Meninas entram em quadra no Circuito de Tênis etapa RS nesta sexta-feira

Circuito de Tênis Escolar e Universitário peqAs gaúchas entram em quadra nesta sexta-feira (2 de maio) no Circuito de Tênis Escolar e Universitário etapa Rio Grande do Sul. As quatro tenistas destaque são de Porto Alegre: Laura Wayerbacher, do Colégio Pastor Dohms, Gabriela Herwig, do Colégio Monteiro Lobato e Livia Martins da Silva e Luiza Martins da Silva, ambas do Colégio Província de São Pedro. As quatro meninas disputam vagas nas finais, que ocorrem no sábado (3 de maio).

Os pré-classificados da categoria masculino 14 anos, definidos nesta quinta-feira (1º de maio), também jogam por vagas nas finais de sábado.
Os vencedores masculino e feminino 14 anos se unem àqueles que conquistaram o 1º lugar na categoria 12 anos, no sábado passado (26 de abril), e começam a se preparar para viajar à Espanha. Em sua quinta edição, o Circuito de Tênis Escolar e Universitário tem como objetivo promover a união entre esporte e educação. Como incentivo aos pequenos grandes atletas, os campeões das chaves de simples tanto no masculino quanto no feminino em cada uma das quatro categorias (12, 14 e 18 anos, além de universitária) ganham, além do troféu, uma viagem para treino de tênis e curso de idiomas (inglês ou espanhol) na sede de Barcelona da academia espanhola Sánchez-Casal, dirigida por Emílio Sánchez e Sérgio Casal.
CLÍNICAS ESPORTIVAS – Em todas as seletivas, ocorrem Clínicas de Tênis gratuitas com aulas práticas. Este ano, essa atividade ocorre nos dias 9 e 15 de maio. O treinador Yuri Radomsky coordendará a atividade no dia 9, às 18h, e Matheus Wagner, no dia 15, também às 18h. A atividade é aberta a todos os participantes das etapas, pais e comunidade em geral, e as inscrições podem ser feitas até 30 minutos antes do início da atividade, diretamente com a organização do evento.
O EVENTO – O Circuito de Tênis Escolar e Universitário foi lançado em 2009, com etapas no Paraná, no Rio Grande do Sul e em São Paulo, premiando 24 atletas com a viagem à Espanha. Em 2010, com a inclusão do Rio de Janeiro no calendário, o número de beneficiados subiu para 32, alcançando a marca de 40 nos anos de 2012 e 2013, já com a Bahia na competição. Ao término da edição 2014, o evento terá beneficiado 176 alunos-atletas com o intercâmbio esportivo e cultural.
O Circuito de Tênis Escolar e Universitário é apresentado pelo Itaú, por meio da Lei Federal de Incentivo ao Esporte, com o co-patrocínio da Azul – a transportadora oficial – e o apoio da Secretaria do Esporte e do Lazer do Rio Grande do Sul, da Fundergs (Fundação de Esporte e Lazer do Rio Grande do Sul), da Secretaria de Esporte e Lazer do Rio de Janeiro e das Federações de Tênis dos Estados do Paraná, da Bahia, de São Paulo e do Rio Grande do Sul.
PROGRAMAÇÃO DOS JOGOS E PERÍODO DE INSCRIÇÕES
ETAPA DO RIO GRANDE DO SUL
Local: Parque Esportivo da PUC-RS
[Av. Ipiranga, 6690 – Prédio 81 – 8º Andar – Porto Alegre/RS]
Inscrições: GRATUITAS, pelo site www.escolaruniversitário.com.br
Mais Informações: rs@escolaruniversitario.com.br
Jogos da categoria 12 anos – de 23 a 26/abr – Disputadas encerradas
Jogos da categoria 14 anos – de 30/abril a 03/maio (inscrições até 28/abr) – Em disputa
Jogos da categoria 18 anos – de 07 a 10/maio (inscrições até 05/mai)
Jogos da categoria universitária – de 14 a 17/maio (inscrições até 12/mai)
Foto: Dênis Ferreira Netto

