Fognini e Bolelli são campeões de duplas do Rio Open vencendo Bruno e Murray

Os italianos Fabio Fognini e Simone Bolelli venceram o brasileiro Bruno Soares e o britânico Jamie Murray, na noite desde domingo, por 2 sets a 1, com parciais de 7/5, 6/7 (2) e 10/6, e conquistaram o título do Rio Open apresentado pela Claro. O Rio Open faz parte do seleto grupo de 13 torneios denominados ATP 500 do calendário – apenas três são no saibro -, e é o único ATP do país.

O título do Rio Open foi o quarto dos italianos no circuito, o primeiro de ATP 500. Eles já foram campeões do Australian Open, em 2015, Buenos Aires 2013 e Umag 2011. Em 2017, fizeram parceria no Rio Open e perderam na primeira rodada. A vitória sobre os brasileiros foi a terceira no circuito, todas neste ano – as outras foram no Australian Open e em Sydney.

“Foi uma semana difícil, com muitos jogos, por isso estou muito feliz com esse título. Simone é como um irmão mais velho para mim. O torneio no Rio é lindo, gosto muito de vir, do Brasil”, disse Fognini, que também foi vice-campeão de simples em 2015. Nesta edição, foi eliminado pelo campeão Carlos Alcaraz, na semifinal.

Fognini repetiu o feito dos espanhóis Pablo Carreño Busta e Fernando Verdasco, que também foram vice em simples – 2017 e 2018, respectivamente – e conquistaram título nas duplas. Carreño Busta, com o uruguaio Pablo Cuevas em 2017, e Verdasco com o espanhol David Marrero, em 2018. Já Cuevas tem um título de simples (2016) e um de duplas (2017).

Os italianos fizeram dois jogos neste domingo por causa da chuva que caiu na quinta e na sexta. Eles venceram na semifinal o mexicano Santiago Gonzalez e o argentino Andres Molteni, que vinham de dois títulos seguidos – Córdoba e Buenos Aires -, por 7/6 (4) e 6/2.

Foi a terceira edição que um brasileiro fica com o vice-campeonato do Rio Open. O Brasil teve representantes na final de duplas em 2014, com Marcelo Melo e o espanhol David Marrero, e em 2019, com Rogério Dutra Silva e Thomaz Bellucci.

“Foi uma semana especial, com a torcida ao nosso lado, família e amigos, só ficaria melhor se terminasse com o título”, disse Bruno, de 39 anos. “Ainda me sinto muito competitivo, e isso me motiva a seguir em frente. Enquanto estiver jogando nos torneios grandes, e com chances de ser campeão, isso me motiva a continuar na estrada”, completou.

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