Luisa Stefani conquista, em Abu Dhabi, o sétimo título na carreira de dupla feminina

Luisa Stefani, número 36 do mundo de duplas, segue empilhando taças. Neste domingo (12), a paulistana conquistou, ao lado da chinesa Shuai Zhang, 26ª colocada, o título do WTA 500 de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, evento no piso duro com premiação de US$ 780 mil. A brasileira e a chinesa derrotaram a dupla da japonesa Shuko Ayoama e da taiwanesa Hao Chan, por 2 sets a 1, com parciais de 3/6 6/2 10/8 após 1h27min.

“Ótima vitória, estou muito feliz com mais um título, principalmente nesta semana cheia de jogos duros. A final não foi diferente. Começamos 4 a 0 abaixo e fomos buscando alternativas e melhorando até o final da série. No segundo set, já estávamos melhores, com boa energia, e colocando boa pressão nas adversárias. No super tie-break, começamos abaixo, voltamos e fomos mais agressivas e fomos firmes até o final. Excelente vitória”, explicou Luisa, atleta patrocinada pela Fila e Faros Invest, embaixadora XP COB e que conta com os apoios da Liga Tênis 10 e Bolsa Atleta.

“Foi incrível jogar com a Shuai, o jogo dela complementa bem meu estilo, aprendi bastante com ela e o treinador. Ela devolve muito bem é experiente e tem ótima visão de jogo. Semana que vem em Doha, estamos em novas duplas, e vamos jogar uma contra a outra logo na primeira rodada, mas é assim o circuito”, concluiu.

A brasileira ergue o sétimo título da carreira em dupla feminina em 15 finais. Ela soma títulos em dois WTA 1000, em Guadalajara (México) em 2022, e Montreal (Canadá) em 2021. Agora dois títulos em WTA 500 em Adelaide (Austrália) e Abu Dhabi, ambos este ano. Mais três WTA 250 em Tashkent (Uzbequistão) em 2019, Lexington (EUA), em 2020, e Chennai (Índia) em 2022.

Sequência de vitórias – A paulistana soma sua 19ª vitória consecutiva. Ela vem de títulos no WTA 125 de Montevidéu (Uruguai) ao lado da carioca Ingrid Martins. Começou a temporada 2023 vencendo dois jogos pelo Brasil na United Cup em Brisbane, na Austrália, ao lado de Rafael Matos, depois venceu o torneio de Adelaide com a americana Taylor Towsend, na sequência foi campeã de dupla mista do Australian Open ao lado de Matos. Agora somou mais quatro vitórias em Abu Dhabi.

Luisa ficou parada por um ano por lesão no joelho na semi do US Open em setembro de 2021 e desde o retorno joga seu nono torneio e soma sua sexta conquista. Neste retorno ela ganhou os torneios de Chennai, Guadalajara, Montevidéu, Adelaide, o Australian Open de mistas e Abu Dhabi. Desde o retorno da lesão ela disputou 33 partidas e venceu 30.

Pelo triunfo, Luisa subirá seis posições no ranking e será a 30ª colocada na tabela desta segunda-feira. O próximo compromisso será o WTA 500 de Doha, no Qatar, e com parceira diferente. Ela jogará ao lado da cazaque Anna Danilina.

Foto: Mubalada Abu Dhabi Open

Luisa Stefani e Rafael Matos fazem história e conquistam título inédito no Australian Open

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Luisa Stefani, número 34 do mundo de duplas, e Rafael Matos, 29º no masculino, fizeram história no fim da noite desta quinta-feira (27), tarde de sexta-feira em Melbourne, na Austrália.

A paulistana e o gaúcho conquistaram o título do Australian Open ao derrotarem na final a dupla dos indianos Sania Mirza e Rohan Bopanna, por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/2) 6/2.

Eles conquistaram o primeiro Grand Slam da carreira e se tornaram a primeira dupla 100% brasileira a vencer um título desse tipo de evento, que são os quatro maiores do esporte. 

