Djokovic e Federer decidem o título do US Open

O número um do mundo, Novak Djokovic e o número dois, Roger Federer, decidirão neste domingo a final do US Open.

Djokovic e Federer decidem o título do US Open

O sérvio foi o primeiro a avançar a sua sexta decisão em Nova York, derrotando o campeão do ano passado, o croata Marin Cilic por 6/0 6/1 6/2. “Ele estava com uma lesão no tornozelo e foi corajoso de vir jogar,” contou Djokovic, sobre o fraco desempenho do croata.

Quatro vezes vice-campeão, o número um do mundo quer erguer a taça. “Quero colocar as mãos no trofeu. Vou dar o meu melhor. Mas, claro que não sou o único que quer o trofeu.”

Djokovic disputará no estádio Arthur Ashe a sua quarta final de Grand Slam de 2015, tendo sido campeão no Australian Open e em Wimbledon e tendo perdido a final de Roland Garros para Stan Wawrinka.

Foi contra Federer que ele ganhou Wimbledon neste ano.

O número dois do mundo, venceu uma batalha com o conterrâneo Wawrinka, sem dar qualquer chance ao atual campeão de Roland Garros. Ganhou por 6/4 6/3 6/1 e jogará pelo sexto título do US Open, jogando a primeira final na “Big Apple” desde 2009. “Trabalhei muito para estar aqui novamente,” comentou Federer. ” Terei um grande desafio pela frente, mas gosto disso e estarei pronto.”

Diana Gabanyi

Cynthia LUm – foto

Djokovic (contra Feijão) e Nadal são as atrações desta 2a. feira em Nova York

Novak Djokovic, Rafael Nadal, Kei Nishikori, Marin Cilic, David Ferrer, Milos Raonic, Jo-Wilfried Tsonga, entre muitos outros, entrarão em ação nesta 2a. feira em Nova York, no primeiro dia de disputas do US Open.

Djokovic (contra Feijão) e Nadal estreiam nesta 2a. em NY. Cilic, Nishikori e Tsonga também entram em ação.

Djokovic será o primeiro da chave masculina a pisar no Arthur Ashe, estreando contra o brasileiro João Souza, o Feijão, no primeiro confronto entre eles.

Rafael Nadal, que não disputou o Grand Slam americano no ano passado, estreia contra o jovem Borna Coric, no segundo jogo da noite no Ashe.

Campeão do ano passado, o croata Marin Cilic inicia a defesa do título diante do argentino Guido Pella. Vice, Kei Nishikori pega o francês Benoit Paire.

Semifinalista em Roland Garros, Jo-Wilfried Tsonga enfrenta o finlandês Jarkko Nieminen,que joga a sua última temporada no circuito.

David Ferrer, sem competir nas últimas semanas, pega o Radu Albot e Milos Raonic, enfrenta o americano Tim Smyczek.

Mardy Fish, que joga o último torneio da sua carreira em Nova York, terá pela frente o italiano Marco Cecchinato.

Além deles, outros jogos de destaque do primeiro dia do US Open 2015 são:

Fabio Fognini x Steve Johnson

Fernando Verdasco x Tommy Haas

Sam Groth x Alexander Dolgopolov

Grigor Dimitrov x Mathew Ebden.

Confira neste link a programação completa desta 2a.

Diana Gabanyi

US Open: Vai começar o Show Slam em New York

O Grand Slam mais agitado da temporada está chegando. Daqui a poucos dias uma multidão de pessoas sairá da linha 7 do metrô, direto em Flushing Meadows para assistir os maiores tenistas do planeta em ação. Roger Federer e Serena Williams, campeões em Cincinnatti, são favoritos?

US Open under the lightsAmbos já venceram o US Open 5 vezes e se acostumaram a jogar em Nova York. Se o Australian Open tem um ambiente relaxado, Roland Garros tem todo aquele glamour, Wimbledon a tradição e a calma, o US Open tem a agitação da Big Apple. Às vezes andar pelo torneio entre uma quadra e outra é como cruzar a Times Square em horário de pico.

São vários os jogadores que confessaram ter uma dificuldade de adaptação ao torneio. Os hotéis oficiais ficam em Mid Town Manhattan, longe do Corona Park. São necessários, no mínimo, 30 minutos de trajeto entre um local e outro, sem trânsito algum. Andar ao redor do hotel para ir a um restaurante ou apenas dar uma voltinha também é agitado. Há sempre diversas pessoas atravessando as ruas, olhando para os seus telefones e com copos de café na mão. Jogar em Flushing Meadows, especialmente nas sessões noturnas, não é para qualquer também.

Federer US Open

As arquibancadas ficam cheias de pessoas que estão indo a um evento. Como nas competições de baseball, basquete, futebol americano, compram seus sanduíches, nachos, cerveja, comem e conversam enquanto Djokovic dispara uma de suas devoluções, ou enquanto Sharapova desfere seus golpes no Arthur Ashe Stadium.

Ficam no jogo até o fim, gritam, aplaudem e entram no jogo à moda nova yorquina, sempre barulhenta.

O US Open, diferente dos outros Grand Slams é um evento de entretenimento. Toda primeira segunda-feira do campeonato há uma cerimônia de abertura pirotécnica; todos os dias à noite, alguém é designado para cantar o hino nacional americano, tudo vira um show. Experiências e atividades para os fãs fora das quadras são inúmeras, em muito mais número do que na Inglaterra, França ou Austrália. Bares de champagne e cerveja se espalham pelo complexo e são cada vez maiores os números de restaurantes e lanchonetes por lá.

O tênis muitas vezes fica em segundo plano.

