Djokovic se torna tetracampeão do US Open e chega ao seu 24º título de Grand Slam

Mais uma vez, Novak Djokovic deu sinais do motivo de ser um dos maiores jogadores de todos os tempos ao conquistar neste domingo o título do US Open, quarto e último Grand Slam da temporada, disputado no piso duro de Nova York, nos Estados Unidos.

Na grande final diante de Daniil Medvedev, o sérvio começou como sabe, muito sólido e dominando a partida pra abrir 6/3 com certa tranquilidade.

Depois, o russo elevou seu nível e teve muitas chances de empatar a partida, inclusive com um set-point, no qual Medvedev buscou uma passada, admitindo depois da partida que deveria ter sido na paralela e não na cruzada, como tentou, facilitando o voleio de Djokovic.

No terceiro set, o sérvio começou muito bem mais uma vez, conquistando cedo uma quebra de saque, que depois foi devolvida pelo russo, que não manteve e viu Djokovic fechar a partida com parciais de 6/3 7/6(5) e 6/3.

Esse foi o quarto título de Djokovic no US Open, chegando também ao seu 24º título de Grand Slam na carreira, igualando a marca de Margaret Court, mas abrindo vantagem sobre Rafael Nadal, que tem 22.

Foto: Simon Bruty/USTA

João Fonseca é campeão do US Open

Fonseca US Open 2023 (Cynthia Lum)

O Brasil tem um novo campeão de Grand Slam. Neste sábado, 09 de setembro, o carioca João Fonseca se tornou campeão do US Open juvenil e também aparecerá como número um do mundo no ranking da categoria, na 2a feira.

Depois de ter alcançado as quartas-de-final em Melbourne, Paris e Wimbledon, João queria ultrapassar a barreira das quartas-de-final. Ultrapassou e foi além.

Venceu o americano Learner Tien, de virada, por 46 64 63 para conquisatr o trofeu e se tornar o 3o. brasileiro a conquistar o trofeu na categoria. Antes, em 2020, Tiago Fernandes venceu o Australian Open e em 2018, Thiago Wild no mesmo US Open.

Fonseca US Open 2023 (Cynthia Lum)

“Eu queria muito passar as quartas-de-final. Eu já tinha chegado nessa fase nos outros três Grand Slams. Eu tive um jogo muito duro nas quartas e fui ganhando casca, vencendo jogos no 3o. set que eu sempre perdia,” contou o carioca. “Estou muito feliz. Só quero agradecer. Eu amo esse esporte.”

João levou um pouquinho do Brasil para Flushing Meadows. A torcida brasileira deu força para o jovem de 17 anos gritando Joãaaaao Fonseca. O americano chegou a ter vantagem no 2o e no 3o. set. “A torcida não atrapalhou o Tien, mas me deu muito força.”

Com a conquista, João encerra a sua participação no juvenil e vai encarar o circuito profissional.

Fonseca US Open 2023 (Cynthia Lum)

Diana Gabanyi

Luisa Stefani é superada na semi do US Open. Boa campanha pode render volta ao top-10

Chegou ao fim a grande campanha de Luisa Stefani, 14ª colocada do ranking mundial, ao lado da norte-americana Jennifer Brady no US Open. A dupla foi superada nesta sexta-feira (8) diante das campeãs de 2020, a alemã Laura Siegemund e a russa Vera Zvonareva, por 6/4 6/1, na quadra Louis Armstrong.

Luisa iguala a campanha de 2021 que é a sua melhor em um torneio do Grand Slam em dupla feminina. Ela terá subida no ranking e deve voltar ao grupo das 10 melhores do mundo com o 10º lugar na segunda-feira. A medalhista olímpica tem o nono lugar como melhor desempenho na carreira.

