USTA apresenta projeto de reforma no US Open. Arthur Ashe terá teto retrátil

US Open novo peqA USTA anunciou nesta quinta-feira os planos para iniciar uma grande transformação no USTA Billie Jean King National Tennis Center, local de disputa do US Open. Entre as mudanças, está a inclusão de um teto retrátil no Arthur Ashe Stadium, que deve estar pronto em agosto de 2017. As obras, como um todo, serão concluídas até o torneio de 2018.

O custo para essa histórica transformação está estimado em US$ 550 milhões, incluindo o teto retrátil, que deve custar mais de US$ 100 milhões. Tudo será financiado pela própria USTA.

“Temos trabalhado por um projeto viável para o teto do Arthur Ashe Stadium por mais de uma década”, afirmou Dave Haggerty, presidente do Conselho da USTA.

Outras transformações incluem a construção de 8 mil lugares na Granstand  e 15 mil na Louis Armstrong.

O resultado pretendido com essas inovações é a presença de 10 mil pessoas a mais por dia no complexo, totalizando um aumento de 100 mil visitantes por edição do Grand Slam norte-americano, impulsionando ainda mais a economia de Nova Iorque e região.

USTA anuncia coletiva para esclarecer projeto de teto retrátil no Arthur Ashe Stadium

US Open 2009A USTA anunciou para esta quinta-feira uma entrevista coletiva com o objetivo de esclarecer um pouco mais sobre algumas das próximas grandes transformações que ocorrerão no US Open.

Uma dessas inovações já vem sendo discutida há um tempo: a colocação de um teto retrátil no Arthur Ashe Stadium, principal quadra do Grand Sam norte-americano, evitando assim a possibilidade de grande atraso na programação e até a mudança de data da final masculina, como já aconteceu em algumas oportunidades.

Além disso, segundo o comunicado, dois novos estádios serão construídos no complexo do torneio, além de outras alterações, que serão comunicadas na coletiva desta quinta, que será realizada no Mandarin Oriental Hotel, em Manhattan.

Eles não estão para Andre Agassi, mas grupo de jovens americanos começa a se destacar na ATP

Eles não são fenômenos adolescentes, nem são dos mais novinhos, mas tem um grupo de jogadores americanos entre 20 e 23 anos e entre o 102o. e o 180o. lugar na ATP, que começa a chamar a atenção no circuito. O destaque desta semana é Denis Kudla que já venceu três jogos sem perder sets e está nas quartas-de-final do ATP de Queen’s. Denis Kudla USA

Há pouco menos de um ano conversei com Leo Azevedo o técnico brasileiro, National Coach da USTA e ele já me falava destes nomes: Jack Sock, Denis Kudla, Steve Johnson, Rhyne Williams e Bradley Khlan.

Durante o US Open fiz matéria com os dois tenistas que passaram pelo tênis universitário, Williams e Klahn e estavam treinando no Centro da USTA da Califórnia, onde Azevedo é o coordenador, supervisionado pelo lendário Higueras.

Fiquei de olho em todos eles. Sock, Kudla, Johnson e Williams passsaram o qualifying de Roland Garros. Sock avançou uma rodada.

Durante o ano, todos foram tendo bons resultados, especialmente nos ATPs americanos, no saibro ou na quadra rápida. Mas agora começam a se dar bem também na Europa.

Jack Sock USA tennis Sock está jogando no velho continente pela primeira vez. E ele pareceu muito à vontade por lá.

Kudla, que nos últimos meses venceu o Challenger de Talahassee e foi vice-campeão do fortíssimo Challenger de Dalas, derrotou Federico Delbonis, Benoit Paire e Kevin De Schepper, sem perder sets, para enfrentar Tsonga nas quartas-de-final.

Ainda estamos longe de falar em novo campeão de Grand Slam, em novo top 10 ou futuro número um do mundo para todos estes jogadores. Mas, finalmente enxerga-se um futuro além de John Isner, Mardy Fish, Sam Querrey e do mais badaladinho destes novatos, Ryan Harrisson, de quem muito se falou e pouco se viu até agora.

A favor, Johnson, Kudla, Williams, Sock e Klahn, tem uma geração americana mais beirando a aposentadoria do que o auge da carreira. Blake, com 33 anos, Russell com 35 e Ram, com 29, vem logo adiante deles no ranking e depois de Querrey, Isner, Fish e Harrison.

Com a falta de estrelas capazes de emocionar multidões, de fazer manchetes mundiais, como Sampras, Agassi, Courier, Chang e até mesmo Roddick, é para eles que a USTA está dedicando todo apoio e atenção possível. Assisti um jogo do Harrison e outro do Sock em Roland Garros. Havia, no mínimo, três técnicos diferentes da USTA na arquibancada os observando.

Com certeza, no US Open Series, um destes técnicos será o Leo Azevedo

Fotos de AEGON Championships e Cynthia Lum

Diana Gabanyi