Florentina aproveitou o apoio da Fundação Lemann e Daquiprafora pra jogar tênis e se formar nos EUA

FlorentinaSempre uma ótima alternativa para quem gosta do tênis e pretende ter uma boa formação acadêmica, o circuito universitário norte-americano é, há muitos anos, uma excelente perspectiva para os jovens.

Dessa forma, Florentina Hanisch aproveitou o apoio do Daquiprafora, umas das principais empresas no assessoramento de atletas e estudantes para universidades nos Estados Unidos, e da Fundação Lemann, reconhecida por auxiliar tenistas, entre outros, a irem para os Estados Unidos jogar o circuito universitário em várias modalidades esportivas, e nos contou um pouco sobre sua experiência, suas escolhas e oportunidades. E garante não ter arrependimento da sua decisão.

Confira!

Quando e como surgiu a oportunidade de ir para os EUA estudar e jogar o circuito universitário?

O Felipe (Fonseca, que trabalha na empresa Daquiprafora) falou comigo durante um torneio profissional em que eu estava jogando e me explicou como funcionava. A princípio, eu queria continuar jogando profissional, joguei por mais 6 meses, até que decidi que queria cursar universidade. Liguei para o Felipe e ele me ajudou com todo o processo.

Em qual lugar você nasceu e morava aqui no Brasil?

Nasci e sempre morei em Florianópolis. Como muitos tenistas da minha idade, fui influenciada pelo nosso grande Guga.

Qual foi a universidade escolhida? O que você cursou?

Fui para Wichita State University, no Kansas. Tinha vários brasileiros no time de tênis e isso era muito importante para mim, já que eu não falava nada de inglês. Recebi dois diplomas, de marketing e management.

Qual era a sua expectativa quando partiu para os EUA?

Eu sempre amei viajar e jogar tênis. Ter a oportunidade de fazer os dois com tudo pago e completar a faculdade ao mesmo tempo me pareceu uma experiência maravilhosa, assim como uma oportunidade única. Foi tudo exatamente como eu esperava, com certeza uns dos melhores anos da minha vida.

 

Quais foram as principais dificuldades? Já sabia falar inglês fluentemente?

Com certeza o idioma foi a maior dificuldade. Não falava nada de inglês, mas por sorte a Stephanie Dalmacio (jogávamos juvenil juntas) foi na mesma época que eu, então moramos juntas durante os dois primeiros anos, o que ajudou muito. O resto foi absolutamente tudo maravilhoso. Todo mundo, tanto do time quanto da faculdade, querem te ajudar. Você tem tutor disponível para qualquer matéria, os professores entendem que você tem que viajar para os torneios e te apoiam, o treinador fica à disposição para te dar treinos à parte do mandatário, fisioterapia à disposição todo o tempo…enfim infra-estrutura e serviço de outro mundo.

 

Qual foi a importância do Daquiprafora e da Fundação Lemann nesse projeto?

Muito importante, eles fizeram absolutamente tudo pra mim, desde a procura das universidades até papéis para conseguir o visto. Fizeram a minha ida aos EUA muito mais tranquila.

 

Como essa experiência a auxiliou na busca pela inserção no mercado de trabalho depois da universidade?

Sempre fui apaixonada pelo tênis. Mas durante as férias eu dava aula de tênis para juntar um dinheiro. Foi aí que eu descobri o quanto eu gosto de ensinar tênis para as outras pessoas. Com certeza vai soar muito clichê, mas a verdade é que me faz muito feliz passar um pouco desse amor que eu sinto pelo tênis para outras pessoas.

 

Por que você decidiu permanecer nos EUA? Ainda tem contato com a universidade?

Já estou morando nos EUA há 9 anos e no momento não penso em voltar para o Brasil. Daqui a pouco vou dar entrada para um greencard. Eu amo o meu Brasil, mas eu acredito que lá (nos EUA) a vida seja muito melhor.
Continuo falando com o treinador da universidade e seguindo os resultados do time de tênis. Quando eu uso roupa da universidade, sempre algum americano me para na rua para falar sobre a universidade. Lá as pessoas respeitam muito os estudantes que eram atletas e representavam as suas universidades em algum esporte.

 

Qual é o seu trabalho atual?

Sou treinadora de tênis. O nome da posição é Head Tennis Pro. Além de dar aulas de tênis, ajudo o diretor do clube a organizar eventos, fazer o marketing do programa e também ajudo com a parte de finanças do programa de tênis.

 

Pretende voltar para o Brasil?

No momento, não. Infelizmente a área que eu escolhi para trabalhar é uma área muito difícil no Brasil.

 

Você recomenda a experiência aos jovens que ainda estão na dúvida sobre o circuito universitário?

100%. Para os que estão à procura de outras opções além do tênis, existem várias universidades em que o foco estará nos estudos e não no tênis.

Para os que gostariam de continuar jogando profissional, as universidades que estão ranqueadas entre os top 20 oferecem toda estrutura para quem quer continuar jogando. O meu treinador, às vezes, nos levava para jogar torneios Future durante as férias e a temporada de outono. Se eu quisesse ir treinar às 6 da manhã, tanto ele como o preparador fisico, como a fisioterapeuta estavam a minha disposição.

Recomendo a experiência não só para os jovens que desistiram do tênis profissional, mas também para os que querem continuar tentando o circuito por mais um tempo.

Com apoio da Fundação Lemann e Daquiprafora, Jacqueline Rouquet jogou e se formou nos Estados Unidos

Jacqueline Rouquet peqJacqueline Rouquet levava um vida tranquila em Bragança Paulista, cursando Educação Física e jogando tênis. Em um torneio no qual se inscreveu principalmente pelo bom prêmio em dinheiro e o possível contato com técnicos norte-americanos, acabou se interessando pela possibilidade de jogar no circuito universitário dos Estados Unidos.

Sem grandes expectativas e com o auxílio do Daquiprafora, umas das principais empresas no assessoramento de atletas e estudantes para universidades nos Estados Unidos, e da Fundação Lemann, reconhecida por auxiliar tenistas, entre outros, a irem para os Estados Unidos jogar o circuito universitário em várias modalidades esportiva, Jacqueline embarcou nesse desafio e hoje, formada em gerenciamento esportivo, garante que não se arrepende: “Mais valiosa do que toda experiência nas quadras e nas salas de aula, são as experiências da vida”.

Confira como foi o nossa conversa com ela!

 

Quando e como surgiu a oportunidade de ir para os EUA estudar e jogar o circuito universitário?