Luisa e Matos entram para o Hall da Fama do tênis brasileiro com títulos de Major, ao lado de  Maria Esther Bueno, com 19 conquistas entre simples, duplas feminina e mistas, Bruno Soares com seis canecos de duplas masculina e mistas, Gustavo Kuerten com seus três Roland Garros, Marcelo Melo com duas conquistas e Thomaz Koch com o título de mistas de Roland Garros em 1975. Luisa tornou-se a primeira brasileira a vencer um Grand Slam desde Maria Esther Bueno no US Open de 1968.

Sonho realizado – “É um momento incrível, um sonho realizado. Especial dividir isso com o Rafa, nosso primeiro Grand Slam juntos. Fizemos história para o Brasil aqui na Austrália, e está sendo extremamente especial esse momento. Estou muito feliz em dividir isso com nossa família, amigos, equipe aqui e em casa. Sentimos a energia e a torcida no Brasil e aqui em Melbourne. Hoje era um jogo duro, sabia que teria momentos nervosos, mas lidamos super bem. Segurar e ganhar aquele primeiro set foi importante e nos saímos muito bem”, explicou a tenista paulistana de 25 anos e que foi medalhista olímpica de bronze em Tóquio. 

“Em novembro quando estava decidindo o calendário para o começo do ano, inclusive para uma parceria regular, mandei uma mensagem para o Rafa e a United Cup era um novo evento, não sabíamos o que esperar. Quando as coisas foram rolando conversamos de jogar aqui no Australian Open e a United Cup antes, que só tinha dupla mista. Foi muito divertido em Brisbane, tivemos o ambiente do time todo, com torcida, com ótima energia”, acrescentou Luisa.

“É o melhor momento da minha carreira, desde a lesão nas semis do US Open (em setembro de 2021). É minha partida mais importante, tirando a Olimpíada. Foi um grande choque ter ficado fora por tanto tempo, mas procurei usar esse período com inteligência, voltei para casa em São Paulo e foi uma grande mas importante mudança. Fiz a reabilitação, foi duro, mas aprendi muita coisa fora do tênis, especialmente poder ficar com a família e trabalhando em coisas que quando estamos no circuito não temos tempo. Tive um bom trabalho mental com meu time, que foi extremamente importante. Meu técnico, Leonardo Azevedo, meu fisioterapeuta, Ricardo Takahashi, me ajudaram a voltar mais forte. Hoje sem dores e muito feliz, seguindo adiante”, contou. 

Luisa explicou como foi sua volta ao tênis, a partir de setembro do ano passado. “Tive uma boa cabeça para o retorno e tentei fazer o melhor. Tive grandes parceiras, não poderia ter ninguém melhor do que a Gabi (Gabriela Dabrowski) para fazer essa volta. Me senti muito confortável com ela, fiquei muito feliz com a volta em Chennai, na Índia, jogando um WTA 250, o que me deu grande confiança naquela semana que foi especial. Agora meu foco é me manter saudável, confiar no meu corpo. É um trauma quando seu corpo sofre (a lesão), depois de trabalhar tanto tempo. Você trabalha muito para voltar, é uma grande jornada. Nem todos os dias foram fáceis. No tênis, com ou sem lesão, passamos por muitas adversidades com o corpo e com a cabeça especialmente no alto nível. Lutei muito para retomar o caminho e a confiança voltou com o trabalho e com as vitórias. Rafa me ajudou muito nas partidas aqui com a comunicação e enfrentando parceiras que adoro, meninas que me motivavam, me inspiravam, que admiro como jogadoras e como pessoas. Isso tudo me ajudou a ter sucesso”, finalizou. 

Luisa e Matos começaram jogando juntos no final do ano passado, já contando para esta temporada, na United Cup, onde venceram duas partidas contra a Itália e a Noruega. E seguiram com cinco triunfos neste Aberto da Austrália perdendo apenas um set na semifinal, quando salvaram match-point no match tie-break.