Circuito de Tênis Escolar Universitário tem seus primeiros vencedores

Guilherme bier - escolar peqEste sábado (26 de abril) foi marcado pelas finais da categoria 12 anos do Circuito de Tênis Escolar e Universitário na etapa Rio Grande do Sul. No feminino, Sofia Mendonça, do Colégio Mauá, de Santa Cruz do Sul, levou a melhor na partida contra Carolina Chaves, do Colégio Monteiro Lobato, de Porto Alegre, completando 6/0 e 6/3.

– Estou ansiosa por essa viagem para a Espanha e para aprender ainda mais. O tênis é o que eu mais faço na vida – disse Sofia, confessa fã do tenista Roger Federer, logo após a vitória.

Já no masculino, a vitória ficou com Guilherme Bier, do Colégio Pio XII, de Novo Hamburgo. A partida dele contra Matheus Fachin, do Colégio Pastor Dohms, de Porto Alegre, teve o resultado de 6/0 7/6(2).

Sofia e Guilherme agora se preparam para rumar à Espanha. A saída do Brasil está marcada para o dia 12 de julho, e o retorno será no dia 26 do mesmo mês. Em Barcelona, eles irão receber treinamento de tênis e um curso de idiomas na sede de Barcelona da Academia Sánchez-Casal.

Em sua quinta edição, o Circuito de Tênis Escolar e Universitário tem como objetivo promover a união entre esporte e educação. Como incentivo aos pequenos grandes atletas, os campeões das chaves de simples tanto no masculino quanto no feminino em cada uma das quatro categorias (12, 14 e 18 anos, além de universitária) ganham, além do troféu, uma viagem para treino de tênis e curso de idiomas (inglês ou espanhol) na sede de Barcelona da academia espanhola Sánchez-Casal, dirigida por Emílio Sánchez e Sérgio Casal.

DUPLAS – Na categoria feminina, as campeãs foram Sofia Mendonça, do Colégio Mauá, de Santa Cruz do Sul, e Kamylle Vargas, da Escola Estadual Gomes Carneiro, de Santa Maria, vencendo por 6/1, 3/6 e 10/4 as tenistas Eduarda Schuck, do Colégio Anchieta, e Carolina Chaves, do Colégio Monteiro Lobato, ambos de Porto Alegre. No masculino, os vencedores foram Guilherme Bier, do Colégio Pio XII, de Novo Hamburgo, e Lucius Soller, da Escola Adventista, de Gravataí, que enfrentaram os tenistas Matheus Fachin, do Colégio Pastor Dohms, de Porto Alegre, e Pedro Muller, do Colégio La Salle São João, de Porto Alegre, vencendo por 6/4 e 6/3.

O EVENTO – O Circuito de Tênis Escolar e Universitário foi lançado em 2009, com etapas no Paraná, no Rio Grande do Sul e em São Paulo, premiando 24 atletas com a viagem à Espanha. Em 2010, com a inclusão do Rio de Janeiro no calendário, o número de beneficiados subiu para 32, alcançando a marca de 40 nos anos de 2012 e 2013, já com a Bahia na competição. Ao término da edição 2014, o evento terá beneficiado 176 alunos-atletas com o intercâmbio esportivo e cultural

O Circuito de Tênis Escolar e Universitário é apresentado pelo Itaú, por meio da Lei Federal de Incentivo ao Esporte, com o co-patrocínio da Azul – a transportadora oficial – e o apoio da Secretaria do Esporte e do Lazer do Rio Grande do Sul, da Fundergs (Fundação de Esporte e Lazer do Rio Grande do Sul), da Secretaria de Esporte e Lazer do Rio de Janeiro e das Federações de Tênis dos Estados do Paraná, da Bahia, de São Paulo e do Rio Grande do Sul.

