Perto de concluir sua faculdade nos EUA, Nayara de Moraes aproveita cada minuto no circuito universitário

Nayara de Moraes 2 peqNayara de Moraes treinava e morava em Serra Negra, Centro de Treinamento do renomado técnico Carlos Kirmayr , quando concluiu o ensino médio.

Como muitos outros jovens, surgiu a dúvida sobre o que poderia fazer a partir de então, mas a natural de Santos, no litoral de São Paulo, não deixou passar a oportunidade de buscar uma promissora carreira, jogando e estudando, dedicando-se ao circuito universitário norte-americano, contando com o apoio do Daquiprafora, umas das principais empresas no assessoramento de atletas e estudantes para universidades nos Estados Unidos, e da Fundação Lemann, reconhecida por auxiliar tenistas, entre outros, a irem para os Estados Unidos jogar o circuito universitário em várias modalidades esportivas, viajando em agosto de 2011.

E assim, faltando 3 semestres para concluir a faculdade de Business Management, ela contou um pouco sobre a sua experiência e ainda deu sua opinião para aqueles que ainda estão em dúvida se vale ou não a pena pensar nesta alternativa para o seu futuro.

Quando e como surgiu a oportunidade de ir para os EUA estudar e jogar o circuito universitário?

Logo após de terminar o ensino médio surgiu aquela dúvida sobre o que fazer. Então, meu técnico, Carlos Kirmayr, sugeriu a hipótese de fazer faculdade sem ter que parar de jogar tênis aqui nos Estados Unidos. Entramos em contado com o Daquiprafora e analisamos as propostas, e vimos que seria realmente uma ótima experiência para mim.

Qual foi a universidade escolhida?

Estou na MTSU, Middle Tennessee State University, localizada em Murfreesboro, Tennessee.

Qual era a sua expectativa quando partiu para os EUA?

Eu buscava um time de alto nível, onde eu pudesse treinar com meninas boas todos os dias, e minhas expectativas foram superadas. Fiquei surpresa pelo tamanho da faculdade, e a estrutura dela, até ônibus tem dentro da faculdade. E a faculdade valoriza muito seus atletas, proporcionando tudo e mais um pouco que possamos precisar.

Quais foram as principais dificuldades? Já sabia falar inglês fluentemente?

Minha principal e provavelmente única dificuldade foi a língua. Eu não falava nada de inglês, e fiquei um pouco perdida nas aulas durante as primeiras semanas. Porém, as pessoas eram muito pacientes e sempre tentavam ajudar. Tive alguns tutores que me ajudavam com lições de casa e os professores me ajudavam com em sala de aula. Demorou um pouco até ficar fluente, mas sentia melhora a cada dia.

Qual foi a importância do Daquiprafora e da Fundação Lemann nesse projeto?

Daquiprafora me ajudou na procura, seleção da faculdade e todo o processo por trás disso, como contatos, documentação e minha preparação para vir para cá. E sem a bolsa da Fundação Lemann, minha vinda não seria possível. Sou muito agradecida pela ajuda e suporte desse incrível projeto.

Como essa experiência a auxiliou na busca pela inserção no mercado de trabalho depois da universidade?

Nessas últimas férias eu fui intern na Dow Chemical do Brasil. O fato de ter uma experiência tão rica fora do pais e falar inglês fluente abre grandes portas e me colocou um passo a frente de muitos candidatos.

Pretende voltar para o Brasil?

Eu ainda não tenho certeza quais são meus planos para depois. Tenho um pouco mais de 1 ano pra decidir. Mas acho que essa é uma das grandes vantagens de vir pros EUA. Fazer faculdade vai me abrir portas tanto lá, quanto aqui. Será difícil decidir onde ficar, acredito que vou para onde tiver mais oportunidades para mim.

Você recomenda a experiência aos jovens que ainda estão na dúvida sobre o circuito universitário?

Sem dúvidas, eu recomendo. É uma experiência que irei levar para vida toda. Mesmo quem ainda quer jogar profissional depois será ótimo, pois te dará um plano B caso não consiga alcançar um alto nível no tênis profissional. Além da estrutura que a faculdade te proporciona tanto academicamente quanto “tenisticamente”, como você nunca encontrará no Brasil.