Miami Open, cada vez mais brasileiro

Não há como negar. Há tempos que o Miami Open é o torneio internacional que mais tem a presença de público brasileiro nas arquibacandas. Sejam turistas ou residentes da Flórida, o Crandon Park se colore de verde e amarelo. Este ano, com o Itaú como principal patrocinador, o segundo Masters 1000 da temporada ganha cara ainda mais brasileira.Miami Open Itau entrada

Há seis anos o Itaú já marca presença no torneio, mas só a partir deste ano virou o “main sponsor.” O que significa que o nome do banco brasileiro está em todas as peças do torneio, com o “Miami Open presented by Itaú.”

Todas as newsletters do torneio, toda vez que o nome do evento aparece como imagem, no aplicativo da ATP, no site, enfim, em todo o lugar há Itaú espalhado pelo Crandon Park e nas peças do evento.

A chave do torneio, por exemplo, foi sorteada em uma ação chamada Itaú Experience.

Itau Miami OpenSem falar no laranja do banco que mudou a cara do complexo de Key Biscayne. Desde a entrada até os stands de todos os apoiadores e patrocinadores, o laranja impera, inclusive nas cadeiras da praça de alimentação.

Além do Itaú, a TAM também está presente no Miami Open, através da parceria de longa data já existente com a Lan.

Este ano, o torneio ganhou também o patrocínio da Claro, que apesar de pertencer a um conglomerado de empresas mexicana, é uma marca mais do que conhecida no Brasil e principal patrocinadora do Rio Open.

Outra empresa do Brasil também patrocina o Rio Open. É a Faberg Tennis Tours, do ex-profissional Fabio Silberberg, que começou a relação com o torneio levando clientes do Brasil e agora patrocina a competição.

Uma foto tirada hoje da quadra central, por um jornalista britânico (Mike Dickinson) resume a sensação de um Miami Open cada vez mais brasileiro – Claro, Itau, Tam no Miami Open

A influência brasileira é tamanha no evento, que além da dupla de Bruno Soares e Marcelo Melo, que pela ausência dos parceiros habituais jogarão juntos no Crandon Park, outra dupla do Brasil ganhou um convite da competição: Thomaz Bellucci e João Souza, o Feijão. E olha que a chave só teve 2 WCs e o outro, claro, foi dado a uma dupla norte-americana (Harrison e Ram).  Dá para se ter uma ideia da importância do Brasil para o torneio, que 15 anos atrás se coloriu de verde e amarelo na final em que Gustavo Kuerten acabou derrotado por Pete Sampras, mas que transformou para sempre o ambiente do torneio.

Aliás, Guga, como embaixador do Itaú e da Lacoste, que este ano virou principal fornecedora de material esportiva do torneio, estará em Key Biscayne, abrasileirando ainda mais o torneio.

(Foto entrada Miami Open – Grupo Try)