Brasil faz seis jogos nesta 4a. em Roland Garros, com destaques para Bellucci e Teliana.

O Brasil estará presente em seis jogos nesta quarta-feira em Roland Garros. Thomaz Bellucci (simples e duplas), Teliana Pereira, Bruno Soares, João Souza e André Sá entram em quadra em Paris.

Brasil faz seis jogos nesta 4a. em Roland Garros. Destaques para Bellucci e Teliana.

O jogo de maior destaque será para Thomaz Bellucci, que enfrentará o japonês Kei Nishikori na quadra central. Curiosamente, o torneio de Roland Garros escolheu o jogo entre o brasileiro e o japonês para a central, em vez de Federer e Granollers, que jogarão no mesmo horário (segundo jogo da rodada que começa às 11h), na quadra Suzanne Lenglen.

Teliana Pereira também jogará em uma das quadras de destaque em Roland Garros. Enfrentará a russa Ekaterina Makarova, número 9 do mundo, na última partida da rodada, na quadra dois, uma quadra intimista, em que o público fica bem perto dos tenistas.

Já nas duplas, depois de enfrentar Nishikori, Bellucci voltará a jogar, com o português João Sousa. Eles enfrentam Jamie Murray e John Peers, na quadra 9.

Na quadra 10, Alexander Peya e Bruno Soares estreiam contra Andreas Seppi e Sergiy Stakhovsky.

Na quadra 11, Andre Sá faz a estreia também, ao lado do argentino Maximo Gonzalez. Os adversários são os mexicanos Santiago Gonzalez e Miguel Angel Reyes Varela.

E na quadra 14, Feijão joga com o parceiro do vice-campeonato no ATP do Equador, o dominicano Victor Estrella Burgos, contra os campeões de Wimbledon, Vasek Pospisil e Jack Sock.

Diana Gabanyi

Bellucci: “A chave para a virada foi em Miami”

Thomaz Bellucci venceu um ATP 250 no sábado, em Genebra e nesta segunda-feira já garantiu vaga na segunda rodada de Roland Garros. Ganhou do australiano Marinko Matosevic, por 61 62 64 e enfrenta na quarta-feira o japonês Kei Nishikori 5o. colocado no ranking mundial.

Bellucci vence na estreia em Roland Garros e afirma: "A chave da virada foi em Miami"

Trinta e cinco postos acima do que começou a temporada de saibro (até agora ganhou 16 jogos e perdeu 4) e de volta ao top 40 depois de três anos, o brasileiro, muito assediado em Paris, contou depois da partida na quadra 14 em Roland Garros e depois de ter que pronunciar o seu nome, para os japoneses entenderem que é Bellucci e não Beluci, que a chave da virada para os bons resultados aconteceu em Miami.

“Nas últimas duas, três  semanas consegui mentalmente me portar dentro do jogo de uma maneira diferente, em que até nos momentos de pressão eu consegui ter uma tranquilidade maior, uma calma maior de escolher as bolas nos momentos certos. Isso que está fazendo a diferença também. Em muitos momentos delicados do jogo estou conseguindo me sair bem. A gente já vinha treinando bastante desde o começo do ano e eu não estava me sentindo bem na quadra, mesmo com os treinamentos. Daí em Miami consegui uma vitória contra o Hewitt e outra contra o Cuevas que me deram um pouco mais de confiança, aquela confiança de você saber que está no caminho certo e que qualquer hora pode encaixar uma semana e você ganhar um torneio como foi semana passada.”

Bellucc vibra com a vitória em Paris

Bellucci credita o título à confiança adquirida nos últimos torneios. “Confiança é muito importante no tênis. Nas últimas semanas eu já vinha ganhando bastantes jogos, subido meu nível e perdido no detalhe para o Djokovic. Cheguei na semana em Genebra com ritmo de jogo e confiante. Foi ótimo. Consegui manter um nível de jogo muito bom. Dei poucas chances para o meu adversário e um título é sempre muito especial. Fazia tempo que eu não ganhava um torneio.”

Com o quarto trofeu da carreira conquistado no sábado, Bellucci contou que mal teve tempo de se adaptar, antes de entrar em quadra contra Matosevic.

“Chegamos sábado de madrugada. Pegamos um trem de 3 horas, chegamos aqui depois da meia-noite. Ontem deu para treinar uma horinha em qualquer quadra. Não teve muito tempo de adaptação, por isso a primeira rodada era tão importante.”

Para o jogo contra o japonês vice-campeão do US Open, Bellucci sabe que o adversário é o favorito, mas acredita que se tem um lugar para enfrentar Nishikori esse lugar é o saibro.

“Aqui são as melhores condições possíveis para eu conseguir fazer um bom jogo e é lógico que ele é favorito, é 5 do mundo, vem jogando bem, mesmo no saibro, chegou na semi de Madri, fez outros bons resultados, é um cara completo e mostrou que joga bem em todos os pisos. Mas esse é o piso onde tenho mais chance e onde sou mais perigoso.

Diana Gabanyi

Fotos de Cynthia Lum

Feijão enfrenta espanhol e Bellucci pega australiano na estreia em Roland Garros

Os dois brasileiros garantidos na chave principal de Roland Garros, Thomaz Bellucci e João Souza, o Feijão, não enfrentarão nenhum tenista cabeça-de-chave logo na primeira rodada.

Bellucci e Feijão não pegam cabeças-de-chave na estreia em Roland Garros

A chave, sorteada nesta sexta-feira em Paris, colocou Bellucci diante do australiano Marinko Matosevic, número 100 do ranking mundial, em confronto que será inédito.

Já Feijão, pegará o espanhol Daniel Gimeno Traver, 65 na ATP, em jogo que acontecerá também pela primeira vez na carreira dos dois.

Bellucci, 60, já alcançou as oitavas em Roland Garros, em 2010. Feijão, 80, tenta vencer uma partida na chave do Grand Slam francês pela primeira vez e está com uma sequência de 8 derrotas seguidas, enquanto Thomaz disputa a final do ATP de Genebra.