Com reconhecimento da ONU, Rio Open se torna evento carbono neutro

O Rio Open apresentado pela Claro, maior evento de tênis da América do Sul e único da ATP no Brasil, passa a ser um evento carbono neutro, ganhando inclusive o reconhecimento da ONU. Numa iniciativa da ENGIE, maior empresa privada de energia do Brasil, atuando em geração, comercialização e transmissão de energia elétrica, transporte de gás e soluções energéticas, as emissões de mais de 400 toneladas de CO2 geradas pelo Rio Open em sua sétima edição, que ocorreu nos dias 15 e 23 de fevereiro deste ano, foram compensadas com créditos de carbono. A ação, que faz parte da plataforma de sustentabilidade do torneio, Rio Open Green, foi reconhecida com um certificado da ONU (Organização das Nações Unidas) por todo o trabalho feito de forma voluntária e significativa no impacto com o meio ambiente.

“O Rio Open tem um compromisso com o Rio de Janeiro e com as pessoas que vivem aqui. Esse compromisso está traduzido no apoio a projetos sociais que proporcionam educação e saúde para mais de 500 crianças e adolescentes. Está presente também nos empregos que geramos, e nos R$ 130 milhões de reais que os negócios relacionados ao torneio movimentaram na Cidade este ano. Agora, estendemos nosso compromisso para a questão ambiental, com a neutralização das emissões de carbono geradas pelo evento, iniciativa que teve o reconhecimento da ONU. O Rio Open passa a ser um evento carbono neutro, e em linha com as demandas da sociedade, que cada vez cobra mais compromissos socioambientais das empresas e das organizações“, diz, Márcia Casz, diretora geral do torneio.

“Essa parceria inédita entre a ENGIE e o Rio Open contribui para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). A ENGIE tem como propósito agir para a aceleração da transição para um mundo neutro em carbono, através do consumo reduzido de energia e de soluções mais sustentáveis, conciliando performance com um impacto positivo sobre as pessoas e o planeta. A parceria com o Rio Open segue essa linha e é muito relevante, tanto pelo tamanho e o impacto do evento, quanto pela visibilidade que ele gera para os ODS”, complementa Maurício Bähr, CEO da ENGIE Brasil.

A neutralização foi feita através de créditos de carbono cedidos para a Usina Hidrelétrica Jirau – Sociedade de Propósito Específico, que tem como acionistas a ENGIE (40%), Eletrobras Eletrosul (20%), Eletrobras Chesf (20%) e Mizha Participações S.A. (20%).   Para se chegar ao valor que deveria ser neutralizado,  ao final da edição 2020 do Rio Open foi feito o balanço das emissões de C02, baseados no protocolo GHG, Foram incluídas todas as fontes relativas ao torneio em si, desde a montagem até a desmontagem, além de emissões com deslocamento de atletas e equipe técnica, bem como o consumo adicional da energia elétrica pelo Jockey Club Brasileiro durante o torneio.

Todo esse processo foi liderado pelo Rio Open, em parceira com a ENGIE e contou com auditoria da RINA.

Na edição de 2020, a  plataforma Rio Open Green se baseou em três pilares para gerenciar os resíduos: redução, reciclagem e reutilização. Alguns exemplos de redução foram os copos reutilizáveis disponíveis nos bares e sacolas 100% ecológicas para os produtos adquiridos na La Boutique. Na reciclagem, foram implementadas algumas ações como a destinação de resíduos orgânicos para compostagem e a de recicláveis para cooperativas de catadores licenciada, utilização de coletores específicos para resíduos orgânicos e óleo de cozinha, uso de materiais recicláveis como papel e suprimentos dos banheiros e treinamento para as equipes, por exemplo.

Na reutilização de materiais o Rio Open produziu, durante o torneio, pulseiras feitas com as cordas das raquetes utilizadas nas competições e estavam à venda na loja de produtos oficiais, a La Boutique. A organização do evento também destinou lonas para uso de cooperativas parceiras, tampinhas de garrafas que foram trocadas por cadeiras de rodas e a doação de bolas, raquetes e sobras de uniformes para projetos sociais. Assim, o Rio Open aumentou sua atuação social e conscientizou todos os envolvidos no evento sobre a responsabilidade de cada um para um futuro mais sustentável.

O plano completo do Rio Open Green 2020 pode ser acessado no site do evento, em www.rioopen.com

O Rio Open é o primeiro ATP World Tour 500 da história do Brasil e integra o seleto grupo de 13 torneios denominados ATP 500, sendo um dos 22 mais importantes do calendário da ATP e único que ocorre no país. Isso o credencia como o maior evento esportivo anual do Rio de Janeiro e um dos únicos torneios ATP 500 de saibro no mundo.

Desde 2014 o Rio Open, maior torneio da América do Sul, reuniu em média 50.000 pessoas por ano no Jockey Club Brasileiro que assistiram Rafael Nadal, David Ferrer, Pablo Cuevas, Dominic Thiem, Diego Schwartzman, Laslo Djere e Cristian Garin serem campeões. O público também pode ver outros grandes nomes do esporte mundial em ação  – Kei Nishikori, Jo-Wilfried Tsonga, John Isner, Marin Cilic, Gael Monfis, Fabio Fognini e novas estrelas surgirem no cenário internacional como Felix Auger Aliassime, Carlos Alcaraz, Casper Ruud, Thiago Monteiro, Thiago Wild, entre outros.

O torneio é exibido ao vivo para 170 países, levando imagens positivas do Rio de Janeiro para o mundo. Dos visitantes do evento, 30% são de fora da cidade. O torneio injeta mais de R$ 100 milhões na economia do estado, gerando renda e emprego e transformando a vida das pessoas. Essa transformação também está presente para as mais de 600 crianças dos projetos sociais apoiados pelo evento.

O Rio Open também segue firme na plataforma social, com projetos apoiados (desde a primeira edição), todos ligados ao tênis: Instituto Futuro Bom, Tênis na Lagoa, Escolinha de Tênis Fabiano de Paula e Arremessar para o Futuro são parceiros da competição, além do NERO – Núcleo Esportivo Rio Open. O evento realiza o Torneio Winners, uma competição voltada especialmente para as crianças e jovens que frequentam os projetos. Os integrantes dessas instituições também ganham ingressos para assistir às partidas do Rio Open e alguns deles fazem parte da equipe de Ball Kids, os famosos “boleiros”. Desde a edição de 2017 são selecionados cerca de 15 jovens dos projetos para trabalharem nos bastidores do evento.