Com o passar dos anos, fica cada vez mais difícil falar de Rafael Nadal e Roland Garros sem se tornar repetitivo. Esse ano foi quase do mesmo jeito. Quase. Dois eventos, em uma clara relação de causa e conseqüência, fizeram mudar um pouco mais o texto.
No domingo, o espanhol dominou. Completamente, aliás. Na verdade, não tomou muito conhecimento do número 1 do mundo, Novak Djokovic, do outro lado da rede. 3×0 avassalador, com direito a pneu no 1º set.
13º título de Roland Garros garantido e 20º troféu de Grand Slam da carreira de Nadal, que iguala a marca do suíço Roger Federer. Como já falamos no twitter logo depois do jogo, fica cada vez mais difícil adjetivar esse gênio quando o mesmo já parece um próprio adjetivo.
Uma coisa não muda em Paris: Nadal na final, título garantido. Foi assim também nas outras 12 vezes em que ele chegou à decisão. Neste ano, algo também se repetiu: não houve set perdido pela campanha. Enfileirou todo mundo por 3×0: Gerasimov, MsDonald, Travaglia, Korda, Sinner, Schwartzman e Djokovic.
De diferente apenas o torneio disputado em condições diferentes, com público reduzido e todas as precauções oriundas dos cuidados na pandemia do novo coronavírus. Isso, inclusive, gerou a segunda mudança: a data do torneio. Geralmente disputado em maio, o título de Nadal foi apenas adiado por alguns meses.
Porém, de resto, nada muda. E talvez seja a frase ais comum do tênis. Nadal favorito e campeão de Roland Garros. Pela incrível 13ª vez.