Iga Swiatek. Nome que deve ser guardado e que deu no sábado, Paris, um passo decisivo para entrar no hall de, no mínimo, uma das grandes jogadoras que o mundo vai assistir nos próximos anos.
Ao bater a norte-americana na grande final e conquistar em Roland Garros o seu primeiro título de Grand Slam, a polonesa de apenas 19 anos inseriu seu nome no grupo mais do que seleto de vencedoras de um dos quatro maiores torneios da temporada.
E foi muito mais do que isso. Foi um torneio praticamente perfeito. Sem perder um único set, foi passando, de fase em fase, jogo a jogo, com um tênis bonito de ser visto, completo, agressivo quando tem que ser, se defendendo no momento certo.
Swiatek foi crescendo ao longo de duas semanas e passando por jogadoras com currículo, inclusive em Roland Garros, principalmente nas oitavas de final, quando dominou a romena Simona Halep.
Depois, foi favorita até a final, inclusive no derradeiro jogo da conquista, quando enfrentava a norte-americana Sofia Kenin, número 4 do mundo.
Não teve jeito. Ninguém parou a jovem que, pela primeira vez, leva um título de Grand Slam para a Polônia. De quebra, chega ao seu melhor no ranking da WTA, ocupando o 17º lugar.
Ah, é bom que se diga. O talento dela não é bem uma surpresa, pois isso já era percebido durante sua carreira de juvenil, quando conquistou o título de Wimbledon, em simples e do mesmo Roland Garros, nas duplas, ambos em 2018.
Iga Swiatek. Não devemos esquecer esse nome. É bom se acostumar. Provavelmente, falaremos muito dela nos próximos anos.