Adriano Kira aproveitou apoio do Daquiprafora e Fundação Lemann para estudar e jogar nos EUA

Adriano Kira 1 peqO paulista Adriano Kira morava em São Paulo quando começou a perceber alguns amigos indo aos Estados Unidos com a ótima oportunidade de jogar o circuito universitário de tênis e conseguir uma boa formação acadêmica.

Sem condições financeiras de custear um investimento deste porte, ele contou com o auxílio do Daquiprafora, umas das principais empresas no assessoramento de atletas e estudantes para universidades nos Estados Unidos, e da Fundação Lemann, reconhecida por auxiliar tenistas, entre outros, a irem para os Estados Unidos jogar o circuito universitário em várias modalidades esportiva, e foi, como ele mesmo diz, receber uma educação de alto nível, mas sem abandonar uma grande paixão: jogar tênis.

Confira como foi a noss conversa com ele, que é formado em Contabilidade pela Carson-Newman University, no Tennessee.

Quando e como surgiu a oportunidade de ir para os EUA estudar e jogar o circuito universitário?

Eu tive vários amigos que vieram para os EUA com o tênis e outros que também estavam com planos de vir. Meus pais sempre quiseram me mandar para estudar no exterior, mas nunca puderam, devido aos custos. Eu sabia que vindo para os Estados Unidos eu teria a oportunidade de receber uma educacão de alto nível e ao mesmo tempo continuar a jogar tênis.

Qual foi a universidade escolhida? O que você cursou?

Carson-Newman University, no Tennessee. Me formei em Contabilidade no meu bachalerado e também tenho a minha Masters of Business Administration (MBA).

Qual era a sua expectativa quando partiu para os EUA?

Não sei qual era minha expectativa, para falar a verdade. Eu estava um pouco nervoso, porque estava indo morar em um país diferente, mas ao mesmo tempo estava muito feliz com a oportunidade que tinha nas minhas mãos.

Quais foram as principais dificuldades? Já sabia falar inglês fluentemente?

Não. Eu sabia um pouco porque tive aulas de inglês quando era mais novo, mas chegando aqui a história foi outra. Acredito que a língua foi a maior dificuldade que tive. Tive também que aprender a administrar os meus horários, já que, além das aulas, tinha que ter tempo para estudar e também trabalhava em três empregos na universidade para me ajudar com as despesas.

Qual foi a importância do Daquiprafora e da Fundação Lemann nesse projeto?

Foram esseciais durante todo o processo. Alem de ajuda com custos, a Fundacao Lemann e o Daquiprafora me deram toda a assessoria necessária para para que tudo estivesse certo para a minha ida aos EUA. Eles me ajudaram com tudo, incluindo comunicação com a minha treinadora e providências necessarias para tirar o visto. Eles também me ajudaram na escolha da minha universidade, não só para o tênis, mas também na parte acadêmica, o que era muito importante para mim.

Como essa experiência a auxiliou na busca pela inserção no mercado de trabalho depois da universidade?

Eu senti que estava mais preparado para enfrentar a competição no mercado de trabalho. Além de ter conseguido uma educação de alta qualidade, tambem aprendi a falar inglês fluente, o que é essencial para muitas companhias hoje em dia.

Por que você decidiu permanecer nos EUA? Ainda tem contato com a universidade?

Quando estava para me formar no meu mestrado, apareceu a oportunidade para trabalhar aqui nos EUA. Sentia que a oportunidade era ótima para o meu deselvolvimento profissional, já que o trabalho é na área que me formei e a empresa é muito bem reconhecida. O fato de estar acostumado com o país e a qualidade de vida que temos aqui também ajudaram na minha escolha. Eu continuo em contato com a minha universidade, pricipalmente com a minha técnica. Como trabalhei como assistente técnico durante o meu mestrado, ainda conversamos sobre como o time está indo e até sobre recrutamento de vez em quando.

Qual é o seu trabalho atual?

Trabalho em auditoria externa para a Ernst & Young.

Pretende voltar para o Brasil?

Por enquanto eu acredito que vou ficar nos EUA, já que consegui um bom emprego aqui. Mas no futuro nunca se sabe, eu nunca descarto essa possibilidade.

Você recomenda a experiência aos jovens que ainda estão na dúvida sobre o circuito universitário?

Com certeza. Alem de poder continuar a jogar tênis em um circuito de alto nível, você também sai daqui com um diploma de universidade americana. Há vários casos de jogadores que jogaram no circuito universitário e depois viraram profissionais.