EUA igualam confronto, mas Coric dá ponto decisivo aos croatas, que encaram a França na final da Davis

Está definida a grande final da Copa Davis, principal competição entre países do tênis e que pela última vez é disputada neste formato.

A primeira classificada neste final de semana foi a França, atual campeã, que depois de abrir 2×0 na sexta-feira, fechou o confronto já no sábado, com a vitória de Julien Benneteau e Nicolas Mahut sobre Marcel Granollers e Feliciano Lopez, por 3×0.

No domingo, só cumprindo tabela, Albert Ramos bateu Richard Gasquet e Marcel Granollers venceu Nicola Mahut, definindo o confronto em 3×2 para os francês, donos da casa.

No outro confronto, muito mais equilíbrio, depois do que parecia ser mais tranquilo quando os croatas abriram 2×0 sobre os norte-americanos na sexta-feira.

No sábado, uma vitória do time visitante pra diminuir a vantagem, com Mike Bryan e Ryan Harrisson passando por Ivan Dodig e Mate Pavic por 3×2.

No domingo, Marin Cilic não confirmou o favoritismo e levou uma virada em quatro sets de Sam Querrey, que empatou o confronto e levou pro quinto e decisivo ponto.

Borna Coric e Francis Tiafoe fizeram um jogo nervoso, equilibrado, com chances pros dois lados, mas que acabou com um triunfo de virada do time da casa, com vitória por 3×2 no jogo e no confronto.

Campeã em 2005 e vice em 2016, os croatas terão que buscar o bicampeonato fora de casa, já que o mando será dos franceses, que já possuem 10 títulos do torneio.

No jogo decisivo de duplas, EUA batem Bielorrússia e conquistam Fed Cup pela 18ª vez

Depois de 17 anos, os Estados Unidos voltaram a conquistar o título da Fed Cup, principal competição entre países do tênis feminino.

Neste domingo, jogando em Minsk, na Bielorrússia, o time norte-americano precisou do jogo de duplas pra confirmar o favoritismo e levantar o troféu do torneio pela 18ª vez, consolidando cada vez mais como o maior campeão.

Com o confronto empatado em 2×2, depois de 2 vitórias de Coco Vandeweghe e 2 derrotas de Sloane Stephens, Vandeweghe e Shelby Rogers foram as encarregadas de representar o time visitante e levaram a melhor sobre as donas da casa Aliaksandra Sasnovich e Aryna Sabalenka, que haviam jogado a simples também, com parciais de 6/3 e 7/6(3), confirmando o ponto decisivo do confronto.

Vale lembrar que as bielorrussas jogaram desfalcadas de sua principal estrela, Victoria Azarenka, que por questões judiciais envolvendo seu pequeno filho, não pode sair dos Estados Unidos neste momento.

Vandeweghe foi o grande destaque da Fed Cup em 2017, venceu os 8 jogos de simples que disputou no ano pela Fed Cup, o máximo de uma tenista desde que o formato mudou em 2005. “Foi muito trabalho e dedicação em cada rodada para e durante a minha temporada pela Fed Cup,” comemorou a americana.

Florentina aproveitou o apoio da Fundação Lemann e Daquiprafora pra jogar tênis e se formar nos EUA

FlorentinaSempre uma ótima alternativa para quem gosta do tênis e pretende ter uma boa formação acadêmica, o circuito universitário norte-americano é, há muitos anos, uma excelente perspectiva para os jovens.

Dessa forma, Florentina Hanisch aproveitou o apoio do Daquiprafora, umas das principais empresas no assessoramento de atletas e estudantes para universidades nos Estados Unidos, e da Fundação Lemann, reconhecida por auxiliar tenistas, entre outros, a irem para os Estados Unidos jogar o circuito universitário em várias modalidades esportivas, e nos contou um pouco sobre sua experiência, suas escolhas e oportunidades. E garante não ter arrependimento da sua decisão.

Confira!

Quando e como surgiu a oportunidade de ir para os EUA estudar e jogar o circuito universitário?

O Felipe (Fonseca, que trabalha na empresa Daquiprafora) falou comigo durante um torneio profissional em que eu estava jogando e me explicou como funcionava. A princípio, eu queria continuar jogando profissional, joguei por mais 6 meses, até que decidi que queria cursar universidade. Liguei para o Felipe e ele me ajudou com todo o processo.

Em qual lugar você nasceu e morava aqui no Brasil?

Nasci e sempre morei em Florianópolis. Como muitos tenistas da minha idade, fui influenciada pelo nosso grande Guga.

