Depois de treinar com Bollettieri, Eidy achou no tênis universitário o sucesso pessoal e profissional

Eidy Igarashi 2Nascido em Araçatuba, no interior de São Paulo, Eidy Igarashi buscou com afinco a realização do sonho de jogar tênis.

Para isso, não polpou esforços e chegou a treinar em Bradenton, na Califórnia, na famosa IMG Academy, de Nick Bollettieri, responsável pela formação de vários nº 1 do mundo, batendo bola com jogadoras como Maria Sharapova e Jelena Jankovic, que já chegaram ao topo do ranking.

Mas foi em 2004, quando fazia a transição do juvenil para o profissional, que tomou a melhor decisão da sua vida, como ele mesmo diz, ao optar por jogar o circuito universitário norte-americano, com o apoio do Daquiprafora, umas das principais empresas no assessoramento de atletas e estudantes para universidades nos Estados Unidos, e da Fundação Lemann, reconhecida por auxiliar tenistas, entre outros, a irem para os Estados Unidos jogar o circuito universitário em várias modalidades esportivas.

Eidy nos contou um pouco sobre sua jornada, sem esquecer de lembrar das principais dificuldades durante esse período, assim como sem deixar de agradecer aos que fizeram parte dessa sua História, destacando também a importância dessa formação obtida para o seu sucesso profissional na atualidade.

Confira!

Quando e como surgiu a oportunidade de ir para os EUA estudar e jogar o circuito universitário?

Sempre tive a curiosidade em jogar o tênis universitário, mas foi no ano de 2004, quando tinha acabado de encerrar o circuito juvenil e fazendo a transição para o profissional jogando os Futures que realmente amadureci a ideia e decidi o que queria.

Entrei em contato com o Felipe (Fonseca), do Daquiprafora, para me auxiliar na busca por uma universidade que encaixaria no meu perfil e na documentação para ingressar em uma universidade americana. Conversei com amigos que já haviam vivido essa experiência e outros que estavam jogando o circuito no momento. Tive propostas de algumas universidades, mas a que mais me atraiu foi a da Old Dominion University, e começaram as conversas com o Darryl (técnico do time na época).

Naquele tempo haviam dois brasileiros no time, o Adriano Melo e o Henrique Cançado, que eu já conhecia de torneios brasileiros e que me deram segurança por optar pela ODU, que fica situada em Norfolk, no estado da Virgínia, na costa leste americana. É uma universidade estadual pertencente a primeira divisão do tênis, que vem crescendo e se desenvolvendo muito ao longo dos anos. Na época, havia aproximadamente 20.000 estudantes. A cidade de Norfolk é conhecida pela maior base da marinha americana e base da OTAN no Atlântico e fica próximo de Washinton D.C. capital.

Em qual lugar você nasceu e morava aqui no Brasil?

Nasci em Araçatuba, interior de São Paulo, me mudei para São Paulo e depois São José do Rio Preto ainda muito pequeno e onde vivi a maior parte da minha vida. Em busca de melhorar meu tênis, morei em Bradenton na Flórida, São Paulo novamente, Guarulhos, Porto Alegre e Piracicaba.

O que você cursou?

Me formei com “major” em “International Business” e “minor” em “Management”, em 2009. Aqui no Brasil conclui meu MBA pela Fundação Getúlio Vargas em gestão empresarial em 2014.

Qual era a sua expectativa quando partiu para os EUA?

As minhas expectativas eram boas, mas não tinha dimensão do que era o esporte universitário até chegar lá de fato. Fiquei muito surpreso com a quantidade de jogadores de alto nível, as estruturas das universidades e o quanto o esporte universitário é valorizado pelos americanos. Sempre ouvimos e vimos pela TV o quanto os americanos apreciam os atletas universitários, mas só vivendo lá para você ter uma ideia real da dimensão do negócio.

Quais foram as principais dificuldades? Já sabia falar inglês fluentemente?

As minhas principais dificuldades no começo foram na parte acadêmica e na adaptação à rotina. Eu e mais dois brasileiros (Rodrigo Soriano e o Juliano Cirimbelli) chegamos no meio do ano escolar e já de cara na temporada (janeiro) meu inglês era um básico bom mas não era o suficiente.

Não sabíamos direito como funcionava o sistema, estávamos muito confusos, a língua dificultava e ainda por cima viajávamos toda semana para jogar. Boa parte da nossa temporada era piso rápido coberto pois fazia muito frio e naquele tempo tínhamos que viajar uma hora de van para treinar em Newport News (cidade ao lado). Ainda não havia quadra coberta na universidade (em 2008 construiu-se um complexo espetacular com 8 quadras cobertas), não tínhamos tempo para almoçar, pois saíamos direto da aula para a van que saía 12:00 e retornava somente às 16:30 com o time. No primeiro semestre, penamos muito, foi difícil acostumar. Mas depois que fiquei o primeiro verão por lá trabalhando as coisas fluíram bem e só melhoraram.

Qual foi a importância do Daquiprafora e da Fundação Lemann nesse projeto?