“Foi uma semana incrível, um ótimo torneio principalmente depois do que rolou há dois anos. Estar em uma semi é super especial. Um pouco decepcionada, não conseguimos trazer nosso melhor tênis. Crédito para elas que jogarem bem, mas colocando em perspectiva saí de pé, com cabeça erguida, isso é muito importante, torcida incrível, um apoio muito legal, muitos brasileiros torcendo, família, amigos. Foi um torneio muito especial”, disse a atleta patrocinada pela Fila e Faros XP, embaixadora XP COB e que conta com os apoios da Engie CBT, Liga Tênis 10, Bolsa Atleta, Head, JFL Living e Rede Tênis Brasil.

“A gente começou mal o jogo, e voltar foi super importante ali no 4/3 com chance para 4/4, jogando um pouco melhor. No game do 5 a 4 tivemos dois break-points, quando elas fecharam não conseguimos concretizar o momento que estava a nosso favor. E o segundo set foi parecido. Começaram melhor, estavam com bastante energia e mais sólidas. A Siegmund mexendo muito bem e pressionando bastante. Elas jogaram melhor hoje, mas principalmente no começo dos sets e as poucas chances que a gente teve pra virar a chavinha, virar o jogo, acabou escapando e foi uma pena”, acrescentou.

A tenista destacou a evolução na temporada: “Tem sido um ótimo ano tanto na questão de resultados quanto na questão de jogo, de melhora do que venho fazendo do que fazia antes da lesão. Meu jogo ainda tem margem de melhora e isso é muito bom. Dupla é um jogo interessante, onde não temos controle de tudo, cobrimos 50% da quadra. Foi uma ótima semana com a Jennifer, as duas voltando de um ano difícil. Voltei jogando quase zerada de ranking, agora devo entrar no top 10, o que era uma meta pra mim. Fechei os Slams com um título de mistas, quartas de Wimbledon, oitavas em Roland Garros, semi agora, excelentes resultados em torneios grandes. Óbvio que sempre quero mais, mas tenho que olhar para trás e ficar orgulhosa pelo que meu time vem fazendo”, completou.

Foto: Jimmie 48 Photography

Em busca do seu 1º título de Slam, Gauff enfrenta Sabalenka na final do US Open

Está marcada para esse sábado, por volta das 17h no horário de Brasília, a grande final feminina do US Open, quarto e último Grand Slam da temporada, disputado no piso duro de Nova York, nos Estados Unidos.

E a torcida norte-americana, com certeza, será de Coco Gauff, que fará sua primeira final de US Open da carreira. A tenista da casa de 19 anos e atual número 6 do mundo garantiu sua vaga ao bater na semifinal a tcheca Karolina Muchova.

Essa será a segunda final de Grand Slam da carreira de Gauff, que ficou com o vice-campeonato de Roland Garros no ano passado.

Sua adversária será Aryna Sabalenka e a bielorrussa teve que lutar muito pra virar a partida diante de Madison Keys, impedindo uma final 100% norte-americana.

Sabalenka estará em busca do seu segundo título de Grand Slam, depois da conquista do Australian Open deste ano.

As duas já se enfrentaram cinco vezes ao longo da carreira, com vantagem para a norte-americana, que levou a melhor em três oportunidades. Porém, no jogo entre elas na atual temporada até o momento, Sabalenka saiu com a vitória, nas quartas de final do WTA 1000 de Indian Wells.

Foto: Cynthia Lum

Medvedev e Djokovic decidem título do US Open

A final do US Open neste domingo será entre o sérvio Novak Djokovic e o russo Daniil Medvedev.

Djokovic foi o primeiro a se classificar para a decisão do Grand Slam americano, a sua 10a em Nova York, ao derrotar com superioridade absoluta o jovem americano de 20 anos, Ben Shelton por 63 62 76(4), que disputava sua primeira semifinal de um torneio desta categoria.

Djokovic joga sua 10a final no US Open (Brad Penner/USTA)

Após o jogo, ainda em quadra, o sérvio, que voltará à posição de número um do mundo na 2a feira, disse que assistiria à outra semifinal sentado,com as pernas pra cima e comendo pipoca.

E o jogo entre Medvedev e outro jovem, bem mais experiente que Shelton e da mesma idade, Carlos Alcaraz, teve todos os ingredientes de uma épica batalha vencida pelo russa por 76(1) 61 36 63 em 3h15min de jogo.

