Realizando um sonho, Nei Santos aproveitou muito bem a oportunidade de jogar o circuito universitário nos EUA

Nei Santos - Daquiprafora 1 2O brasileiro Nei Santos levava uma vida normal até 2009. Frequentou um curso pré-vestibular e trabalhava em um projeto social como professor de tênis.

Como muitos jovens do país, acabou reprovado no vestibular, mas não viu aquilo como o fim de um sonho, mas o início outro, que já estava em sua cabeça há algum tempo: a ida para os Estados Unidos, com a oportunidade de conseguir uma boa formação acadêmica, jogando no circuito universitário.

Com o incentivo do seu treinador na época, Rafael Westrupp, diretor do Brasil Tennis Cup, começou a estudar inglês com mais afinco e teve a oportunidade de fazer um curso para aprimorar o idioma na Universidade de Auburn, no Alabama, ficando hospedado na casa de um amigo que havia treinado com ele no Brasil.

Quando retornou, se aproximou do Daquiprafora, umas das principais empresas no assessoramento de atletas e estudantes para universidades nos Estados Unidos, e viu ficar mais perto a oportunidade de realizar seu sonho:

“Eu sempre achei muito distante a ideia, pois eu não tinha condições de arcar com a despesas como um todo. Com a ajuda do Daquiprafora, fiz as provas e eles me ajudaram muito nessa época, como a escolha da universidade e retirada do visto. Eles tiveram uma importância muito grande nesse processo todo”.

A escolha foi o curso de Business Administration, no Cowley College. Posteriormente, ele acabou se transferindo para a Newman University. O processo de adaptação ao novo país e à nova rotina não foi fácil:

“Quando cheguei, meu inglês ainda não era muito bom e eu tive bastante dificuldade no primeiro e um pouco no segundo semestre. Meu treinador e também todos meus professores, sem exceção, me ajudaram muito no processo de adaptação. Eles entendem muito bem a dificuldades que nós estrangeiros temos no início. Também demorei um pouco pra me adaptar à rotina de aulas, treinos e viagens, pois às vezes acaba sendo puxado. Sem falar da comida, que é muito diferente, e o frio intenso. Mas depois de um bom tempo acabei me acostumando”.

Mesmo com as dificuldades enfrentadas, Nei não deixou de aproveitar a oportunidade e conseguir bons resultados nos Estados Unidos:

“O clima do tênis universitário é incrível. Os treinos, as viagens, a rivalidade entre as universidades. Nos meus primeiros dois anos meu time conquistou os regionais e também fui para o nacional jogando duplas, acabei perdendo, mas nesse segundo ano recebi o All-American.”

Ele vai concluir sua formação nesse ano e depois pretende ficar mais um ano trabalhando nos Estados Unidos. E não esconde sua felicidade com a finalização de mais essa etapa:

“Estou muito feliz! Mas também um pouco triste por saber que minha formação está no final. Sempre tive o sonho de cursar uma universidade, e esse sonho se tornou realidade. Cursar universidade nos Estados Unidos foi uma oportunidade incrível e fui muito feliz de ter agarrado com as duas mãos. E sou muito grato às pessoas que me deram essa oportunidade.”