Rio Open e Engie neutralizam emissões de CO2 do torneio

Além dos grandes espetáculos nas quadras e das diversas atrações para o público, o Rio Open, apresentado pela Claro, também tem histórico em algo invisível ao olho nu, mas extremamente importante: a Sustentabilidade. E na edição de 2023 isso não será diferente.

Depois de obter o reconhecimento da ONU pelas iniciativas, o Rio Open segue firme no processo de neutralização do impacto ambiental de suas atividades. Em parceria com a ENGIE, líder em energia renovável no Brasil, além da descarbonização do evento em si, a organização do Rio Open irá neutralizar, pelo segundo ano, também as emissões de CO2 derivadas do deslocamento do público.

Rio Open – Peter Wrede

Para participar da iniciativa e descarbonizar o deslocamento para o evento, é necessário que o público acesse o site neutralizarioopen.com.br, inclua o código do ingresso e calcule as emissões do seu transporte até o local, sem custo nenhum ou compromisso adicional. 

“Desde a primeira edição do Rio Open, temos a preocupação de proporcionar benefícios para toda  a sociedade. Por isso, queremos ser promotores e disseminadores da cultura da sustentabilidade.  Nesse sentido, vimos desenvolvendo um conjunto de iniciativas para neutralizar o impacto ambiental de nossas atividades.
Em 2020, nos tornamos um evento carbono neutro. Agora, Em 2023, queremos engajar mais o público em um movimento de descarbonização do seu respectivo deslocamento de casa até o local dos jogos. Para obter a adesão do maior número possível de pessoas, vamos promover uma campanha de comunicação, que começa agora e vai até a semana do torneio,” comenta Marcia Casz, diretora geral do Rio Open.

Vale ressaltar que, desde 2020, o Rio Open desenvolveu em parceria com a ENGIE um Plano Estratégico que começou a ser implementado no mesmo ano. O objetivo é que o evento seja um modelo de responsabilidade ambiental, em linha com os principais eventos esportivos do mundo. O trabalho contempla a neutralização das emissões decorrentes da realização do torneio e desenvolvimento de ações sustentáveis.

Esse compromisso se inicia bem antes do evento, quando são aplicados os princípios da circularidade na cadeia de resíduos, através de três etapas: redução, reciclagem e reutilização. Um exemplo de redução são os copos reutilizáveis disponíveis nos bares. Na reciclagem, são implementadas ações para a destinação de resíduos orgânicos para compostagem e de recicláveis para cooperativas licenciadas. Todas as concessionárias de alimentação e bebida também irão utilizar materiais recicláveis.

A reutilização de materiais também está entre as ações adotadas. Nesse contexto, durante o torneio são feitas pulseiras com cordas de raquetes utilizadas nas competições, e que ficam à venda na loja de produtos oficiais, a La Boutique. A organização do evento também irá destinar lonas para uso de cooperativas parceiras, tampinhas de garrafas para serem trocadas por cadeiras de rodas e bolas e sobras de uniformes para projetos sociais.

A visão de sustentabilidade do evento contempla iniciativas no campo social, impacto econômico com a geração de emprego e renda e o uso do grande poder do esporte para promover a conscientização e preservação ambiental.

Em 2022, o Rio Open neutralizou em parceria com a ENGIE, 1.143 ton de CO2, através de créditos de carbono gerados pela energia renovável da Usina Hidrelétrica de Jirau. Desse total, 24% representam as emissões geradas diretamente pelo evento, ou 275,47 ton CO2, desde o início da montagem até o final da desmontagem (as fontes consideradas foram geradores, luz elétrica, viagens aéreas e terrestres dos atletas e produção, resíduos) e 868 ton CO2 (76%) representam as emissões geradas pelo transporte do público até o evento

”Nosso propósito é agir para acelerar a transição para uma economia zero em carbono por meio do consumo reduzido de energia e soluções mais sustentáveis, o que inclui a redução e a neutralização de emissões. Estamos muito felizes em, novamente, utilizarmos créditos de carbono gerados pelas nossas usinas de geração de energia renovável para tornar o Rio Open ainda mais sustentável”, comenta o CEO da ENGIE no Brasil, Mauricio Bähr.

Esportivamente o torneio também é conhecido pelo seu alto nível. É o primeiro ATP World Tour 500 da história do Brasil e integra o seleto grupo de 13 torneios denominados ATP 500, sendo um dos 22 mais importantes do calendário da ATP e único que ocorre no país. Isso o credencia como o maior evento esportivo anual do Rio de Janeiro e um dos três eventos de nível ATP disputados no saibro, junto com Hamburgo e Barcelona. Para a edição de 2023 já estão confirmados os atuais números 1 e 4 do mundo, Carlos Alcaraz e Casper Ruud.

O Rio Open é uma promoção da IMM com realização do Instituto Carioca de Tênis.