Luiz Procopio Carvalho assume vice-presidência de eventos na IMG Worldwide

Luiz Procopio Carvalho, que há 8 anos  é o Diretor do Rio Open, maior torneio de tênis da América do Sul, está de mudança para Londres onde irá assumir a vice-presidência da área de Eventos/Tênis na IMG Worldwide. O executivo seguirá à frente do evento brasileiro, como Diretor do Torneio.

“Minha vida se confunde com o tênis. Foi esse esporte que deu tudo pra mim e pra minha família e estou muito empolgado com a oportunidade de integrar a equipe da IMG e acumular essa função dentro da empresa de marketing esportivo mais poderosa do planeta.”

Lui, como é conhecido no mundo do tênis, leva na bagagem mais de 14 anos na organização de eventos esportivos tendo passagens pela ATP e Koch Tavares. Na nova função dentro da IMG, irá supervisionar o portfólio de eventos de tênis da IMG que conta com o Rio Open, Chengdu Open, Shenzhen Open, San Jose, Rakuten Japan Open, Mubadala World Tennis Championship em Abu Dhabi entre outros.

“Já são quase 9 anos fazendo parte da equipe da IMM e Rio Open. Tiramos um projeto ambicioso do papel e temos muito orgulho de ter transformado o Rio Open ao longo desse tempo no que é hoje um ATP 500 consolidado no calendário internacional e referência em entretenimento no Brasil. Tenho certeza que meu trabalho dentro da IMG só irá beneficiar a IMM e o Rio Open tendo em vista que irei conseguir trazer o expertise dos outros eventos que estarei envolvido além de buscar novas oportunidades no esporte para o nosso país.

Lui Carvalho, diretor do Rio Open, faz balanço sobre a 3ª edição do torneio

Lui peqLui Carvalho, diretor do Rio Open, conversou com a imprensa neste domingo e esclareceu pontos importantes sobre a realização da 3ª edição do maior torneio da América do Sul, falando sobre as primeiras impressões da organização, além das projeções para 2017, citando, inclusive, o que acha da possível alteração da sede, que passaria a ser o Parque Olímpico. Confira!

Chuva

“Todos os dias com chuva foram desafiadores. No começo da semana, é mais difícil, a gente força mais pra não ficar com a programação atrasada. No final da semana, a chuva atrapalha mais, pois tivemos dois casos de jogadores que jogavam simples e duplas, o Thiem e o Dolgopolov. A chuva, pelo menos durante os jogos, nunca é bem vinda (risos),  mas conseguimos ajustar pra estar aqui, com a programação em dia.”

Balanço de público

“Estamos muito satisfeitos com a 3ª edição. Executamos muito bem o que estava ao nosso controle, a começar pelos jogadores. Trabalhamos muito, 8 jogadores entre os 30 do mundo na chave masculina. Na chave feminina, infelizmente, tivemos a perda da Bouchard em cima da hora, mas quem sabe teremos a melhor final, com uma jogadora jovem (Shelby Rogers) e uma experiente, que vem se recuperando no circuito (Francesca Schiavone).

Ingressos

A venda de ingressos foi a melhor das três edições. Óbvio que a chuva “cortou” um pouco, pois foi nos horários estratégicos, que começaria a lotar e muita gente não veio ou não achou que teria jogo. Não temos números finais, mas visualmente não ficou tão cheio, apesar da venda bastante positiva.”

Final entre Cuevas e Pella

“Essa final prova que nosso esporte é interessante por isso, por ser imprevisível. Até ontem, pelo andar da carruagem, parecia que seria Nadal x Thiem, mas Cuevas e Pella estão na final por merecimento. Estamos felizes por ter um campeão inédito do torneio no masculino e no feminino. Isso é que faz o tênis interessante. O (Usain) Bolt sempre ganha os 100m. É legal? Não sei, se tem uma prova que todos sabem quem vai ganhar. A imprevisibilidade do tênis faz parte e deixa o produto mais interessante.

Mudança da sede do Rio Open para o Parque Olímpico

“É um assunto que tá em alta, mas não tem uma decisão tomada, a gente tá analisando as variáveis e estamos muito felizes no Jockey. O torneio tá redondo, o público gostando, patrocinadores, são vários pontos positivos. Sabemos que, no futuro, lá vai ser a casa do tênis, mas existe a questão da mudança de piso. Quem sabe a nossa lição de casa seja analisar isso com carinho.”

Impressões de Isner, Tsonga e Sock

“Falei mais com o Isner e o Tsonga e os dois estão felizes, adoraram o Rio, fizeram muita coisa, o que é inusitado, já que geralmente esses jogadores gostam de ficar focados no torneio. Andaram de helicóptero, o Tsonga foi ao show do Rolling Stones,o Isner visitou a escolinha do Fabiano de Paula na Rocinha. Sobre o evento, adoraram , falaram coisa positivas. A chuva deixou a quadra mais lenta pra eles. Tirando os resultados, os dois passaram muito bem no Rio.

