Bruno Scacalossi conseguiu sucesso profissional quando decidiu jogar o circuito universitário norte-americano

Bruno Scacalossi 1 peqAté 2005, Bruno Scacalossi tinha o objetivo de se tornar um bom tenista profissional e se dedicar ao circuito ATP. Porém, o ex-atleta do Instituto Tenis não ficou satisfeito com seus primeiros resultados como profissional e tomou de vez a decisão que já estava em processo de amadurecimento: Ir para os Estados Unidos jogar o circuito universitário.

“Todo o processo começou em 2005, quando eu já tinha conhecimento de alguns jogadores que vieram jogar tênis universitário nos Estados Unidos e também pelo contato e amizade que tinha com o Felipe Fonseca, do Daquiprafora, quando ainda jogava juvenil. A decisão veio em 2006, quando estava no período de transição para o profissional. Apesar de produtivo, os resultados no meu primeiro ano como profissional não foram como esperado e foi tomando forma e amadurecendo a ideia de vir para os Estados Unidos”.

Ir para os Estados Unidos não foi considerada em nenhum momento uma opção inferior, pois seus objetivos já estavam traçados quando saiu do Brasil com destino a Oklahoma Baptist University, onde se formou em International Business, 2010.

“Vir para os Estados Unidos significaria jogar um tênis de alto nível e ter a oportunidade de ter um diploma de uma faculdade conceituada”.

Em todo esse processo, duas instituições foram fundamentais e deram o apoio necessário ao tenista. O Daquiprafora, umas das principais empresas no assessoramento de atletas e estudantes para universidades nos Estados Unidos, foi uma delas:

“Sou muito grato a toda a equipe do Daquiprafora, que foram de extrema importância durante todo o processo. Desde a regulamentação de documentos a contatos com treinadores e faculdades. O Felipe é um amigo que tem toda minha confiança e mesmo depois de anos de formado, ainda o consulto quando necessário”, disse Bruno.

Além do Daquiprafora, a Fundação Lemann, reconhecida por auxiliar tenistas, entre outros, a irem para os Estados Unidos jogar o circuito universitário em várias modalidades esportivas, também teve um grau de importância nesse projeto para Bruno:

“O apoio da Fundação Lemann teve uma contribuição fudamental para o desenvolvimento desse meu projeto de vir jogar e estudar nos Estados Unidos, pois talvez sem eles não seria possível. Mais que uma ajuda de custo, é gratificante ter feito parte desse projeto e saber que a Fundação Lemann e o Daquiprafora realmente se preocupam com o deselvolvimento pessoal e profissional das pessoas”, concluiu.

Mesmo com todo o apoio, ele admite que o início de uma vida no exterior não foi fácil, mas em pouco tempo, o próprio tênis o ajudou a superar as dificuldades iniciais:

“O início foi um pouco complicado pelo fato de que não dominava totalmente o inglês na época. Mas no geral tive uma adaptação rápida e acredito que o fato de ter tido uma “vivência” através do tênis com as inúmeras viagens, ter que “se virar sozinho” desde de muito cedo, com certeza ajudou bastante quando decidi morar nos Estados Unidos. E uma vez estando aqui, sempre tive o respaldo dos treinadores e apoio de toda a equipe da faculdade em vários aspectos e isso facilitou muito a adaptação”.

Ser um atleta e um estudante de uma universidade norte-americana, é claro, não é uma tarefa simples, que exige no mínimo muita dedicação:

“Conciliar os estudos com o circuito universitário é algo exigente e que requer muitas vezes um bom planejamento de seu tempo. Cresci e aprendi muito em meus anos de faculdades com o fato de saber conciliar as duas coisas. Mais do que um bom atleta, é necessário ser também um bom aluno. E as duas coisas são interligadas, pois com notas baixas, você acaba não jogando, e sem jogar você consequentemente perde sua bolsa de estudos. Mas é um sacrifício que vale muito a pena”.

Atualmente, Bruno mora em Dallas, no Texas, onde trabalha há 3 anos em uma empresa chamada Hayata, atuando principalmente com aspectos de logística, marketing e vendas. Porém, ele tem planos de voltar ao Brasil em 2014 e conta com o auxílio do Daquiprafora neste projeto.

Com todas estas experiências, Bruno não fica em dúvida quando tem que dar algum conselho para quem pensa em jogar o circuito universitário norte-americano:

“Meu conselho para quem tem dúvidas de vir jogar o circurito universitário nos Estados Unidos é que não pense duas vezes, pois só tem a ganhar”, finalizou.