Collins bate Rybakina e faz a festa da torcida ao conquistar o WTA 1000 de Miami

Danielle Collins mostrou novamente seu melhor tênis e ficou com o título do WTA 1000 de Miami, nos Estados Unidos, torneio que é disputado no piso duro e que teve sua final disputada neste sábado.

Na decisão, a norte-americana, atual número 53 do mundo e ex-top 10, surpreendeu a então favorita Elena Rybakina pra vencer em sets diretos, com parciais de 7/5 e 6/3.

“Que sonho que se tornou realidade jogar neste nível nas duas últimas semanas, de forma consistente. Foi incrível sentir a energia dos torcedores hoje, como se fossem meus melhores amigos. Foi surreal.” disse a tenista da casa, que conquistou seu primeiro título do torneio.

Agora, com a conquista em Miami, Collins vai dar um belo salto no ranking, de mais de 30 posições, aparecendo nesta segunda-feira, como número 22 da WTA.

Seu próximo torneio será o WTA 500 de Charleston, no saibro, enfrentando a espanhola Paula Badosa na primeira rodada.

Foto: Miami Open

Bia Haddad vence de virada na estreia em Miami e enfrenta britânica por vaga nas oitavas

Beatriz Haddad estreou com vitória no WTA 1000 de Miami, nos Estados Unidos, torneio que é disputado no piso duro.

Nesta quinta-feira, a brasileira, que já estreou na segunda rodada, teve trabalho diante da francesa Diana Parry, que venceu o primeiro set.

Porém, a brasileira lutou e contou com o apoio da torcida pra conseguir uma bela virada, com parciais de 3/6 6/1 e 6/4.

“A expectativa muda de mim sobre mim. Quando você enfrenta grandes jogadoras em grandes palcos você enxerga que você pode. Terminando da forma que foi 2023 a gente cria a sensação de que poderia estar melhor. Mas esse é o perigo do tenista, de ficar no limbo da frustração. Apesar de ter 27 anos, tenho que aprender a estar nessas situações e isso faz parte do aprendizado. Cada jogador tem o seu timing de aparecer. Estou trabalhando muito bem e o que me dá a certeza de que estou pronta para fazer coisas grandes,” disse Bia após a estreia no Miami Open.

Agora, na terceira rodada, Bia terá pela frente a britânica Katie Boulter, número 30 do mundo. As duas já se enfrentaram uma vez e foi nesta temporada, no WTA de San Diego, quando Boulter venceu de virada.

Foto: Juarez Santos

Pigossi estreia neste domingo no quali do WTA 1000 de Miami

Laura Pigossi estreia neste domingo no qualifying do WTA 1000 de Miami, nos Estados Unidos, torneio que é disputado no piso duro.

A brasileira, atual número 104 do mundo, terá pela frente a eslovaca Kristina Kucova, número 332 do ranking da WTA.

As duas já se enfrentaram uma vez ao longo da carreira, na primeira rodada de Wimbledon, no ano passado, em partida que acabou com vitória de Kucova, em sets diretos.

Foto: Copa Colsanitas 2022

Swiatek bate Osaka em Miami e conquista o 3º título de WTA 1000 seguido

Iga Swiatek é mesmo o grande nome do tênis feminino na atualidade! Neste sábado, ela conquistou o título do WTA 1000 de Miami, nos Estados Unidos, torneio disputado no piso duro.

Em mais uma grande atuação, a polonesa conseguiu uma excelente vitória sobre a japonesa Naomi Osaka, anotando 6/4 e 6/0 para conquista seu terceiro título seguido de WTA 1000, depois do triunfo em Indian Wells, há alguns dias. Antes disso, havia triunfado no WTA 1000 de Doha.

Nesta segunda-feira, Swiatek vai aparecer no topo do ranking da WTA, depois da aposentadoria de Ashleigh Barty, e vai assumir em grande estilo, com mais um importante troféu na sua galeria.

Depois da partida, a polonesa reconheceu a importância de Osaka para o circuito e como é positivo ver a japonesa de volta aos grandes torneios e, principalmente, às finais:

“Estou muito feliz por podermos jogar essa partida. Acho que é início de uma grande rivalidade. Você é realmente uma inspiração e o esporte é melhor com você” afirmou a campeã, que também foi muito elogiada pela sua adversária.

“É definitivamente um desafio. A última vez que joguei com ela (elas se enfrentara em Toronto/2019, com vitória de Osaka), não foi nada assim. Ela é definitivamente digna de seu posto de número 1. Vou aprender muito com ela e assistir essa partida novamente” disse Osaka, que com a campanha em Miami vai avançar aproximadamente 40 posições no ranking, entrando novamente no grupo das 40 melhores.