Qual foi a universidade escolhida? O que você cursou?

Fui para Wichita State University, no Kansas. Tinha vários brasileiros no time de tênis e isso era muito importante para mim, já que eu não falava nada de inglês. Recebi dois diplomas, de marketing e management.

Qual era a sua expectativa quando partiu para os EUA?

Eu sempre amei viajar e jogar tênis. Ter a oportunidade de fazer os dois com tudo pago e completar a faculdade ao mesmo tempo me pareceu uma experiência maravilhosa, assim como uma oportunidade única. Foi tudo exatamente como eu esperava, com certeza uns dos melhores anos da minha vida.

 

Quais foram as principais dificuldades? Já sabia falar inglês fluentemente?

Com certeza o idioma foi a maior dificuldade. Não falava nada de inglês, mas por sorte a Stephanie Dalmacio (jogávamos juvenil juntas) foi na mesma época que eu, então moramos juntas durante os dois primeiros anos, o que ajudou muito. O resto foi absolutamente tudo maravilhoso. Todo mundo, tanto do time quanto da faculdade, querem te ajudar. Você tem tutor disponível para qualquer matéria, os professores entendem que você tem que viajar para os torneios e te apoiam, o treinador fica à disposição para te dar treinos à parte do mandatário, fisioterapia à disposição todo o tempo…enfim infra-estrutura e serviço de outro mundo.

 

Qual foi a importância do Daquiprafora e da Fundação Lemann nesse projeto?

Muito importante, eles fizeram absolutamente tudo pra mim, desde a procura das universidades até papéis para conseguir o visto. Fizeram a minha ida aos EUA muito mais tranquila.

 

Como essa experiência a auxiliou na busca pela inserção no mercado de trabalho depois da universidade?

Sempre fui apaixonada pelo tênis. Mas durante as férias eu dava aula de tênis para juntar um dinheiro. Foi aí que eu descobri o quanto eu gosto de ensinar tênis para as outras pessoas. Com certeza vai soar muito clichê, mas a verdade é que me faz muito feliz passar um pouco desse amor que eu sinto pelo tênis para outras pessoas.

 

Por que você decidiu permanecer nos EUA? Ainda tem contato com a universidade?

Já estou morando nos EUA há 9 anos e no momento não penso em voltar para o Brasil. Daqui a pouco vou dar entrada para um greencard. Eu amo o meu Brasil, mas eu acredito que lá (nos EUA) a vida seja muito melhor.
Continuo falando com o treinador da universidade e seguindo os resultados do time de tênis. Quando eu uso roupa da universidade, sempre algum americano me para na rua para falar sobre a universidade. Lá as pessoas respeitam muito os estudantes que eram atletas e representavam as suas universidades em algum esporte.

 

Qual é o seu trabalho atual?

Sou treinadora de tênis. O nome da posição é Head Tennis Pro. Além de dar aulas de tênis, ajudo o diretor do clube a organizar eventos, fazer o marketing do programa e também ajudo com a parte de finanças do programa de tênis.

 

Pretende voltar para o Brasil?

No momento, não. Infelizmente a área que eu escolhi para trabalhar é uma área muito difícil no Brasil.

 

Você recomenda a experiência aos jovens que ainda estão na dúvida sobre o circuito universitário?

100%. Para os que estão à procura de outras opções além do tênis, existem várias universidades em que o foco estará nos estudos e não no tênis.

Para os que gostariam de continuar jogando profissional, as universidades que estão ranqueadas entre os top 20 oferecem toda estrutura para quem quer continuar jogando. O meu treinador, às vezes, nos levava para jogar torneios Future durante as férias e a temporada de outono. Se eu quisesse ir treinar às 6 da manhã, tanto ele como o preparador fisico, como a fisioterapeuta estavam a minha disposição.

Recomendo a experiência não só para os jovens que desistiram do tênis profissional, mas também para os que querem continuar tentando o circuito por mais um tempo.

Carolina Melo contou com Daquiprafora e Fundação Lemann para realizar sonho de adolescência nos EUA

Carolina Melo peqCarolina Melo tinha um sonho desde a adolescência, que foi cultivado e realizado quando encontrou a grande oportunidade: jogar tênis no circuito universitário norte-americano.

Com o auxílio do Daquiprafora, umas das principais empresas no assessoramento de atletas e estudantes para universidades nos Estados Unidos, e da Fundação Lemann, reconhecida por auxiliar tenistas, entre outros, a irem para os Estados Unidos jogar o circuito universitário em várias modalidades esportivas, a alagoana saiu de Barueri-SP aos 17 anos, sozinha, e foi em busca do seu sonho.