Para Medvedev ele tinha que se superar para ganhar do então campeão do US Open. “Ele tinha me vencido fácil duas vezes esse ano. Sabia que tinha jogar melhor do que eu jogo e consegui fazer isso. Joguei 12 de 10.” Para Alcaraz foi uma dura derrota de quem foi humilde e fez uma análise realista. “Eu achei que já estivesse maduro, mas não soube encontrar uma saída para o jogo que ele apresentou.”

Os dois melhores do torneio voltam a se encontrar no domingo, como uma repetição da final de 2021, vencida por Medvedev, no ano em que o sérvio jogava para completar o Grand Slam.

Diana Gabanyi

João Fonseca vence e está na final do US Open

O tenista brasileiro João Fonseca está na final do US Open juvenil. Com 17 anos recém completados, o carioca derrotou o italiano Federico Cina por 64 36 64 em uma partida que foi interrompida duas vezes por causa do calor e da chuva em Nova York.

João Fonseca está na final do US Open juvenil (Cynthia Lum)

Neste sábado ele enfrentará o americano Learner Tien, 13o. no ranking da ITF, pelo título do US Open e também pelo posto de número um do mundo na categoria.

Cinco anos atrás o paranaense Thiago Wild foi campeão juvenil do Grand Slam americano e em 2010 Tiago Fernandes foi campeão do Australian Open junior.

Entre os brasileiros que chegaram ao posto de número um do mundo no juvenil tivemos Tiago Fernandes, no mesmo 2010 e Orlando Luz em 2015.

Diana Gabanyi

Luisa Stefani segue embalada e vai às quartas do US Open com Jennifer Brady

Depois de eliminarem as cabeças de chave 13 na noite de sábado (2), Luisa Stefani, 14ª colocada do ranking mundial, e a norte-americana Jennifer Brady se classificaram, na tarde deste domingo (3), para as quartas de final do US Open, o último Grand Slam do ano, disputado em Nova York. As duas superaram a parceria da holandesa Arantxa Rus e a alemã Tatjana Maria por 6/3 3/6 6/3, após 1h48min de duração. Rus e Maria haviam derrotado as cabeças de chave 2, a belga Elise Mertens e a australiana Storm Hunter.

Esta será a terceira quartas de final de Luisa em um Grand Slam na dupla feminina. Ela fez quartas este ano em Wimbledon e semifinal no Aberto dos Estados Unidos em 2021 onde se machucou e precisou passar por cirurgia no joelho.

Luisa e Brady, que jogam pela primeira vez juntas, voltam a atuar provavelmente na terça-feira (5) contra as vencedoras do jogo entre as norte-americanas Sophie Chang e Alycia Parks e a dupla da polonesa Magda Linette e a norte-americana Bernarda Pera.

“Super feliz de voltar às quartas do US Open. mais uma quartas de Slam esse ano, super especial. Jogo duro de novo, no 5 a 1 fiquei um pouco nervosa, um ou outro ponto bobo, elas sacaram bem no 5/2. No 5 a 3 salvamos break-points e Brady fez um ótimo game de saque e ficamos firmes para fechar. No geral ótimo jogo, condições diferentes, mais quente. No primeiro set sacamos muito bem, conseguimos uma quebra importante. No segundo set só uma quebra também, tivemos algumas chances que não conseguimos converter no saque delas. Jogo bom, foi importante começar o terceiro com quebra acima e uma boa margem. Agora é descansar um dia, esperar as adversárias e bora para as quartas”, disse a atleta.

Foto: Pete Staples / USTA

Medvedev e Alcaraz jogam nesta 2ª feira por vaga nas quartas de final do US Open

Continua nesta segunda-feira a fase de oitavas de final da chave masculina do US Open, quarto e último Grand Slam da temporada, disputado no piso duro de Nova York, nos Estados Unidos.

