Unidos e não se arrependeram, além dos conhecidos casos de norte-americanos como John Isner, Bob Bryan e James Blake, que se tornaram ótimos profissionais depois desta experiência.
Quando Venus Williams, sua adversária desta quarta, venceu Wimbledon pela primeira vez, Danielle Collins tinha apenas 6 anos de idade, mas ela garante que não quer deixar nada atrapalhar a sua semana mais brilhante na carreira. Como ela mesmo disse após a vitória sobre Puig, nas oitavas: “Este é o meu momento”.