Depois, ela fez questão de destacar a vitória pessoal ao jogar novamente bem, feliz e com um ótimo desempenho:

“Estranhamente, embora eu não tenha sido vencido, este é provavelmente um dos torneios mais significativos para mim.”

Com o resultado, Swiatek acumulou 17 vitórias seguidas no circuito, sendo que nas nove mais recentes ela não perdeu um único set.

Seu ótimo momento foi lembrado pela imprensa depois da partida e ela não deixou de mostrar emoção com sua entrada cada vez mais consolidada no grupo das maiores jogadoras de tênis da História:

“É realmente emocionante. Estou sendo comparada aos jogadores que eram meus ídolos quando eu era mais jovem. Eu nem sonharia estar nessa posição. Então, estou muito satisfeita e orgulhosa de mim.”

Foto: South Florida Stadium via AP/Miami Open

Beatriz Haddad Maia vence grega número 3 do mundo em Miami

Beatriz Haddad Maia conquistou mais uma grande vitória na carreira, nesta sexta-feira. A brasileira superou a grega Maria Sakkari, a atual número 3 do mundo, por 4/6 6/1 6/2 em 1h57, se classificando para a terceira rodada do WTA 1000 de Miami.

“Feliz com a minha competitividade de hoje. Não foi o meu melhor jogo tenisticamente, eu sabia que não estava jogando bem no começo, mas tentei continuar competitiva e olhar pro meu time para buscar positividade e melhorar o meu tênis em quadra. Acho que foi por isso que consegui sair com a vitória hoje. Venho fazendo bons treinos e jogando um tênis agressivo e de alto nível, e é isso que quero me propor a fazer nesses jogos grandes. Esses jogos apenas afirmam que estou no caminho certo com a minha equipe”, disse a 62ª do ranking.

“Tenho dois grandes objetivos para este ano. Um é ser mais agressiva, ir pra rede e jogar grande para ser uma jogadora grande. No circuito, quem é mais agressivo normalmente leva o jogo. E o outro ponto é jogar cada vez mais contra a Bia e não contra quem está do outro lado da quadra”, continuou.

Com muitos torcedores brasileiros presentes, a tenista que se emocionou em quadra com o público gritando seu nome, fez um discurso em português e explicou a emoção. “Tinha muitos brasileiros lá na quadra. É muito gostoso se sentir em casa, com essa energia toda. Tinha muita gente torcendo por mim, me puxando e me dando uma força. Fiquei muito feliz mesmo”, finalizou.

Esta foi a terceira vitória da brasileira contra uma top 10. Ela já havia derrotado Sloane Stephens, em Acapulco, em 2019, quando a americana era 4 do mundo e no ano passado venceu Karolina Pliskova, então 3 do mundo, em Indian Wells.

Na próxima rodada, Bia aguarda a vencedora do duelo entre Madison Keys, a 26ª da WTA, e a ucraniana Anhelina Kalinina, a número 51 do mundo.

A paulistana também disputa a chave de duplas de Miami. Ao lado da cazaque Anna Danilina, com quem foi vice-campeã no Australian Open, Bia estreará contra a espanhola Paula Badosa e a bielorrussa Aryna Sabalenka.

Foto: Jimmie48/WTA

Bia Haddad passa por espanhola na estreia em Miami e encara Sakkari na segunda rodada

Beatriz Haddad Maia estreou com vitória no WTA 1000 de Miami, nos Estados Unidos. A brasileira superou a espanhola Nuria Parrizas-Diaz, a 49ª do mundo, por 7/6(2) 6/2 e 1h47 de partida, se garantindo na próxima rodada do torneio.

“Estou feliz por avançar no torneio. É sempre importante superar a primeira rodada, que é um jogo naturalmente mais emocional. Ninguém quer ir para casa nessa fase do torneio. Lutei bastante, joguei alguns bons pontos, mas não foi no nível de agressividade e convicção que venho treinando e trabalhando. Preciso me exigir mais mentalmente para manter o nível de concentração alto e ter a coragem e a disciplina para fazer o que venho treinando”, disse a 62ª do ranking.

Bia terá um grande desafio na próxima rodada. A brasileira enfrentará a grega Maria Sakkari, a atual número 3 do mundo e finalista do WTA 1000 de Indian Wells na última semana. As tenistas se enfrentaram em uma oportunidade no circuito, em 2014 no torneio de Mérida, com vitória da brasileira.

“Feliz por ela ter subido tanto na carreira, serve como inspiração. Trabalharei duro para criar chances e seguir conquistando os meus objetivos dentro do torneio e na temporada”, finalizou.