PROGRAMAÇÃO DOS JOGOS E PERÍODO DE INSCRIÇÕES

ETAPA DO RIO GRANDE DO SUL

Local: Parque Esportivo da PUC-RS
[Av. Ipiranga, 6690 – Prédio 81 – 8º Andar – Porto Alegre/RS]
Inscrições: GRATUITAS, pelo site www.escolaruniversitário.com.br
Mais Informações: rs@escolaruniversitario.com.br
Jogos da categoria 12 anos – de 24 a 26/abril
Jogos da categoria 14 anos – de 30/abril a 03/maio (inscrições até 28/abr)
Jogos da categoria 18 anos – de 07 a 10/maio (inscrições até 05/mai)
Jogos da categoria universitária – de 14 a 17/maio (inscrições até 12/mai)
Mais Informações: Equipe B2B Escritório de Informação
Marianne Scholze – 51 96172270
Foto: Zé André/Divulgação

Realizando um sonho, Nei Santos aproveitou muito bem a oportunidade de jogar o circuito universitário nos EUA

Nei Santos - Daquiprafora 1 2O brasileiro Nei Santos levava uma vida normal até 2009. Frequentou um curso pré-vestibular e trabalhava em um projeto social como professor de tênis.

Como muitos jovens do país, acabou reprovado no vestibular, mas não viu aquilo como o fim de um sonho, mas o início outro, que já estava em sua cabeça há algum tempo: a ida para os Estados Unidos, com a oportunidade de conseguir uma boa formação acadêmica, jogando no circuito universitário.

Com o incentivo do seu treinador na época, Rafael Westrupp, diretor do Brasil Tennis Cup, começou a estudar inglês com mais afinco e teve a oportunidade de fazer um curso para aprimorar o idioma na Universidade de Auburn, no Alabama, ficando hospedado na casa de um amigo que havia treinado com ele no Brasil.

Quando retornou, se aproximou do Daquiprafora, umas das principais empresas no assessoramento de atletas e estudantes para universidades nos Estados Unidos, e viu ficar mais perto a oportunidade de realizar seu sonho:

“Eu sempre achei muito distante a ideia, pois eu não tinha condições de arcar com a despesas como um todo. Com a ajuda do Daquiprafora, fiz as provas e eles me ajudaram muito nessa época, como a escolha da universidade e retirada do visto. Eles tiveram uma importância muito grande nesse processo todo”.

A escolha foi o curso de Business Administration, no Cowley College. Posteriormente, ele acabou se transferindo para a Newman University. O processo de adaptação ao novo país e à nova rotina não foi fácil:

“Quando cheguei, meu inglês ainda não era muito bom e eu tive bastante dificuldade no primeiro e um pouco no segundo semestre. Meu treinador e também todos meus professores, sem exceção, me ajudaram muito no processo de adaptação. Eles entendem muito bem a dificuldades que nós estrangeiros temos no início. Também demorei um pouco pra me adaptar à rotina de aulas, treinos e viagens, pois às vezes acaba sendo puxado. Sem falar da comida, que é muito diferente, e o frio intenso. Mas depois de um bom tempo acabei me acostumando”.

Mesmo com as dificuldades enfrentadas, Nei não deixou de aproveitar a oportunidade e conseguir bons resultados nos Estados Unidos:

“O clima do tênis universitário é incrível. Os treinos, as viagens, a rivalidade entre as universidades. Nos meus primeiros dois anos meu time conquistou os regionais e também fui para o nacional jogando duplas, acabei perdendo, mas nesse segundo ano recebi o All-American.”

Ele vai concluir sua formação nesse ano e depois pretende ficar mais um ano trabalhando nos Estados Unidos. E não esconde sua felicidade com a finalização de mais essa etapa:

“Estou muito feliz! Mas também um pouco triste por saber que minha formação está no final. Sempre tive o sonho de cursar uma universidade, e esse sonho se tornou realidade. Cursar universidade nos Estados Unidos foi uma oportunidade incrível e fui muito feliz de ter agarrado com as duas mãos. E sou muito grato às pessoas que me deram essa oportunidade.”

