Nesta quinta-feira, o diretor do Rio Open, Lui Carvalho, conversou com alguns jornalistas, em uma bate papo bem leve, a respeito de informações diversas sobre o maior torneio de tênis da América do Sul.
Faltando um mês para o início do torneio, o encontro serviu como uma grande atualização do que já foi feito e o está por vir.
Algumas melhorias serão implementadas, visando corrigir os principais pontos que foram questionados em 2015, como a programação, que chegou a ir até a madrugada de sábado, no ano passado.
Priorizando o maior conforto dos jogadores, os jogos começarão mais tarde, sendo um torneio mais voltado para tarde e noite, mesmo que isso signifique um maior trabalho para a organização distribuir os jogadores nas quadras, já que a lista do torneio saiu com muitos bons jogadores, além das estrelas já definidas anteriormente, principalmente Rafael Nadal, David Ferrer, Jo-Wilfried Tsonga e John Isner. Como disse o próprio Lui: “Com tantos bons jogadores, é uma engenharia organizar a programação. Investimos na vinda de jogador, pois queremos a quadra lotada de segunda a domingo, que o evento abra de forma bombástica.”
Sobre ingressos, Lui informou que ainda tem muitas entradas disponíveis para os dois primeiros dias da semana, apontados pelo mesmo como um ótimo custo-benefício, já que a possibilidade de ver grandes jogadores em ação fora da quadra central é bem considerável:
“Se eu for comprar ingresso hoje em dia pra qualquer evento grande, vou comprar pro início da semana, é muito melhor. Eu vou conseguir ver todo mundo em um ou dois dias. Segunda e terça eu vejo todo mundo jogar”, afirmou Lui.
O diretor falou também da negociação para trazer Tsonga e Isner, depois de conversar com Monfils, Berdych, Wawrinka e Nishikori. O torneio aproveitou uma maior vontade do francês em treinar para Roland Garros e para a Copa Davis para fechar sua vinda.
Já com Isner, as negociações partiram de uma conversa entre Lui e o técnico do norte-americano, Justin Gimelstob, que disse que quer vê-lo jogando mais no saibro. Foi a chance necessária para fazer o convite. Importante ressaltar que os dois jogadores estarão também no ATP 250 de Buenos Aires, disputado na semana anterior. O Brasil Open, que participou das conversas e que ocorre na semana seguinte, decidiu não fechar.
No WTA, a concorrência com Dubai, realizado na mesma semana e com uma premiação muito maior, segue sendo uma grande dificuldade para ter a participação de grandes estrelas, mas a canadense Eugenie Bouchard foi um acerto fechado “Aos 45 do segundo tempo”, o que, sem dúvida, vai dar mais brilho para a chave, que terá Teliana Pereira como uma das favoritas.
O Rio Open divulgou também que, além de manter 85% dos seus patrocinadores, conseguiu outros 10 novos, o que reafirma a importância do torneio no calendário nacional. Áreas de interação do público e de relacionamento, como o Leblon Boulevard e o Corcovado Club, também receberão melhorias.
A conversa também serviu para o conhecimento de uma informação que ainda vai ser oficializada, que é a parceria do Rio Open com três projetos sociais, que terão jovens trabalhando como boleiros e em outras áreas no Jockey Club Brasileiro. Aliás, a casa do Rio Open, para Lui, tem tudo para continuar sendo o tradicional clube da Zona Sul do Rio de Janeiro, mesmo com a construção do centro olímpico de tênis:
“O centro olímpico vai ser a casa do tênis, mas estamos muito felizes no Jockey. O evento encaixa no Jockey.”
Por fim, depois do primeiro convite dado a Feijão, que, segundo Lui, é um tenista que os torneios gostam, já que joga com o público, os resultados dos próximos torneios serão aguardados para definir os próximos wild cards. Porém, o diretor disse que deve ficar entre os brasileiros que vem se destacando com mais frequência: Rogerinho, André Ghem, Guilherme Clezar e Thiago Monteiro, além de afirmar que, como já aconteceu antes, um convite no qualifying ficará com um juvenil.