O Daquiprafora foi fundamental na busca pelo perfil da universidade que eu procurava, um bom nível acadêmico e um bom nível de tênis, e claro, com toda a papelada envolvida para poder ingressar em uma universidade americana que às vezes pode tomar bastante tempo se feito sem o auxílio.

A Fundação Lemann foi de fundamental importância não só para mim, mas para centenas de atletas para que o desejo de estudar fora jogando tênis de alto nível fosse possível financeiramente.

A conclusão do meu curso com meu diploma adquirido só foi possível através do financiamento da Fundação Lemann, do Daquiprafora que me proporcionou todo suporte para conseguir conseguir uma universidade, e a Old Dominion que me proporcionou a bolsa de estudos. Sou eternamente grato à essas instituições.

E você tentou aliar o circuito universitário ao profissional?

Assim que fui para os Estados Unidos deixei de competir profissionalmente e mudei meu foco mais para a parte acadêmica, mas o tênis que me abriu as portas. Tinha uma rotina de um atleta de alto nível, treinava quatro horas por dia, me alimentava bem e jogava um nível de tênis de altíssimo nível, só não competia profissionalmente. Sempre gostei de competir, levei o tênis muito a sério lá, obtive bons resultados no circuito universitário (ranking 73º simples e 32º duplas na Divisão I) mas meu foco principal era acadêmico.

Qual é a sua atividade atual?

Atualmente trabalho nas empresas da minha família ligadas a indústria e varejo, administrando franquias da World Tennis, em Rio Preto, por exemplo. Com dois sócios comecei um negócio novo na prestação de serviços de infraestrutura em empreendimentos imobiliários, a Sinaliza Brasil, e pretendo começar novos negócios em breve.

Você recomenda a experiência aos jovens que ainda estão na dúvida sobre o circuito universitário?

Sinceramente foi a melhor escolha que fiz na minha vida. Não sei se todos tiveram a mesma experiência que eu, mas vivi momentos inesquecíveis jogando tênis, viajando, estudando, celebrando e aprendendo muito, mas muito mesmo. Foi a dose perfeita de aprendizado, amadurecimento, cultura, estudos e esporte.
Ao jovens que estão em dúvida e gostam de jogar tênis, eu recomendo. Vão de olhos fechados. É uma experiência que irão levar para o resto de suas vidas e valores que não irão aprender em nenhum outro lugar. Vivência que para mim foi de fundamental importância para a formação de caráter, carreira e oportunidades futuras.

Gostaria de fazer um agradecimento aos meus grandes amigos de faculdade que até hoje nos falamos e nos encontramos uma vez por ano, e que fizeram essa jornada ainda mais especial: Rodrigo Soriano (do Rio de Janeiro), Adriano Melo (de Londrina mas mora em São Paulo), Henrique Cançado (de Belo Horizonte), Harel Srugo (de Israel mora em New York) e Dominic Manilla (mora em Norfolk e atual técnico do time feminino de tênis da Old Dominion).

Tiago Espírito Santo contou com dica de treinador de Feijão para jogar o circuito universitário nos EUA

Tiago Espírito Santo 2Em 2004, Tiago Espírito Santo treinava no Rio de Janeiro com Ricardo Acioly, atual treinador de João Souza, o Feijão, quando o seu então treinador, diante da demora para encontrar os resultados que queriam como profissional, o apresentou uma ideia que ele ainda não havia cogitado: jogar no circuito universitário norte-americano.

A partir da decisão tomada, ele contou com o apoio do Daquiprafora, umas das principais empresas no assessoramento de atletas e estudantes para universidades nos Estados Unidos, e da Fundação Lemann, reconhecida por auxiliar tenistas, entre outros, a irem para os Estados Unidos jogar o circuito universitário em várias modalidades esportivas.

Confira como foi nossa conversa com Tiago, que nos contou sobre o processo de tomar a decisão de ir, a saudade de casa e da namorada, além da experiência e do sucesso nos Estados Unidos.

Quando e como surgiu a oportunidade de ir para os EUA estudar e jogar o circuito universitário?
Em 2004 eu estava morando no Rio de Janeiro onde treinava com o Ricardo Acioly enquanto tentava encarar o circuito profissional, mas os resultados não estavam aparecendo então o Pardal (Ricardo Acioly) me chamou para almoçar um dia e sugeriu a ideia de ir aos Estados Unidos jogar no circuito universitário. O problema foi que para eu poder jogar em uma universidade de primeira divisão eu teria que começar em Janeiro de 2005 que era aproximadamente 3 ou 4 meses de onde estávamos, se não eu não seria mais elegível. Nesse ponto eu mal sabia falar inglês e se decidisse que tennis universitário era a opção eu ainda teria que passar no TOEFL (prova de inglês para estrangeiros que pretendem estudar nos EUA). Tudo isso fez com que o meu prazo para tomar uma decisão sobre algo que mudaria minha vida para sempre fosse de no máximo alguns dias, mas antes de terminar o almoço eu falei pro Pardal que eu topava ir jogar nos EUA. No mesmo dia ele conversou com o Felipe do Daquiprafora e nós começamos a busca por uma universidade.