Um ano de recuperação – A paulistana sente o sabor especial da conquista, após o drama vivido na carreira. No último Grand Slam disputado, em setembro de 2021, rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho, na semifinal de dupla feminina, jogando ao lado de Gabriela Dabrowski. Passou por cirurgia em Chicago, nos EUA, e iniciou longo tratamento de um ano, até o retorno em setembro passado. Cinco títulos desde a volta há quatro meses – A volta não poderia ser melhor com o título no WTA 250 de Chennai, na Índia, e mais duas conquistas para fechar o ano no WTA 1000 de Guadalajara, no México, ao lado da australiana Storm Sanders e a carioca Ingrid Martins no WTA 125 de Montevidéu, no Uruguai. Começou a temporada com as duas vitórias com Matos pelo Brasil na United Cup e seguiu a sequência de triunfos na dupla feminina ao lado da norte-americana Taylor Towsend, conquistando o WTA 500 de Adelaide, na Austrália. Não conseguiu disputar a chave feminina de duplas do Aberto da Austrália, por conta de uma lesão na coxa e retirada de última hora da parceira, a norte-americana Cathy McNally. Então dedicou-se a dupla mista ao lado de Rafael Matos. O próximo desafio da brasileira será o WTA 500 de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, a partir do  dia 6 de fevereiro. Ela permanece na Austrália até o embarque.


Campanha no Australian Open
Primeira rodada: Stefani/Matos d. Han/Zhang por 6/2 e 6/0
Oitavas de final: Stefani/Matos d. Mattek-Sands/Pavic por 6/4 e 6/4
Quartas de final: Stefani/Matos d. Cabrera/Smith por 6/3 e 6/4
Semifinal: Stefani/Matos d. Gadecki/Polmans por 4/6, 6/4 e 11/9
Final: Stefani/Matos d. Mirza/Bopanna por 7/6(2) e 6/2

Foto: WTA/Divulgação

Luisa Stefani e Rafael Matos jogam a final de duplas mistas do Australian Open, nesta 5ª feira

Está marcada para a noite desta quinta-feira, por volta das 22h no horário de Brasília, a grande final de duplas mistas do Australian Open, primeiro Grand Slam da temporada, disputado no piso duro de Melbourne.

E com presença do Brasil, com dupla 100% brasileira. Luisa Stefani e Rafael Matos garantiram vaga depois de um grande jogo na semifinal, quando salvaram match-point diante da parceria australiana formada por Olivia Gadecki e Marc Polmans.

Na final, Luisa e Rafael terão uma parceria muito experiente pela frente, formada pelos indianos Sania Mirza e Rohan Bopanna, que buscam o bicampeonato em Melbourne, depois do título em 2009.

Vale destacar que os brasileiros estão invictos, neste que é o segundo torneio que jogam juntos. Antes disso, jogaram a United Cup, vencendo duas partidas.

Enquanto Rafael pode se tornar o quinto tenista brasileiro a conquistar um título de Grand Slam. Os outros foram Thomaz Koch, Guga, Bruno Soares e Marcelo Melo. Luisa pode se tornar apenas a segunda brasileira a conseguir tal feito, depois de Maria Esther Bueno.

Foto: CBT/Divulgação

Luisa Stefani conquista o título do WTA 500 de Adelaide, na Austrália

Luisa Stefani, número 47 do mundo, conquistou, nesta sexta-feira (13), o título do WTA 500 de Adelaide, na Austrália, com premiação de US$ 780 mil. Luisa e a norte-americana Taylor Towsend, 24ª colocada no ranking mundial, superaram a dupla formada pela cazaque Elena Rybakina e a russa Anastasia Pavlyuchenkova por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 7/6 (7-3). Este foi o primeiro torneio regular no ano para Luisa, após defender o Brasil na United Cup e vencer seus dois jogos de duplas mistas.