Para esta edição de 2014 do US Open, as principais atenções estarão voltadas para Novak Djokovic e Roger Federer. O número um do mundo e o suíço que teve os melhores resultados no US Open Series. Djokovic, apesar de não ter jogado bem nos Masters 1000 da América do Norte é sempre favorito.

Campeão em 2012, Andy Murray, assim como Tomas Berdych que não fez um bom “verão” são algumas incógnitas.

Jo-WIlfried Tsonga, campeão em Toronto, diz estar mais preparado e mais forte do que nunca. Vencedor do Australian Open, Stanislas Wawrinka é outro ponto de interrogação desta Grand Slam.

Muitos apostam em um bom resultado de Grigor Dimitrov, semifinalista em Wimbledon.

Ferrer e Milos Raonic também são bons nomes para uma boa campanha em Nova York. Ambos jogaram bem as últimas semanas e podem fazer estrago em Flushing Meadows.

Gael Monfils, Nick Kyrgios, John Isner, Marin Cilic, Feliciano Lopez, entre outros, prometem ser bons coadjuvantes do show.

Entre as mulheres Serena Williams, a campeã do US Open Series, chega como principal favorita. Atual campeã do Grand Slam americano é a sua propria adversária. Não jogou bem na Austrália, na França e na Inglaterra.Serena Williams US Open

Simona Halep, Maria Sharapova, Agnieszka Radwanska, Ana Ivanovic, Petra Kvitova, Caroline Wozniacki (venceu 1 set da americana em Montreal e Cincinnati) podem desafiá-la. Eugenie Bouchard, que fez boa campanha em todos os Grand Slams, mas não foi bem em Montreal e em Cincinnatti, pode se sair bem em Nova York, mas no momento é uma incógnita, assim como Azarenka que ainda não parece recuperada da lesão que a tirou por alguns meses de ação neste ano.

Pennetta, Venus, Petkovic, Makarova, Kuznetsova, Cibulkova, Safarova, entre outras, farão o papel de coadjuvante no show das mulheres em Nova York.

fotos de Cynthia Lum

Diana Gabanyi

Você não precisa de ticket para o Arthur Ashe Stadium para aproveitar o US Open

Tem coisa mais complicada do que escolher que tipo de ingresso comprar para um Grand Slam, especialmente se você nunca esteve em algum deles? Ground pass? Arthur Ashe? Day session ou night session? Louis Armstrong? Que dia? Nestes primeiros dias de US Open, um Ground Pass é valiosíssimo. US Open tickets

O Ground Pass, custa U$ 66 nos primeiros dias, te dá direito a entrar em todas as quadras, menos na central.

A quadra principal só tem 5 jogos por dia e como as maiores estrelas entram em ação no Arthur Ashe, nas primeiras rodadas costumam ser contra jogadores mais fracos e consequentemente os jogos não são dos mais interessantes. Vale por ver um número um do mundo, um campeão de Grand Slam em ação e entrar na maior quadra de tênis do mundo.

Estes tenistas tops, como Federer, Nadal, Serena, Murray, Djokovic, entre outros, treinam normalmente nas quadras P1 a P5, todas em que os fãs podem ficar olhando!

Ou seja, não é necessário ter um ingresso para o Arthur Ashe Stadium, para vê-los. Se tivesse que escolher entre o ground pass e a quadra central, nestes primeiros dias de Grand Slam, iria só de Ground Pass.

Dá par aver 50 jogos em Flushing Meadows e em quadras menores, com melhor atmosfera ainda do que na gigante Arthur Ashe.

Hoje resolvi dar uma de turista e até à noite, só entrar no Arthur Ashe para ir na sala de imprensa ou na sala dos jogadores.

Bryans

E olha o que eu consegui assistir – pelo menos por alguns minutos.

Evans ganhar do Tomic e os ingleses vibrarem com a vitória da surpresa britânica sobre o bad boy australiano.

Deu para ver também que ainda falta um caminho a ser percorrido por Eugenie Bouchard para ela começar a desafiar as grandes jogadores, depois da derrota para Kerber.

Quase não cheguei a tempo de ver Ana Ivanovic arrasar Dulgheru na quadra 2. Peguei uns games do jogo da Lisicki, a vice-campeã de Wimbledon, que ganhou da argentina Ormaechea.

Vi também uns games do Gasquet ganhando do Stephane Robert e da ex-campeã do US Open, Svetlana Kuznetsova, vencendo Shuai Peng.

Around the Grounds

Acompanhei o 3º set do jogo em que Jack Sock, um desses novos garotos americanos, garantindo vaga na 3ª rodada, ao derrotar Maximo Gonzalez.

Ah, vi uns 3 games da campeã de Wimbledon de 3 anos atrás, Petra Kvitova, que ganhou da Jovanovski.

Dei também uma olhadinha no jogo dos Bryans – vitória e na Kirilenko ganhando da Larcher de Brito, a portuguesa que derrotou Sharapova em Wimbledon.

Antes de começar a escrever este post, ainda dei uma passadinha na Louis Armstrong, pra ver uns games da campeã do Australian Open, Victoria Azarenka, contra a canandense Wozniak.

Vou voltar na mesma quadra, mais tarde, para ver Isner contra Monfils.

Quando a noite cair, vou subir as escadas rolantes e entrar no Arthur Ashe. O jogo do Rogerinho, o Dutra Silva, contra Nadal é a atração noturna. O do Roger, Federer, contra o espanhol, só nas quartas-de-final.

PS – e mesmo para a final, se você não tiver um ingresso para entrar no Arthur Ashe, vale o passeio até Flushing Meadows. Os ground passes serão vendidos a U$ 25, haverá telões pelo complexo todo e muito entretenimento, desde as 12h.

Diana Gabanyi