Em qual lugar você nasceu e morava aqui no Brasil?
Eu nasci em Brasília, onde morei até os 17/18 anos de idade, e depois morei no Rio por aproximadamente 2 anos e meio, antes de vir aos EUA.

Qual foi a universidade escolhida? O que você cursou?
A primeira universidade que eu cursei foi a University of South Alabama, mas depois do primeiro semestre eu transferi para Wichita State University, onde me formei em Marketing, em 2009.

Qual era a sua expectativa quando partiu para os EUA?
Eu estava tão confuso quando vim estudar e jogar aqui que eu não sabia o que esperar. Na minha cabeça o tennis universitário era a última coisa que eu queria fazer, pois o meu sonho era de ser um jogador profissional e como muitos eu acreditava que o tennis universitário nunca me forneceria essa chance. Eu estava errado, hoje em dia o tennis universitário nos EUA está tão competitivo que muitos jogadores estão terminando a universidade e tornando-se tenistas profissionais.

Quais foram as principais dificuldades?
O meu inglês era bem fraco quando eu cheguei, mas eu fiz questão de não conversar com ninguém em espanhol (que eu já sabia) ou português até que eu aprendesse bem o inglês. Mas, no princípio, a parte que foi mais difícil pra mim foi a saudade da namorada que eu deixei no Brasil, e dos amigos também.

Qual foi a importância do Daquiprafora e da Fundação Lemann nesse projeto?
Ambos foram fundamentais, sem o Daquiprafora seria muito difícil, ou mesmo impossível, conseguir organizar toda a papelada necessária, e a Fundação Lemann entrou com o apoio financeiro, que não foi pouco.

Como essa experiência a auxiliou na busca pela inserção no mercado de trabalho depois da universidade?
Durante as férias de verão eu ia à Nova York dar aulas de tennis por 3 meses, e essa experiência foi fundamental para o que eu faço hoje.

Por que você decidiu permanecer nos EUA?
Quando me formei em 2009 eu já tinha bem claro o que queria fazer, e era ser diretor de tennis em um clube de Nova York, onde eu poderia trabalhar nos verões e tirar férias no resto do ano. Hoje sou diretor de tennis do American Yacht Club em, NY, mas ainda não descobri como tirar férias pelo resto do ano (risos).

Qual é o seu trabalho atual?
Hoje eu tenho uma empresa chamada Ace Racquet Sports, que se dedica a administração de instalações e programas de tennis. Nosso mercado alvo são clubes, hotéis e resorts. Atualmente, American Yacht Club é nosso único cliente, mas nós sós estamos começando.

Pretende voltar para o Brasil?
Brasil sempre será o que eu chamo de casa e tenho muita vontade de poder passar mais tempo por aí, e quem sabe um dia voltar, mas eu ainda não vejo muita valorização para o que eu gosto de fazer. Eu posso estar enganado, mas qualquer atividade ou negócio relacionado ao esporte ainda não tem o retorno que merece no Brasil. Aqui, por outro lado, eu sei que se eu trabalhar duro eu posso viver bem.

Você recomenda a experiência aos jovens que ainda estão na dúvida sobre o circuito universitário?
Definitivamente sim. Ao contrário do que eu erroneamente pensava, o tennis universitario é sim um caminho muito bom para quem quer se tornar um tenista profissional. O nível de competição é altíssimo e fornece tempo para tenistas mais jovens amadurecerem e conseguirem encarar o circuito profissional mais tarde. Outro lado é também a qualidade das universidades e cursos nelas oferecidos, é uma coisa de outro mundo. Para o jovens que estejam mais focados na parte acadêmica, muitas universidades daqui estão entre as melhores do mundo.

Florentina aproveitou o apoio da Fundação Lemann e Daquiprafora pra jogar tênis e se formar nos EUA

FlorentinaSempre uma ótima alternativa para quem gosta do tênis e pretende ter uma boa formação acadêmica, o circuito universitário norte-americano é, há muitos anos, uma excelente perspectiva para os jovens.

Dessa forma, Florentina Hanisch aproveitou o apoio do Daquiprafora, umas das principais empresas no assessoramento de atletas e estudantes para universidades nos Estados Unidos, e da Fundação Lemann, reconhecida por auxiliar tenistas, entre outros, a irem para os Estados Unidos jogar o circuito universitário em várias modalidades esportivas, e nos contou um pouco sobre sua experiência, suas escolhas e oportunidades. E garante não ter arrependimento da sua decisão.

Confira!

Quando e como surgiu a oportunidade de ir para os EUA estudar e jogar o circuito universitário?

O Felipe (Fonseca, que trabalha na empresa Daquiprafora) falou comigo durante um torneio profissional em que eu estava jogando e me explicou como funcionava. A princípio, eu queria continuar jogando profissional, joguei por mais 6 meses, até que decidi que queria cursar universidade. Liguei para o Felipe e ele me ajudou com todo o processo.

Em qual lugar você nasceu e morava aqui no Brasil?

Nasci e sempre morei em Florianópolis. Como muitos tenistas da minha idade, fui influenciada pelo nosso grande Guga.

Qual foi a universidade escolhida? O que você cursou?

