Maria Esther Bueno dá nome à quadra central do Centro Olímpico de Tênis

Uma homenagem a Maria Esther Bueno, vencedora de 19 títulos de Grand Slam, marcou as atividades deste sábado no Aquece Rio – Correios Brasil Masters Cup, evento-teste do Centro Olímpico de Tênis da Barra que acontece em parceria do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 com a Confederação Brasileira de Tênis, com patrocínio dos Correios, Governo do Estado do Rio de Janeiro e Claro.

Quadra Central do Centro Olímpico de Tênis ganha nome de Maria Esther Bueno

A quadra central do Centro Olímpico de Tênis foi batizada com o nome de Maria Esther Bueno e oficialmente inaugurada em cerimônia que contou com a presença de autoridades do mundo esportivo.

Oito vezes campeã de Wimbledon, Maria Esther não escondeu a emoção de receber uma das maiores homenagens de sua vida.

“Uma homenagem fantástica, uma homenagem grandiosa, acho que foi uma das maiores que eu recebi em toda a minha vida e eu tenho que dar os parabéns ao pessoal do Rio, aos responsáveis pela construção do estádio, pela Olimpíada toda, que mostraram uma força de vontade, um dinamismo que só o povo brasileiro tem mesmo”, afirmou.

“A gente pode esperar que a melhor Olimpíada de todos os tempos vai ser aqui no Brasil, principalmente por ser no Rio, uma cidade tão maravilhosa, vai ser o que há de bom”, acrescentou Maria Esther.

Ainda durante a cerimônia, o maior nome do tênis masculino brasileiro chegou para engrandecer a cerimônia. Gustavo Kuerten fez questão de comparecer na inauguração do complexo e comentou sobre a homenagem.

“Eu achei a homenagem formidável, porque o tênis precisa dessa continuidade, de sempre construir a nossa história. É fundamental dar continuidade, cultivar nossa história, realçar essas grandes conquistas dela, todos os méritos. Eu imagino a relação de como era naquela época para ela (Maria Esther) alcançar todos esses resultados e hoje a condição muito mais favorável, que é isso o que a gente busca para uma nova realidade do tênis, para que os atletas não precisem enfrentar as mesmas dificuldades que a gente viveu em outras épocas”, comentou o ex-número 1 do mundo.

“Então, acho que torna assim um presente e um legado formidável, a estrutura física aqui, eu me arrisco a dizer que encaixa com o momento oportuno do desenvolvimento do tênis do nosso país, nós já tivemos algumas lições que foram mal sucedidas, deixamos de aproveitar grandes oportunidades e através disso também houve um aprendizado. Acho que a gente hoje tem condições de receber uma quadra como essa, angariar projetos, empresas, atividades para que dê manutenção e continuidade no trabalho no dia a dia. É muito satisfatório poder vir aqui, ver de perto uma realidade que não teria como imaginar há 15, 20 anos atrás sendo realizado. Hoje é um Maracanã do tênis brasileiro e talvez propício a estender isso para penetrar em um nível internacional”, finalizou Guga.