Jogando um torneio em 2006 em São Paulo realizado por uma empresa de agenciamento. O torneio valia uma grana boa e servia como showcase para alguns técnicos americanos. Na época eu tinha 20 anos e estava fazendo faculdade de Educação Física aqui no Brasil. Fui jogar mais pela premiação do torneio mas me interessei pela oportunidade de jogar nos EUA. No fim, acabei indo através de outra empresa.

 

Em qual lugar você nasceu e morava aqui no Brasil?

Nasci em Bragança Paulista – SP, e morava lá na época.

 

Qual foi a universidade escolhida? O que você cursou?

Fui para o College of The Desert, em Palm Desert, Califórnia. E após um ano, transferi para a Mars Hill University, em Mars Hill, Carolina do Norte. A princípio minha major era nutrition (nutrição), mas depois mudei para Sports Management (gerenciamento esportivo).

 

Qual era a sua expectativa quando partiu para os EUA?

Pra ser sincera, não achava que iria me formar lá. Fui com a intenção de ficar tipo um ano, ou o tempo que eu aguentasse, jogando e aprendendo (principalmente o inglês) o máximo possível. E se não desse certo, eu voltaria pra cá e terminaria minha faculdade. Cheguei mais longe do que eu mesma achava que era capaz.

 

Quais foram as principais dificuldades? Já sabia falar inglês?

Eu mal sabia falar inglês, tanto que tirei uma nota ruim no TOEFL e tive que ir para uma Junior College. Com certeza a dificuldade com inglês atrapalhou um pouco. Por outro lado, me fez uma melhor aluna, pois se eu não estudasse antes, iria pra aula e não entenderia nada, então comecei a me preparar melhor.

A saudade de casa também afeta muito no começo, mas é só focar na vida lá e não querer viver Brasil e EUA ao mesmo tempo, que logo se acostuma com a distância.

Acho que a pior dificuldade é se adaptar com as diferenças: comidas diferentes, clima diferente, hábitos diferentes, tudo diferente. O segredo é não ficar comparando e saber aproveitar as coisas boas de cada lugar. Pode ser que a comida do Brasil seja melhor, e o clima também, mas ficar pensando nisso quando se está longe do Brasil não ajuda em nada. Então tem que aproveitar as vantagens de cada local. Somos adaptáveis, e quando menos percebemos, já nos acostumamos com os novos hábitos e até gostamos deles.

 

Qual foi a importância do Daquiprafora e da Fundação Lemann nesse projeto?

A Fundação Lemann foi essencial para a minha ida. Sem o apoio financeiro deles, eu certamente não teria ido para os EUA.

Já a Daquiprafora me ajudou com toda a parte de documentação necessária. Sem ter conhecimento algum sobre isso na época, seria impossível ter feito tudo por conta própria. Eles também me ajudaram com informações básicas de sobrevivência nos EUA, e me auxiliaram no processo de transferência para a universidade.

 

Como essa experiência a auxiliou na busca pela inserção no mercado de trabalho depois da universidade?

Não ajudou muito. E digo isso não só por mim, mas por vários amigos que eu conheço que tiveram e ainda tem dificuldade de conseguir um bom emprego aqui. Acho que o maior problema é a falta de experiência e de network no Brasil.

A validação do diploma aqui também é bem complicada. Conheço várias pessoas que tiveram seus pedidos recusados. Eu não pude me inscrever para um concurso da aeronáutica pois eles exigiam um diploma brasileiro.

 

Você permaneceu nos EUA? Ainda tem contato com a universidade?

Não permaneci nos EUA, voltei assim que me formei. Mas tenho vontade de voltar para os EUA fazer um mestrado. Tenho contato com alguns professores apenas.

 

Qual é o seu trabalho atual?

Sou professora de tênis.

 

Você recomenda a experiência aos jovens que ainda estão na dúvida sobre o circuito universitário?

Sem dúvidas! Os 4 anos que eu joguei e estudei nos EUA foram, com certeza, alguns dos melhores da minha vida. Uma experiência incrível!

A estrutura das universidades são demais! Não tem comparação com os clubes mais tops do Brasil. Além do que, você começa a ver o tênis de uma outra forma, não como um esporte individual, mas como um esporte de equipe. Aprende que cada componente da equipe é fundamental, não só os melhores jogadores, e que a vitória do time é o que mais importa.

Em relação aos estudos, acho muito interessante a flexibilidade do sistema americano. Lá você pode pegar quantas aulas deseja por semestre, escolher seus horários, e não precisa escolher sua major logo quando entra na universidade.
Mais valiosa do que toda experiência nas quadras e nas salas de aula, são as experiências da vida. Novas descobertas, momentos únicos, amigos que se tornam família, autoconhecimento…, memórias que vão estar sempre com você, mesmo que você esqueça as matérias que cursou ou os torneios que ganhou.

Adriano Kira aproveitou apoio do Daquiprafora e Fundação Lemann para estudar e jogar nos EUA

Adriano Kira 1 peqO paulista Adriano Kira morava em São Paulo quando começou a perceber alguns amigos indo aos Estados Unidos com a ótima oportunidade de jogar o circuito universitário de tênis e conseguir uma boa formação acadêmica.

Sem condições financeiras de custear um investimento deste porte, ele contou com o auxílio do Daquiprafora, umas das principais empresas no assessoramento de atletas e estudantes para universidades nos Estados Unidos, e da Fundação Lemann, reconhecida por auxiliar tenistas, entre outros, a irem para os Estados Unidos jogar o circuito universitário em várias modalidades esportiva, e foi, como ele mesmo diz, receber uma educação de alto nível, mas sem abandonar uma grande paixão: jogar tênis.

Confira como foi a noss conversa com ele, que é formado em Contabilidade pela Carson-Newman University, no Tennessee.

Quando e como surgiu a oportunidade de ir para os EUA estudar e jogar o circuito universitário?

Eu tive vários amigos que vieram para os EUA com o tênis e outros que também estavam com planos de vir. Meus pais sempre quiseram me mandar para estudar no exterior, mas nunca puderam, devido aos custos. Eu sabia que vindo para os Estados Unidos eu teria a oportunidade de receber uma educacão de alto nível e ao mesmo tempo continuar a jogar tênis.

Qual foi a universidade escolhida? O que você cursou?

Carson-Newman University, no Tennessee. Me formei em Contabilidade no meu bachalerado e também tenho a minha Masters of Business Administration (MBA).

Qual era a sua expectativa quando partiu para os EUA?