Luisa comemora a sexta conquista na carreira, a primeira de WTA 500. Agora, soma dois títulos de WTA 1000, em Guadalajara (México), no ano passado (com a australiana Storm Sanders), e em Montreal (Canadá), em 2021 (com a canadense Gabriela Dabrowski), além de outros três WTA 250 em Chennai, na Índia, com Dabrowski, em 2022, Lexington, nos EUA, em 2020, e Tashkent, no Uzbequistão, em 2019, ambos com a americana Hayley Carter. 

“Muito feliz de começar o ano com o título. Primeira vez jogando com a Taylor, foi uma semana muito boa tanto dentro quanto fora na quadra. Já cheguei em Melbourne para continuar os preparativos do Australian Open com a McNally. Muito bom iniciar com jogos assim e confiante em busca de uma boa campanha”, disse a atleta, que é patrocinada pela Fila e Faros Invest, é embaixadora XP COB e conta com os apoios da Liga Tênis 10 e Bolsa Atleta.

A brasileira disputa o Australian Open ao lado da norte-americana Caty McNally, que foi a vice-campeã do US Open ano passado, jogando com Towsend. A chave ainda será divulgada no final de semana.

Desde que voltou da lesão no joelho em setembro, Luisa jogou sete torneios e venceu quatro. Além de Guadalajara e Chennai, ganhou ainda o WTA 125 de Montevidéu, no Uruguai, com a carioca Ingrid Martins. Pela campanha, ela subirá no ranking desta segunda-feira (16) cerca de 13 posições e deve aparecer como a 34ª do mundo.


Foto: Adelaide International/Tennis Australia

Luisa Stefani anuncia norte-americana como parceira para primeiros torneios da nova temporada

Luisa Stefani, número 47 do mundo, definiu, nesta quinta-feira (15), sua parceira para os primeiros torneios na temporada de 2023. A tenista jogará o WTA 500 de Adelaide, a partir de 9 de janeiro, e o Australian Open, em Melbourne, com início no dia 16, ao lado da norte-americana Caty McNally, atual 21ª do mundo, dona de dois títulos WTA em 2022 e finalista do US Open. Antes, a paulistana disputará a United Cup, defendendo o Brasil em nova competição mista por equipes que começa no dia 29 de dezembro.

“Não fechei nenhuma parceria fixa para 2023, vou começar a temporada na Austrália com a Caty Mcnally. Ela é uma ótima duplista, que também vem crescendo nas simples ultimamente. Tem bons golpes no fundo, manda bem na rede e gosto muito do seu espírito competitivo. Acredito que ela pode encaixar bem com meu estilo de jogo e estou animada para esse próximo desafio”, disse a atleta que é patrocinada pela Fila e Faros Invest, é embaixadora XP COB, e conta com os apoios da Liga Tênis 10 e Bolsa Atleta.

Luisa passou os últimos dias no Rio de Janeiro para uma série de exames e avaliações físicas no Comitê Olímpico do Brasil, o COB, e já retornou para São Paulo onde segue a pré-temporada ao lado do treinador Leonardo Azevedo e staff do Rede Tênis Brasil.

Fazendo história na carreira – Luisa Stefani, 25 anos, começou a jogar tênis aos 10 anos, na B.Sports, no bairro de Perdizes, em São Paulo (SP), onde nasceu. Disputou as chaves principais dos quatro Grand Slams juvenis e foi à semifinal de duplas do US Open juvenil em 2015, quando chegou à 10ª posição do ranking mundial juvenil. Foi para os Estados Unidos para estudar e jogar tênis. No circuito universitário jogou pela Pepperdine University, na Califórnia. Entre 2015 e 2018, ainda no circuito universitário americano, dedicou-se parcialmente ao circuito profissional da ITF. Optou por trancar a faculdade para disputar o circuito profissional integralmente a partir de meados de 2018.