Fui para Wichita State University, no Kansas. Tinha vários brasileiros no time de tênis e isso era muito importante para mim, já que eu não falava nada de inglês. Recebi dois diplomas, de marketing e management.

Qual era a sua expectativa quando partiu para os EUA?

Eu sempre amei viajar e jogar tênis. Ter a oportunidade de fazer os dois com tudo pago e completar a faculdade ao mesmo tempo me pareceu uma experiência maravilhosa, assim como uma oportunidade única. Foi tudo exatamente como eu esperava, com certeza uns dos melhores anos da minha vida.

 

Quais foram as principais dificuldades? Já sabia falar inglês fluentemente?

Com certeza o idioma foi a maior dificuldade. Não falava nada de inglês, mas por sorte a Stephanie Dalmacio (jogávamos juvenil juntas) foi na mesma época que eu, então moramos juntas durante os dois primeiros anos, o que ajudou muito. O resto foi absolutamente tudo maravilhoso. Todo mundo, tanto do time quanto da faculdade, querem te ajudar. Você tem tutor disponível para qualquer matéria, os professores entendem que você tem que viajar para os torneios e te apoiam, o treinador fica à disposição para te dar treinos à parte do mandatário, fisioterapia à disposição todo o tempo…enfim infra-estrutura e serviço de outro mundo.

 

Qual foi a importância do Daquiprafora e da Fundação Lemann nesse projeto?

Muito importante, eles fizeram absolutamente tudo pra mim, desde a procura das universidades até papéis para conseguir o visto. Fizeram a minha ida aos EUA muito mais tranquila.

 

Como essa experiência a auxiliou na busca pela inserção no mercado de trabalho depois da universidade?

Sempre fui apaixonada pelo tênis. Mas durante as férias eu dava aula de tênis para juntar um dinheiro. Foi aí que eu descobri o quanto eu gosto de ensinar tênis para as outras pessoas. Com certeza vai soar muito clichê, mas a verdade é que me faz muito feliz passar um pouco desse amor que eu sinto pelo tênis para outras pessoas.

 

Por que você decidiu permanecer nos EUA? Ainda tem contato com a universidade?

Já estou morando nos EUA há 9 anos e no momento não penso em voltar para o Brasil. Daqui a pouco vou dar entrada para um greencard. Eu amo o meu Brasil, mas eu acredito que lá (nos EUA) a vida seja muito melhor.
Continuo falando com o treinador da universidade e seguindo os resultados do time de tênis. Quando eu uso roupa da universidade, sempre algum americano me para na rua para falar sobre a universidade. Lá as pessoas respeitam muito os estudantes que eram atletas e representavam as suas universidades em algum esporte.

 

Qual é o seu trabalho atual?

Sou treinadora de tênis. O nome da posição é Head Tennis Pro. Além de dar aulas de tênis, ajudo o diretor do clube a organizar eventos, fazer o marketing do programa e também ajudo com a parte de finanças do programa de tênis.

 

Pretende voltar para o Brasil?

No momento, não. Infelizmente a área que eu escolhi para trabalhar é uma área muito difícil no Brasil.

 

Você recomenda a experiência aos jovens que ainda estão na dúvida sobre o circuito universitário?

100%. Para os que estão à procura de outras opções além do tênis, existem várias universidades em que o foco estará nos estudos e não no tênis.

Para os que gostariam de continuar jogando profissional, as universidades que estão ranqueadas entre os top 20 oferecem toda estrutura para quem quer continuar jogando. O meu treinador, às vezes, nos levava para jogar torneios Future durante as férias e a temporada de outono. Se eu quisesse ir treinar às 6 da manhã, tanto ele como o preparador fisico, como a fisioterapeuta estavam a minha disposição.

Recomendo a experiência não só para os jovens que desistiram do tênis profissional, mas também para os que querem continuar tentando o circuito por mais um tempo.

Com apoio da Fundação Lemann e Daquiprafora, Jacqueline Rouquet jogou e se formou nos Estados Unidos

Jacqueline Rouquet peqJacqueline Rouquet levava um vida tranquila em Bragança Paulista, cursando Educação Física e jogando tênis. Em um torneio no qual se inscreveu principalmente pelo bom prêmio em dinheiro e o possível contato com técnicos norte-americanos, acabou se interessando pela possibilidade de jogar no circuito universitário dos Estados Unidos.

Sem grandes expectativas e com o auxílio do Daquiprafora, umas das principais empresas no assessoramento de atletas e estudantes para universidades nos Estados Unidos, e da Fundação Lemann, reconhecida por auxiliar tenistas, entre outros, a irem para os Estados Unidos jogar o circuito universitário em várias modalidades esportiva, Jacqueline embarcou nesse desafio e hoje, formada em gerenciamento esportivo, garante que não se arrepende: “Mais valiosa do que toda experiência nas quadras e nas salas de aula, são as experiências da vida”.

Confira como foi o nossa conversa com ela!

 

Quando e como surgiu a oportunidade de ir para os EUA estudar e jogar o circuito universitário?