Não sei qual era minha expectativa, para falar a verdade. Eu estava um pouco nervoso, porque estava indo morar em um país diferente, mas ao mesmo tempo estava muito feliz com a oportunidade que tinha nas minhas mãos.

Quais foram as principais dificuldades? Já sabia falar inglês fluentemente?

Não. Eu sabia um pouco porque tive aulas de inglês quando era mais novo, mas chegando aqui a história foi outra. Acredito que a língua foi a maior dificuldade que tive. Tive também que aprender a administrar os meus horários, já que, além das aulas, tinha que ter tempo para estudar e também trabalhava em três empregos na universidade para me ajudar com as despesas.

Qual foi a importância do Daquiprafora e da Fundação Lemann nesse projeto?

Foram esseciais durante todo o processo. Alem de ajuda com custos, a Fundacao Lemann e o Daquiprafora me deram toda a assessoria necessária para para que tudo estivesse certo para a minha ida aos EUA. Eles me ajudaram com tudo, incluindo comunicação com a minha treinadora e providências necessarias para tirar o visto. Eles também me ajudaram na escolha da minha universidade, não só para o tênis, mas também na parte acadêmica, o que era muito importante para mim.

Como essa experiência a auxiliou na busca pela inserção no mercado de trabalho depois da universidade?

Eu senti que estava mais preparado para enfrentar a competição no mercado de trabalho. Além de ter conseguido uma educação de alta qualidade, tambem aprendi a falar inglês fluente, o que é essencial para muitas companhias hoje em dia.

Por que você decidiu permanecer nos EUA? Ainda tem contato com a universidade?

Quando estava para me formar no meu mestrado, apareceu a oportunidade para trabalhar aqui nos EUA. Sentia que a oportunidade era ótima para o meu deselvolvimento profissional, já que o trabalho é na área que me formei e a empresa é muito bem reconhecida. O fato de estar acostumado com o país e a qualidade de vida que temos aqui também ajudaram na minha escolha. Eu continuo em contato com a minha universidade, pricipalmente com a minha técnica. Como trabalhei como assistente técnico durante o meu mestrado, ainda conversamos sobre como o time está indo e até sobre recrutamento de vez em quando.

Qual é o seu trabalho atual?

Trabalho em auditoria externa para a Ernst & Young.

Pretende voltar para o Brasil?

Por enquanto eu acredito que vou ficar nos EUA, já que consegui um bom emprego aqui. Mas no futuro nunca se sabe, eu nunca descarto essa possibilidade.

Você recomenda a experiência aos jovens que ainda estão na dúvida sobre o circuito universitário?

Com certeza. Alem de poder continuar a jogar tênis em um circuito de alto nível, você também sai daqui com um diploma de universidade americana. Há vários casos de jogadores que jogaram no circuito universitário e depois viraram profissionais.

 

De forma consciente, Juliana Umeki contou com Daquiprafora e Fundação Lemann para jogar e estudar nos EUA

Juliana Umeki 3 peqJuliana Umeki sempre foi uma menina consciente. Desde os 15 anos de idade, começou a pensar sobre o seu futuro dentro do tênis e, com a cabeça no lugar, percebeu que seria muito complicado continuar e engrenar uma carreira profissional.

Dessa forma, restavam duas opções, como ela afirmou: “parar de jogar tênis e estudar para entrar em uma boa universidade no Brasil ou continuar jogando tênis em uma universidade nos EUA.”

Deixar de lado todo o esforço e aprendizado com os anos de dedicação ao esporte seria um desperdício, sem dúvida. Além disso, o auxílio do Daquiprafora, umas das principais empresas no assessoramento de atletas e estudantes para universidades nos Estados Unidos, e da Fundação Lemann, reconhecida por auxiliar tenistas, entre outros, a irem para os Estados Unidos jogar o circuito universitário em várias modalidades esportivas, foram fundamentais para o momento de tomar a decisão.

Sendo assim, escolheu a segunda opção e, de forma madura, atualmente formada em Finanças e Administração pela Jacksonville University, na Flórida, diz de forma convicta: “Hoje eu tenho certeza de que fiz a escolha certa.” Confira como foi o nosso papo com ela:

Em qual lugar você nasceu e morava aqui no Brasil?
Nasci e morei até os 17 anos em Mogi das Cruzes – SP.

Qual foi a universidade escolhida? O que você cursou?
Iniciei os estudos na Binghamton University (NY), porém, depois de 2 anos me transferi para Jacksonville University (FL). Em Jacksonville, o clima era mais agradável e pude me dedicar mais aos estudos. Lá, me formei em Finanças e Administração.

Qual era a sua expectativa quando partiu para os EUA?
Eu estava muito ansiosa, ficava contando os dias para viajar. Queria conhecer meu técnico, a universidade, as companheiras de time. A ideia de cursar a universidade nos EUA sempre me fascinou, era como se eu estivesse sendo recompensada por tantos anos de treino e esforço. Eu sabia que seria uma experiência incrível, e hoje posso dizer que realmente foi!

Quais foram as principais dificuldades?
No início, era tudo muito novo e diferente. A comunicação e alimentação foram difíceis. Mesmo falando inglês fluentemente, sempre ficava tensa quando tinha que me apresentar nas aulas ou falar em público. Também sofri com o clima, pois saí do verão brasileiro e fui direto para um inverno de -10 graus. Tive sorte porque as meninas do time me ajudaram bastante, elas foram essenciais nesse período de adaptação.

Qual foi a importância do Daquiprafora e da Fundação Lemann nesse projeto?
Foi decisiva, pois sem o apoio destas entidades todo o processo seria muito mais difícil, devido a complexidade e o aporte financeiro, o que talvez tornasse inviável para mim àquela época. Me sinto privilegiada em fazer parte deste projeto, que já ajudou tantos atletas durante os anos.

Como essa experiência a auxiliou na busca pela inserção no mercado de trabalho depois da universidade?
Essa experiência foi um grande diferencial na busca de emprego, além de me tornar uma pessoa muito mais independente e confiante. Meu técnico nos EUA dizia que o tênis era meu trabalho e eu era paga com a bolsa de estudos que recebia. Junto com o tênis vinham as cobranças, as responsabilidades e as conquistas, exatamente como em qualquer outro emprego. Aprendi a respeitar meus companheiros de time e sempre tentar me aprimorar, me superando a cada dia.

Você ainda tem contato com a universidade?
Sim, falo constantemente com diversos membros da universidade. Inclusive fui visitá-los no ano passado, me reencontrei com professores e ex-atletas. Acho importante manter laços com a universidade, pois foi um lugar que marcou minha vida.