Bia também disputa a chave de duplas de Miami. Ao lado da cazaque Anna Danilina, com quem foi vice-campeã no Australian Open, a tenista estreará contra a espanhola Paula Badosa e a bielorrussa Aryna Sabalenka.

Foto: Abierto GPN Seguros

Luisa Stefani estreia nesta sexta-feira no WTA 1000 de Madri, na Espanha

A paulistana Luisa Stefani, baseada na Saddlebrook Academy, na Flórida (EUA), e a norte-americana Hayley Carter estreiam nesta sexta-feira (30) no WTA 1000 de Madri, na Espanha, evento no saibro com premiação de 2,5 milhões de euros. Luisa e Hayley enfrentam a dupla da norte-americana Bethanie Mattek e da polonesa Iga Swiatek. Será o último jogo da quadra 5, por volta das 11h (horário de Brasília).

Luisa e Hayley enfrentam a dupla da norte-americana Bethanie Mattek e da polonesa Iga Swiatek. Será o último jogo da quadra 5, por volta das 11h (horário de Brasília).

“Boa primeira rodada, jogo duro, conhecemos as duas muito bem. Jogamos contra a Mattek várias vezes com parceiras diferentes. A Iga só a Hayley jogou contra. Estamos gostando das condições de Madri, um pouco de altitude, bola anda mais que nos outros torneios no saibro. Tivemos uma preparação um pouco melhor, mais dias, estamos super bem e confortáveis com a quadra e animadas para a estreia”, afirma Luisa.

Luisa Stefani é vice-campeã no WTA 1000 de Miami e se torna a 26ª colocada no ranking

A paulistana Luisa Stefani, baseada na Saddlebrook Academy, na Flórida (EUA), e a norte-americana Hayley Carter, foram superadas, neste domingo (4), na final do WTA 1000 de Miami, nos Estados Unidos, torneio sobre o piso duro com premiação de US$ 3,26 milhões. A dupla caiu diante das japonesas Ena Shibahara e Shuko Ayoama, cabeças de chave 5, por 6/2 7/5 após 1h24min de duração na quadra GrandStand, a principal desta edição do complexo do Hard Rock Stadium.

Luisa e Hayley disputaram a maior final da carreira delas, a terceira na temporada onde foram vices em Abu Dhabi (Emirados Árabes), contra a mesma dupla japonesa, e Adelaide (Austrália), ambos eventos da série WTA 500. A dupla japonesa segue muito confiante ao conquistar o terceiro título em 2021 e ascender ao topo do ranking da temporada. Luisa e Hayley subirão ao quarto lugar em 2021 e a brasileira ganhará cinco posições indo ao 26º posto do ranking individual de duplas, o melhor desempenho de uma brasileira na história desde que o ranking WTA foi criado em 1975.

“Mais um jogo super duro, mais uma final disputada contra as japonesas. Não conseguimos nos soltar e jogar nosso melhor no primeiro set. Elas foram mais inteligentes taticamente e também ganharam os pontos decisivos, que fizeram a diferença. No segundo jogamos bem melhor, nosso estilo, da maneira que deveríamos jogar e acabamos deixando escapar, não era para termos perdido o segundo set, pois iríamos ao terceiro e poderia cair para qualquer lado. É melhorar para as próximas oportunidades e aperfeiçoar para termos mais chances no futuro”, analisou Luisa.

“Duas semanas muito positivas em Miami, primeira vez numa final de WTA 1000, melhor ranking da carreira. Muita aprendizagem e feliz com o nível que a gente vem apresentando e a nossa melhora nos últimos meses. Agora é seguir trabalhando e o ano só está começando. Obrigado a todos que mandaram mensagens e por toda a energia que estou recebendo.  Vamos que vamos, que tem muito mais pela frente”, acrescentou.

Após a premiação, Luisa fez questão de comemorar o vice-campeonato ao lado dos pegadores de bola do torneio. Ela e o irmão, quando eram adolescentes, tentaram ser pegadores de bola em Miami, e não foram aceitos. Por isso, Luisa lembrou que jogar em Miami foi muito especial nestes dias.

Foto: Marcelo Stefani / Divulgação

Luisa Stefani busca neste domingo, no WTA 1000 de Miami, seu maior título da carreira

A paulistana Luisa Stefani, baseada na Saddlebrook Academy, na Flórida (EUA), e a norte-americana Hayley Carter, disputam, neste domingo (4), às 16h30min, a decisão do WTA 1000 de Miami, nos Estados Unidos, torneio sobre o piso duro com premiação de US$ 3,26 milhões. A dupla busca o maior título da carreira contra as japonesas Ena Shibahara e Shuko Ayoama, cabeças de chave 5, na quadra GrandStand, a principal desta edição do complexo do Hard Rock Stadium. O torneio de Miami é da série de eventos que só perdem em importância para os quatro Grand Slams.