Ganhou destaque nas duplas no profissional e começou a colher resultados em 2019, conquistando um título no WTA de Tashkent. Em 2020, ganhou o WTA 125 de Newport Beach e comemorou o título do WTA de Lexington. Terminou o ano como 33ª do mundo, primeira brasileira no top 40 em mais de três décadas. Em 2021, foi à final no WTA 500 de Abu Dhabi, alcançando o top 30 – primeira tenista do Brasil desde 1976. E o vice-campeonato do WTA 1000 de Miami fez com que subisse para a 25ª posição – então a melhor de uma brasileira desde que o ranking WTA foi criado em 1975.

Nos Jogos de Tóquio, conquistou a inédita medalha de bronze olímpica para o Brasil ao lado de Laura Pigossi. Continuou subindo no ranking e chegou a ocupar o nono lugar no início de 2022. No retorno ao circuito, após a cirurgia no joelho, conquistou três títulos neste final de temporada 2022: WTA 250 de Chennai, na Índia, WTA 1000 de Guadalajara, no México, e WTA 125 de Montevidéu, no Uruguai, retornando ao Top 50 no ranking da WTA.

Foto: Omar Erre / Divulgação

Luisa Stefani e Ingrid Martins jogam juntas gira da sul-americana

Ingrid Martins e Luisa Stefani jogarão juntas boa parte da gira sul-americana de WTAs.

Ingrid Martins jogará com Luisa Stefani

Ingrid, atleta da Rio Tennis Academy, subiu no ranking nas últimas semanas com bons resultados em WTAs na Euroap e definiu seus próximos compromissos para o restante do ano. A carioca embarca nesta sexta-feira para os Jogos Sul-Americanos onde representa o Brasil em Assunção, no Paraguai, a partir da próxima semana. Depois retorna para três semanas de treino na Rio Tennis. Em novembro ela jogará três WTAs 125 com premiação de US$ 115 mil cada. O primeiro em Colina, no Chile, com a americana Angela Kulikov a partir do dia 7. Na sequência mais três eventos ao lado de Luisa Stefani, medalhista olímpica e ex-top 10, em Buenos Aires a partir do dia 15, Montevidéu, a partir do dia 21. Para finalizar disputa o W60 do Rio de Janeiro, que será jogado na Rio Tennis, a partir do dia 28.

Ingrid chegou a treinar com Luisa na Rio Tennis antes do retorno da paulistana que ficou um ano parada por lesão no joelho: “Vai ser bacana jogar com a Luisa, nós treinamos juntas tanto aqui na Rio Tennis quanto em São Paulo, sempre quando dá tentamos fazer esse intercâmbio e estarmos juntas. É isso que o Brasil precisa, ter essas conexões, treinar uma com a outra, uma ajudar a outra, isso só soma. Quando formos iniciar a gira vamos conversar sobre nosso jogo, usar nossas armas e acho que podemos ter sucesso”, seguiu a tenista.

Perto do top 100, Ingrid nem pensa tanto no ranking, mas quer uma vaga na chave do Australian Open, que acontece em janeiro. O torneio é um dos quatro Grand Slams, os maiores eventos do mundo: “Quero focar em mim, no meu jogo, evoluir. Desde que foquei nas duplas nesse ano, minha meta era disputar o Australian Open do ano que vem . Vou fazer o meu melhor para buscar essa vaga”.

Luisa Stefani retorna ao Brasil após gira na Ásia

A paulistana Luisa Stefani foi superada, na quarta-feira (21), na primeira rodada do WTA 500 de Tóquio, no Japão, evento sobre o piso rápido com premiação de US$ 757 mil. Luisa e a japonesa Ena Shibahara, 12ª do mundo, perderam para as cabeças de chave 2, a canadense Gabriela Dabrowski e a mexicana Giulia Olmos por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/1. Foi a primeira vez que elas jogaram juntas e o segundo torneio de Luisa no retorno após um ano parada. A tenista voltou nesta quinta-feira (22) ao Brasil, onde decide os próximos passos do restante da temporada.