Jogando um torneio em 2006 em São Paulo realizado por uma empresa de agenciamento. O torneio valia uma grana boa e servia como showcase para alguns técnicos americanos. Na época eu tinha 20 anos e estava fazendo faculdade de Educação Física aqui no Brasil. Fui jogar mais pela premiação do torneio mas me interessei pela oportunidade de jogar nos EUA. No fim, acabei indo através de outra empresa.

 

Em qual lugar você nasceu e morava aqui no Brasil?

Nasci em Bragança Paulista – SP, e morava lá na época.

 

Qual foi a universidade escolhida? O que você cursou?

Fui para o College of The Desert, em Palm Desert, Califórnia. E após um ano, transferi para a Mars Hill University, em Mars Hill, Carolina do Norte. A princípio minha major era nutrition (nutrição), mas depois mudei para Sports Management (gerenciamento esportivo).

 

Qual era a sua expectativa quando partiu para os EUA?

Pra ser sincera, não achava que iria me formar lá. Fui com a intenção de ficar tipo um ano, ou o tempo que eu aguentasse, jogando e aprendendo (principalmente o inglês) o máximo possível. E se não desse certo, eu voltaria pra cá e terminaria minha faculdade. Cheguei mais longe do que eu mesma achava que era capaz.

 

Quais foram as principais dificuldades? Já sabia falar inglês?

Eu mal sabia falar inglês, tanto que tirei uma nota ruim no TOEFL e tive que ir para uma Junior College. Com certeza a dificuldade com inglês atrapalhou um pouco. Por outro lado, me fez uma melhor aluna, pois se eu não estudasse antes, iria pra aula e não entenderia nada, então comecei a me preparar melhor.

A saudade de casa também afeta muito no começo, mas é só focar na vida lá e não querer viver Brasil e EUA ao mesmo tempo, que logo se acostuma com a distância.

Acho que a pior dificuldade é se adaptar com as diferenças: comidas diferentes, clima diferente, hábitos diferentes, tudo diferente. O segredo é não ficar comparando e saber aproveitar as coisas boas de cada lugar. Pode ser que a comida do Brasil seja melhor, e o clima também, mas ficar pensando nisso quando se está longe do Brasil não ajuda em nada. Então tem que aproveitar as vantagens de cada local. Somos adaptáveis, e quando menos percebemos, já nos acostumamos com os novos hábitos e até gostamos deles.

 

Qual foi a importância do Daquiprafora e da Fundação Lemann nesse projeto?

A Fundação Lemann foi essencial para a minha ida. Sem o apoio financeiro deles, eu certamente não teria ido para os EUA.

Já a Daquiprafora me ajudou com toda a parte de documentação necessária. Sem ter conhecimento algum sobre isso na época, seria impossível ter feito tudo por conta própria. Eles também me ajudaram com informações básicas de sobrevivência nos EUA, e me auxiliaram no processo de transferência para a universidade.

 

Como essa experiência a auxiliou na busca pela inserção no mercado de trabalho depois da universidade?

Não ajudou muito. E digo isso não só por mim, mas por vários amigos que eu conheço que tiveram e ainda tem dificuldade de conseguir um bom emprego aqui. Acho que o maior problema é a falta de experiência e de network no Brasil.

A validação do diploma aqui também é bem complicada. Conheço várias pessoas que tiveram seus pedidos recusados. Eu não pude me inscrever para um concurso da aeronáutica pois eles exigiam um diploma brasileiro.

 

Você permaneceu nos EUA? Ainda tem contato com a universidade?

Não permaneci nos EUA, voltei assim que me formei. Mas tenho vontade de voltar para os EUA fazer um mestrado. Tenho contato com alguns professores apenas.

 

Qual é o seu trabalho atual?

Sou professora de tênis.

 

Você recomenda a experiência aos jovens que ainda estão na dúvida sobre o circuito universitário?

Sem dúvidas! Os 4 anos que eu joguei e estudei nos EUA foram, com certeza, alguns dos melhores da minha vida. Uma experiência incrível!

A estrutura das universidades são demais! Não tem comparação com os clubes mais tops do Brasil. Além do que, você começa a ver o tênis de uma outra forma, não como um esporte individual, mas como um esporte de equipe. Aprende que cada componente da equipe é fundamental, não só os melhores jogadores, e que a vitória do time é o que mais importa.

Em relação aos estudos, acho muito interessante a flexibilidade do sistema americano. Lá você pode pegar quantas aulas deseja por semestre, escolher seus horários, e não precisa escolher sua major logo quando entra na universidade.
Mais valiosa do que toda experiência nas quadras e nas salas de aula, são as experiências da vida. Novas descobertas, momentos únicos, amigos que se tornam família, autoconhecimento…, memórias que vão estar sempre com você, mesmo que você esqueça as matérias que cursou ou os torneios que ganhou.

De forma consciente, Juliana Umeki contou com Daquiprafora e Fundação Lemann para jogar e estudar nos EUA

Juliana Umeki 3 peqJuliana Umeki sempre foi uma menina consciente. Desde os 15 anos de idade, começou a pensar sobre o seu futuro dentro do tênis e, com a cabeça no lugar, percebeu que seria muito complicado continuar e engrenar uma carreira profissional.