Qual é o seu trabalho atual?
Hoje sou Gerente de Desenvolvimento de Negócios na BrightStar Corp.

Você recomenda a experiência aos jovens que ainda estão na dúvida sobre o circuito universitário?
Sem dúvidas. A formação acadêmica de primeira linha, alinhada ao crescimento pessoal, a criação de um networking global e a experiência de viver fora do país são elementos que fazem desta opção um divisor de águas na vida e no futuro da carreira do jovem.

Perto de concluir sua faculdade nos EUA, Nayara de Moraes aproveita cada minuto no circuito universitário

Nayara de Moraes 2 peqNayara de Moraes treinava e morava em Serra Negra, Centro de Treinamento do renomado técnico Carlos Kirmayr , quando concluiu o ensino médio.

Como muitos outros jovens, surgiu a dúvida sobre o que poderia fazer a partir de então, mas a natural de Santos, no litoral de São Paulo, não deixou passar a oportunidade de buscar uma promissora carreira, jogando e estudando, dedicando-se ao circuito universitário norte-americano, contando com o apoio do Daquiprafora, umas das principais empresas no assessoramento de atletas e estudantes para universidades nos Estados Unidos, e da Fundação Lemann, reconhecida por auxiliar tenistas, entre outros, a irem para os Estados Unidos jogar o circuito universitário em várias modalidades esportivas, viajando em agosto de 2011.

E assim, faltando 3 semestres para concluir a faculdade de Business Management, ela contou um pouco sobre a sua experiência e ainda deu sua opinião para aqueles que ainda estão em dúvida se vale ou não a pena pensar nesta alternativa para o seu futuro.

Quando e como surgiu a oportunidade de ir para os EUA estudar e jogar o circuito universitário?

Logo após de terminar o ensino médio surgiu aquela dúvida sobre o que fazer. Então, meu técnico, Carlos Kirmayr, sugeriu a hipótese de fazer faculdade sem ter que parar de jogar tênis aqui nos Estados Unidos. Entramos em contado com o Daquiprafora e analisamos as propostas, e vimos que seria realmente uma ótima experiência para mim.

Qual foi a universidade escolhida?

Estou na MTSU, Middle Tennessee State University, localizada em Murfreesboro, Tennessee.

Qual era a sua expectativa quando partiu para os EUA?

Eu buscava um time de alto nível, onde eu pudesse treinar com meninas boas todos os dias, e minhas expectativas foram superadas. Fiquei surpresa pelo tamanho da faculdade, e a estrutura dela, até ônibus tem dentro da faculdade. E a faculdade valoriza muito seus atletas, proporcionando tudo e mais um pouco que possamos precisar.

Quais foram as principais dificuldades? Já sabia falar inglês fluentemente?

Minha principal e provavelmente única dificuldade foi a língua. Eu não falava nada de inglês, e fiquei um pouco perdida nas aulas durante as primeiras semanas. Porém, as pessoas eram muito pacientes e sempre tentavam ajudar. Tive alguns tutores que me ajudavam com lições de casa e os professores me ajudavam com em sala de aula. Demorou um pouco até ficar fluente, mas sentia melhora a cada dia.

Qual foi a importância do Daquiprafora e da Fundação Lemann nesse projeto?

Daquiprafora me ajudou na procura, seleção da faculdade e todo o processo por trás disso, como contatos, documentação e minha preparação para vir para cá. E sem a bolsa da Fundação Lemann, minha vinda não seria possível. Sou muito agradecida pela ajuda e suporte desse incrível projeto.

Como essa experiência a auxiliou na busca pela inserção no mercado de trabalho depois da universidade?

Nessas últimas férias eu fui intern na Dow Chemical do Brasil. O fato de ter uma experiência tão rica fora do pais e falar inglês fluente abre grandes portas e me colocou um passo a frente de muitos candidatos.

Pretende voltar para o Brasil?

Eu ainda não tenho certeza quais são meus planos para depois. Tenho um pouco mais de 1 ano pra decidir. Mas acho que essa é uma das grandes vantagens de vir pros EUA. Fazer faculdade vai me abrir portas tanto lá, quanto aqui. Será difícil decidir onde ficar, acredito que vou para onde tiver mais oportunidades para mim.

Você recomenda a experiência aos jovens que ainda estão na dúvida sobre o circuito universitário?

Sem dúvidas, eu recomendo. É uma experiência que irei levar para vida toda. Mesmo quem ainda quer jogar profissional depois será ótimo, pois te dará um plano B caso não consiga alcançar um alto nível no tênis profissional. Além da estrutura que a faculdade te proporciona tanto academicamente quanto “tenisticamente”, como você nunca encontrará no Brasil.

Instituto Tênis cria Projeto Massificação para popularizar o tênis no Brasil

O Instituto Tênis, instituição sem fins lucrativos que tem como objetivo apoiar o desenvolvimento do tênis nacional acaba de iniciar o Projeto Massificação do Tênis. Aprovado junto ao Ministério do Esporte, com receitas provenientes da Lei de Incentivo ao Esporte e patrocínios privados, o projeto visa difundir a prática de esporte em todo Brasil, a partir de um trabalho junto a prefeituras, clubes e centros de treinamento. No primeiro ano, com investimentos de R$ 750 mil, a previsão é incentivar a prática do esporte para 1.200 crianças em diferentes regiões. No longo prazo, o objetivo é atingir 500 mil crianças em todo o País.

 “Queremos disseminar a prática do tênis e, além de contribuirmos para identificar novos e futuros talentos, proporcionar uma oportunidade de desenvolvimento profissional para jovens carentes, seja com a carreira de treinador ou como atleta”, diz o coordenador do Projeto Massificação do Tênis, Marcelo Motta.

 Com foco em crianças de 06 a 10 anos, o projeto será implantado inicialmente em seis núcleos. São eles: Araçariguama, Santana de Parnaíba, Itapevi, Campinas, Belém e Fortaleza. Nos municípios paulistas, o projeto será desenvolvido juntamente às prefeituras, com a utilização de centros esportivos das cidades. Em Campinas, especificamente, o projeto conta com o apoio do Instituto Ricardo Mello. Já em Belém e Fortaleza, o projeto será implementado nos clubes Assembléia Paraense e Marreco Tênis Clube, respectivamente.

“Começamos com algumas regiões, mas já temos uma série de prefeituras e clubes interessados em fazer parte do projeto. O nosso objetivo é levar a prática do esporte para todas as regiões do País”, afirma Motta.

