De forma consciente, Juliana Umeki contou com Daquiprafora e Fundação Lemann para jogar e estudar nos EUA

Juliana Umeki 3 peqJuliana Umeki sempre foi uma menina consciente. Desde os 15 anos de idade, começou a pensar sobre o seu futuro dentro do tênis e, com a cabeça no lugar, percebeu que seria muito complicado continuar e engrenar uma carreira profissional.

Dessa forma, restavam duas opções, como ela afirmou: “parar de jogar tênis e estudar para entrar em uma boa universidade no Brasil ou continuar jogando tênis em uma universidade nos EUA.”

Deixar de lado todo o esforço e aprendizado com os anos de dedicação ao esporte seria um desperdício, sem dúvida. Além disso, o auxílio do Daquiprafora, umas das principais empresas no assessoramento de atletas e estudantes para universidades nos Estados Unidos, e da Fundação Lemann, reconhecida por auxiliar tenistas, entre outros, a irem para os Estados Unidos jogar o circuito universitário em várias modalidades esportivas, foram fundamentais para o momento de tomar a decisão.

Sendo assim, escolheu a segunda opção e, de forma madura, atualmente formada em Finanças e Administração pela Jacksonville University, na Flórida, diz de forma convicta: “Hoje eu tenho certeza de que fiz a escolha certa.” Confira como foi o nosso papo com ela:

Em qual lugar você nasceu e morava aqui no Brasil?
Nasci e morei até os 17 anos em Mogi das Cruzes – SP.

Qual foi a universidade escolhida? O que você cursou?
Iniciei os estudos na Binghamton University (NY), porém, depois de 2 anos me transferi para Jacksonville University (FL). Em Jacksonville, o clima era mais agradável e pude me dedicar mais aos estudos. Lá, me formei em Finanças e Administração.

Qual era a sua expectativa quando partiu para os EUA?
Eu estava muito ansiosa, ficava contando os dias para viajar. Queria conhecer meu técnico, a universidade, as companheiras de time. A ideia de cursar a universidade nos EUA sempre me fascinou, era como se eu estivesse sendo recompensada por tantos anos de treino e esforço. Eu sabia que seria uma experiência incrível, e hoje posso dizer que realmente foi!

Quais foram as principais dificuldades?
No início, era tudo muito novo e diferente. A comunicação e alimentação foram difíceis. Mesmo falando inglês fluentemente, sempre ficava tensa quando tinha que me apresentar nas aulas ou falar em público. Também sofri com o clima, pois saí do verão brasileiro e fui direto para um inverno de -10 graus. Tive sorte porque as meninas do time me ajudaram bastante, elas foram essenciais nesse período de adaptação.

Qual foi a importância do Daquiprafora e da Fundação Lemann nesse projeto?
Foi decisiva, pois sem o apoio destas entidades todo o processo seria muito mais difícil, devido a complexidade e o aporte financeiro, o que talvez tornasse inviável para mim àquela época. Me sinto privilegiada em fazer parte deste projeto, que já ajudou tantos atletas durante os anos.

Como essa experiência a auxiliou na busca pela inserção no mercado de trabalho depois da universidade?
Essa experiência foi um grande diferencial na busca de emprego, além de me tornar uma pessoa muito mais independente e confiante. Meu técnico nos EUA dizia que o tênis era meu trabalho e eu era paga com a bolsa de estudos que recebia. Junto com o tênis vinham as cobranças, as responsabilidades e as conquistas, exatamente como em qualquer outro emprego. Aprendi a respeitar meus companheiros de time e sempre tentar me aprimorar, me superando a cada dia.

Você ainda tem contato com a universidade?
Sim, falo constantemente com diversos membros da universidade. Inclusive fui visitá-los no ano passado, me reencontrei com professores e ex-atletas. Acho importante manter laços com a universidade, pois foi um lugar que marcou minha vida.

Qual é o seu trabalho atual?
Hoje sou Gerente de Desenvolvimento de Negócios na BrightStar Corp.

Você recomenda a experiência aos jovens que ainda estão na dúvida sobre o circuito universitário?
Sem dúvidas. A formação acadêmica de primeira linha, alinhada ao crescimento pessoal, a criação de um networking global e a experiência de viver fora do país são elementos que fazem desta opção um divisor de águas na vida e no futuro da carreira do jovem.