No Arhur Ashe Stadium, Carlos Alcaraz fará o segundo jogo do dia, enfrentando o surpreendente italiano Matteo Arnaldi, número 61 do ranking da ATP, que vem de vitória em sets diretos sobre o britânico Cameron Norrie.

Na mesma quadra, fechando a programação, o alemão Alexander Zverev encara o italiano Jannik Sinner. Nos quatro jogos anteriores entre eles, o alemão levou a melhor em três oportunidades, incluindo as oitavas de final do US Open de 2021.

O russo Daniil Medevedev vai jogar no Louis Armstrong Stadium, no que promete ser um bom jogo contra o australiano Alex De Minaur. Foram seis confrontos entre eles até o momento, com quatro vitórias de Medvedev.

Um pouco antes, no mesmo local, o russo Andrey Rublev terá pela frente o britânico Jack Draper.

Foto: Simon Bruty/USTA

Felipe Meligeni sente lesão e desiste de disputado jogo em NY

Felipe Meligeni precisou abandonar a partida contra o argentino Sebastian Baez, 32o. colocado no ranking mundial, que valia vaga na 3a rodada do US Open.

Felipe Meligeni no US Open (Dustin Satloff/USTA)

O brasileiro sentiu uma lesão no tendão esquerdo (calcanhar de aquiles) que já vem incomodando há algum tempo. O brasileiro fazia uma partida equilibrada contra o argentino, venceu o primeiro set por 76 e perdeu os dois seguintes por 6/4 6/4.

Ele disputava a sua primeira chave principal de Grand Slam e era o seu quinto jogo em Nova York, depois de ter passado pelo difícil qualifying e vencido a 1a na chave.

Melo e Peers param na estreia no US Open. Brasileiro joga duplas mistas com Siniakova

A dupla do mineiro Marcelo Melo e do australiano John Peers parou na estreia do US Open, último Grand Slam da temporada 2023, que está sendo disputado em Nova York, nos Estados Unidos. Os cabeças de chave 13, o finlandês Harri Heliovaara e o britânico Lloyd Glasspool, marcaram 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 7/6 (7-4), em 1h28min, nesta quarta-feira (30), na primeira rodada do torneio. Agora, Melo foca nas duplas mistas, em que estará ao lado da tcheca Katerina Siniakova.

“Infelizmente não deu por aqui. Eles jogaram muito bem hoje. Aproveitaram já uma chance no primeiro game do primeiro set. Tivemos até dois break-points, mas não conseguimos recuperar. Depois, no segundo set, jogamos duro vários games, tivemos um set point, para voltar quem sabe melhor no terceiro set. E aí eles jogaram bem melhor o tie-break”, explicou Marcelo, que tem o patrocínio de Centauro e BMG, com apoio de Volvo, Head, Voss e Asics.

“É uma dupla que realmente joga muito bem, são jogadores agressivos e hoje souberam aproveitar bem melhor que a gente os momentos importantes”, completou.

No primeiro set, com uma única quebra, logo no game inicial, Heliovaara e Glasspool venceram por 6/4. O segundo set não teve breaks, com as duas duplas mantendo os seus serviços até a definição ir para o tie-break. Melo e Peers chegaram a ter um set point, na chance de quebra no 10º game, muito disputado, com vantagens para os dois lados. Mas, os adversários salvaram, empataram em 5/5 e, com a igualdade em 6/6, venceram depois no tie-break.

Agora, as mistas – Melo joga pela 17ª vez seguida o torneio. E este ano, além das duplas masculinas, está também nas mistas. Ele recebeu o convite da número 1 do mundo no ranking de duplas da WTA, a tcheca Katerina Siniakova, para a parceria no Grand Slam. Melo e Siniakova estreiam diante da norte-americana Bethanie Mattek-Sands e do britânico Jamie Murray, em data a ser definida.

Na edição 2023 do Grand Slam, Melo e Peers disputaram o 13º torneio juntos na temporada. No ranking mundial da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP) divulgado na segunda-feira (28), Melo ocupa o 37º lugar, com 2.490 pontos. Peers é 39 do mundo, com 2.430.

Foto: @tennismanu / @usopen