Ferrer vence Haider-Maurer em dois sets e é o primeiro finalista do Rio Open

Daniel Gimeno Traver (ESP) x David Ferrer (ESP) durante coletiva de imprensa no Rio Open 2015, realizado no Jockey Clube Brasileiro. Foto: AGIFDavid Ferrer foi o primeiro a garantir vaga na final do Rio Open, ATP 500 disputado nas quadras de saibro do Jockey Club Brasileiro, no Rio de Janeiro.

Na noite deste sábado, o espanhol enfrentou dificuldades no primeiro set diante do austríaco Andreas Haider-Maurer e teve que sacar duas vezes para o set antes de fechar por 7/5.

Na segunda parcial, o cabeça de chave nº 2 se impôs e não permitiu muitas chances ao adversário, vencendo por 6/1 e chegando à final, superarando a sua campanha do ano passado, quando parou na semifinal do torneio carioca, diante do ucraniano Alexandr Dolgopolov.

O adversário de Ferrer sairá do confronto entre o espanhol Rafael Nadal e o italiano Fabio Fognini, que jogam ainda neste sábado.

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Austríaco Haider-Maurer bate Feijão e enfrenta Ferrer na semifinal do Rio Open. Soares e Peya perdem na semi

Feijão - 4 peqMesmo com o apoio da torcida, que encheu a quadra central, o brasileiro João Souza, o Feijão, foi derrotado pelo austríaco Andreas Haider-Maurer, na noite desta sexta-feira, por 2 sets a 1, com parciais de 7/6 (4), 1/6 e 6/4, pelas quartas de final do Rio Open apresentado pela Claro. Haider-Maurer buscará vaga na final contra o espanhol David Ferrer, nono melhor jogador do mundo e cabeça de chave número 2 do torneio, que venceu o argentino Juan Monaco, 66º, por 2 sets a 1, com parciais de 6/3, 4/6 e 6/2. A partida será disputada neste sábado, em horário a ser confirmado.

Apesar de não ter alcançado sua primeira semifinal de ATP 500, Feijão tentou ver o lado positivo desta semana. “Tem jogos que a gente consegue reverter, outros não, hoje não foi para o meu lado. Mas não tem o que lamentar. Com a campanha aqui vou atingir minha melhor posição no ranking, vou poder jogar mais torneios de ATP, não só da série Chalenger, e também entrar direto nos Grand Slams. Acho que foi um bom começo de ano, está saindo como tinha planejado”, disse o brasileiro, hoje 88º do mundo, e que foi semifinalista no Brasil Open, na semana passada.

A semifinal no Rio é o melhor resultado de Haider-Maurer nesta temporada. O tenista, atual 74º do ranking mundial, disputou uma final na carreira, em 2010. “Foi difícil jogar com a torcida contra, mas ao mesmo tempo é uma energia muito boa estar na quadra central”, disse o austríaco, que perdeu os dois jogos que fez contra Ferrer. “Ele me venceu com facilidade as duas vezes. O importante vai ser aproveitar a partida, curtir o momento e dar o meu melhor”.

Ferrer, campeão de 22 títulos na carreira, seis deles conquistados na América Latina, também fez uma partida dura nas quartas, contra Monaco, e saiu animado da quadra. “Não estava satisfeito com meu jogo nas primeiras partidas, mas hoje melhorei. Foi um confronto em condições difíceis, pelo clima, então me sinto bem”.

Mesmo considerado favorito para a partida deste sábado, Ferrer espera um duelo duro com o austríaco. “Já o enfrentei e sei que saca muito bem. Ele vem tendo uma boa semana, então será um jogo difícil”, avaliou o vice-campeão de Roland Garros, em 2013, e que na primeira edição do Rio Open alcançou a semifinal.

Bruno Soares e atuais campeões caem na semi de duplas

O mineiro Bruno Soares e o austríaco Alexander Peya perderam na semifinal da chave de duplas nesta sexta-feira. A parceria cabeça de chave 1 foi eliminada pelo espanhol Pablo Andujar e pelo austríaco Oliver Marach com parciais de 6/1, 4/6 e 10-7. Os outros finalistas são o eslovaco Martin Klizan e o austríaco Philipp Oswald, que bateram os colombianos atuais campeões Juan Sebastian Cabal e Robert Farah, por 3/6, 7/6(6) e 10-7.

“Acho que hoje foi o jogo que eu me senti melhor começando a partida. Fizemos um belo primeiro game, tivemos um ponto decisivo, de repente perdi o saque e a coisa desandou completamente”, analisou Soares. “No match tiebreak, foi falta de confiança. Errei duas bolas fáceis, me perdi em uma jogada, fui para a rede de bobeira e levei a bola no pé. Era só ter esperado e metido a mão na bola. Foi mais um dia daqueles em que as coisas não aconteceram”, lamentou o mineiro, que parou na semifinal pelo segundo ano seguido.

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