Bia Haddad e Danilina estreiam com vitória no WTA Finals

Bia Haddad estreou com vitória no WTA Finals de duplas, que é disputado em quadras de piso duro no Texas, Estados Unidos.

A brasileira e a russa Anna Danilina passaram na primeira rodada pela forte dupla formada pela canadense Gabriele Dabrowski, ex-parceira da brasileira, e a mexicana Giuliana Olmos.

Depois de um primeiro set bem equilibrado, Bia e Danilina tomaram o controle da partida na segunda parcial e fecharam a vitória com parciais de 7/5 e 6/0, assumindo a liderança do grupo Pam Shriver.

Na próxima quinta-feira, Bia e Danilina terão pela frente na segunda rodada a dupla formada pela russa Veronika Kudermetova e a belga Elise Mertens. Em caso de vit´ória, a brasileira e a russa praticamente garantirão uma vaga na semifinal do torneio que reúne as oito melhores duplas da temporada.

Foto: Jimmie48/WTA

Luisa Stefani vence duelo emocionante contra Bia Maia e é campeã do WTA 1000 de Guadalajara, no México

Em uma final brasileira e emocionante, Luisa Stefani conquistou, já no começo da madrugada desta segunda-feira (24), o título do WTA 1000 de Guadalajara, no México, ao lado da australiana Storm Sanders. O torneio é um dos mais importantes do ano, perdendo somente para os quatro Grand Slams.

A dupla da medalhista olímpica de Bronze com a parceira 18ª do mundo derrotou a paulistana Beatriz Haddad Maia e a cazaque Anna Danilina por 7/6 (7-4) 7 (7-2) 10/8, após 1h59min. Luisa e Sanders estiveram o tempo todo atrás no super tie-break, mas marcaram quatro pontos seguidos após o 6 a 8, conquistando a virada. Na tarde deste domingo (23), Luisa e Storm já haviam superado, pela semifinal, a dupla das chinesas Zhaoxuan Yang e Yifan Xu, cabeças de chave 8, por 5/7 6/4 10/5. 

Luisa e Storm jogaram o segundo torneio juntas e já alcançaram o primeiro título. A paulistana garantiu seu quinto caneco. Este ano ela venceu o WTA 250 de Chennai, na Índia, primeiro torneio após o retorno de cirurgia no joelho depois de um ano parada, ao lado da canadense Gabriela Dabrowski.

Luisa conquistou seu segundo troféu de WTA 1000. Ano passado ergueu a taça em Montreal, no Canadá, ao lado também de Dabrowski. Ainda foi vice-campeã no WTA 1000 de Cincinnati, nos EUA, e Miami, nos EUA, junto com a norte-americana Hayley Carter. Com o título, Luisa vai saltar do do 217º lugar ao top 60 mundial. A brasileira foi top 10 no começo da temporada.

A brasileira, patrocinada pela Fila, Faros Private XP e XP Investimentos e que conta com os apoios da Liga Tênis 10 e Bolsa Atleta, soma ainda conquistas em 2019 no WTA 250 de Tashkent, no Uzbequistão, e 2020 em Lexington, nos EUA, ambos com Hayley Carter.

Foto: @wtaguadalajara

Bia vai `a final de duplas no México e garante vaga inédita no Finals

A temporada de 2022 de Beatriz Haddad Maia ganhou um novo capítulo. Neste sábado, a brasileira e a cazaque Anna Danilina garantiram a classificação no WTA Finals ao avançarem à final do WTA 1000 de Guadalajara. Esta é a primeira vez que uma brasileira se classifica para o torneio que reúne as oito melhores duplas da temporada.

Bia e Danilina disputam final em Guadalajara e comemoram vaga inédita no WTA Finals

Vice-campeãs do Australian Open no início do ano, Bia e Danilina precisavam chegar na decisão do torneio mexicano para conquistar a última vaga do Finals. No caminho, a dupla enfrentou grandes desafios, como as já classificadas Krawczyk/Schuurs e Gauff/Pegula, e precisava derrotar o melhor time da temporada. Assim, a brasileira e a cazaque superaram as tchecas Krejcikova/Siniakova, campeãs de três dos quatro Grand Slams da temporada, em 6/2 5/7 10-7 e 1h46 de duração para garantir a vaga no Finals e também na grande final de Guadalajara.

“Muito feliz pela semana que estamos fazendo aqui no México, ainda mais com o sabor especial pela conquista da vaga no Finals. Sinto que esta classificação ajuda a coroar um ano especial da minha carreira. Agora é torcer pela Luisa, para fazermos uma final brasileira, e também se preparar para a final de amanhã”, disse a brasileira.

Bia e Danilina aguardam as vencedoras do duelo entre Xu/Yang e Sanders/Stefani na decisão do WTA 1000. Logo após a dupla seguirá para Fort Worth, no Estados Unidos, onde o WTA Finals será disputado entre os dias 31 de outubro e 7 de novembro.