Depois de cursar Negócios Internacionais na University of North Florida, em Jacksonville, na Fórida, formando-se em 2008, Carolina conta um pouco como foi sua experiência, fala sobre suas atividades atuais, além, é claro, das expectativas que possui para o futuro.

Qual era a sua expectativa quando partiu para os EUA em 2005?

Eu queria muito continuar jogando tênis e, ao mesmo tempo, obter uma educação de boa qualidade. Com certeza, sentia um friozinho na barriga de ir morar sozinha em outro país, longe da minha família e dos meus amigos. Mas eu estava muito certa do que eu queria e pronta para encarar os desafios que vinham pela frente.

Quais foram as principais dificuldades? Já sabia falar inglês fluentemente?

Meu inglês não era fluente, mas eu tinha uma base boa. Sofri com as aulas no começo, pois não entendia tudo o que o professor falava, meu caderno de anotações era uma confusão (inglês e português misturado) e eu demorava muito tempo para ler cada página dos livros didáticos. Mas, aos poucos, tudo foi melhorando e, de repente, eu entendia tudo e me comunicava muito bem. Não sei dizer ao certo quando comecei a me sentir tão confortável com a língua, mas acho que foi do segundo semestre para o terceiro que tudo ficou melhor!
A maior dificuldade lá foi, sem dúvida, a saudade da família que ficou no Brasil. No entanto, estar longe de casa fez da experiência muito mais intensa; e quando tudo é muito intenso, o aprendizado pessoal é muito maior.

Qual foi a importância do Daquiprafora e da Fundação Lemann nesse projeto?

A Daquiprafora e a Fundação Lemann foram essenciais na minha ida para os EUA. Me deram todo o apoio para encontrar uma boa universidade, conseguir uma bolsa para jogar pelo time de tênis, preparar a documentação necessária e saber muito bem o que me esperava pela frente. Eles simplesmente me ajudaram a realizar um grande sonho!

Como essa experiência a auxiliou na busca pela inserção no mercado de trabalho depois da universidade?

A experiência lá fora me tornou uma pessoa mais independente e auto-confiante; lá, estive exposta a momentos de pressão em que tive que me superar e, independentemente das dificuldades, fazer as coisas acontecerem. Além disso, tive a oportunidade de viver um verdadeiro espírito de equipe com meu time de tênis. Acredito que todo esse aprendizado me ajudou muito na hora de encarar o mercado de trabalho. Eu soube lidar bem com os muitos “nãos” que recebi nas minhas primeiras entrevistas de trabalho e aproveitar as oportunidades que tive para me desenvolver como profissional.

Ainda tem contato com a universidade?

Eu voltei para o Brasil em dezembro de 2008, logo que me formei. Mas ainda tenho contato com meus amigos da época da universidade e, em 2012, voltei lá para visitar o campus e o pessoal que ainda mora em Jacksonville. Além disso, sempre que posso, viajo para visitar amigos da universidade que moram em outros países. Estas são as minhas melhores viagens e melhores lembranças.

Qual é o seu trabalho atual?

Até pouco tempo, eu trabalhava na área de importação de uma empresa multinacional, a Ingersoll-Rand, onde estagiei quando ainda estava na universidade. Nesta empresa, conheci pessoas especiais, a quem devo muito do meu aprendizado e amadurecimento profissional.
Ainda na Ingersoll-Rand, decidi que era hora de buscar um novo sonho. Me dediquei bastante e fiquei super feliz quando recebi a notícia de que fui aceita na Columbia University para fazer um mestrado em administração pública, com foco em desenvolvimento sustentável. Estou voltando para os EUA em agosto para encarar mais um desafio e realizar este novo sonho.
Desde que sai da Ingersoll-Rand, trabalho na Daquiprafora. Estou amando a experiência de estar perto de jovens talentosos e de poder contribuir para o desenvolvimento deles.

Você recomenda a experiência aos jovens que ainda estão na dúvida sobre o circuito universitário?

Sem dúvidas! Como disse anteriormente, esta foi a melhor experiência da minha vida!

Carolina Hannes aproveitou o circuito universitário para se formar e continuar trabalhando nos Estados Unidos

Carolina Hannes 2Carolina Hannes é atualmente uma brasileira pra lá de adaptada ao estilo de vida e cultura dos Estados Unidos. Afinal de contas, são quase 10 anos estudando e trabalhando na terra do Tio Sam, oportunidade única que surgiu através do circuito universitário.