Para disseminar a prática do esporte, o primeiro desafio é capacitar professores e profissionais de Educação Física. Com este objetivo, o Instituto Tênis desenvolveu uma plataforma de trabalho voltada especificamente para o treinamento de crianças e que será a base para o trabalho junto aos núcleos do projeto. A técnica, que acompanha as diretrizes da metodologia Play & Stay, desenvolvida pela Federação Internacional de Tênis (ITF), inclui avaliações, gráficos de desempenho, planos de aulas e estratégias de como abordar as crianças para ensinar o esporte.

O Instituto Tênis oferecerá todo o suporte e material didático para realizar a prática esportiva e o acompanhamento diário das atividades, além de criar condições básicas para a prática e expansão da modalidade. “Temos como principal objetivo massificar o esporte, por meio da democratização, oferecendo oportunidades para as camadas menos favorecidas da sociedade. Pelo nosso projeto, a grande maioria dos núcleos serão implantados em comunidades carentes, auxiliando na integração e socialização das crianças”, ressalta o coordenador.

Segundo Motta, além da possibilidade de uma carreira no tênis, o objetivo do projeto é, inclusive, buscar bolsas de estudo para estes jovens no Brasil e no exterior. Caso sejam identificados potenciais talentos, os jovens poderão ser direcionados para a pré-equipe do Instituto Tênis.

“A meta do Instituto Tênis é voltar a colocar o Brasil nos topos dos rankings mundiais. Assim, se identificarmos crianças com potencial de se tornarem atletas de alto rendimento, certamente iremos avaliar a possibilidade de elas ingressarem em nossa pré-equipe”, reitera Cristiano Borelli, diretor-executivo do Instituto Tênis.

Além da Lei do Incentivo ao Esporte, do Ministério do Esporte, o Projeto de Massificação conta com apoio da TetraPak e Itaú.

Sobre o Instituto Tênis

Fundado em 03 de junho de 2002, o Instituto Tênis é uma instituição sem fins lucrativos que apoia o desenvolvimento do tênis nacional. Reconhecido como centro de treinamento referência de atletas de alto rendimento, executa um planejamento diferenciado, com o objetivo de formar tenistas capazes de alcançar o posto de número 1 do mundo.  O Instituto conta com o patrocínio do Itaú, da Fundação Lemann e co-patrocínio das empresas Klabin, SAP e TetraPak. A instituição recebe apoio da Lei de Incentivo ao Esporte do Ministério do Esporte.

Carolina Melo contou com Daquiprafora e Fundação Lemann para realizar sonho de adolescência nos EUA

Carolina Melo peqCarolina Melo tinha um sonho desde a adolescência, que foi cultivado e realizado quando encontrou a grande oportunidade: jogar tênis no circuito universitário norte-americano.

Com o auxílio do Daquiprafora, umas das principais empresas no assessoramento de atletas e estudantes para universidades nos Estados Unidos, e da Fundação Lemann, reconhecida por auxiliar tenistas, entre outros, a irem para os Estados Unidos jogar o circuito universitário em várias modalidades esportivas, a alagoana saiu de Barueri-SP aos 17 anos, sozinha, e foi em busca do seu sonho.

Depois de cursar Negócios Internacionais na University of North Florida, em Jacksonville, na Fórida, formando-se em 2008, Carolina conta um pouco como foi sua experiência, fala sobre suas atividades atuais, além, é claro, das expectativas que possui para o futuro.

Qual era a sua expectativa quando partiu para os EUA em 2005?

Eu queria muito continuar jogando tênis e, ao mesmo tempo, obter uma educação de boa qualidade. Com certeza, sentia um friozinho na barriga de ir morar sozinha em outro país, longe da minha família e dos meus amigos. Mas eu estava muito certa do que eu queria e pronta para encarar os desafios que vinham pela frente.

Quais foram as principais dificuldades? Já sabia falar inglês fluentemente?

Meu inglês não era fluente, mas eu tinha uma base boa. Sofri com as aulas no começo, pois não entendia tudo o que o professor falava, meu caderno de anotações era uma confusão (inglês e português misturado) e eu demorava muito tempo para ler cada página dos livros didáticos. Mas, aos poucos, tudo foi melhorando e, de repente, eu entendia tudo e me comunicava muito bem. Não sei dizer ao certo quando comecei a me sentir tão confortável com a língua, mas acho que foi do segundo semestre para o terceiro que tudo ficou melhor!
A maior dificuldade lá foi, sem dúvida, a saudade da família que ficou no Brasil. No entanto, estar longe de casa fez da experiência muito mais intensa; e quando tudo é muito intenso, o aprendizado pessoal é muito maior.

Qual foi a importância do Daquiprafora e da Fundação Lemann nesse projeto?

A Daquiprafora e a Fundação Lemann foram essenciais na minha ida para os EUA. Me deram todo o apoio para encontrar uma boa universidade, conseguir uma bolsa para jogar pelo time de tênis, preparar a documentação necessária e saber muito bem o que me esperava pela frente. Eles simplesmente me ajudaram a realizar um grande sonho!

Como essa experiência a auxiliou na busca pela inserção no mercado de trabalho depois da universidade?

A experiência lá fora me tornou uma pessoa mais independente e auto-confiante; lá, estive exposta a momentos de pressão em que tive que me superar e, independentemente das dificuldades, fazer as coisas acontecerem. Além disso, tive a oportunidade de viver um verdadeiro espírito de equipe com meu time de tênis. Acredito que todo esse aprendizado me ajudou muito na hora de encarar o mercado de trabalho. Eu soube lidar bem com os muitos “nãos” que recebi nas minhas primeiras entrevistas de trabalho e aproveitar as oportunidades que tive para me desenvolver como profissional.

Ainda tem contato com a universidade?

Eu voltei para o Brasil em dezembro de 2008, logo que me formei. Mas ainda tenho contato com meus amigos da época da universidade e, em 2012, voltei lá para visitar o campus e o pessoal que ainda mora em Jacksonville. Além disso, sempre que posso, viajo para visitar amigos da universidade que moram em outros países. Estas são as minhas melhores viagens e melhores lembranças.

Qual é o seu trabalho atual?

