Rio Open, com a Autoridade do Legado Olímpico, lança Núcleo Esportivo no Parque Olímpico

Nesta sexta-feira, dia 15 o Rio Open em parceria com a Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO) fez o lançamento oficial do Núcleo Esportivo Rio Open. Localizado no Parque Olímpico da Barra, o projeto dará vida e utilização contínua ao complexo esportivo de tênis, construído para a Rio 2016. Para marcar a ocasião, crianças dos projetos já apoiados pelo Rio Open jogaram no complexo tenístico, bem como as crianças que integrarão o núcleo. O tenista da Rocinha, Fabiano de Paula também esteve presente, representando a ATP e os jogadores, bem como o Diretor do Rio Open, Luiz Carvalho, e autoridades do esporte.

Na primeira fase, o projeto irá beneficiar em torno de 50 crianças, de 6 a 11 anos,  da escola publica Roberto Burle Marx, da zona oeste do Rio de Janeiro. As aulas acontecerão às terças e quintas e terão início no retorno do ano letivo, em fevereiro.

“O trabalho que o Rio Open faz vai muito além do torneio. A visibilidade que o Rio Open dá para o tênis e a oportunidade para as crianças que jamais imaginavam que teriam uma chance como essa, de jogar em uma quadra olímpica e de estar perto dos maiores nomes do tênis durante o torneio,” disse Fabiano de Paula, que se tornou pai nesta quarta-feira, de um menino, Felipe e agora encontra ainda mais inspiração para entrar para os top 100 do ranking mundial de duplas (134o.). “Há alguns meses decidi fazer esta mudança para as duplas. Agora tenho uma responsabilidade a mais com o meu filho e a chance de estender a minha carreira. O Rio Open é um grande marco no meu ano.”

Desde 2014, quando aconteceu a primeira edição, o Rio Open sempre apoiou projetos sociais e acreditou no poder transformador através do esporte. E, a partir de agora, o torneio não só continuará apoiando projetos (que desde 2017 são 5) como também fará a gestão do Núcleo Esportivo Rio Open

O Núcleo Esportivo Rio Open visa além da iniciação esportiva, a inclusão social através do esporte, a melhora da aptidão física, motora e mental, além de contribuir para a ativação de um legado olímpico. As crianças serão supervisionadas por profissionais capacitados, submetidas a exames médicos e terão alimentação no local. O torneio também fornecerá todo material necessário para a realização das aulas.

Após atingir a idade limite, de 12 anos, as crianças que mais se destacarem serão direcionadas para centros de treinamento no Rio de Janeiro. 

“É um dia muito especial para o Rio Open, lançar um projeto social no Parque Olímpico. Este pilar sempre foi importante para o torneio, desde a 1a. edição. Fazemos questão de ter cada vez mais crianças envolvidas com o esporte,” disse Luiz Carvalho.

Na ocasião foi inaugurada uma placa, com a presença do Ministro do Esporte, Leonardo Picciani, do Secretário Executivo do Ministério do Esporte, Fernando Avelino, do Presidente da AGLO, Paulo Marcio Dias Mello, do CEO da IMM, Alan Adler, da Diretora de Esportes da IMM, Marcia Casz, do Diretor do Rio Open, Luiz Carvalho e do tenista Fabiano de Paula.

Foto: AGIF / Fernando Soutello