Andy Murray conquistou neste domingo histórico para o Reino Unido, o seu segundo título de Wimbledon e o terceiro Grand Slam da carreira. Derrotou o canadense Milos Raonic por 6/4 7/6 7/6, para comemorar o triunfo diante do seu público.
Depois de ficar com o vice-campeonato no Australian Open e em Roland Garros neste ano, perdendo para Novak Djokovic, o britânico não titubeou em momento algum na decisão contra o estreante em finais de Grand Slam, Raonic.
O foco foi o principal fator destacado pelo técnico de Murray, Ivan Lendl, que em um raro momento se permitiu emocionar com a conquista do pupilo.
Murray, que fez história novamente ao se tornar apenas o segundo britânico a vencer Wimbledon duas vezes, o outro é Fred Perry (134 a 1936), não conteu as lágrimas na Catedral do tênis. Diante do Príncipe William e de Kate Middleton, a Duquesa de Kent, da esposa Kim e da mãe Judy, da equipe, de estrelas de Hollywood, do Primeiro Ministro David Cameron e de uma nação em busca de um pouco de consolo após o resultado do Brexit, Murray afirmou que comemoraria essa disputa muito mais do que as outras. “Da primeira vez – 2013 – foi como tirar um peso das minhas costas, depois de tantos anos sem um britânico vencendo Wimbledon. Agora vou aproveitar muito mais.”
Os três títulos de Grand Slam de Murray podem não parecer muitos em uma Era em que Federer tem 17, Nadal 14 e Djokovic 12, mas o tenista da Escócia tem outros 8 vice-campeonatos, sempre tendo perdido as decisões para um certo suíço ou sérvio. Por isso, este terceiro trofeu – o outro foi no US Open -, o segundo de Wimbledon, tem sabor de muito mais para Andy Murray. Ele fez por merecer.
Diana Gabanyi
foto de Cynthia Lum