Brasileiras dominam as quartas no ITF de Ribeirão Preto, disputado no Country Club

Nathalia Rossi peqO tênis brasileiro garantiu pelo menos uma finalista na etapa de Ribeirão Preto do Circuito Feminino Future de Tênis. As quartas de final, a ser disputada a partir das 10 horas desta quinta-feira no Country Club, terão a participação de seis jogadoras nacionais, que duelarão entre si. O torneio vale pontos para o ranking mundial.

A surpresa das oitavas de final foi Isabela Camargo, de apenas 18 anos e número 1.082 do ranking. Ela compensou a menor experiência com muita garra e eliminou a cabeça 3 Duda Piai em dois tiebreaks, parciais de 7/6 (7-1) e 7/6 (7-3). Sua adversária desta quinta-feira será outra jogadora de maior currículo, a canhota Nathalia Rossi, que tirou a romena Irina Fetecau, por duplo 6/2.

Ótimo duelo de gerações envolverá as canhotas Gabriela Cé e Nanda Alves. A gaúcha de 21 anos confirmou a condição de cabeça 2 ao tirar a paulista Nathaly Kurata, por 7/5 e 6/4, enquanto Nanda, 10 anos mais velha e ex-132 do ranking, superou Alory Pereira, por 6/1 e 6/0.

Outro confronto todo nacional envolverá a carioca Ana Clara Duarte e a paulista Ingrid Martins. Cabeça 7, Duarte virou em cima da portuguesa Rita Vilaca, por 2/6 6/1 e 6/2, enquanto Martins, de 17 anos, ganhou de Flávia Bueno, por 6/2 e 7/6 (7-2).

O único duelo entre estrangeiras envolverá a argentina Victoria Bosio e a surpreendente francesa Brandy Mina. Sexta principal inscrita, Bosio superou a suíça Alize Boccard, por 6/1 e 6/0, enquanto Mina, que vinha de vitória sobre a cabeça 1 Laura Pigossi, superou a juvenil Carolina Alves, por 6/3, 0/6 e 6/2.

A rodada desta quinta-feira começa às 11 horas, com Nanda x Cé e Camargo x Duarte, seguindo-se Martins x Rossi. Às 18 horas, jogam Mina x Bosio.

Depois de encerrar a carreira, Vivian Segnini encontrou nos EUA a porta para uma carreira promissora

Vivian Segnini 2Vivian Segnini ficou marcada na memória do brasileiro pela raça demonstrada em quadra, especialmente quando defendia o Brasil nos confrontos válidos pela Fed Cup. Porém, com pouco apoio financeiro para continuar com a carreira, a jovem decidiu em 2012, com apenas 23 anos, não jogar mais profissionalmente.

Porém, quando parecia que apenas uma porta estava se fechando, Vivian descobriu que outras estavam se abrindo. Com o apoio do Daquiprafora, umas das principais empresas no assessoramento de atletas e estudantes para universidades nos Estados Unidos, e da Fundação Lemann, ela decidiu buscar uma nova oportunidade nos Estados Unidos e, desde agosto de 2013, é assistente técnica da equipe da Winthrop University, em Rock Hill, Carolina do Sul, onde cursa Management.

“Eu sou a assistente técnica do time, ajudo o treinador nos treinos e acabo treinando junto com as meninas também. Durante as competições posso ficar dentro da quadra ajudando-as durante os jogos. E também ajudo na parte de recrutar novas jogadoras”, disse Vivian, que ainda ressalta a importância das duas insitituições citadas acima em todo esse processo.

“O Daquiprafora foi de extrema importância, primeiramente porque devido as regras da NCAA eu não posso mais jogar pelo time, e o Daquiprafora me mostrou a oportunidade de conseguir uma bolsa como assistente técnica. Eles conseguiram uma universidade muito boa, com um nível acadêmico muito bom e um time muito bom também. Além disso, sem a ajuda da Bolsas Lemman, seria muito difícil pra mim e minha família arcar com as despesas do processo antes de chegar aqui. Eles me deram todo o suporte necessário”.

