Tsonga faz a França sonhar. Francês enfrenta Wawrinka na semi.

A França toda sonha. Jo-Wilfried Tsonga está a apenas duas vitórias de uma conquista em Roland Garros. Desde 1983, quando Yannick Noah derrotou Mats Wilander na final, nenhum francês voltou a erguer o Trophée des Mousquetaires. Na sexta-feira, o francês terá a chance, de pelo menos avançar à final. Depois de vencer o japonês Kei Nishikori por 6/1 6/4 4/6 3/6 6/3, Tsonga pegará o suíço Stan Wawrinka, que derrotou o compatriota Roger Federer por 6/4 6/3 7/6.

Tsonga faz a frança sonhar. Francês pega Wawrinka na semi.

Semifinalista dois anos atrás, quando perdeu para David Ferrer, sem oferecer muita resistência, Tsonga quer agora usar a experiência de 2013 para dar mais um passo adiante na sua carreira e na história do tênis do país.
O último francês a alcançar uma final em Roland Garros foi Henri Leconte, em 1988, quando perdeu para o mesmo Wilander que havia sido derrotado pro Noah cinco anos antes.

Tão emocionado com a vitória em 5 sets diante de Nishikori, especialmente depois de uma temporada, até agora, sem grandes resultados e de uma situação complicada com o público, depois de ter deixado de jogar um jogo praticamente decisivo na final da Copa Davis contra a França, Tsonga escreveu com os pés Roland Garros Je T’Aime e deitou no saibro da quadra Philippe Chatrier.

Curiosamente, poucos dias antes do Grand Slam começar, Tsonga deu uma entrevista a um jornal francês em que contava que a primeira vez que viu mágica acontecer em Roland Garros foi quando assistiu Guga desenhar o coração em quadra e deitar no saibro.

“Foi a maneira que encontrei de agradecer os fãs. Já tinha pensado nisso uns dias antes,” contou Tsonga. ” Joguei pensando nos meus pontos fortes e não nas fraquezas do meu adversário.”

Diana Gabanyi

Foto de Cynthia Lum