Dessa forma, restavam duas opções, como ela afirmou: “parar de jogar tênis e estudar para entrar em uma boa universidade no Brasil ou continuar jogando tênis em uma universidade nos EUA.”

Deixar de lado todo o esforço e aprendizado com os anos de dedicação ao esporte seria um desperdício, sem dúvida. Além disso, o auxílio do Daquiprafora, umas das principais empresas no assessoramento de atletas e estudantes para universidades nos Estados Unidos, e da Fundação Lemann, reconhecida por auxiliar tenistas, entre outros, a irem para os Estados Unidos jogar o circuito universitário em várias modalidades esportivas, foram fundamentais para o momento de tomar a decisão.

Sendo assim, escolheu a segunda opção e, de forma madura, atualmente formada em Finanças e Administração pela Jacksonville University, na Flórida, diz de forma convicta: “Hoje eu tenho certeza de que fiz a escolha certa.” Confira como foi o nosso papo com ela:

Em qual lugar você nasceu e morava aqui no Brasil?
Nasci e morei até os 17 anos em Mogi das Cruzes – SP.

Qual foi a universidade escolhida? O que você cursou?
Iniciei os estudos na Binghamton University (NY), porém, depois de 2 anos me transferi para Jacksonville University (FL). Em Jacksonville, o clima era mais agradável e pude me dedicar mais aos estudos. Lá, me formei em Finanças e Administração.

Qual era a sua expectativa quando partiu para os EUA?
Eu estava muito ansiosa, ficava contando os dias para viajar. Queria conhecer meu técnico, a universidade, as companheiras de time. A ideia de cursar a universidade nos EUA sempre me fascinou, era como se eu estivesse sendo recompensada por tantos anos de treino e esforço. Eu sabia que seria uma experiência incrível, e hoje posso dizer que realmente foi!

Quais foram as principais dificuldades?
No início, era tudo muito novo e diferente. A comunicação e alimentação foram difíceis. Mesmo falando inglês fluentemente, sempre ficava tensa quando tinha que me apresentar nas aulas ou falar em público. Também sofri com o clima, pois saí do verão brasileiro e fui direto para um inverno de -10 graus. Tive sorte porque as meninas do time me ajudaram bastante, elas foram essenciais nesse período de adaptação.

Qual foi a importância do Daquiprafora e da Fundação Lemann nesse projeto?
Foi decisiva, pois sem o apoio destas entidades todo o processo seria muito mais difícil, devido a complexidade e o aporte financeiro, o que talvez tornasse inviável para mim àquela época. Me sinto privilegiada em fazer parte deste projeto, que já ajudou tantos atletas durante os anos.

Como essa experiência a auxiliou na busca pela inserção no mercado de trabalho depois da universidade?
Essa experiência foi um grande diferencial na busca de emprego, além de me tornar uma pessoa muito mais independente e confiante. Meu técnico nos EUA dizia que o tênis era meu trabalho e eu era paga com a bolsa de estudos que recebia. Junto com o tênis vinham as cobranças, as responsabilidades e as conquistas, exatamente como em qualquer outro emprego. Aprendi a respeitar meus companheiros de time e sempre tentar me aprimorar, me superando a cada dia.

Você ainda tem contato com a universidade?
Sim, falo constantemente com diversos membros da universidade. Inclusive fui visitá-los no ano passado, me reencontrei com professores e ex-atletas. Acho importante manter laços com a universidade, pois foi um lugar que marcou minha vida.

Qual é o seu trabalho atual?
Hoje sou Gerente de Desenvolvimento de Negócios na BrightStar Corp.

Você recomenda a experiência aos jovens que ainda estão na dúvida sobre o circuito universitário?
Sem dúvidas. A formação acadêmica de primeira linha, alinhada ao crescimento pessoal, a criação de um networking global e a experiência de viver fora do país são elementos que fazem desta opção um divisor de águas na vida e no futuro da carreira do jovem.

Carolina Melo contou com Daquiprafora e Fundação Lemann para realizar sonho de adolescência nos EUA

Carolina Melo peqCarolina Melo tinha um sonho desde a adolescência, que foi cultivado e realizado quando encontrou a grande oportunidade: jogar tênis no circuito universitário norte-americano.

Com o auxílio do Daquiprafora, umas das principais empresas no assessoramento de atletas e estudantes para universidades nos Estados Unidos, e da Fundação Lemann, reconhecida por auxiliar tenistas, entre outros, a irem para os Estados Unidos jogar o circuito universitário em várias modalidades esportivas, a alagoana saiu de Barueri-SP aos 17 anos, sozinha, e foi em busca do seu sonho.

Depois de cursar Negócios Internacionais na University of North Florida, em Jacksonville, na Fórida, formando-se em 2008, Carolina conta um pouco como foi sua experiência, fala sobre suas atividades atuais, além, é claro, das expectativas que possui para o futuro.

Qual era a sua expectativa quando partiu para os EUA em 2005?