“Uma pena o jogo, mas foram os primeiros torneios no retorno, tem muita coisa positiva para levar. Perder é ruim, mas ao mesmo tempo sair andando da partida, sendo aplaudida por uma torcida muito educada, pelos japoneses, em uma das minhas quadras favoritas do mundo, é uma emoção. E relembrar a conquista da medalha nos Jogos Olímpicos. Sem falar em jogar junto com a Ena, que é uma ótima tenista. Dá para se perdoar um pouco mais, em perder para um time que é muito bom, que vem tendo um ano sensacional, principalmente nesse retorno. São jogos assim que me farão melhorar, competir nesse nível. Muito feliz de voltar para Tóquio e agora é retornar para o Brasil para recarregar um pouco”, disse Luisa, que tem os patrocínios da Fila, Faros Private XP e XP Investimentos e conta com os apoios da Liga Tênis 10 e Bolsa Atleta.

“Mais uma vez o corpo segurou a onda, estou bem fisicamente, isso é o mais importante dessas duas semanas e muita coisa para refletir e levar para frente nas próximas semanas e meses”, completou a atleta, que no primeiro torneio da gira foi campeã no WTA 250 de Chennai, na Índia, atuando ao lado de Dabrowski.

Foto: WTA de Tóquio/Divulgação

No seu retorno ao circuito, Luisa Stefani vai à final do WTA 250 de Chennai, na Índia

A paulistana Luisa Stefani se classificou, neste sábado (17), para a decisão do WTA 250 de Chennai, na Índia, evento sobre o piso rápido com premiação de US$ 251 mil. Luisa e a canadense Gabriela Dabrowski, 11ª do mundo, superaram a tailandesa Peangtarn Plipuech e a japonesa Moyuka Uchijima por 2 sets a 0, com um duplo 6/3. Luisa e Gabi buscam o troféu neste domingo (18) contra a parceria da russa Anna Blinkova e da georgiana Natela Dzalamidze.

Luisa joga seu primeiro torneio após um ano parada por conta da lesão no joelho, tendo realizado uma cirurgia no ligamento cruzado anterior. A última partida desde então havia sido na semifinal do US Open, ao lado de Gabi, quando viveu o drama de se machucar e deixar a quadra de cadeira de rodas.

A brasileira alcança sua quinta decisão jogando com Dabrowski. As duas foram campeãs no ano passado em Montreal, no Canadá, e vices em San Jose e Cincinnati, nos Estados Unidos. Além disso fizeram uma final em Ostrava, na República Tcheca, no fim de 2020. Apenas no US Open, quando se machucou, não estiveram em uma decisão.

Luisa jogará sua 12ª final na carreira. Ela soma três títulos: venceu também em Lexington, nos EUA, em 2020, e Taskhenk, no Uzbequistão, ambos com a americana Hayley Carter.

“Jogo foi bom, começamos um pouco devagar, mas recuperamos rápido, pegamos momento bom e fechamos firme. Quadra central é diferente, bola quicava mais, estávamos nos adaptando à quadra. Foi um ótimo jogo, é continuar trabalhando nas coisas que precisamos fazer. O principal é que o joelho está bem, estou bem fisicamente, sem dores”, disse Luisa, que tem os patrocínios da Fila, Faros Private XP e XP Investimentos e conta com os apoios da Liga Tênis 10 e Bolsa Atleta.

“Vim sem expectativa de resultado, com a cabeça e perspectiva de saber como ia me sentir fisicamente e emocionalmente. Estou muito feliz de como tenho me sentido a semana inteira e continuo com essa mesma mentalidade. O mais importante é levar um dia de cada vez e ver como o corpo vai respondendo, espero continuar melhorando de nível, de ritmo e também estando saudável que é o mais importante”, completou.

Depois de Chennai, Luisa seguirá para Tóquio, no Japão, onde disputará, a partir desta segunda-feira (19), o torneio WTA 500 de Tóquio, ao lado da japonesa Ena Shibahara.