Foto – Divulgação WTA

Bia Haddad vence nas duplas e nas duplas mistas com Bruno Soares em Roland Garros

Beatriz Haddad Maia e Bruno Soares estrearam com vitória em Roland Garros. Jogando juntos pela primeira vez, os brasileiros derrubaram os cabeças de chave 1 Zhang/Mahut em 6/4 4/6 10-8 para avançar às oitavas de final do torneio.

“Primeira rodada de Grand Slam é sempre um jogo duro, ainda mais que nós pegamos uma pedreira de cara. Primeiramente, pra mim é uma honra estar dividindo uma quadra com o Bruno. Isso é, sem dúvidas, algo que nunca vou esquecer na minha vida: o meu primeiro jogo de duplas mistas. Considerando o cenário todo, foi uma primeira rodada muito sólida. A gente foi melhorando durante o jogo e conseguindo se conhecer mais. Eu estava mais nervosa no início dos dois primeiros sets, mas o Bruno, sempre daquele jeito dele dentro e fora das quadras, me deixou muito à vontade e isso me fez ficar mais solta em quadra”, disse Bia, contente com a sua primeira experiência em duplas mistas.

“Pra gente era mais questão de tempo para se entrosar mesmo. De entender um pouco como o outro jogo, o posicionamento de rede, as preferências e tudo mais. Isso ajuda bastante. Nós entrosamos rapidinho e conseguimos jogar super firme. Aliás, jogar com uma brasileira é incrível. Tive a honra de jogar com a Luisa Stefani antes e agora com a Bia. Para mim, é a melhor coisa possível. Já joguei muitos torneios de mista, mas poder jogar com uma brasileira não tem comparação. Vou levar pro resto da vida”, falou Bruno, emocionado em poder jogar com a Bia.

Na próxima rodada, Bia e Bruno terão outra grande dupla pela frente, formada pela indiana Sania Mirza e o croata Ivan Dodig. “Eles são uma dupla super experiente. Já joguei contra eles muitas vezes. Os dois já ganharam muitos Slams, tanto nas duplas femininas, masculinas e mistas, juntos e separados. É botar pressão neles, com muita dedicação, alegria e correr atrás da vitória”, completou Soares.

Bia também avança nas duplas femininas

Antes de entrar em quadra para as duplas mistas, Bia fez a sua estreia na chave de duplas femininas. Ao lado da cazaque Anna Danilina, a paulista venceu as japonesas Hozumi/Ninomiya de virada, com parciais de 4/6 6/4 6/4. Bia e Danilina enfrentarão a dupla de Latisha Chan e Sam Stosur na próxima rodada.

“Tenista tem que ter disposição e ter na cabeça que talvez você tenha que ficar três horas em quadra trabalhando, se superando e não deixando a cabeça se frustrar. O legal de estar num Grand Slam é isso, é competir e desfrutar esses jogos. Estou muito feliz com o meu dia de hoje”, finalizou a brasileira.

Foto: Divulgação/FFT

Beatriz Haddad Maia passa o qualifying e entra na chave de simples do WTA 1000 de Doha

Beatriz Haddad Maia passou o qualifying do WTA 1000 de Doha, no Catar, e garantiu vaga na chave principal da competição. Neste sábado, a tenista brasileira derrotou a eslovaca Kristina Kucova (77a) de virada por 4/6 6/1 6/2, em 2h06 de partida. Antes, havia vencido Kamila Rakhimova, por 61/ 6/3.

“Estou me sentindo ótima, me sinto bem, saudável e feliz”, comemorou Bia após o triunfo. A próxima adversária, já na chave principal, no domingo, será a norte-americana Amanda Anisimova. Será a segunda vez que elas se enfrentam na carreira. O único duelo aconteceu em 2019, em Bogotá, com vitória para a atleta dos Estados Unidos.

Em Doha, Bia também disputará a chave de duplas ao lado da cazaque Anna Danilina. As duas foram vice campeãs da chave de duplas femininas do Australian Open. “Nos reencontramos ontem e estou feliz que vamos conseguir jogar juntas nessa semana”, comentou. Cabeças-de-chave 8 elas enfrentam Schoofs e Murray Sharan no primeiro jogo.

Foto: Joma

Beatriz Haddad Maia e Danilina são vice-campeãs do Australian Open

Beatriz Haddad Maia e Anna Danilina são as vice-campeãs do Australian Open 2022. Disputando a chave de duplas femininas, Bia e Danilina deram trabalho para as líderes do ranking, mas foram superadas por Barbora Krejcikova e Katerina Siniakova por 6/7(3) 6/4 6/4 e 2h42 de partida. O resultado marcou Bia como a terceira brasileira a disputar uma final de Grand Slam em toda história e a primeira desde 1982.

