Roger Federer e Novak Djokovic disputarão no domingo o título mais prestigioso do calendário mundial do tênis, o de Wimbledon.
O suíço e o sérvio repetirão a final do ano passado, vencida por Djokovic.

Federer chega à sua 10a. decisão de Wimbledon e em busca do seu 18o. título de Grand Slam, jogando um tênis genial, “vintage”, como nos seus melhores anos.
Venceu um Andy Murray em excelente forma na semifinal, por 7/5 7/5 6/4.

Aos 33 anos e 338 dias se torna o tenista mais velho a chegar a uma final em Londres, desde Ken Rosewall, em 1974 (39).

“Estou inacreditavelmente feliz. Joguei muito bem nos pontos importantes e isso fez a diferença. Foi uma das minhas melhores partidas no saque, de toda a minha carreira,” disse Federer.

“Agora preciso continuar assim por mais um jogo, para terminar uma quinzena perfeita.”

Diante dele, no domingo, Federer terá o atual campeão de Wimbledon, o número um do mundo, o único tenista melhor do que ele nesta temporada, Novak Djokovic, que nesta sexta ganhou de Richard Gasquet, também em três sets, por 7/6 6/4 6/4.

“O Novak tem sido o melhor jogador do mundo dos últimos anos. Ele dificultou muito a vida dos outros jogadores para vencerem os outros Grand Slams. Sei que posso vencê-lo, mas é uma situação diferente. Nós dois já estivemos nesta situação. Espero que desta vez eu possa vencer.”

Djokovic, que joga pelo 9o. título de Grand Slam, faza sua quarta final em Wimbledon, tendo vencido duas, também sabe do desafio para ambos. “Nós todos sabemos como ele é bom. Ele é o melhor de todos os tempos.Aqui é onde ele ama jogar, onde joga o melhor tênis dele. A quadra Central de Wimbledon – 7 títulos. A quadra é dele.”
Diana Gabanyi

Fotos de Cynthia Lum