O ambiente de competição nos Estados Unidos não era uma novidade para a brasileira, pois ela já havia disputado alguns torneios no país e até conhecia o circuito universitário:

“Como jogadora profissional joguei várias vezes nos Estados Unidos, alguma delas em centros de treinamento de universidades e também conheci muitas jogadoras que jogavam tênis universitário e sempre achei interessante. Quando parei de jogar, enxerguei como uma forma de estudar (que era o que eu mais queria) e também continuar envolvida com o tênis.”

Mesmo assim, o processo de adaptação não foi tão simples, mas ela conta como conseguiu superar as adversidades.

“Não foi fácil, apesar de estar acostumada a viajar bastante porque viajava muito como jogadora, é difícil estar longe da família e dos amigos. Além disso, o ritmo aqui é puxado, é preciso ter disciplina para lidar com os treinos, estudos, viagens e etc. Mas independente disso, todas as universidades aqui tem estruturas muito boas e eles dão muito apoio aos atletas e alunos internacionais, tornando a adaptação mais fácil.”

Com o tempo de vivência nos Estados Unidos, Vivian aproveita pra contribuir na quebra do mito de que jogar o circuito universitário significa abrir mão da carreira como jogadora profisional.

“É possível encontrar várias jogadoras com nível pra jogar profissional, a maioria americanas, porque percebo que elas enxergam que podem ir pra universidade estudar e ao mesmo tempo seguir melhorando o nível de tênis delas, aí quando elas tem 21, 22 anos, já tem um diploma e estão bem para jogar o circuito profissional. Mas a maioria das tenistas acham que se vierem para uma faculdade nos Estados Unidos tem que desistir de jogar profissional, não é verdade. O tênis universitário melhora muito o nível de tênis das jogadoras, afinal elas estão constantemente treinando e competindo.”

Convicta de que acertou na decisão de ir para os Estados Unidos, a brasileira ainda cita como tudo está sendo importante para o seu crescimento profissional e pessoal.

“As tenistas tem bolsa de estudos de 100%, livros, moradia, alimentação, materiais esportivos, fisioterapeuta, preparador físico e etc. Enfim, tudo. Depende de cada um tirar o máximo do que eles tem a oferecer.
Sem contar o benefício pessoal, a experiência de viver em outro país, outra cultura, conhecer pessoal do mundo todo, aprender outro idioma e muitas outras coisas é uma oportunidade única que poucas pessoas tem.”

Por fim, ela deixa uma importante mensagem para aqueles que pensam em jogar o circuito universitário norte-americano.

“Minha mensagem para aqueles que pensam em vir estudar ou trabalhar aqui nos EUA, é que venham. Pode parecer melhor ficar em casa perto da família, mas saindo dessa zona de conforto, muitas portas irão se abrir e será uma experiência única. E quando chegarem aqui, muitas vezes o começo é difícil, mas sejam fortes e busquem ajuda das pessoas, porque existem muitas na mesma situação e dispostas a ajudar.”

Bruno Scacalossi conseguiu sucesso profissional quando decidiu jogar o circuito universitário norte-americano

Bruno Scacalossi 1 peqAté 2005, Bruno Scacalossi tinha o objetivo de se tornar um bom tenista profissional e se dedicar ao circuito ATP. Porém, o ex-atleta do Instituto Tenis não ficou satisfeito com seus primeiros resultados como profissional e tomou de vez a decisão que já estava em processo de amadurecimento: Ir para os Estados Unidos jogar o circuito universitário.

“Todo o processo começou em 2005, quando eu já tinha conhecimento de alguns jogadores que vieram jogar tênis universitário nos Estados Unidos e também pelo contato e amizade que tinha com o Felipe Fonseca, do Daquiprafora, quando ainda jogava juvenil. A decisão veio em 2006, quando estava no período de transição para o profissional. Apesar de produtivo, os resultados no meu primeiro ano como profissional não foram como esperado e foi tomando forma e amadurecendo a ideia de vir para os Estados Unidos”.