Próxima edição

“Pra ser bem sincero, ainda estamos muito focados em 2016. Nosso foco é melhorar a cada ano e estamos fazendo isso muito bem desde a 1ª edição, trazendo mais jogadores, melhorando a  estrutura, opções de comida, ações de patrocinador, banheiro, programação. Ter mexido no horário, começando mais tarde, acabou atrapalhando, devido a chuva, vamos analisar isso. Tentamos deixar o evento mais confortável pro público, jogadores, tudo. Agora já vamos começar a trabalhar pra 2017, olhar as coisas que precisam ser melhores. Ainda não conversamos sobre aspectos que podemos ter falhado e sobre os pontos positivos. A lição de casa vai ser feita e a ideia é seguir crescendo, melhorando estrutura, jogadores e vamos ver onde vai dar 2017.”

Foto: Bruno Lorenzo/Fotojump

Lui Carvalho, diretor do Rio Open: “Investimos na vinda de jogador pra ter a quadra lotada de segunda a domingo, pra que o evento abra de forma bombástica”

Luiz Carvalho posa para fotos no Rio Open 2015, realizado no Jockey Clube Brasileiro. Foto: AGIFNesta quinta-feira, o diretor do Rio Open, Lui Carvalho, conversou com alguns jornalistas, em uma bate papo bem leve, a respeito de informações diversas sobre o maior torneio de tênis da América do Sul.

Faltando um mês para o início do torneio, o encontro serviu como uma grande atualização do que já foi feito e o está por vir.

Algumas melhorias serão implementadas, visando corrigir os principais pontos que foram questionados em 2015, como a programação, que chegou a ir até a madrugada de sábado, no ano passado.

Priorizando o maior conforto dos jogadores, os jogos começarão mais tarde, sendo um torneio mais voltado para tarde e noite, mesmo que isso signifique um maior trabalho para a organização distribuir os jogadores nas quadras, já que a lista do torneio saiu com muitos bons jogadores, além das estrelas já definidas anteriormente, principalmente Rafael Nadal, David Ferrer, Jo-Wilfried Tsonga e John Isner. Como disse o próprio Lui: “Com tantos bons jogadores, é uma engenharia organizar a programação. Investimos na vinda de jogador, pois queremos a quadra lotada de segunda a domingo, que o evento abra de forma bombástica.”

Sobre ingressos, Lui informou que ainda tem muitas entradas disponíveis para os dois primeiros dias da semana, apontados pelo mesmo como um ótimo custo-benefício, já que a possibilidade de ver grandes jogadores em ação fora da quadra central é bem considerável:

“Se eu for comprar ingresso hoje em dia pra qualquer evento grande, vou comprar pro início da semana, é muito melhor.  Eu vou conseguir ver todo mundo em um ou dois dias. Segunda e terça eu vejo todo mundo jogar”, afirmou Lui.

O diretor falou também da negociação para trazer Tsonga e Isner, depois de conversar com Monfils, Berdych, Wawrinka e Nishikori. O torneio aproveitou uma maior vontade do francês em treinar para Roland Garros e para a Copa Davis para fechar sua vinda.

Já com Isner, as negociações partiram de uma conversa entre Lui e o técnico do norte-americano, Justin Gimelstob, que disse que quer vê-lo jogando mais no saibro. Foi a chance necessária para fazer o convite. Importante ressaltar que os dois jogadores estarão também no ATP 250 de Buenos Aires, disputado na semana anterior. O Brasil Open, que participou das conversas e que ocorre na semana seguinte, decidiu não fechar.

No WTA, a concorrência com Dubai, realizado na mesma semana e com uma premiação muito maior, segue sendo uma grande dificuldade para ter a participação de grandes estrelas, mas a canadense Eugenie Bouchard foi um acerto fechado “Aos 45 do segundo tempo”, o que, sem dúvida, vai dar mais brilho para a chave, que terá Teliana Pereira como uma das favoritas.

O Rio Open divulgou também que, além de manter 85% dos seus patrocinadores, conseguiu outros 10 novos, o que reafirma a importância do torneio no calendário nacional. Áreas de interação do público e de relacionamento, como o Leblon Boulevard e o Corcovado Club, também receberão melhorias.

A conversa também serviu para o conhecimento de uma informação que ainda vai ser oficializada, que é a parceria do Rio Open com três projetos sociais, que terão jovens trabalhando como boleiros e em outras áreas no Jockey Club Brasileiro. Aliás, a casa do Rio Open, para Lui, tem tudo para continuar sendo o tradicional clube da Zona Sul do Rio de Janeiro, mesmo com a construção do centro olímpico de tênis:

“O centro olímpico vai ser a casa do tênis, mas estamos muito felizes no Jockey. O evento encaixa no Jockey.”

Por fim, depois do primeiro convite dado a Feijão, que, segundo Lui, é um tenista que os torneios gostam, já que joga com o público, os resultados dos próximos torneios serão aguardados para definir os próximos wild cards. Porém, o diretor disse que deve ficar entre os brasileiros que vem se destacando com mais frequência: Rogerinho, André Ghem, Guilherme Clezar e Thiago Monteiro, além de afirmar que, como já aconteceu antes, um convite no qualifying ficará com um juvenil.