Thiago Monteiro embarca neste sábado para Vancouver e se prepara para o US Open

O tenista número um do Brasil, Thiago Monteiro, embarca neste sábado para o Canadá, onde disputará o Challenger de Vancouver, na quadra rápida, como preparação para o US Open, o último Grand Slam da temporada que começa no dia 26 de agosto. Direto na chave principal em Nova York, o brasileiro jogará também o ATP 250 de Winston Salem.

Depois de uma semana de treinos na Argentina, na quadra rápida, Thiago viaja motivado e preparado para a série de eventos na quadra rápida. “Eu venho de uma gira muito boa na Europa. Consegui boas vitórias em diferentes torneios e vou muito motivado, com o principal objetivo de jogar bem no US Open. Esses dois torneios vão servir para eu pegar ritmo de jogo.”

O brasileiro viaja com motivação extra por já estar direto na chave principal em Nova York. Ele jogará sem precisar passar o qualifying, como fez em Roland Garros e Wimbledon. “Era um dos grandes objetivos para este ano. Sem dúvida, fazia muito tempo que eu não entrava direto em um Grand Slam. É sempre bom voltar ao mais alto nível e estar entre os grandes jogadores. Eu perdi alguns pontos recentemente, mas não me abala em nada. Eu estou me sentindo bem e trabalhando duro para subir cada vez mais.”

Cilic, o novo campeão do US Open; um novo campeão do Grand Slam; um novo herói da Croácia

O US Open tem um novo campeão; o Grand Slam tem um novo vencedor; a Croácia, um novo herói: Marin Cilic. Arrasador na final desta segunda-feira, derrotou Kei Nishikori por triplo 6/3 para erguer o primeiro trofeu de Grand Slam da carreira e comemorar, com muita vibração, no melhor estilo do seu técnico Goran Ivanisevic.Marin Cilic US Open

O campeão de Wimbledon 2001 revelou em entrevistas em Nova York, que foi durante uma conversa com Cilic, no Masters 1000 de Roma, o momento em que tudo mudou. “Falei para ele que se continuasse a jogar da maneira que estava jogando e não fizesse o que eu estava sugerindo, de ser agressivo, ele ficaria entre os 15, 20 do mundo para sempre e que não precisava de mim como técnico. Ele tinha que ser agressivo sempre e não voltar a jogar como estava acostumado, quando as coisas começavam a dar errado. Foi lá que tudo começou a mudar e em Roland Garros ele já jogou muito bem.”

Os benefícios que Ivanisevic trouxe ao jogo do campeão do US Open eu escrevi aqui há uns dias, mas Cilic falou de outro na cerimônia de premiação. “Ele me deu a alegria de jogar tênis, deixou tudo mais divertido e joguei o melhor tênis da minha vida.”  Claro, que trabalhando muito duro. Goran contou que precisou fazer o jogo do menino que viu crescer, evoluir.

Cilic parecia Ivanisevic em quadra. O próprio Goran falou isso. Muito firme no saque e abusando dos winners. Foi assim contra Roger Federer e foi assim também contra Tomas Berdych. Cilic não foi campeão por acaso. Ganhou no jogo superior a todos que enfrentou.

E para animar os companheiros de circuito, adversários em quadra, que muitas vezes entram derrotados ao se depararem com Djokovic, Nadal e Federer, Cilic avisou “Espero que isso dê esperança aos outros jogadores.”

Esperança e confiança foi com certeza um fator que Goran Ivanisevic acrescentou em Cilic. O treinador foi eleito algumas vezes a maior personalidade da Croácia. Será que Cilic seguirá o mesmo caminho?

Diana Gabanyi