Ir para os Estados Unidos não foi considerada em nenhum momento uma opção inferior, pois seus objetivos já estavam traçados quando saiu do Brasil com destino a Oklahoma Baptist University, onde se formou em International Business, 2010.

“Vir para os Estados Unidos significaria jogar um tênis de alto nível e ter a oportunidade de ter um diploma de uma faculdade conceituada”.

Em todo esse processo, duas instituições foram fundamentais e deram o apoio necessário ao tenista. O Daquiprafora, umas das principais empresas no assessoramento de atletas e estudantes para universidades nos Estados Unidos, foi uma delas:

“Sou muito grato a toda a equipe do Daquiprafora, que foram de extrema importância durante todo o processo. Desde a regulamentação de documentos a contatos com treinadores e faculdades. O Felipe é um amigo que tem toda minha confiança e mesmo depois de anos de formado, ainda o consulto quando necessário”, disse Bruno.

Além do Daquiprafora, a Fundação Lemann, reconhecida por auxiliar tenistas, entre outros, a irem para os Estados Unidos jogar o circuito universitário em várias modalidades esportivas, também teve um grau de importância nesse projeto para Bruno:

“O apoio da Fundação Lemann teve uma contribuição fudamental para o desenvolvimento desse meu projeto de vir jogar e estudar nos Estados Unidos, pois talvez sem eles não seria possível. Mais que uma ajuda de custo, é gratificante ter feito parte desse projeto e saber que a Fundação Lemann e o Daquiprafora realmente se preocupam com o deselvolvimento pessoal e profissional das pessoas”, concluiu.

Mesmo com todo o apoio, ele admite que o início de uma vida no exterior não foi fácil, mas em pouco tempo, o próprio tênis o ajudou a superar as dificuldades iniciais:

“O início foi um pouco complicado pelo fato de que não dominava totalmente o inglês na época. Mas no geral tive uma adaptação rápida e acredito que o fato de ter tido uma “vivência” através do tênis com as inúmeras viagens, ter que “se virar sozinho” desde de muito cedo, com certeza ajudou bastante quando decidi morar nos Estados Unidos. E uma vez estando aqui, sempre tive o respaldo dos treinadores e apoio de toda a equipe da faculdade em vários aspectos e isso facilitou muito a adaptação”.

Ser um atleta e um estudante de uma universidade norte-americana, é claro, não é uma tarefa simples, que exige no mínimo muita dedicação:

“Conciliar os estudos com o circuito universitário é algo exigente e que requer muitas vezes um bom planejamento de seu tempo. Cresci e aprendi muito em meus anos de faculdades com o fato de saber conciliar as duas coisas. Mais do que um bom atleta, é necessário ser também um bom aluno. E as duas coisas são interligadas, pois com notas baixas, você acaba não jogando, e sem jogar você consequentemente perde sua bolsa de estudos. Mas é um sacrifício que vale muito a pena”.

Atualmente, Bruno mora em Dallas, no Texas, onde trabalha há 3 anos em uma empresa chamada Hayata, atuando principalmente com aspectos de logística, marketing e vendas. Porém, ele tem planos de voltar ao Brasil em 2014 e conta com o auxílio do Daquiprafora neste projeto.

Com todas estas experiências, Bruno não fica em dúvida quando tem que dar algum conselho para quem pensa em jogar o circuito universitário norte-americano:

“Meu conselho para quem tem dúvidas de vir jogar o circurito universitário nos Estados Unidos é que não pense duas vezes, pois só tem a ganhar”, finalizou.

Depois de jogar o universitário, equatoriano Emilio Gomez terá pela frente a suíça de Wawrinka

Emilio Gomez peqFilho do campeão de Roland Garros Andres Gomez, o equatoriano Emilio Gomez vem, aos poucos, buscando seguir os passos do pai e já surge como um dos principais talentos do tênis do seu país.