Foto: WTA / Divulgação

Luisa Stefani ganha premiação do melhor ponto de duplas do ano da WTA

A paulistana Luisa Stefani, número 10 do ranking mundial, ganhou a premiação do melhor ponto de duplas da temporada da WTA, a Associação das Tenistas Profissionais. O ponto escolhido foi durante a disputa no WTA 500 de San Jose, na Califórnia, nos Estados Unidos. Ao lado da canadense Gabriela Dabrowski, Luisa enfrentou a dupla da australiana Ellen Perez e da tcheca Kveta Peschke. A eleição foi feita por votação dos fãs da internet.

“Muito legal essa premiação. Foi um ótimo ponto. Fico feliz que a galera tenha votado em nossa dupla e saber que tenho muitos fãs”, disse Luisa, patrocinada pela Fila, CBT, HEAD, Saddlebrook Academy, Tennis Warehouse e Liga Tênis 10.

Luisa teve um grande ano em 2021, com seu maior título no WTA 1000 de Montreal, no Canadá, vice-campeonato no WTA 1000 de Cincinnati, finais em Miami, Adelaide, Abu Dhabi, San Jose e a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Tóquio, ao lado de Laura Pigossi. Ainda fez semifinal no US Open, onde precisou abandonar após lesão no joelho, rompendo o ligamento cruzado anterior, o qual vem tratando desde o começo de setembro e passou por uma cirurgia no fim daquele mês.

Resultados em 2021: (59 jogos – 40 vitórias)– semifinalista : US Open (Grand Slam) – com Gabriela Dabrowski
– vice-campeã : WTA 1000 Cincinnati – com Gabriela Dabrowski
– campeã : WTA 1000 Montreal – com Gabriela Dabrowski
– vice-campeã : WTA 500 San Jose (EUA) – com Gabriela Dabrowski
– Medalha de bronze : Jogos de Tóquio – com Laura Pigossi
– vice-campeã : WTA 1000 de Miami – com Hayley Carter
– vice-campeã : WTA 500 de Adelaide – com Hayley Carter
– vice-campeã : WTA 500 de Abu Dhabi – com Hayley Carter

Luisa Stefani sofre lesão no joelho na final do US Open e fica com o vice

A paulistana Luisa Stefani, número 17 do mundo, sofreu uma lesão no joelho direito durante partida válida pela semifinal do US Open nesta sexta-feira (10), um dos quatro Grand Slams da temporada. Luisa disputava partida ao lado da canadense Gabriela Dabrowski contra as norte-americanas Catherine McNally e Coco Gauff no tie-break do primeiro set quando torceu o joelho em um movimento perto da rede e precisou sair de cadeira de rodas da quadra.

A paulistana foi a um hospital em Nova York e nos exames preliminares constatou um rompimento no ligamento e já iniciou fisioterapia com os médicos da WTA, a Associação das Tenistas Profissionais. A tenista vai seguir com a fisioterapia, realizar mais exames nos próximos dias e definir os passos de seu tratamento junto aos médicos.

“Estou bem. Bastante chateada pois vinha em um embalo muito especial e no melhor momento da minha carreira. Enfim um imprevisto e surpresa que eu nunca podia me esperar ou me preparar, mas o sonho do Grand Slam continua só vai ter que esperar um pouco mais. Os médicos pediram alguns dias para ver como meu corpo vai reagir e decidir os próximos passos do tratamento. Vamos passar por cima disso tudo. O dia foi difícil, mas senti daqui o carinho das pessoas e estou muito agradecida pela energia positiva aí do Brasil. Foi uma surpresa inoportuna, mas tudo vai dar certo”, disse Luisa, que tem o patrocínio do Banco BRB e os apoios da Fila, CBT, HEAD, Saddlebrook Academy, Tennis Warehouse e Liga Tênis 10.

Luisa vinha na melhor campanha de uma brasileira em 39 anos desde o vice nas duplas mistas de Claudia Monteiro em Roland Garros em 1982 e nas duplas femininas desde o título de Maria Esther Bueno em 1968. Pela campanha em Nova York, Luisa vai subir para o 13º lugar no ranking de duplas.

Foto: Manuela Davies/USTA