Eu queria muito continuar jogando tênis e, ao mesmo tempo, obter uma educação de boa qualidade. Com certeza, sentia um friozinho na barriga de ir morar sozinha em outro país, longe da minha família e dos meus amigos. Mas eu estava muito certa do que eu queria e pronta para encarar os desafios que vinham pela frente.

Quais foram as principais dificuldades? Já sabia falar inglês fluentemente?

Meu inglês não era fluente, mas eu tinha uma base boa. Sofri com as aulas no começo, pois não entendia tudo o que o professor falava, meu caderno de anotações era uma confusão (inglês e português misturado) e eu demorava muito tempo para ler cada página dos livros didáticos. Mas, aos poucos, tudo foi melhorando e, de repente, eu entendia tudo e me comunicava muito bem. Não sei dizer ao certo quando comecei a me sentir tão confortável com a língua, mas acho que foi do segundo semestre para o terceiro que tudo ficou melhor!
A maior dificuldade lá foi, sem dúvida, a saudade da família que ficou no Brasil. No entanto, estar longe de casa fez da experiência muito mais intensa; e quando tudo é muito intenso, o aprendizado pessoal é muito maior.

Qual foi a importância do Daquiprafora e da Fundação Lemann nesse projeto?

A Daquiprafora e a Fundação Lemann foram essenciais na minha ida para os EUA. Me deram todo o apoio para encontrar uma boa universidade, conseguir uma bolsa para jogar pelo time de tênis, preparar a documentação necessária e saber muito bem o que me esperava pela frente. Eles simplesmente me ajudaram a realizar um grande sonho!

Como essa experiência a auxiliou na busca pela inserção no mercado de trabalho depois da universidade?

A experiência lá fora me tornou uma pessoa mais independente e auto-confiante; lá, estive exposta a momentos de pressão em que tive que me superar e, independentemente das dificuldades, fazer as coisas acontecerem. Além disso, tive a oportunidade de viver um verdadeiro espírito de equipe com meu time de tênis. Acredito que todo esse aprendizado me ajudou muito na hora de encarar o mercado de trabalho. Eu soube lidar bem com os muitos “nãos” que recebi nas minhas primeiras entrevistas de trabalho e aproveitar as oportunidades que tive para me desenvolver como profissional.

Ainda tem contato com a universidade?

Eu voltei para o Brasil em dezembro de 2008, logo que me formei. Mas ainda tenho contato com meus amigos da época da universidade e, em 2012, voltei lá para visitar o campus e o pessoal que ainda mora em Jacksonville. Além disso, sempre que posso, viajo para visitar amigos da universidade que moram em outros países. Estas são as minhas melhores viagens e melhores lembranças.

Qual é o seu trabalho atual?

Até pouco tempo, eu trabalhava na área de importação de uma empresa multinacional, a Ingersoll-Rand, onde estagiei quando ainda estava na universidade. Nesta empresa, conheci pessoas especiais, a quem devo muito do meu aprendizado e amadurecimento profissional.
Ainda na Ingersoll-Rand, decidi que era hora de buscar um novo sonho. Me dediquei bastante e fiquei super feliz quando recebi a notícia de que fui aceita na Columbia University para fazer um mestrado em administração pública, com foco em desenvolvimento sustentável. Estou voltando para os EUA em agosto para encarar mais um desafio e realizar este novo sonho.
Desde que sai da Ingersoll-Rand, trabalho na Daquiprafora. Estou amando a experiência de estar perto de jovens talentosos e de poder contribuir para o desenvolvimento deles.

Você recomenda a experiência aos jovens que ainda estão na dúvida sobre o circuito universitário?

Sem dúvidas! Como disse anteriormente, esta foi a melhor experiência da minha vida!

Carolina Hannes aproveitou o circuito universitário para se formar e continuar trabalhando nos Estados Unidos

Carolina Hannes 2Carolina Hannes é atualmente uma brasileira pra lá de adaptada ao estilo de vida e cultura dos Estados Unidos. Afinal de contas, são quase 10 anos estudando e trabalhando na terra do Tio Sam, oportunidade única que surgiu através do circuito universitário.

Em 2005, a paulista estava jogando a Copa Gerdau quando ficou sabendo de um novo horizonte e poderia buscar a chance de continuar jogando tênis em alto nível e ainda possuir uma boa formação acadêmica. Assim, ela foi atrás do seu sonho. Hoje, formada em Ciência do Exercício pela University of Northern Iowa, ela segue sua vida nos Estados Unidos e não pensa em voltar tão cedo para o Brasil.

Confira como foi o nosso bate papo com ela:

1 – Como surgiu a oportunidade de ir para os Estados Unidos estudar e jogar o circuito universitário?

Eu estava jogando a Copa Gerdau quando Felipe Fonseca (que trabalha no Daquiprafora, umas das principais empresas no assessoramento de atletas e estudantes para universidades nos Estados Unidos) primeiro conversou comigo. Eu furei o quali e entrei na chave principal. Gostei da ideia e de tudo q ele me informou sobre College Tennis. Eu comecei a joga tênis um pouco tarde, tinha quase 15 anos e jogava futebol antes. E logo que comecei no tênis, escutei que existia a possibilidade de tênis universitário nos Estados Unidos. Então, quando conheci o Felipe, sabia que era mesmo isso o que eu queria fazer.