“Hoje foi um jogo muito duro. As meninas são muito boas, mas acho que fiz um primeiro set impecável. Estava realmente bem em quadra e, por muitos momentos, me senti a melhor. E aí depois baixei meu nível. Parei de me mexer na rede e tudo mais. E quando você está jogando contra as melhores do mundo, você tem que apresentar o seu melhor tênis, e não se encolher. Estar numa quadra grande e contra as melhores do mundo é o momento de chamar o jogo, e hoje eu não senti que fiz isso. Mas mesmo assim eu lutei”, disse a brasileira.

Bia e Danilina conquistaram o título no WTA 500 de Sydney antes de ir para a Austrália. Ao todo, a paulistana é dona três títulos nas duplas, também tendo sido campeã em duas oportunidades no WTA 250 de Bogotá. Somando nove vitórias e apenas uma derrota em três semanas de torneios, Bia revelou que o aprendizado vai ser essencial para a continuação da temporada.

 “Muito feliz mesmo com o que a gente fez nessas três semanas. Pessoalmente, foi uma conquista e um aprendizado muito grande. Pude enfrentar eu mesma, me senti pressionada na maioria dos jogos e isso me fez sacar e devolver em muitos momentos de pressão. Aprendi que não criar expectativa é algo muito importante também. Eu e a Anna vivemos cada momento, cada game e cada ponto. Tenho certeza que foi uma entrega muito grande dos dois lados.”

Após passar por muitos contratempos na carreira, a brasileira está contente com os frutos que vem recolhendo, mas já mirando por mais. “Foi muito duro para mim. Voltei de quatro cirurgias, depois voltei de um ano e três meses parada pelo doping, e aí quando voltei descobri um tumor no dedo após ganhar quatro torneios. Depois passei cinco meses direto fora de casa lutando. Um ano atrás eu estava jogando qualifying de 25 mil na África do Sul e hoje eu estive na Rod Laver jogando contra as número 1 do mundo. Por isso dediquei o título ao meu treinador Rafael Paciaoroni que esteve comigo em todos esses momentos. Nível de tênis eu sei que tenho e apresentei ele nessas semanas, mas tenho que melhorar muita coisa durante este ano”, finalizou a paulistana, lembrando o caminho e a evolução apresentada no último ano.Beatriz Haddad Maia deve voltar para São Paulo e definir o seu calendário das próximas semanas. A brasileira pretende continuará focada na simples em que é a atual 83 do ranking e quando houver oportunidade tentará jogar duplas com Danilina.

Foto: Divulgação

Beatriz Haddad Maia faz história e está na final de duplas do Australian Open

A grande campanha de Beatriz Haddad Maia e Anna Danilina no Australian Open ganhou um novo capítulo. Disputando a chave de duplas feminina, a brasileira e a cazaque superaram as japonesas Shuko Aoyama e Ena Shibahara, cabeças de chave 2 do torneio, em 6/4 5/7 6/4 para se garantirem na grande final do Grand Slam.

“Mais um jogo difícil. Não foi fácil sacar no 5/4 e perder match point, realmente senti a pressão, mas feliz que não me frustrei. Só olhei pra Anna e falei ‘Vamos pro próximo’. Muito feliz de ter tido uma segunda chance e é isso que eu quero levar pros meus próximos jogos. Um ano atrás eu estava passando um quali de 25 mil na África do Sul, salvando match point. Eu tinha muito claro onde eu estava, o que eu precisava fazer e onde eu queria chegar. Quando temos as coisas claras, elas acontecem cedo ou tarde. Não me surpreende o que está acontecendo, eu confio muito no meu tênis e acredito na minha equipe e na minha família, e isso é o suficiente para mim”, disse a brasileira.

O resultado marca Bia como a terceira brasileira a disputar uma final de Grand Slam em toda história, se juntando aos feitos de Maria Esther Bueno e Claudia Monteiro e ela pode se tornar a primeira campeã desde 1968, quando Maria Esther venceu o US Open nas duplas. Campeãs do WTA 500 de Sydney na semana anterior ao Australian Open, onde disputaram o seu primeiro torneio juntas, Bia e Danilina já acumulam nove vitórias consecutivas. Programada para jogar ao lado de Nadia Podoroska no Grand Slam, a brasileira precisou buscar outra parceira após a argentina sofrer uma lesão, não podendo disputar o início da temporada. Foi quando Bia  convidou Danilina para jogar Sydney e o Australian Open, resultando em vitoriosas campanhas.

