O sábado de escrever História em Wimbledon, com a conquista inédita da cazaque Elena Rybakina, que ficou com o título do terceiro Grand Slam da temporada, disputado na grama de Londres, na Inglaterra.
Na grande final, Rybakina viu a favorita do dia, a tunisiana Ons Jabeur, sair na frente, mas não se entregou e reagiu, vencendo de virada, com parciais de 3/6 6/2 e 6/2.
Curiosamente, em um ano em que russos e bielorrussos ficaram de fora do torneio, proibidos pela organização em virtude na guerra na Ucrânia, uma tenista da Rússia fica com o troféu. E de forma bem inesperada. Não apenas neste sábado, quando não era a favorita, mas antes de começar ela não estava entre as mais cotadas e era a cabeça de chave número 17. Porém, pouco a pouco, foi construindo sua campanha de forma sólida.
Antes da final, só havia perdido um set ao longo das duas semanas. Quietinha, como uma boa russa, sem muito alarde e até uma aparente “frieza”, demonstrado até mesmo depois da conquista do título, sem tanta vibração em quadra, Rybakina foi elevando seu nível até triunfar na grama da centenária quadra central de Wimbledon.
Depois do jogo ela foi mais clara com suas emoções, explicando, ou pelo menos tentando, o que estava sentindo naquele momento:
“Estou sem palavras porque estava super nervosa antes da partida, durante a partida e estou honestamente feliz por ter terminado. Eu nunca senti algo assim. Eu não esperava estar na segunda semana em Wimbledon. Para ser uma campeã, é simplesmente incrível. Não tenho palavras para dizer o quanto estou feliz.” disse Rybakina, que ainda fez questão de enaltecer a adversária da final, que vive grande fase do circuito:
“Quero parabenizar Ons pela grande partida e tudo o que você conquistou. É incrível e você é uma inspiração, não apenas para os jovens, mas para todos. Você tem um jogo incrível e não acho que tenhamos alguém assim no circuito. É uma alegria jogar contra você. Corri muito hoje, então acho que não preciso mais me exercitar, honestamente.” afirmou.
Foto do texto: AETC/Jed Leicester
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