Até pouco tempo, eu trabalhava na área de importação de uma empresa multinacional, a Ingersoll-Rand, onde estagiei quando ainda estava na universidade. Nesta empresa, conheci pessoas especiais, a quem devo muito do meu aprendizado e amadurecimento profissional.
Ainda na Ingersoll-Rand, decidi que era hora de buscar um novo sonho. Me dediquei bastante e fiquei super feliz quando recebi a notícia de que fui aceita na Columbia University para fazer um mestrado em administração pública, com foco em desenvolvimento sustentável. Estou voltando para os EUA em agosto para encarar mais um desafio e realizar este novo sonho.
Desde que sai da Ingersoll-Rand, trabalho na Daquiprafora. Estou amando a experiência de estar perto de jovens talentosos e de poder contribuir para o desenvolvimento deles.

Você recomenda a experiência aos jovens que ainda estão na dúvida sobre o circuito universitário?

Sem dúvidas! Como disse anteriormente, esta foi a melhor experiência da minha vida!

Campeões do Circuito de Tênis Escolar e Universitário querem chegar em forma na Sánchez-Casal

Escolar-universitário peqNo dia 12 de julho de 2014, 40 alunos-atletas de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Paraná e Rio Grande do Sul embarcam à Espanha para desfrutar do prêmio oferecido pelo Circuito de Tênis Escolar e Universitário 2014, apresentado pelo Itaú por meio da Lei Federal de Incentivo ao Esporte. Na terra do ídolo Rafael Nadal, eles terão a oportunidade de treinar na Sánchez-Casal, uma das academias mais conceituadas da Europa e do mundo.

“Estou muito animado e já treinando muito para chegar [em Barcelona] em forma! Já estive uma vez lá [na Sanchez-Casal] e foi maravilhoso”, ressaltou Leonardo Menezes, que, como representante do Colégio Módulo, venceu a etapa da Bahia, na categoria 18 anos. A gratuidade dos atletas inclui: passagens aéreas (Brasil-Espanha-Brasil); serviço de traslado (aeroporto-academia-aeroporto); treino de tênis, preparo físico; curso de idiomas (inglês ou espanhol); hospedagem e alimentação (no alojamento da academia); além de passeios turísticos. O retorno do grupo ao Brasil está previsto para 26 de julho de 2014.

A academia Sánchez-Casal foi fundada em 1998 pelos espanhóis Emílio Sánchez e Sérgio Casal, que juntos conquistaram medalha de prata na Olimpíada de Seul e o título de duplas em Roland Garros (1990) e no US Open (1988). Com programas para todas as idades e níveis técnicos, a Sanchez-Casal foi concebida para ser um centro de formação integral de tenistas, com base em critérios científicos que incluem preparo físico e psicológico, sempre respeitando as necessidades individuais de cada atleta.

No Brasil, a Sánchez-Casal é representada oficialmente pela Faberg, de propriedade do ex-tenista profissional Fábio Silberberg. Pela academia espanhola já passaram atletas como Andy Murray e Svetlana Kuznetsova, Sua moderna estrutura inclui 27 quadras de todos os pisos, circuito de jogging, sala de fitness totalmente equipada, serviço de medicina esportiva e reabilitação, sala de fisioterapia, piscina, lanchonete, restaurante, sala de TV, sala de Internet, apartamento para moradia anual, apartamento para breves estadas, escola de idiomas e high school norte-americana.

O HISTÓRICO DA COMPETIÇÃO – Sem cobrança de taxa de inscrições, o Circuito de Tênis Escolar e Universitário foi lançado em 2009, com etapas no Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo, premiando, com a viagem, 24 atletas. Em 2010, com a inclusão do Rio de Janeiro no calendário, o número de beneficiados subiu para 32, alcançando a marca de 40 nos anos de 2012, 2013 e 2014, já com a Bahia na competição. No total, o evento já beneficiou 176 alunos atletas com o intercâmbio esportivo e cultural.

O Circuito de Tênis Escolar e Universitário foi apresentado pelo Itaú, por meio da Lei Federal de Incentivo ao Esporte, com o co-patrocínio da Azul – a transportadora oficial -, Revista Época e Instituto ProA e o apoio da Secretaria do Esporte e do Lazer do Rio Grande do Sul, da Fundergs (Fundação de Esporte e Lazer do Rio Grande do Sul), da Secretaria de Esporte e Lazer do Rio de Janeiro e das Federações de Tênis dos Estados do Paraná, da Bahia, de São Paulo e do Rio Grande do Sul. A organização foi do Instituto Sports

CIRCUITO DE TÊNIS ESCOLAR E UNIVERSITÁRIO 2014
Quem participou? Alunos-atletas do ensino público e privado dos estados de São Paulo, Paraná, Bahia, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro
Categorias Disputadas: 12 anos, 14 anos, 18 anos e universitário (masculino e feminuino)
Período de disputa: 24 de abril e 18 de maio de 2014
Qual foi o prêmio? Os campeões de simples de cada estado, por categoria, num total de 40 alunos-atletas, foram premiados com intercâmbio esportivo e cultural na Espanha. Em cada estado, também foi oferecido troféu à “Melhor Escola” e “Melhor Universidade”, de acordo com o desempenho de seus atletas nas chaves de simples e de duplas.
Site: www.escolaruniversitario.com.br
Twitter: @tenis_circuito
Facebook: /escolaruniversitario

CAMPEÕES DE 2014
Paraná: 12 anos – Adriell Santos (Dom Bosco) e Júlia Klimovicz (Colégio Bom Jesus Internacional); 14 anos – Gustavo Bastos (Colégio Luterano Rui Barbosa) e Laura Silveira (Colégio NeoMaster); 18 anos – Gabriela Rezende (Colégio Positivo) e Edinei Sousa (Colégio Dirce de Aguiar Maia); universitário – Leciane Silva (Universidade Positivo) e Gustavo Andrade (Universidade Estadual de Maringá); Melhor Escola – Escola Anjo da Guarda; Melhor Universidade – Universidade Federal do Parana

Bahia: 12 anos – Natan Rodrigues (Colégio Marista Patamares) e Maria Fernanda Barbosa de Menezes (Colégio Candido Portinari); 14 anos – Catharina Azevedo (Colégio Antônio Vieira) e Matheus Honorato Souza (ISBA); 18 anos – Leonardo Menezes (Colégio Módulo) e Luiza Souza (COC); universitário – Letícia Guerra (FSBA) e Murilo Cercato Valadares (Unijorge); Melhor Escola – Colégio Antônio Vieira; Melhor Universidade – UNIRB