Aos 21 anos, ele foi semifinalista do São Paulo Challenger de Tênis e na sequência conquistou dois títulos de Futures no Equador, entrando no top 350 da ATP pela primeira vez na carreira.

Porém, a dedicação de Gomez ao tênis profissional é um pouco recente, já nos últimos dois anos ele jogou o circuito universitário pela University of Southern California (USC).

“Fui para a universidade porque era muito novo – 18 anos para começar no tênis profissional e não tinha um plano bem traçado. Mas, foi uma escolha muito boa ter ido para a USC, só que aos poucos fui sentindo essa vontade de me tornar profissional.”

Representando o seu país na Copa Davis desde o ano passado, quando venceu uma partida no duelo contra o Peru, o jovem conseguiu em 2013 a maior vitória da sua carreira, ao superar o colombiano Eduardo Struvay, na primeira rodada do ATP 250 de Bogotá.

Com o exemplo do seu pai como inspiração, Gomez já traçou um grande objetivo para sua carreira: jogar Roland Garros, torneio onde seu pai se tornou campeão em 1990.

“É o meu sonho e acho que de todos os profissionais.”

Antes disso, ele já terá um grande desafio no próximo final de semana, quando enfrenta a suíça de Stanislas Wawrinka no playoff da Copa Davis.

Foto: João Pires/Fotojump

Sucesso no tênis universitário, Blaz Rola ganha destaque no circuito profissional

Rola peqAos 22 anos, o esloveno Blaz Rola se destacou nas últimas semanas no Brasil, ao chegar à semifinal do São Paulo Challenger de Tênis e ficar com o vice-campeonato da Peugeot Tennis Cup, no Rio de Janeiro.

Porém, mesmo com as boas campanhas e o avanço no ranking da ATP (é o atual 211º), o tenista ainda não tem certeza se vai se dedicar inteiramente ao circuito profissional, pois ele ainda estuda na Ohio University e o sucesso por lá é tão grande que ainda deixa o esloveno indeciso.

Neste ano, Rola foi campeão da NCCA e esse é apenas mais um dos motivos para sua dúvida:”Gosto muito da cidade, da universidade. Ir pra lá foi importante pra desenvolver meu jogo em quadra rápida, pois eu só jogava bem no saibro”, afirma.

A ida para o tênis universitário norte-americano não foi uma decisão natural. Assim que acabou o colegial, seus planos eram outros.

“Em 2010, quando acabei o colegial, queria me tornar profissional. Muitos técnicos me convidaram para ir para o universitário, mas isso não estava na minha cabeça”. Entretanto, uma sequência de maus resultados em jogos sobre piso duro o fez mudar de ideia. “Um técnico chamado Ty Tucher me convidou e depois desses resultados decidi ir pra lá. Eu estava muito magro, fraco e decidi ficar para melhorar”.

Desde então, o sucesso de Rola é uma realidade, culminando com o título deste ano. Depois dos bons resultados como profissional, a dúvida aumentou: “Não sei se vou voltar para os Estados Unidos”, concluiu o simpático esloveno.

Foto: João Pires/Fotojump

MC Graduation programa viagem para jovens conhecerem oito universidades norte-americanas

Augusta University peqA MC Graduation, empresa especializada na obtenção de bolsas de estudo para estudantes e atletas em universidades norte-americanas, fará em dezembro de 2013 mais um tour por oito universidades norte-americanas, com o objetivo de apresentar as possibilidades de uma carreira universitária para jovens tenistas.

Com saída prevista para o dia 09 de dezembro, a viagem é voltada para jovens de 14 a 19 anos, que passarão pelos estados da Flórida, Georgia e Alabama, retornando ao Brasil no dia 19.

Além dos treinos diários nas universidades, acompanhados por treinadores que poderão oferecer bolsas de estudos em suas equipes, os participantes terão a oportunidade de disputar um torneio internacional em Miami (Casely International).