2 – Qual foi a universidade escolhida? O que você cursou?

– Eu escolhi University of Northern Iowa (UNI) em Cedar Falls, IA. Eu me formei em Ciência do Exercício.

3 – Qual era a sua expectativa quando partiu para os EUA?

Antes de chegar nos EUA, o medo era de eu não conseguir aprender inglês e nao ir bem na faculdade. Mas eu estava muito animada para chegar e comecar a treinar com o time e competir pela faculdade.

4 – Quais foram as principais dificuldades? Já sabia falar inglês fluentemente?

Com certeza o inglês foi a maior dificuldade. Meu inglês não era forte, eu tinha um bom inglês no colegial, mas chegando aqui (nos EUA) era muito difícil de se comunicar e entender o que os outros falavam. Mas tive professores e meus treinadores que me ajudaram muito e facilitou bastante nessa transicão.

5 – Qual foi a importância do Daquiprafora e da Fundação Lemann nesse projeto?

Daquiprafora e Lemann me ajudaram de todas as formas e com a papelada que precisamos ter antes de assinar com a faculdade. Conheci pessoas que ja tinham se formado nos Estados Unidos e escutar a história deles me ajudou a decidir que tênis universitário era a minha opção ideal.

6 – Como essa experiência a auxiliou na busca pela inserção no mercado de trabalho depois da universidade?

Me formei em maio de 2008 e desde entao eu estou como treinadora. Logo depois da faculdade consegui trabalho na Van Der Meer Tennis Academy, na Carolina do Sul. Ganhei bastante experiência, fui certificada e depois de lá nao tive problemas em conseguir outros trabalhos. Eu sempre quis ser a College Coach, então depois da academia consegui voltar para Coach College tTennis. Primeiro como assistente, na Western New Mexico e San Jose State University, e agora sou head coach da Cornell College.

7 – Por que você decidiu permanecer nos EUA? Ainda tem contato com a universidade?

Eu amo a competicão envolvida em College Tennis e sempre quis ser a College Coach. Então, quando surgiu a oportunidade de ser assistante da Western New Mexico, não precisei pensar duas vezes. Eu sabia que era isso o que eu queria fazer. Agora eu moro a uma hora da Northern Iowa, eu treinei uma das jogadoras deles, então tento acompanhar a temporada deles também. Ainda tenho amigas que moram lá e com certeza The Panthers é meu time e para sempre será. Assisto todos os esportes: vôlei, basquete, futebol e sempre torco para Northern Iowa.

8 – Qual é o seu trabalho atual?

Sou a head men’s and women’s tennis coach na Cornell College.

9 – Pretende voltar para o Brasil?

Volto para o Brasil uma vez por ano para visitar família e amigos, mas eu adoro viver no Estados Unidos. Não tenho planos de voltar de vez para o Brasil nos próximos anos.

10 – Você recomenda a experiência aos jovens que ainda estão na dúvida sobre o circuito universitário?

Com certeza. Todo atleta que tem a oportunidade de estudar e praticar esporte pelas faculdades americanas não pode perder essa chance. Voce não só aprenderá inglês, mas também irá se desenvolver e se tornar mais responsável e independente. Uma experiência que não tem preço. Voce fará amigos para vida toda e terá os quatro melhores anos da sua vida estudando e jogando tênis por um time que você vai aprender a amar assim que chegar lá.

 

 

 

Depois de jogar o universitário, equatoriano Emilio Gomez terá pela frente a suíça de Wawrinka

Emilio Gomez peqFilho do campeão de Roland Garros Andres Gomez, o equatoriano Emilio Gomez vem, aos poucos, buscando seguir os passos do pai e já surge como um dos principais talentos do tênis do seu país.

Aos 21 anos, ele foi semifinalista do São Paulo Challenger de Tênis e na sequência conquistou dois títulos de Futures no Equador, entrando no top 350 da ATP pela primeira vez na carreira.

Porém, a dedicação de Gomez ao tênis profissional é um pouco recente, já nos últimos dois anos ele jogou o circuito universitário pela University of Southern California (USC).

“Fui para a universidade porque era muito novo – 18 anos para começar no tênis profissional e não tinha um plano bem traçado. Mas, foi uma escolha muito boa ter ido para a USC, só que aos poucos fui sentindo essa vontade de me tornar profissional.”

Representando o seu país na Copa Davis desde o ano passado, quando venceu uma partida no duelo contra o Peru, o jovem conseguiu em 2013 a maior vitória da sua carreira, ao superar o colombiano Eduardo Struvay, na primeira rodada do ATP 250 de Bogotá.

Com o exemplo do seu pai como inspiração, Gomez já traçou um grande objetivo para sua carreira: jogar Roland Garros, torneio onde seu pai se tornou campeão em 1990.

“É o meu sonho e acho que de todos os profissionais.”

Antes disso, ele já terá um grande desafio no próximo final de semana, quando enfrenta a suíça de Stanislas Wawrinka no playoff da Copa Davis.

Foto: João Pires/Fotojump