Continuando com a retrospectiva de 2017 do tênis, a segunda parte da temporada foi, sem dúvida, de Rafael Nadal, que recuperou seu amplo domínio sobre o saibro.

Depois de boas campanhas no piso duro do Australian Open e de Acapulco, com o vice campeonato em ambos, o espanhol aproveitou seu piso favorito e triunfou no Masters 1000 de Monte Carlo, embalando com o título no ATP 500 de Barcelona.

Depois de ser surpreendido por Dominic Thiem nas quartas de final em Roma, ele confirmou seu favoritismo e, sem perder um único set, conquistou Roland Garros pela 10ª vez na carreira.

Roger Federer, já se poupando, resolveu pular toda temporada de saibro, não disputou nenhum torneio na terra batida e Nadal não teve seu grande rival pelo caminho.

Wawrinka viveu seu primeiro e último grande momento no ano justamente em Paris, quando bateu Monfils, Cilic e Murray antes de ser superado pelo campeão na grande decisão. Depois disso, o suíço jogou apenas mais dois jogos na temporada, ambos na grama e com duas derrotas.

Djokovic não brilhou e teve como melhor campanha no saibro o vice em Roma, enquanto Murray se destacou com a semi em Paris.

Entre as meninas, talvez o momento mais surpreendente do ano tenha ocorrido justamente no segundo Slam da temporada, com o inesperado título da letã Jelena Ostapenko.

Aos 20 anos, ela virou quatro jogos durante sua campanha até bater a romena Simona Halep na grande final.