Luisa e Hayley vão buscar o terceiro troféu na carreira. Elas foram campeãs em Tashkent, no Uzbequistão, no fim de 2019, e Lexington, nos EUA, em agosto de 2020. Foram vice-campeãs em Estrasburgo, na França, em 2020, e vices em Adelaide, na Austrália, e Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, em 2021. Luisa fez ainda outra final no último torneio de 2020 com Dabrowski, em Ostrava, na República Tcheca.

“Será uma final realmente especial contra as japonesas, mais uma revanche. Estamos prontas e confiantes para que dessa vez a vitória caía para o nosso lado”, analisou Luisa.

A brasileira e a americana venceram um dos quatro jogos contra as asiáticas, tendo perdido as últimas três. A vitória veio no US Open do ano passado em Nova York.”Estou recebendo uma ótima energia do Brasil, da torcida. Minhas amigas têm contado que passaram vários jogos do torneio de simples pela televisão. Isso é uma grande notícia para o tênis feminino que ficou fora da televisão nos último anos. Fico muito feliz. Torcia para que transmitissem nossa final, mas fiquei sabendo que não vai rolar. É uma pena. Me deixa um pouco triste, mas reconheço que fizeram um esforço e acabaram não conseguindo. Tomara que em uma próxima oportunidade possam mostrar. É de suma importância não só pra mim, mas todo o tênis feminino brasileiro, que precisa de apoio e mídia”, acrescentou Luisa. O torneio tem a transmissão dos canais ESPN e a final de duplas feminina será mostrada pelo APP da emissora e pelo Watch ESPN.

A campanha vem rendendo frutos no ranking. Com a vaga na final, Luisa já garantiu o 26º lugar, a melhor posição de uma brasileira desde que o sistema da WTA foi inaugurado, em 1975. Caso conquiste o troféu, passará a ser a 24ª. No ranking de parcerias, ela e Carter já subiram ao quarto lugar, e se forem as campeãs serão a segunda melhor dupla de 2021. Este ranking classifica as oito melhores para o WTA Finals, em Shenzhen, na China, torneio de fim de temporada.

Foto: Marcelo Stefani / Divulgação

Luisa Stefani vai à semi do WTA 1000 de Miami e entra no top 30 do ranking

A paulistana Luisa Stefani, baseada na Saddlebrook Academy, na Flórida (EUA), e a norte-americana Hayley Carter, se classificaram, nesta terça-feira (30), para a semifinal do WTA 1000 de Miami, nos Estados Unidos, torneio sobre o piso duro com premiação de US$ 3,26 milhões. A dupla derrotou as norte-americanas Jessica Pegula e Asia Muhammad, por 2 sets a 0 com parciais de 6/4 6/1, após 1h01min de duração.

Esta será a segunda vez de Luisa e da dupla na semifinal de um torneio desse porte. No ano passado elas fizeram semifinal no torneio de Roma, na Itália, que na época era chamado WTA Premiere e passou a ser WTA 1000 desde o começo de 2021. Luisa e Hayley somam 15 vitórias e apenas cinco derrotas nesta temporada, sendo a quinta dupla que mais pontuou no circuito da WTA.

A vitória garante o melhor ranking da carreira de Luisa, o 29º posto, igualando o melhor ranking da multicampeã Maria Esther Bueno, conquistado em dezembro de 1976. O ranking feminino foi estabelecido em 1975 e a WTA nos primeiros anos só traz os rankings de fechamento da temporada. Acredita-se que Maria Esther tenha sido número 1 na década de 60 quando ganhou títulos de Grand Slam em simples e nas duplas.

“Ótimo jogo hoje (terça). Sempre quis jogar aqui e está sendo uma baita estreia. Tivemos mais um jogo duro e amanhã mais uma batalha pela frente, mas estamos bem confiantes. A Hayley jogou super bem e eu joguei bem também. Estamos melhorando a cada jogo e contamos com a torcida de todos, sentimos bem essa energia por mais que estejamos nessa bolha. Vamos que vamos”, resumiu Luisa.

Agora a dupla vai buscar a primeira final de WTA 1000 contra a canadense Gabriela Dabrowski e a mexicana Giulia Olmos, que superaram as norte-americanas Coco Gauff e Christina McNally. Se vencer mais esta partida, que será nesta quarta ou quinta-feira, Luisa subirá ao 26º lugar e Hayley será 27ª no ranking.

Foto: Marcelo Stefani / Divulgação