Bruno Rosa é mais um exemplo de sucesso e realização com o tênis universitário

Bruno Rosa peqBruno Rosa foi um tenista juvenil muito promissor, chegando a ocupar o 8º posto no ranking da categoria. O seu talento era reconhecido por muita gente no mundo do tênis, inclusive por Gustavo Kuerten.

Porém, aos 20 anos, o catarinense tomou uma decisão que para muitos é considerada muito radical. Para ele, foi natural: “Não me arrependendo nenhum pouco”, afirma, sobre a decisão de ter jogado pela Rice University,  uma das melhores universidades norte-americanas, onde estudou Economia. Para ele, a disciplina aprendida no tênis foi fundamental para a sua dedicação e sucesso dentro da sala de aula

Aos 27 anos e bem  sucedido na sua área de formação, Bruno decidiu, muito mais por diversão, jogar o quali da Peugeot Tennis Cup. Depois de perder na segunda rodada, ele falou um pouco sobre sua experiência

Como foi o tempo de juvenil e transição para o profissional, já que você era considerado uma grande promessa?

Então, eu treinava com o Larri Passos, que pra mim é o melhor treinador do mundo, e tinha uma grande estrutura. Eu estava bem, entre os  400 melhores do mundo e subindo. Fui do 900º ao 400º em 6 meses, mas eu estava com 20 anos, na idade limite pra ir para o universitário. Precisava tomar essa decisão e tomei.

Por que você tomou essa decisão?

Combina muito mais com o meu perfil. Não combina com outros, mas foi o que eu achei melhor.

Como foi essa experiência?

Foi muito boa.  A partir do momento que eu tomei a decisão de que eu não queria jogar tênis profissional, foi muito simples: eu queria ir pra melhor universidade que eu pudesse ir. E eu fui para uma universidade muito boa. Estudei Economia na Rice University e joguei em um time que ainda não era top 10 dos Estados Unidos, mas tinha um bom nível de tênis. Eu joguei em um nível decente lá. Não poderia amolecer nos treinamentos. Eu estudava demais e treinava decentemente. A experiência foi ótima, pois pude focar no que queria, que era os estudos, mas ao mesmo tempo me mantive jogando um tênis de alto nível.

E qual foi a importância do Daquiprafora nesse processo?

Sem palavras para o pessoal do Daquiprafora. Eu tinha uma relação muito pequena com eles antes de ir, mas desde que comecei a me envolver na ida para os EUA, comecei a gostar demais do que eles fazem , do propósito da empresa.

Hoje em dia eu tenho uma relação de amigo, de conselheiro com o Felipe (Fonseca). São meus amigos, meus irmãos, que me ajudaram muito na ida, enquanto estive lá e na volta.  O cargo na empresa que eu trabalho é por influência do Felipe. Eles tiveram total envolvimento em todas as minhas decisões durante e após o processo. Até hoje, o Felipe é um cara que eu consulto em quase todas as minhas decisões. É um cara que eu confio demais.

O que você diria para aqueles que estão pensando em migrar para o tênis universitário?

Para aqueles que já estão pensando em ir, é muito mais fácil, até porque é algo natural, pois eles já querem ir. O problema são aqueles que não querem ir e que teriam uma enorme possibilidade se fossem. Os caras que não querem trabalhar com tênis depois.

E criam muita expectativa?

É, ao mesmo tempo tem aqueles com expectativa muito alta, um pouco irrealista. Acho que tem gente que iria se beneficiar demais de uma carreira universitária. Iriam jogar o tênis que eles querem, mas sair depois de quatro anos com uma carreira muito mais promissora. Tem muita gente no meio do caminho que não vai pra lá e nem joga tênis profissional, e em 10 anos corre o risco de não querer se envolver com tênis e não ter uma outra carreira promissora. São essas pessoas que às veze a gente tenta conversar e ver se não tem um outro caminho a seguir.

Foto: João Pires/Fotojump