“Depois que a Podoroska teve a lesão, procurei uma parceria que tivesse um ranking parecido com ela e que desse pra entrar na lista. A Anna estava jogando um ITF na Tunísia e ela topou na hora. Aí perguntei se ela não queria vir antes, pra jogarmos Sydney também, e nós fomos as últimas a entrar lá. Eu conheço ela desde o juvenil, até perdi pra ela na final da Copa Gerdau, e eu sei que a gente se completa muito em quadra”, finalizou a tenista.

Na final, Bia e Danilina enfrentarão as tchecas Barbora Krejcikova e Katerina Siniakova, as cabeças de chave 1 do torneio, na madrugada deste domingo.

Foto: Divulgação/Joma

Beatriz Haddad Maia vence outra nas duplas e está na semifinal do Australian Open

Beatriz Haddad Maia e Anna Danilina venceram mais uma e seguem fazendo história. Disputando a chave de duplas do Australian Open, a brasileira e a cazaque superaram a sueca Rebecca Peterson e a russa Anastasia Potapova em 4/6 7/5 6/3 em 2h03 de partida, se garantindo na semifinal da chave de duplas femininas.

“Hoje foi mais um dia de luta. Começamos de novo um set abaixo, mas foi um dia positivo e de muita atitude. Acho que, cada vez mais, venho criando essa confiança interna. Nós passamos por momentos muito difíceis em todos os jogos, então isso acaba nos deixando tranquilas quando perdemos um set, porque sabemos que o jogo é longo e que tudo muda muito rápido. Hoje eu joguei abaixo, tanto no fundo quanto na rede, mas fiquei firme o jogo inteiro e não me frustrei. Sabíamos que seria um jogo duro, as adversárias são muito sólidas e pegam forte na bola, então sabíamos que precisávamos ser corajosas e ficar lutando”, analisou a brasileira.

Já são oito vitórias consecutivas para Bia e Danilina, que foram campeãs do WTA 500 de Sydney na semana anterior ao Australian Open. A campanha é o melhor resultado de uma brasileira no Australian Open no Era Aberta.

Na próxima rodada, Bia e Danilina enfrentarão as japonesas Shuko Aoyama e Ena Shibahara, cabeças de chave 2 da competição. As duplas se enfrentaram em Sydney, com a brasileira e a cazaque levando a melhor. “Muito contente com essa superação, de aceitar e enfrentar. É isso o que estou buscando levar para mim para todo o resto do ano. Muito feliz por mim e pela Ana, é muito especial estar na semifinal. Agora é o momento da gente buscar o nosso melhor, de se expor, de enfrentar nossas emoções e de focar no nosso jogo. As adversárias são experientes e entrosadas, um pouco diferente das meninas que enfrentamos hoje, então é seguir desfrutando e estar sempre competitiva, que acho que é o que está fazendo a diferença”, finalizou Bia.

Foto: Martin Keep/Getty Images

Beatriz Haddad Maia joga por histórica vaga na semi de duplas do Australian Open

Beatriz Haddad Maia e Anna Danilina seguem vencendo juntas. Disputando a chave de duplas do Australian Open, o primeiro Grand Slam do ano, a brasileira e a cazaque superaram o time de Aliona Bolsova e Ulrikke Eikeri de virada, com parciais de 3/6 6/4 7/6(10-5) em 2h35 de partida.

“Foi um dia muito positivo. Não jogamos bem como nos outros dias, mas foi na garra, na luta. Nós passamos por momentos difíceis nos jogos da semana passada também, então lembramos que é jogar ponto a ponto e puxar uma a outra sempre. Acho que é por isso que conseguimos reverter as adversidades de hoje. Pessoalmente, acho que fiz um jogo individual muito bom. Acho que fiz boas bolas e trabalhei bem na rede. Muito feliz de estar nas quartas e na segunda semana de um Grand Slam”, disse a brasileira.

Bia e Danilina foram campeãs do WTA 500 de Sydney na semana anterior ao Australian Open, já somando sete vitórias consecutivas. A grande campanha também marca Bia como a primeira brasileira a atingir as quartas de final do Australian Open na Era Aberta.

Contente com a marca, a brasileira disse estar inspirada em Laura Pigossi e Luisa Stefani. “Elas me ensinaram muito. Nós da América do Sul estamos atrás das outras em alguns fatores, tanto tenístico como de formação, torneio, patrocínio, investimentos, tudo. É muito difícil comparar um europeu com um sul-americano. E aí vemos a Laura e a Luísa quebrando tabus, indo lá, se expondo e ganhando dessas meninas… Elas mostraram pra gente que é possível e que posso fazer o mesmo.”

Na próxima rodada, Bia e Danilina enfrentarão a sueca Rebecca Peterson e a russa Anastasia Potapova. “São jogadoras muito agressivas, que pegam muito na bola. A gente vai ter que ser corajosa e jogar melhor do que hoje. Temos que manter a energia sempre lá em cima, porque dupla muda muito rápido”, finalizou.

Foto: Martin Keep/Getty Images