São Paulo: 12 anos – Gabriela Miranda (Colégio Objetivo Descalvado) e Gustavo Heide (Colégio Marista de Ribeirão Preto); 14 anos – Ruth Borges Souza (Colégio Cristo Rei) e Bruno Serra (Instituto Educacional Imaculada); 18 anos – Rafaela Francisquiny (Colégio Madre Cecília) e Lucas Sanchez (Colégio Crescer); universitário – Douglas Rodrigues (Unaerp) e Alory Pereira (Claretiano); Melhor Escola – Educacional Imaculada (Unidade Campinas); Melhor Universidade – UNIP (Cidade Universitária)

Rio Grande do Sul: 12 anos – Sofia Mendonça (Colégio Mauá de Santa Cruz do Sul) e Guilherme Bier (Colégio Pio XII de Novo Hamburgo); 14 anos – Laura Wayerbacher (Centro de Ensino Médio Pastor Dohms) e Giovanni Araújo (Colégio La Salle);18 anos – Alexandre Kunrath (E.E. Ens. Médio Antônio Borges de Medeiros) e Laís Bicca (E.E. Ensino Médio Cyrino Luiz de Azevedo); universitário – Eduardo Bencke (PUC-RS) e Ana Clara Duarte (PUC-RS); Melhor Escola – Centro de Ensino Pastor Dohms; Melhor Universidade – PUCRS

Rio de Janeiro: 12 anos – Isabela Alvarez Mercante (Geração Fórum Cultural) e Eduardo Cordeiro Franco (Colégio Recanto); 14 anos – Camila Fonseca (Santo Agostinho) e Arthur Motta (Garriga de Menezes); 18 anos – Patrick Oliveira (Jannuzzi) e Maria Clara Silva (Triangulo); universitário – Francisco Farias (Estácio) e Julia Rittscher (PUC); Melhor Escola – Santo Agostinho; Melhor Universidade – Estácio de Sá

Foto: Fernanda Sanjuan

Ex-boleiro na Bahia, Charles Silva aproveitou a chance, jogou universitário nos EUA e concluiu sua graduação

Charles Silva 3 peqCharles Silva tem uma história que serve como inspiração. O ex-boleiro da Associação Atlética da Bahia hoje é formado em Administração de Empresas pela Shaw University, na Carolina do Norte, nos Estados Unidos.

Todo o processo ocorreu com muita luta e determinação, e ele agarrou a oportunidade que apareceu. E claro, com um importante apoio do Daquiprafora, umas das principais empresas no assessoramento de atletas e estudantes para universidades nos Estados Unidos, e da Fundação Lemann, reconhecida por auxiliar tenistas, entre outros, a irem para os Estados Unidos jogar o circuito universitário em várias modalidades esportivas.

Charles conseguiu aliar o sucesso nas quadras, recebendo o prêmio Player of the Year em 2013 e 2014 na sua conferência, ao sucesso acadêmico, reconhecido pela sua universidade como o melhor estudante do departamento de Business.

Confira um pouco como foi o processo desse mineiro/baiano que começou sua aventura pela terra do Tio Sam em agosto de 2009 e concluiu sua graduação em maio deste ano.

Você é de qual lugar no Brasil? 

Eu nasci em Minas Gerais, mas fui criado em Salvador. Me considero baiano.

Em qual área você atuava aqui quando apareceu a oportunidade?

Comecei a jogar tênis como boleiro e joguei juvenil. Eu parei de jogar por dois anos e antes de vir para os Estados Unidos, estava trabalhando em um resort que fica na Praia do Forte, na Bahia, distante 75km de Salvador. Estava trabalhando como professor de tênis e animador de piscina na área de entretenimento e lazer.

Quando e como surgiu a oportunidade de ir para os EUA estudar e jogar o circuito universitário?

Eu tenho vários amigos que estavam vindo para os EUA jogar tênis e terminar os estudos naquela época e foi aí que despertou o interesse de vir também. É difícil jogar tênis profissional e eu não queria parar de jogar, então eu achei uma ótima ideia estudar e continuar jogando. Já tinha entrado em contato com o Daquiprafora antes, mas não foi possível naquele momento. Foi através de um amigo, o Rafael Matos, que estava fazendo um estágio no Daquiprafora, que ele falou de mim pro Gustavo Zanette, nós conversamos e eu decidi vir.

Qual foi a universidade e o curso escolhido?

Eu não consegui passar nos testes de inglês que as universidades requerem, então eu não tive muita opção. Fui pra Laredo Community College, que foi a melhor opção pra mim. Fiquei lá por dois anos e depois me transferi para Shaw University e cursei Business Administration.

Qual era a sua expectativa quando partiu para os EUA? 

A expectativa era de chegar logo e comecar a jogar e estudar. Estava muito feliz com a oportunidade que eu tive. Até a hora do embarque eu estava tranquilo, mas quando eu desembarquei estava com muito medo.

Quais foram as principais dificuldades? Você já sabia falar inglês fluentemente?

Com certeza a maior dificuldade é deixar a família, mas isso faz parte. Eles sabiam que era uma chance que eu tive, de cursar universidade e de ser alguém na vida. Chegando no college eu quase voltei pro Brasil, pois achei que não iria ter como pagar o custo de vida, mas deu tudo certo e eu fiquei. O inglês também é muito difícil no início. Eu não sabia falar nada de inglês e tinha medo de não aprender, mas os companheiros de time, os professores e os amigos que fiz na univerisdade me ajudaram bastante e eu sou muito grato a todos que me ajudaram.

Qual foi a importância do Daquiprafora e da Fundação Lemann nesse projeto?

A importância do Daquiprafora foi fundamental no meu processo de ida para os EUA. Eles me ajudaram desde dos documentos necessários até o visto de estudante, e também me ajudaram com a passagem e com a escolha da universidade. E lógico que se eu não tivesse recebido a bolsa da Fundação Lemann, não teria a mínima chance de vir para os EUA. A parceria do Daquiprafora e Fundação Lemann teve um papel muito importante no meu processo. Agradeço a eles por tudo que fizeram por mim. Realmente mudaram minha vida.

Como essa experiência o auxilia na busca pela inserção no mercado de trabalho depois da universidade?

Eu me formei agora em Maio de 2014 e estou à procura do meu primeiro trabalho depois de formado, mas eu tenho certeza que a experiência que adquiri durante o college tênis vai me ajudar bastante, pois você se torna mais responsável, vive aquele espírito de equipe e aprendi a tomar decisões sozinho. Enquanto não surge a primeira oportunidade, estou trabalhando com professor de tênis em um country club. Então eu acho que tudo isso conta bastante no mercado de trabalho hoje em dia. Sem contar que você vai aprender um novo idioma e conviver com pessoas de diferentes culturas.

Por que você decidiu permanecer nos EUA? Ainda tem contato com a universidade?

