Tenista do Time Guga, Mateus Alves recebe convite para o qualifying do Rio Open

O primeiro convite do qualifying do Rio Open apresentado pela Claro é do paulista Mateus Alves, em uma parceria do maior torneio de tênis da América do Sul e o Time Guga. O tenista de 18 anos teve ótimos resultados em torneios de ponta do circuito juvenil na última temporada. A fase classificatória do maior torneio de tênis da América do Sul acontece nos dias 16 e 17 de fevereiro, no Jockey Club Brasileiro, com entrada franca. A chave principal terá início no dia 18 de fevereiro, com ingressos à venda a partir de R$ 30 em tudus.com.br/rioopen.

Natural de São José do Rio Preto, Alves foi semifinalista do Orange Bowl, um dos maiores torneios juvenis do mundo, em 2018. Ele também fez quartas de final no Eddie Herr, outro evento de elite. Desde o ano passado, Alves faz parte do Time Guga, uma equipe de tenistas promissores apoiada pelo ex-número 1 do mundo Gustavo Kuerten, que tem como diretor técnico o treinador mineiro, Hugo Daibert.

“Essa parceria do Rio Open com a Escola Guga é espetacular para o nosso projeto de desenvolvimento do tênis. Incentiva essa garotada como o Mateus a engatar no profissional. É uma oportunidade de ouro conviver lado a lado com os tenistas consagrados, além de um ambiente super inspirador, podendo treinar diariamente com os melhores do mundo. Poder estar em um ATP 500 começa a criar confiança de que eles podem chegar lá, ainda mais nessa idade em que é isso é algo fundamental. É aspiracional para as crianças da Escola Guga e para a garotada em geral se inspirar a jogar tênis e acreditar que qualquer um no Brasil pode estar próximo do maior torneio da América do Sul”, afirmou Guga.

Também com 18 anos, Thiago Wild recebeu um convite para a chave principal do Rio Open ao vencer a Maria Esther Bueno Cup, o primeiro torneio NextGen do Brasil.

“O Rio Open tem a missão de ajudar a base do tênis brasileiro. Não só através dos projetos sociais que apoiamos, mas também dando um impulso aos nossos melhores talentos que estão na transição do juvenil para o profissional. Além da Maria Esther Bueno Cup que organizamos no ano passado, também queremos dar uma chance a eles no quali. O Mateus mostrou no ano passado o seu potencial e esperamos que ele jogue seu melhor tênis no Rio”, disse Luiz Carvalho, Diretor do Torneio.

Além de Alves, Rogério Dutra Silva representará o Brasil no qualifying. Ainda há dois convites disponíveis. A fase classificatória também contará com grandes destaques da nova geração do tênis, como o britânico Cameron Norrie, atual número 64 do mundo, e o canadense Felix Auger-Aliassime, que venceu seu primeiro título de Challenger aos 14 anos e 7 meses de idade, um recorde.

O Rio Open terá em 2019 cinco jogadores que estão entre os 25 melhores do mundo: o vice-campeão de Roland Garros Dominic Thiem, o atual campeão Diego Schwartzman, os italianos Fabio Fognini e Marco Cecchinato e o espanhol Pablo Carreño Busta.

Escola Guga anuncia sua primeira franquia internacional

A Escola Guga Tênis, junto com Little Tenis, vai começar no próximo ano, uma nova experiência e anuncia sua primeira unidade franqueada na Argentina. O acordo para operar no país que tem grande tradição no tênis foi formalizado durante a Semana Guga Kuerten, no mês passado, em Florianópolis.

De acordo com Bruno Raupp, gestor da Guga Kuerten Franquias, empresa responsável pela rede de Escola Guga, a parceria começou a ser pavimentada em 2013, com a troca de know how entre a Little Tennis e a GKF. “Começamos a trocar informações tanto na área técnica quanto na de gestão e evoluímos para uma parceria formal que vai se consolidar como a primeira Escola Guga Tênis no exterior.

Nos planos para o próximo ano para a Escola, a ideia é continuar focando no projeto de expansão. Atualmente são 49 unidades em 32 cidades brasileira com a missão de ensinar o esporte para crianças, adolescentes e adultos. Além de aulas de tênis, algumas franquias oferecem aulas de Beach Tennis. Com a operação em Buenos Aires, a intenção é desenvolver conhecimento de forma bilateral para conquistar, em breve, novos mercados.

Foto: Fernando Willadino

Em São Paulo, Guga volta a afirmar que o tênis brasileiro está apenas começando

Criar um cenário para o tênis brasileiro! Foi com essa convicção que Gustavo Kuerten participou hoje do 6º. ENEG (Encontro Nacional das Escolas Guga) que reuniu no Esporte Clube Sírio, em São Paulo, 130 gestores e educadores das 48 unidades da Escolas Guga no Brasil.

Guga foi enfático ao afirmar para os jornalistas, durante a coletiva de imprensa: “o tênis brasileiro ainda não existe, o que existe são os jogadores.” O tricampeão de Roland Garros explicou que é necessário planejar esse momento, começando pelos treinadores. E deu o exemplo do projeto da Escola Guga que investe na formação continuada dos profissionais que atuam em quadra com os mais de três mil alunos distribuídos nas Escolinhas Guga (para crianças de 5 a 10 anos), Escola Guga (11 a 14 anos), Escola Guga Adulto e Escola Guga Bech Tennis.

Usando o exemplo do futebol, Guga ilustrou o comportamento dos brasileiros com o esporte. “A gente ainda se relaciona com muita paixão e isso cria uma relação distorcida. Precisamos transformar a mentalidade do esporte, fazendo a gestão, assumindo um profissionalismo para garantir a sustentabilidade”, defendeu. Mas, também reagiu com otimismo com relação ao futuro. “Em 10/15 anos vamos conseguir transformar o tênis brasileiro”. A convicção do tenista brasileiro que recentemente foi anunciado embaixador de Roland Garros é pavimentada em dois projetos complementares.

Na base, a ideia é aumentar o número de praticantes, através da capacitação dos professores. “É dessa forma que a gente consegue reter as crianças no esporte. Todos aqui no ENEG sabem que precisam render 130% na quadra! E principalmente, precisamos quebrar o estigma do tênis juvenil. Temos que ter um grupo, uma geração, é dessa forma que vamos evoluir”, declarou.

Já na fase de transição, Guga está envolvido na criação do Time Guga, uma plataforma, ainda em construção, que combina quantidade de jogadores com boa qualidade de atendimento e o bem-estar necessário para alcançar o alto rendimento. E exemplificou: “Depois de sete, oito anos trabalhando com a Escola Guga, estamos pensando em lançar o Time Guga que poderá se transformar no Batalhão Brasileiro, assim como a Armada Espanhola. É assim que podemos transformar o tênis no país.”

Se referindo ao sexto Encontro Nacional das Escolas Guga como uma edição histórica, Guga concluiu que o projeto que engloba as Escolas Guga, gerido pela Guga Kuerten Franquias (empresa do Grupo Guga Kuerten) “é o melhor legado que a gente pode deixar.”

Foto – Marcello Zambrana