Em 2005, a paulista estava jogando a Copa Gerdau quando ficou sabendo de um novo horizonte e poderia buscar a chance de continuar jogando tênis em alto nível e ainda possuir uma boa formação acadêmica. Assim, ela foi atrás do seu sonho. Hoje, formada em Ciência do Exercício pela University of Northern Iowa, ela segue sua vida nos Estados Unidos e não pensa em voltar tão cedo para o Brasil.

Confira como foi o nosso bate papo com ela:

1 – Como surgiu a oportunidade de ir para os Estados Unidos estudar e jogar o circuito universitário?

Eu estava jogando a Copa Gerdau quando Felipe Fonseca (que trabalha no Daquiprafora, umas das principais empresas no assessoramento de atletas e estudantes para universidades nos Estados Unidos) primeiro conversou comigo. Eu furei o quali e entrei na chave principal. Gostei da ideia e de tudo q ele me informou sobre College Tennis. Eu comecei a joga tênis um pouco tarde, tinha quase 15 anos e jogava futebol antes. E logo que comecei no tênis, escutei que existia a possibilidade de tênis universitário nos Estados Unidos. Então, quando conheci o Felipe, sabia que era mesmo isso o que eu queria fazer.

2 – Qual foi a universidade escolhida? O que você cursou?

– Eu escolhi University of Northern Iowa (UNI) em Cedar Falls, IA. Eu me formei em Ciência do Exercício.

3 – Qual era a sua expectativa quando partiu para os EUA?

Antes de chegar nos EUA, o medo era de eu não conseguir aprender inglês e nao ir bem na faculdade. Mas eu estava muito animada para chegar e comecar a treinar com o time e competir pela faculdade.

4 – Quais foram as principais dificuldades? Já sabia falar inglês fluentemente?

Com certeza o inglês foi a maior dificuldade. Meu inglês não era forte, eu tinha um bom inglês no colegial, mas chegando aqui (nos EUA) era muito difícil de se comunicar e entender o que os outros falavam. Mas tive professores e meus treinadores que me ajudaram muito e facilitou bastante nessa transicão.

5 – Qual foi a importância do Daquiprafora e da Fundação Lemann nesse projeto?

Daquiprafora e Lemann me ajudaram de todas as formas e com a papelada que precisamos ter antes de assinar com a faculdade. Conheci pessoas que ja tinham se formado nos Estados Unidos e escutar a história deles me ajudou a decidir que tênis universitário era a minha opção ideal.

6 – Como essa experiência a auxiliou na busca pela inserção no mercado de trabalho depois da universidade?

Me formei em maio de 2008 e desde entao eu estou como treinadora. Logo depois da faculdade consegui trabalho na Van Der Meer Tennis Academy, na Carolina do Sul. Ganhei bastante experiência, fui certificada e depois de lá nao tive problemas em conseguir outros trabalhos. Eu sempre quis ser a College Coach, então depois da academia consegui voltar para Coach College tTennis. Primeiro como assistente, na Western New Mexico e San Jose State University, e agora sou head coach da Cornell College.

7 – Por que você decidiu permanecer nos EUA? Ainda tem contato com a universidade?

Eu amo a competicão envolvida em College Tennis e sempre quis ser a College Coach. Então, quando surgiu a oportunidade de ser assistante da Western New Mexico, não precisei pensar duas vezes. Eu sabia que era isso o que eu queria fazer. Agora eu moro a uma hora da Northern Iowa, eu treinei uma das jogadoras deles, então tento acompanhar a temporada deles também. Ainda tenho amigas que moram lá e com certeza The Panthers é meu time e para sempre será. Assisto todos os esportes: vôlei, basquete, futebol e sempre torco para Northern Iowa.

8 – Qual é o seu trabalho atual?

Sou a head men’s and women’s tennis coach na Cornell College.

9 – Pretende voltar para o Brasil?

Volto para o Brasil uma vez por ano para visitar família e amigos, mas eu adoro viver no Estados Unidos. Não tenho planos de voltar de vez para o Brasil nos próximos anos.

10 – Você recomenda a experiência aos jovens que ainda estão na dúvida sobre o circuito universitário?

Com certeza. Todo atleta que tem a oportunidade de estudar e praticar esporte pelas faculdades americanas não pode perder essa chance. Voce não só aprenderá inglês, mas também irá se desenvolver e se tornar mais responsável e independente. Uma experiência que não tem preço. Voce fará amigos para vida toda e terá os quatro melhores anos da sua vida estudando e jogando tênis por um time que você vai aprender a amar assim que chegar lá.