Eu decidi ficar aqui porque eu quero voltar para a universidade e começar uma pós-graduação e aqui nos EUA tem mais oportunidades de trabalho do que no Brasil, no meu modo de ver. Eu não pretendo voltar de vez para o Brasil, pelo menos por enquanto, eu acho que ainda tem muita coisa pra acontecer aqui.

Ainda tem contato com a universidade?

Sim eu ainda tenho contato com a universidade, não só com o departamento esportivo, mas também com professores e amigos. Uma vez que você defende aquela universidade e veste a camisa do seu time, não tem como perder contato com a universidade.

Você recomenda a experiência aos jovens que ainda estão na dúvida sobre o circuito universitário?

Vir para os EUA foi uma das melhores decisões que já tomei na minha vida. O circuito universitário é inacreditável. Apesar de ser um esporte individual, aqui você joga como equipe e o clima de jogar com sua equipe é muito bom, os treinos, as competições, as rivalidades entre as universidades, as viagens, é muito bom viver tudo isso. Durante minha passagem pela Shaw University nós fomos duas vezes campeões da nossa conferência, uma vez campeão dos regionais e conseguimos chegar até os nacionais.
Eu recomendo para aqueles atletas, principalmente os tenistas que estão pensando em jogar profissional e não querem vir pensando que vai ser o fim da carreira profissional, isso não é verdade. Eu acho que o nível do circuito universitário é muito forte e com certeza dá para conciliar tênis e os estudos e depois de formado dá para jogar o circuito profissional. A diferença é que você vai estar com seu diploma na mão se não der certo.

Carolina Hannes aproveitou o circuito universitário para se formar e continuar trabalhando nos Estados Unidos

Carolina Hannes 2Carolina Hannes é atualmente uma brasileira pra lá de adaptada ao estilo de vida e cultura dos Estados Unidos. Afinal de contas, são quase 10 anos estudando e trabalhando na terra do Tio Sam, oportunidade única que surgiu através do circuito universitário.

Em 2005, a paulista estava jogando a Copa Gerdau quando ficou sabendo de um novo horizonte e poderia buscar a chance de continuar jogando tênis em alto nível e ainda possuir uma boa formação acadêmica. Assim, ela foi atrás do seu sonho. Hoje, formada em Ciência do Exercício pela University of Northern Iowa, ela segue sua vida nos Estados Unidos e não pensa em voltar tão cedo para o Brasil.

Confira como foi o nosso bate papo com ela:

1 – Como surgiu a oportunidade de ir para os Estados Unidos estudar e jogar o circuito universitário?

Eu estava jogando a Copa Gerdau quando Felipe Fonseca (que trabalha no Daquiprafora, umas das principais empresas no assessoramento de atletas e estudantes para universidades nos Estados Unidos) primeiro conversou comigo. Eu furei o quali e entrei na chave principal. Gostei da ideia e de tudo q ele me informou sobre College Tennis. Eu comecei a joga tênis um pouco tarde, tinha quase 15 anos e jogava futebol antes. E logo que comecei no tênis, escutei que existia a possibilidade de tênis universitário nos Estados Unidos. Então, quando conheci o Felipe, sabia que era mesmo isso o que eu queria fazer.

2 – Qual foi a universidade escolhida? O que você cursou?

– Eu escolhi University of Northern Iowa (UNI) em Cedar Falls, IA. Eu me formei em Ciência do Exercício.

3 – Qual era a sua expectativa quando partiu para os EUA?

Antes de chegar nos EUA, o medo era de eu não conseguir aprender inglês e nao ir bem na faculdade. Mas eu estava muito animada para chegar e comecar a treinar com o time e competir pela faculdade.

4 – Quais foram as principais dificuldades? Já sabia falar inglês fluentemente?

Com certeza o inglês foi a maior dificuldade. Meu inglês não era forte, eu tinha um bom inglês no colegial, mas chegando aqui (nos EUA) era muito difícil de se comunicar e entender o que os outros falavam. Mas tive professores e meus treinadores que me ajudaram muito e facilitou bastante nessa transicão.

5 – Qual foi a importância do Daquiprafora e da Fundação Lemann nesse projeto?

Daquiprafora e Lemann me ajudaram de todas as formas e com a papelada que precisamos ter antes de assinar com a faculdade. Conheci pessoas que ja tinham se formado nos Estados Unidos e escutar a história deles me ajudou a decidir que tênis universitário era a minha opção ideal.

6 – Como essa experiência a auxiliou na busca pela inserção no mercado de trabalho depois da universidade?

Me formei em maio de 2008 e desde entao eu estou como treinadora. Logo depois da faculdade consegui trabalho na Van Der Meer Tennis Academy, na Carolina do Sul. Ganhei bastante experiência, fui certificada e depois de lá nao tive problemas em conseguir outros trabalhos. Eu sempre quis ser a College Coach, então depois da academia consegui voltar para Coach College tTennis. Primeiro como assistente, na Western New Mexico e San Jose State University, e agora sou head coach da Cornell College.

7 – Por que você decidiu permanecer nos EUA? Ainda tem contato com a universidade?

Eu amo a competicão envolvida em College Tennis e sempre quis ser a College Coach. Então, quando surgiu a oportunidade de ser assistante da Western New Mexico, não precisei pensar duas vezes. Eu sabia que era isso o que eu queria fazer. Agora eu moro a uma hora da Northern Iowa, eu treinei uma das jogadoras deles, então tento acompanhar a temporada deles também. Ainda tenho amigas que moram lá e com certeza The Panthers é meu time e para sempre será. Assisto todos os esportes: vôlei, basquete, futebol e sempre torco para Northern Iowa.

8 – Qual é o seu trabalho atual?

Sou a head men’s and women’s tennis coach na Cornell College.

9 – Pretende voltar para o Brasil?

Volto para o Brasil uma vez por ano para visitar família e amigos, mas eu adoro viver no Estados Unidos. Não tenho planos de voltar de vez para o Brasil nos próximos anos.

10 – Você recomenda a experiência aos jovens que ainda estão na dúvida sobre o circuito universitário?

Com certeza. Todo atleta que tem a oportunidade de estudar e praticar esporte pelas faculdades americanas não pode perder essa chance. Voce não só aprenderá inglês, mas também irá se desenvolver e se tornar mais responsável e independente. Uma experiência que não tem preço. Voce fará amigos para vida toda e terá os quatro melhores anos da sua vida estudando e jogando tênis por um time que você vai aprender a amar assim que chegar lá.